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DESAFIO PROFISSIONAL LICITAÇÃO

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
4º SEMESTRE
Paulo Alberto de Andrade			RA 8332015156
DESAFIO PROFISSIONAL
LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS;
PROFESSOR EAD Me. JEFERSON VALLE
TUTOR PRESENCIAL EVERSON ATILIO GALUSNI
TUTOR A DISTÂNCIA EVERSON ATILIO GALUSNI
VALINHOS/SP
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO									02
1.1 QUAIS SÃO AS FINALIDADES DA LICITAÇÃO 				02
1.2 QUAL É A IMPORTANCIA DE CADA PRINCÍPIO DA LICITAÇÃO	02
2. QUEM É OBRIGADO A LICITAR	 				04
2.1 AS MODALIDADES DE LICITAÇÃO	 				04
2.2 AS FASES DE LICITAÇÃO	 				05
2.3 RELATÓRIO PARCIAL LICITAÇÃO 				06
3. CONTRATO ADMINISTRATIVO	 07
3.1 RELATÓRIO CONTRATO ADMINISTRATIVO			 08
3.2 PRINCIPAIS CONCEITOS DO CONTRATO ADMINISTRATIVO	 08
CONCLUSÃO									09
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS							10
INTRODUÇÃO
O empresário busca para seus negócios uma melhor proposta no sentido de viabilizá-los economicamente aumentando o faturamento da empresa. Para o particular, a procura por uma melhor proposta, condizente com os custos e também com melhor preço, é sempre optativa, mas quando obrigatória, exige-se do administrador público um procedimento criterioso estabelecido em lei, com ampla publicidade e oportunidade aos interessados. 
Toda melhor proposta que a Administração Pública busca será sempre precedida de critérios objetivos previamente estabelecidos no procedimento licitatório. 
O procedimento licitatório visa assim atingir triplo objetivo: 
Proporcionar para a Administração Pública a realização de negócios em seu favor, com um ônus menos, estabelecendo maior vantagem para si e orientada pelos princípios que regem a matéria;
O de assegurar igualdade de condições aos que desejam participar do procedimento licitatório; e
Promoção de desenvolvimento sustentável.
QUAIS SÃO AS FINALIDADES DA LICITAÇÃO
Assim como uma empresa busca sempre a melhor proposta, o poder público também deve procurar a melhor proposta para o interesse da coletividade.
A finalidade da licitação deve sempre atender o interesse público, buscar a proposta mais vantajosa, exigindo igualdade de condições, bem com os demais princípios da constituição. 
QUAL É A IMPORTANCIA DE CADA PRINCÍPIO DA LICITAÇÃO
Os princípios são considerados alicerces de um sistema, responsáveis por garantir a validade do sistema normativo. 
Princípio da Legalidade:
Neste principio entendemos que a Administração Pública não poderá de forma alguma fazer uma licitação ou um ato administrativo sem que tenha uma lei determinando.
Princípio da Impessoalidade:
Este princípio impõe aos procedimentos licitatórios, no intuito de evitar discriminação de qualquer natureza, sem determinação de pessoa.
Princípio da Moralidade:
Neste princípio a Administração Pública não pode nunca beneficiar qualquer empresa.
Princípio da Publicidade:
A licitação só vale se ela se tornar publica, para que tenha assim transparência no ato licitatório, não há como fazer uma licitação sem que seu ato seja publico.
Princípio da Igualdade:
Os proponentes devem ser pares na igualdade de concorrência.
Princípio do Procedimento Formal:
Deve ser seguida uma forma, um processo na licitação, o que cada fase da licitação determina com as instruções.
Princípio da Razoabilidade:
Visa o bom senso e a racionalidade no momento da Administração executando os chamados atos discricionários.
Princípio da Proporcionalidade:
Ele direciona a Administração a não tomar medidas desnecessárias e abusivas.
Princípio do Julgamento Objetivo:
Decisão final deve ser tomada de forma objetiva, com base no edital.
Princípio do Sigilo na Apresentação da Proposta:
Para evitar a vantagem ou concorrência desleal, neste principio nos garante que nada vai ser feito com antecedência, as propostas dos participantes serão apenas apresentadas no momento especifico.
Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório:
Todos os atos estão vinculados ao edital, desta forma o órgão público não pode de forma alguma mudar qualquer parte que esteja já publicado no edital.
Princípio da Adjudicação Compulsória:
Garante que o vencedor realmente receba o que foi o objeto licitatório do qual ele venceu.
Princípio da Competitividade:
A licitação deve ter caráter competitivo, pois a competição entre os participantes é capaz de assegurar à Administração a possibilidade de obter proposta mais vantajosa. 
Princípio da Padronização:
A Administração Pública sempre que possível deve sempre padronizar execução de suas obras e serviços com o intuito de diminuir gastos públicos, seguindo a igualdade de condições, para que todos os concorrentes possam participar em igualdade de competição.
Princípio da Sustentabilidade:
Um novo princípio instituído, ele defende a utilização adequada dos recursos naturais, este princípio engloba o todo, nos preocupando com o meio ambiente. 
2. QUEM É OBRIGADO A LICITAR
Tem por obrigação a licitar a Administração Pública direta e indireta, que pretende contratar obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões e locações.
Portanto, são obrigadas a licitar as entidades da Administração Pública Direta – União, Distrito Federal e Municípios, bem como a Administração Indireta – autarquia, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações. 
2.1 AS MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Concorrência: é uma modalidade ampla e abrangente, com fases especificas e próprias, com participação de quaisquer interessados, registrados ou não.
Geralmente, é destinada para contratos de grande valor ou para alienações de bens imóveis.
Na modalidade de concorrência ela é ampla, pode ser utilizada em todos os seguimentos de licitação, sendo ampla e não definindo detalhe básico, ela é utilizada principalmente para grandes valores.
Na modalidade da concorrência os participantes não precisam ser cadastrados no órgão público, mas ela tem que ter a capacidade técnica de fornecer o produto adequado e também que tenha todas as condições financeiras de arcar com o projeto licitado do inicio ao fim.
Os concorrentes têm que serem idôneos. 
Tomada de Preços: nesta modalidade somente poderão participar aqueles que estiverem previamente cadastrados na entidade pública. Esta modalidade é feita para contratos de vulto médio.
Convite: é uma modalidade para pequeno valor determinado na Lei das Licitações, participação é vinculada no mínimo três interessados do ramo, os interessados podem se manifestarem até 24 horas antes da licitação. 
Concurso: nesta modalidade o fator determinante será a natureza do objeto, trabalho técnico qualificado, não há requisito de comissão de julgamento por se tratar de um serviço Técnico, Científico e Artístico.
Leilão: é uma modalidade de vendas de bens móveis e inservíveis ou apreendidos ou penhorados.
Incorporados a Administração Pública por meio de processo judicial ou de dação em pagamento.
Pregão: está modalidade é utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns, pode ser presencial ou a vertente: eletrônico, dispensam especificações, lances sucessivos em sessão pública, pregões essenciais e sistema eletrônico o não presencial. 
2.2 AS FASES DE LICITAÇÃO
Na fase interna temos o momento preliminar que se inicia dentro do órgão ou entidade que realizará a licitação, essa fase não é publicada, nesta fase se escolhe o objeto e determina as despesas, obtém a autorização e aprovação dos órgãos competentes.
Na fase externa se torna público o ato da licitação de acordo com a modalidade escolhida. 
Existem cinco fases dentro da licitação, são elas:
Edital;
Habilitação;
Julgamento;
Homologação; e 
Adjudicação.
O Edital é o ato no qual tornamos público a realização de uma licitação, no edital tem que ser fixada todas as condições da licitação e se faz também a divulgação. O Edital é o principio, nele temque estar bem claro o interesse da Administração Pública em relação ao ato licitatório, uma vez publicado o edital, não pode ser mudado.
A Habilitação verifica a documentação, requisitos pessoais dos licitantes. As propostas não são analisadas nesta fase.
No Julgamento das Propostas, é a fase que define a escolha da proposta vencedora, que é feita mediante classificação. 
A Homologação é a fase que se valida à decisão da comissão julgadora, confirmando a classificação das propostas e adjudicando ao vencedor o objeto licitado.
Na Adjudicação determina a entrega de um bem a alguém, neste caso ao vencedor da licitação. 
2.3 RELATÓRIO LICITAÇÃO
A Administração Pública, direta e indireta, não possui autonomia para celebrar contratos como adquirir, vender, ceder, locar ou contratar obras ou serviços, pois esta não trabalha com recursos próprios ou disponíveis, mas sim com recursos públicos. Desta forma, a Administração deverá prestar contas e observar uma série de princípios e procedimentos previstos em lei.
A licitação  é um processo administrativo que visa assegurar igualdade de condições a todos que queiram realizar um contrato com o Poder Público. A Licitação é disciplinada por lei (Lei 8666 de 1993). Esta estabelece critérios objetivos de seleção das propostas de contratação mais vantajosas para o interesse público.
O procedimento licitatório deve observar os seguintes princípios:
Moralidade: comportamento escorreito, liso e honesto da Administração.
Impessoalidade: proibição de qualquer critério subjetivo, tratamento diferenciado ou preferência, durante o processo licitatório para que não seja frustrado o caráter competitivo desta.
Legalidade: disciplina a licitação como uma atividade vinculada, ou seja, prevista pela lei, não havendo subjetividade do administrador.
Probidade: estrita obediência às pautas de moralidade, incluindo não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, bem como as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.
Publicidade: transparência dos atos da Administração Pública.
Julgamento objetivo: vedação da utilização de qualquer critério ou fator sigiloso, subjetivo, secreto ou reservado no julgamento das propostas que possa elidir a igualdade entre os licitantes. Artigo 44, da Lei 8666/93.
Vinculação ao Instrumento Convocatório: respeito às regras estabelecidas no edital ou na carta-convite – artigo 41, Lei 8666/93
Sigilo das propostas: é um pressuposto de igualdade entre os licitantes. O conteúdo das propostas não é público, nem acessível até o momento previsto para sua abertura, para que nenhum concorrente se encontre em situação vantajosa em relação aos demais.
Competitividade: o procedimento de licitação deve buscar o melhor serviço pelo menor preço.
As licitações possuem seis modalidades: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.
A Concorrência  exige requisitos de habilitação (exigidos no edital), na fase inicial, comprovados documentalmente. Esta modalidade ocorre quando se trata de concessão de direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de engenharia ou não -, na compra e venda de imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A Lei 8666/93 em seu art. 23 define os limites de valores para esta modalidade: Acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
A Tomada de preços é a espécie que necessita de um certificado do registro cadastral (CRC), ou seja, necessita comprovar os requisitos para participar da licitação até o terceiro dia anterior ao término do período de proposta.
O Convite não requer publicação de edital. Trata-se de uma contratação mais célere. Os interessados sejam cadastrados ou não, são escolhidos e convidados em número mínimo de três licitantes. Os demais interessados que não forem convidados, poderão comparecer e demonstrar interesse com vinte e quatro horas de antecedência à apresentação das propostas.
No Concurso, ocorrerá a escolha de trabalho científico, artístico, ou técnico com prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme o edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. A escolha do vencedor será feita por uma comissão julgadora especializada na área.
A modalidade de licitação denominada Leilão não se confunde com o leilão mencionado no Código de Processo Civil. Esta espécie licitatória versa sobre a venda de bens inservíveis para a Administração Pública, de mercadorias legalmente apreendidas, de bens penhorados (dados em penhor – direito real constituído ao bem) e de imóveis adquiridos pela Administração por dação em pagamento ou por medida judicial.
O Pregão foi instituído pela lei 10250/02, e versa sobre a aquisição de bens e serviços comuns (serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital).
3. CONTRATO ADMINISTRATIVO
Contrato administrativo é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particular, em que há um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.
Subordinam-se ao regime do contrato administrativo imposto pela Lei n° 8.666/93, além dos órgãos da Administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente, pela União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios (artigo 1°, parágrafo único).
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
3.1 RELATÓRIO CONTRATO ADMINISTRATIVO
O contrato administrativo tem as seguintes características: formal, oneroso, comutativo e intuito personae. É formal porque deve ser formulado por escrito e nos termos previstos em lei. Oneroso porque há remuneração relativa contraprestação do objeto do contrato. Comutativo porque são as partes do contrato compensadas reciprocamente. Intuitu personae consiste na exigência para execução do objeto pelo próprio contratado.
Apresentadas as características do contrato administrativo, podemos notar que sua estrutura é semelhante ao contrato regido pelo Direito Privado, cuja teoria geral dos contratos aplica-se subsidiariamente aos contratos administrativos. Hely Lopes Meirelles ensina que: “A instituição do contrato é típica do Direito privado, baseada na autonomia da vontade e na igualdade jurídica dos contratantes, mas é utilizada pela Administração Pública, na sua pureza originária ( contratos privados realizados pela Administração) ou com as adaptações necessárias aos negócios públicos (contratos administrativos propriamente ditos). Daí por que os princípios gerais dos contratos tanto se aplicam aos contratos privados (civis e comerciais) quanto aos contratos públicos, dos quais são espécies os contratos administrativos, os convênios e consórcios executivos e os acordos internacionais”.
Todavia, o que distingue o contrato administrativo do privado é a supremacia do interesse público sobre o particular, que permite ao Estado certos benefícios sobre o particular que não existe no contrato privado. Estes benefícios ou peculiaridades são denominados pela doutrina de cláusulas exorbitantes e são previstas nos contratos administrativos de forma explícita ou implícita. Vejamos então as principais cláusulas exorbitantes.
3.2 PRINCIPAIS CONCEITOS DO CONTRATO ADMINISTRATIVO
Os contratos administrativos possuem regime próprio que reconhece o princípio do interesse público sobre o particular e, também, têm como uma importante indicação as cláusulas exorbitantes. Esses regimes próprio, adotado pelos contratos administrativos, autoria a Administração Pública a regular a execução ao cargo do contratado, rescindir o contratoantes do prazo fixado pelas partes, aplicar sanção e ainda intervir em todas as fases da execução do objeto, até como forma de controle pela Administração Pública sob os atos praticados no processo de licitação.
CONCLUSÃO
A licitação é um procedimento que norteia a contratação pública, pois ela não pode acontecer de acordo com a livre escolha do administrador, assim como ocorre no setor privado.
Ao contrário, em conformidade com o objeto a ser licitado, seu valor estimado e as características de sua execução, há que se realizar o enquadramento da modalidade e do tipo de licitação, nos limites ditados pela lei.
Diante disso, os onze artigos que precederam a este tiveram o condão de auxiliar a atividade dos profissionais da licitação, no momento da estipulação da modalidade e do tipo, fazendo com que nessa escolha se preservem os princípios que devem nortear todos os procedimentos licitatórios, dentre os quais destacamos a igualdade, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade, a competitividade e a razoabilidade.
O Administrador deve sempre buscar o melhor para o interesse público, ele deverá criar estratégias de compras e contratações, com vista à eficaz e eficiente utilização dos institutos estudados. 
Como vimos, a fixação da modalidade de licitação está vinculada, basicamente, no valor estimado do objeto a ser licitado; mas, em alguns casos, ela também é definida em função das características do objeto e da contratação pretendidos. Quanto ao tipo de licitação, esse está adstrito à forma de julgamento que se quer adotar para a seleção da proposta, ou seja, verificando-se somente o preço, somente a técnica, ou ambos, ou ainda o melhor lance ou oferta.
No entanto, a adoção de estratégias de compras pelo administrador, levando-se em conta as premissas acima, somente será possível se ocorrerem o "conhecimento prévio daquilo que se quer" e o "planejamento das aquisições".
Sendo assim, quando o órgão licitador decide sobre a aquisição de um determinado item, ele deverá, primeiramente, conhecer esse item, verificando suas características e sua situação junto ao mercado, inclusive com relação à disponibilidade e preço (sendo este último importantíssimo para verificações de ordem orçamentária). Na seqüência, deverá realizar um estudo sobre o quantitativo, periodicidade e forma de utilização e pagamento. Somente com esses elementos em mãos será possível se efetivar a opção mais adequada quanto à modalidade e ao tipo de licitação a serem aplicados.
A guisa de exemplo, trazendo esses conceitos para o mundo prático, pensemos na decisão de um órgão em fornecer "pão de soja" para a merenda escolar. A partir dessa premissa, o administrador deverá conhecer todas as características desse produto (ingredientes, forma de produção, índices nutricionais (vitaminas, proteínas, etc.), peso, validade, embalagens, disponibilidade de mercado, preço, etc.). Com essas definições, será possível estipular o objeto e as condições de execução da contratação. Como próximo passo, o administrador deverá definir a periodicidade e a forma de fornecimento, com o respectivo quantitativo e valor, e estipular a dotação orçamentária para pagamento dessas despesas. Por fim, com base nesses elementos, haverá uma definição no sentido de que se trata de um item comum  no mercado (que poderá ser objetivamente definido em edital),  com fornecimento diário, durante todo o ano letivo, numa quantidade e valor significativos, que contará com repasse de verbas para pagamento.
Obviamente, todos esses dados nos levarão a concluir que a melhor alternativa de aquisição seria a adoção da modalidade "pregão" (por se tratar de bem comum), conseqüentemente do tipo "menor preço", todavia sob o sistema de registro de preços com validade de um ano, tendo em vista que, embora o objeto apresente uma tendência de fornecimento constante, esse ainda dependerá do repasse de verbas.
 Portanto, essa é a estratégia de compras que o administrador deverá perseguir em cada uma das licitações que irá efetuar, e tudo isso será fruto de um processo de conhecimento prévio do objeto e de planejamento, levando-se em conta, inclusive, o leque de possibilidades oferecido pela lei no que tange à modalidade (procedimento a ser seguido) e ao tipo (forma de julgamento) da licitação.
Somente com essas ações é que o administrador realmente estará cumprindo seu papel com vista a atingir o princípio fundamental das licitações - a busca da proposta mais vantajosa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Direito Net
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7547/Conceituacao-finalidades-e-principios-da-Licitacao-Lei-8666-93
Âmbito Jurídico 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1828
PLT 421
Manual de Licitação e Contrato Administrativo
Info Escola
http://www.infoescola.com/direito/licitacao/ 
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