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Sistemas de Gestão Radial

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*
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 
Prof. Antonio Pereira do Nascimento
*
Aspectos negativos da Cultura de SSO
Incompatibilidade entre a Política de SSO e o que é efetivamente feito, na prática;
Diferenças acentuadas na percepção, identificação e avaliação de riscos entre os grupos avaliados(SEESMT, trabalhadores, gestores);
Incompatibilidade entre o trabalho preescrito e o real;
Dissociação das ações de SSO do sistema produtivo;
Ênfase no comportamento do trabalhador como causa dos acidentes e incidentes, sem a analise das causas;
Indefinição ou não aplicação de medidas disciplinares por descumprimento de procedimentos de SSO; 
*
Aspectos negativos da Cultura de SSO
Avaliação de desempenho de SSO centrado no CF e CG em detrimento de outras medidas;
Deficiência e/ou falta de controles tanto de eficácia como de durabilidade de medidas de controle de riscos implementadas;
Deficiência na antecipação dos riscos;
Deficiência nos sistemas de comunicação de SSO, sobretudo em relação às pendências(medidas de controle sugeridas, discutidas, aprovadas e não implementadas) 
Fonte : Adaptado de João Cândido de Oliveira –Fundacentro- Revista CIPA n.º 330 de Maio de 2007, pág. 58.
*
 Reparação de danos à saúde e integridade do trabalhador
 Prevenção de acidentes e doenças ocupacionais
 Administração de Controle de Perdas
 Gerenciamento de Riscos
 Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho
 .....
SISTEMAS NO MUNDO: EVOLUÇÃO TEMPORAL
*
Foco do SGSST
Prevenir em vez de corrigir;
Planejar todas as atividades, os produtos e processos;
Estabelecer critérios;
Coordenar e integrar as partes(subsistemas);
Monitorar continuadamente;
Melhorar sempre.
*
SISTEMA DE GESTÃO
 Um conjunto, em qualquer nível de complexidade, de pessoas, recursos, políticas e procedimentos; componentes esses que interagem de um modo organizado para assegurar que uma dada tarefa é realizada, ou para alcançar ou manter um resultado especificado. 
(BS 8800)
*
 Reconhecimento de governos, empregadores e trabalhadores do impacto positivo de Gestão em SST, devido a:
redução dos riscos, no número de acidentes, nos incidentes, em doenças ocupacionais,... 
redução de perdas na produção
baixa do absenteísmo, aumento da produtividade, aumento da satisfação no trabalho, melhoria da qualidade de vida do trabalhador 
Diminuição de gastos previdenciários, trabalhistas,... 
Por que SISTEMAS DE GESTÃO ?
*
FATORES QUE EXPLICAM AS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE SST NO MUNDO
SISTEMA LEGAL
RELAÇÕES TRABALHISTAS
RECURSOS DE SST
FORÇA DOS SINDICATOS
IDEOLOGIAS POLÍTICAS
POLÍTICAS DE GOVERNO E REGRAS DE MERCADO
*
Gestão Sistematizada da Segurança e Saúde no Trabalho
(Sistemas Voluntários)
Baseado em regras de mercado;
Promovido tipicamente por empresas de consultoria privada;
Contém prescrições formalizadas em como integrar SST numa organização grande e complexa;
Dificilmente se aplica a pequenas e médias empresas;
O ator principal é a alta administração
*
Características gerais das
 iniciativas voluntárias
Commitment (comprometimento)
Content (conteúdo)
Cooperation (cooperação)
Checking (verificação)
Communication (comunicação)
*
SISTEMA DE GESTÃO DE SST: Características gerais
- Iniciativa voluntária : patamar mínimo de desempenho é o cumprimento das exigências legais(Normas Regulamentadoras, Acordos Coletivos, Leis municipais, estaduais, etc.)
- Desempenho medido principalmente em função de sua capacidade adaptativa – lidar de forma bem sucedida com problemas e mudanças;
*
*
Elementos básicos :
Foco no trabalhador
Política e indicadores de SST
Perigos e riscos dos processos e instalações
Controles de SST
Prevenção de acidentes
Valorização profissional
Qualidade de vida no trabalho
Ações de melhoria em SST
Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
*
Elementos chave de uma gestão de SST bem sucedida 
Política
Organização
Planejamento e Implementação
Medição de desempenho
Revisão de desempenho
Auditoria
*
Diretrizes da
 OIT
Diretrizes
nacionais
Diretrizes
específicas
SG-SST
nas
Organizações
Diretrizes da OIT: Estrutura Nacional
*
	GUIA da OIT p/ SGSST
	(ILO-OSH 2001)
Elaborado como um instrumento prático que auxilie às empresas e os órgãos nacionais competentes na melhoria contínua da performance em Segurança e Saúde no Trabalho
Construído em base tripartite
Modelo internacional único e compatível com outros sistemas e diretrizes de gestão
Incorpora Convenções e Recomendações da OIT
De caráter voluntário e não certificável
Flexível na aplicação
Adaptação as condições nacionais e necessidades especiais das empresas
*
Política
Planejamento
Implement.
Avaliação
Organização
Ação para
melhorias
Melhoria contínua
OIT - SG de SST na empresa
 Elementos Principais
*
Comprometimento
Proteção da segurança e saúde
Cumprimento da legislação nacional, acordos coletivos, programas voluntários
Melhoria contínua da performance
Assegurar participação dos trabalhadores e seus representantes
OIT - SG de SST na Empresa
POLITICA – Princípios e Objetivos
*
RESPONSABILIDADES E PRESTAÇÃO DE CONTAS: SST é de responsabilidade direta do pessoal diretivo
Definir responsáveis e estabelecer estruturas e procedimentos
Desenvolver, implementar e avaliar o SGSST;
Informação;
divulgação;
Supervisão;
Recursos adequados;
Programas de prevenção.
Participação dos trabalhadores;
Identificação, eliminação ou controle dos riscos,etc.
COMPETÊNCIA E TREINAMENTO
Estabelecer e manter meios para assegurar que todas as pessoas estejam capacitadas para conduzir os assuntos de SST, em sua esfera de competência
OIT - SG de SST na empresa - ORGANIZAÇÃO 
*
DOCUMENTAÇÃO: atualizada, disponível, clara
Documentação estratégica.
Ex: Manual do sistema
Documentação de nível tático
Ex. Regulamentos, Planos de Ação (globais ou específicos)
Documentação operacional
Ex. Procedimentos de permissão de trabalho, de inspeção
de máquinas e equipamentos; controle de produtos
perigosos, etc.
Registros
Ex. Relatórios de Avaliações de Riscos ou de Monitorizações
de exposições; Relatórios de inspeções e auditorias. 
COMUNICAÇÃO: estabelecer procedimentos
receber, documentar e responder apropriadamente às comunicações internas e externas
OIT - SG de SST na empresa - ORGANIZAÇÃO 
*
ANÁLISE DA SITUAÇÃO INICIAL
(base para estabelecimento do SG SST)
verificação de cumprimento da legislação, acordos, etc.
Identificar, prever e avaliar riscos;
determinar se os planos/programas existentes são apropriados, etc.
OBJETIVOS EM MATERIA DE SST
Definir objetivos mensuráveis
Compatíveis (leis, regulamentos vigentes...), 
realista e executável
Ser documentado e comunicado
Ser avaliado
Melhoria continua.
OIT - SG de SST na empresa – PLANEJAMENTO e IMPLEMENTAÇÃO
*
PREVENÇÃO DOS PERIGOS
a) Medidas de Prevenção e Controle: hierarquicamente:
Eliminação; 
Controle na fonte; 
Minimização por sistema seguro de trabalho; 
Controles administrativos;
EPI
b) Gestão de Alterações: avaliação dos impactos a segurança e saúde
(antes de introduzir alterações internas ou externas):
Novos processos;
Métodos de trabalho;
Estrutura organizacional ou aquisições, etc;
Alteração de leis, regulamentos, evolução tecnológica, etc.
c) Preparação e resposta a emergências: Identificação dos riscos potenciais, com meios e recursos para resposta
d) Aquisição: cumprimento com a legislação, normas, práticas,... em contratos de aquisição
OIT - SG de SST na empresa – PLANEJAMENTO e IMPLEMENTAÇÃO
*
PREVENÇÃO DOS PERIGOS
Contratação:
requisitos de segurança da contratante, no mínimo equivalente, aplicados a contratadas;
monitorar a performance em SST das contratadas.
Informa osfatores de risco e as medidas para preveni-los e controlá-los (política da contratante)? 
Avalia periodicamente o desempenho das atividades de SST ? 
Há indicadores de performance definidos?
Clausula contratual: cumprimento de regras e procedimentos definidos pela contratante?
OIT - SG de SST na empresa – PLANEJAMENTO e IMPLEMENTAÇÃO
*
SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:
Quem supervisiona os diferentes níveis de gerência ?
Quais os indicadores desempenho de acordo aos objetivos do SST:
monitoramento ativo 
Monitoramento reativo
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
monitoramento (supervisão) ativo (indicadores) exemplos:
número de inspeções de segurança e saúde; 
número de horas de treinamento em segurança e saúde; 
número de trabalhadores treinados em segurança saúde;
número de avaliações de riscos completadas; 
avaliação da eficácia das medidas de controle;
percentagem de atendimento das recomendações de segurança e saúde (da CIPA, SESMT,....).
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
monitoramento reativo (indicadores)
Incidentes, acidentes, doenças(TF,TG, CAT,...);
Ausência acumulada por esses motivos;
Programas de reabilitação.
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
Investigação de incidentes, acidentes, doenças e seus efeitos na SST.
Busca das causas básicas;
Conduzida por pessoa(s) capacitada(s), com a participação dos trabalhadores e seus representantes;
Implementar ações corretivas recomendadas.
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
Auditorias: Internas e/ou Externas
(Independência) 
avaliar periodicamente resultados alcançados em conformidade com os critérios e padrões estabelecidos
definir auditor, escopo, freqüência, metodologia e relatório
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
Revisão gerencial: 
avaliar a obtenção resultados
Necessidade de alterações
Determinar prioridades
Progressos conseguidos
Registrar e divulgar.
Ações em prol da melhoria
Ações para melhoria contínua
Ações preventivas e corretivas:
identificacão e análise aprofundada de não conformidades
reaplicacão do PDCA
OIT - SG de SST na empresa – AVALIAÇÃO
*
Reconhecer
Ciclo RACA
Avaliar
Agir
Controlar
METODOLOGIA BÁSICA
*
 Agir
(correção ou
melhoria)
 
Verificar
a eficácia 
das ações
Implementar
as ações
Planejar
os objetivos e
metas
Plan
Do
Check
Action
GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
*
CICLO PDCA
P(planejar) : 
Conhecer os problemas(rastrear os riscos)
Diagnosticar os problemas e suas relações
Estabelecer as metas para eliminação dos problemas
Planejar os problemas de segurança 
*
CICLO PDCA
D(desenvolver) : 
Comunicar e capacitar todos os envolvidos
Implantar as sistemáticas
*
CICLO PDCA
C(Controlar) : 
Verificar a eficácia do programa
Realizar auditorias internas e externas
*
CICLO PDCA
A(Agir) : 
Padronizar os procedimentos
Implementar melhorias com base nos resultados obtidos
*
VANTAGENS E PONTOS FRACOS DOS MODELOS DE SGSST
(DIRETRIZES DA OIT)
VANTAGENS : 
PADRÃO INTERNACIONAL, CONSTRUIDO DE FORMA TRIPARTITE;
PONTOS FRACOS : 
GENÉRICO E SUPERFICIAL NO ITEM AVALIAÇÃO DE RISCOS;
NÃO PROPÕE DIRETRIZES EM FERRAMENTAS ESPECIFICAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO;
DIFICIL DE SER VOLUNTARIAMENTE ADOTADO PELO EMPREGADOR
*
BS 8800
Guia para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: é um guia de diretrizes, reconhecido mundialmente, para implantação de um sistema eficaz de gerenciamento de questões relacionadas à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. 
*
BS 8800(ISO18000)
INTRODUÇÃO
1.OBJETIVO
2.REFERÊNCIAS INFORMATIVAS
3.DEFINIÇÕES
4.ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO
 DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
4.0 INTRODUÇÃO
4.1POLÍTICA DE SST
4.2 PLANEJAMENTO
4.3 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
4.4 VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA
4.5 ANALISE CRITICA PELA ADMINISTRAÇÃO
ANEXOS :
B. ORGANIZAÇÃO
C. PLANEJAMENTO E 
IMPLEMENTAÇÃO
D.ANALISE DE RISCOS
E. MENSURAÇÃO
 DO DESEMPENHO
F.AUDITORIA
*
 Elementos exigidos por um Programa de SSO
Gestão de SSO
“Problema”
1.Conhecer os riscos
“Solução”
2. Definir medidas de controle
“Poder”
3.”Implementar e manter os controles
*
	 Risco
Combinação da probabilidade de ocorrência de um determinado evento ou exposição e a severidade das lesões pessoais ou doenças que podem ser causadas por este evento ou exposição.
Fonte: OHSAS 18001:2007
*
Planejamento para identificação de perigos e avaliação e controle de riscos
*
Analise de Riscos
A análise de riscos é qualitativa, cujo objetivo final é propor medidas que eliminem o perigo ou, no mínimo, reduzam a freqüência e conseqüências dos possíveis acidentes se os mesmos forem inevitáveis. 
Enfatizando a importância desta fase, FARBER (1992), recomenda sua aplicação antes de qualquer avaliação quantitativa, visto que, por serem as técnicas qualitativas, as mesmas apresentam uma relativa facilidade de execução, não necessitando a utilização de recursos adicionais como softwares e cálculos matemáticos. 
Dentre as técnicas mais utilizadas durante esta fase podemos citar: Análise Preliminar de Riscos (APR), Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) e a Análise de Operabilidade de Perigos (HAZOP). 
*
 EVOLUÇÃO DOS INDICADORES
Acidente fatal
 Incidente com perda de tempo
Incidente sem perda de tempo 
Incidente sem conseqüências
Atos e condições inseguros
Riscos identificados
Gravidade
n.º de casos diminui
*
O PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS
 Identificação e 
avaliação dos riscos
 
Identificação e análise 
das opções de controle 
 
Tomada de decisão
 
Implementação
 
Monitorização e 
avaliação de desempenho
 
Revisão
 
Avaliação
 de risco
Controle de
Riscos
*
Incidente
Evento relacionado ao trabalho a partir do qual um dano pessoal, uma doença (independente da severidade) ou fatalidade ocorreu, ou poderia ter ocorrido.
Nota 1: Uma acidente é um incidente que deu origem a um dano pessoal, doença ou fatalidade.
Nota 2: Um incidente que não deu origem a dano pessoal, dano a saúde ou fatalidade também pode ser referenciado como “quase falha”, “quase acidente”, “ocorrência perigosa”.
Nota 3: Uma situação emergencial é um tipo particular de incidente.
(Fonte : OHSAS 18001:2007)
*
 Perigo
Fonte, situação ou atividade com potencial para provocar danos em termos de lesões pessoais ou doenças das pessoas, ou uma combinação dos mesmos 
Fonte: OHSAS 18001:2007
*
Investigação e análise de acidentes
(Fonte : SGSSM-Azevedo & Travassos)
*
Identificação dos perigos
Fontes e situações geradoras de riscos :
Máquinas e equipamentos de trabalho;
Materiais e substâncias manuseadas ou transportados;
Local de trabalho(ex: trabalho em altura);
Ambiente de trabalho(ex: espaço confinado);
Métodos de trabalho(ex: manual, repetitivo);
Organização do trabalho(ex: stress, excesso de jornada de trabalho) 
*
Falhas latentes 
São as falhas geradas pelas decisões gerenciais da empresa. São classificadas em:
Organizacionais
Metas incompatíveis
Comunicação
Procedimentos
Projetos
Equipamentos
Manutenção
Arrumação e limpeza
Treinamento
Defesas inadequadas
Condições que induzem ao erro(bebidas, sono, pressa, ...)
(Fonte : SGSSM-Azevedo & Travassos)
*
Falhas Falíveis
São as decisões tomadas nos mais altos escalões da empresa, que inadvertidamente criam as condições para o surgimento das falhas latentes.
Ex: corte em orçamentos para treinamentos ou manutenções, deslocamento ou demissão de pessoal de forma abrupta. 
(Fonte : SGSSM-Azevedo & Travassos)
*
Solução
Temporária
Solução
Definitiva
*
*
*
MODELO DE CAUSALIDADE DE PERDAS*
Matriz de Estimativa do Risco
PROBABILIDADE
GRAVIDADE
1
4
3
2
1
2
3
4
*
ESTIMATIVA E AVALIAÇÃO DO RISCO
RISCO = Probabilidade X Gravidade
 Gravidade
Probabilidade
RISCO
Intolerável
Trivial
Tolerável
Moderado
Substancial
*
Definição de Probabilidade
*
Definição de Severidade
*
Definição de Categoria de Riscos
 6
Probabilidade
Severidade
1
2
3
1
2
3
1	
2
3
2
4
6
9
Risco Leve
Moderado
Grave
Prioridade nas ações
*
ANÁLISE, CATEGORIZAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DOS RISCOS DECORRENTES DOS SISTEMAS OPERATIVOS
1
Grave
10
LEVES
30
Danos à Propriedade
600
INCIDENTES
(Sem lesões/danos visíveis)
EFEITO
CLASSE
PRIORIDADE
Catástrofe
Crítica
Marginal
Desprezível
IV
III
II
I
1
2
3
4
*
Modelo - Categorias de Risco 
(segundo a MIL-STD-882)
Fonte : Di Cicco e Fantazzini
*
Exemplo 1:
Matriz de registro de identificação de perigos, avaliação e controle de riscos
Classificação
A
N/A
Avaliação de significância
RL
PI
Critérios de SST
Critérios
empresariais
G
P
R
NS
*
Modelo 1 -Categorias de Risco 
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
*
Modelo 1 -Gravidade 
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
*
Modelo 1- Probabilidade (P)
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
*
Modelo 1 – Repetitividade (R)
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
*
Modelo 1 – Níveis de significância(NS)
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
 NS = G x P x R
*
Modelo 1 – Requisitos legais(RL)
Fonte :Sistemas de Gestão Integrados - Senac
Obs.: Somente o valor 1 de cumprimento dos requisitos legais é aceito 
*
Modelo 1 – Critérios de aceitabilidade/nível de risco
Obs.: Os riscos considerados aceitáveis devem ser assinalados com um (x) e os não aceitáveis devem ser assinalados com (I) ou (II), na coluna 9. 
*
Exemplo 2 : Matriz de avaliação de risco à segurança
(Modelo da B/S/H)
Área : Almoxarifado de bobinas e recebimento
Data da avaliação : 01/03/2009
LP – levemente prejudicial EP – extremamente prejudicial
I - improvável 
*
Exemplo 3 : Matriz de avaliação de risco à segurança
(Modelo da Fundacentro-MG/Gilmar Trivelato)
Área : Decapagem 
Data da avaliação : 08/03/2009
*
Verificação do risco
Perguntas
Existe procedimento para a 
realização da tarefa ?
É possível realizar a tarefa
 seguindo o procedimento
Executa 
Realizar
Analise de Risco
Interromper ou não 
iniciar a tarefa
não
não
sim
sim
Fonte: Adaptado de Hermênio P. Gonçalves
*
Maturidade dos Programas de SSO
Identificar e avaliar 
os riscos e exigências
legais 
Verificar o que não é 
aceitável
e definir medidas de 
controle
Implementar 
medidas de controle
Manter e monitorar 
medidas de controle
Prevenir o surgimento
de novos riscos
1.º Passo
2.º Passo
3.º Passo
4.º Passo
5.º Passo
*
TÉCNICAS DE ANÁLISE
ANÁLISES INICIAIS:
	APR - Análise Preliminar de Risco
ANÁLISE OPERACIONAL:
	TIC - Técnica de Incidentes Críticos
ANÁLISE DETALHADA:
	AMFE - Análise de Modos de Falha e Efeito
ANÁLISE QUANTITATIVA:
	AAF - Análise de Árvore de Falhas
*
ANALISE PRELIMINAR DE RISCO(APR)
(PHA)Preliminary Hazard Analysis
Sistema :
*
Avaliação de Riscos
Como as principais técnicas de avaliação de riscos e que também utilizam conceitos de engenharia de confiabilidade, podemos citar: Análise da Árvore de Eventos (AAE), Análise por Diagrama de Blocos (ADB), Análise de Causas e Consequências (ACC), Análise da Árvore de Falhas (AAF), Management Oversight and Risk Tree (MORT); 
*
TÉCNICAS DE ANÁLISE
 Análise Quantitativa
	 AAF -ANÁLISE DE ÁRVORE 			 DE FALHAS
*
AAF - ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS
Análise Quantitativa 
Desenvolvida a partir da aplicação de lógica booleana nos equipamentos de telecomunicações;
Foi desenvolvida pelos laboratórios Bell Telephone em 1962, a pedido da Força Aérea Americana, para uso do sistema de míssil balístico intercontinental “MINUTEMAN;
Testada com sucesso no campo aero-espacial, pelo Depto. de Defesa dos EUA;
 
*
AAF - ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS
Análise Quantitativa 
Já em 1966 era usada em problemas de segurança do produto (mísseis, aeronaves e automóveis);
 Engenheiros e matemáticos da Boeing Co. desenvolveram procedimentos adicionais.
*
 A ANÁLISE É UM MÉTODO EXCELENTE PARA O ESTUDO DOS FATORES QUE PODERIAM CAUSAR UM EVENTO INDESEJÁVEL.
*
*
A
B
E
AND
A . B
*
*
*
Material Quente
Válvula Alívio
Válvula 
Segurança
Material 
Quente
*
Material Quente no Ambiente
Material
Quente no
 Ambiente
A1
Alta
Pressão
Válvula de
Alív. não Abre
Válvula Super Dimensionada
Válvula
Alívio não Abre
Válvula de
Segurança
não Abre
Entope
Pressão
Elevada
Válvula Super Dimensionada
*
OHSAS
Especificação para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: (sigla significa Occupational Health and Safety Assessment Series) é uma especificação passível de integração com outros sistemas de gestão (qualidade e meio ambiente, principalmente) e foi redigida de forma a aplicar-se a todos os tipos e portes de empresas, e para adequar-se a diferentes condições geográficas, culturais e sociais.
*
NORMA OHSAS 18001
(Occupational Health and Safety Assessment Series)
É uma especificação que tem por objetivo prover as organizações dos elementos de um sistema de gestão da SST eficaz, passíveis de integração com outros requisitos de gestão, a fim de auxiliá-las a alcançar seus objetivos de segurança e saúde ocupacional 
*
VANTAGENS E PONTOS FRACOS DOS MODELOS DE SGSST
(OHSAS)
VANTAGENS : 
FACILIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS DE GESTÃO ADOTADOS PELA EMPRESA(SISTEMA ISO);
PONTOS FRACOS : 
GENÉRICO;
NÃO PROPÕE FERRAMENTAS ESPECIFICAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO;
ELEVADO RISCO DE BUROCRATIZAÇÃO 
*
 Componentes básicos de SGSST
Identificar os perigos
 e avaliar os riscos de 
SST 
Identificar a legislação
aplicável
Definir a política de
SST, objetivos e metas
Definir e implementar
programas
Identificar processos e 
controles necessários
ao SGSST
Sistematizar processos
Identificar e prover os 
recursos necessários 
Executar processos 
conforme especificação
Monitorar, medir e analisar 
resultados, incluindo o 
atendimento legal 
Melhorar o sistema de forma
contínua
*
Política de SST
Planejamento
Implementação
e operação
Modelo do Sistema de Gestão da SST – OHSAS 18001:2007
Analise pela administração
Verificação e ação
corretiva
Melhoria contínua
*
Requisitos gerais
*
 Política 
*
Política de SST na IBM
 
Implantar e manter plenamente o Sistema de Gestão Corporativo Global de Bem-Estar; 
Atender a todos os requisitos legais pertinentes, aplicáveis ao negócio quanto a Saúde e Segurança do Trabalho; 
Buscar a melhoria contínua dos nossos processos referentes à Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional; 
Prover treinamentos adequados aos funcionários, assegurando que os mesmos possam compreender e desempenhar seu trabalho de forma segura; 
Promover o envolvimento do funcionário na segurança do trabalho a um estilo de vida saudável; 
Ser pró-ativo quanto ao desenvolvimento e mantenimento de um ambiente de trabalho seguro e saudável; 
Antecipar, identificar, eliminar e controlar todo e qualquer risco potencial a integridade física e a saúde de nossos funcionários, estagiários, colaboradores, assim como qualquer outra pessoa que esteja exposta a nossos ambientes de trabalho; 
Incentivar a participação de nossos Parceiros, Fornecedores e Clientes nos Programas de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional da IBM Brasil; 
Assegurar que todos os Prestadores de Serviço internos atendam os requisitos legais e corporativosaplicáveis a Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional; 
Prover recursos necessários para o cumprimento desta política; 
Disponibilizar esta política à todas as partes interessadas. 
 
 
  
*
*
*
*
TREINAMENTO DE NOVO EMPREGADO
Fonte: Engenharia de Segurança Trabalho
Companhia Siderúrgica de Tubarão
1 - FINALIDADE
Manutenção da saúde de seus empregados e colaboradores, assim como a segurança de seu patrimônio, bem como estabelecimento de princípios básicos para a administração do Controle de Perdas na Companhia Siderúrgica de Tubarão. 
Segurança do Trabalho faz parte do planejamento, organização controle e execução do trabalho, a ser administrada pelo corpo gerencial da Companhia, com a participação de todos os seus empregados, com o objetivo de reduzir, permanentemente, a probabilidade de perdas, de acidentes e de doenças do trabalho.
,
 
3.1 - Administrar o Padrão de Prevenção de Acidentes do Trabalho da Companhia é responsabilidade intransferível de seu corpo gerencial e significa planejar, organizar, e controlar todas as ações relativas ao Controle de Perdas, nunca as dissociando de suas responsabilidades técnicas, operacionais e administrativas.
 
3.2 - A segurança é inerente ao trabalho e a Companhia fornece todos os meios e recursos para que o mesmo seja executado com o máximo de segurança cabendo ao corpo gerencial proporcionar aos empregados a prática desses meios e a utilização desses recursos. 
3.3 - Todos são responsáveis pela própria segurança, pela de seus colegas e pela segurança relativa aos bens patrimoniais da Companhia como um todo. Nenhum trabalho pode ser realizado sem segurança. Nem a caracterização de uma situação de emergência, ou qualquer outra razão poderá ser invocada para justificar a falta de segurança no trabalho.
3.5 - É dever de cada gerente proporcionar ambiente adequado para que o empregado sinta em condições de exercer esse direito.
3.6 - A Engenharia de Segurança do Trabalho, a Medicina do Trabalho e o Serviço Social atuarão como apoio a estrutura organizacional da Companhia em colaboração com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
Todo e qualquer empregado é responsável perante, a Companhia, no que lhe compete, pela aplicação das prescrições desta Política, podendo ser responsabilizado funcionalmente pela ocorrência de acidentes, desde que, para ele, tenha concorrido por ação ou por omissão. 
Será passível de sanção disciplinar todo empregado que deixar de cumprir os princípios desta Política.
Serra - ES, maio de 2000 
DIRETOR PRESIDENTE
José Armando de Figueiredo Campos
2 - CONCEITO
3 - PRINCÍPIOS BÁSICOS
4 - DISPOSIÇÕES FINAIS
3.4 - É assegurado a qualquer empregado da Companhia, ou contratada a serviço da Companhia, o direito de questionar a realização de tarefas em que as medidas de segurança não estejam devidamente satisfeitas e de recorrer sucessivos níveis de gerência caso se sinta sem condições adequadas para a execução de sua tarefa.
 1 - FINALIDADE 
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 
política
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 Planejamento 
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 Planejamento
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 Planejamento 
*
 Planejamento 
*
 Planejamento 
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 Implementação e operação
*
 Implementação e operação
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 Implementação e operação
*
 Implementação e operação
*
 Implementação e operação
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 Verificação
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 Verificação
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 Verificação
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 1 - Liderança e Administração 12 - Impedimento e Etiquetagem
 2 - Comunicação Pessoal e em Grupo 13 - Controle de Riscos no
 3 - Eventos de Prevenção de Acidentes Ambiente de Trabalho 
 4 - Motivação Para a Prevenção de Acidentes 14 - Equipamentos de Proteção Individual
 5 - Treinamento de Prevenção de Acidentes 15 - Exame Médico Preventivo
 6 - Reunião Diária de Segurança 16 - Exame Médico Corretivo
 7 - Reunião Mensal de Segurança 17 - Programas de Promoção da Saúde
 8 - Inspeção de Segurança 18 - Atendimento de Caso Social
 9 - Padrão Operacional 19 - Programas Preventivos Sociais
10 - Análise Preliminar de Riscos 20 - Investigação e Análise de Acidentes
11 - Análise e Observação de Tarefas Críticas 21 - Auditoria do Padrão de Prevenção
 22 - Preparação para Emergência
PADRÃO EMPRESARIAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
ELEMENTOS
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TREINAMENTOS
Meta x Realizado 
Comentário: ND - Não existia meta 
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Matriz de responsabilidades por funções 
*
Matriz de responsabilidades por funções 
*
Matriz de responsabilidades por funções 
*
Matriz de responsabilidades por funções 
*
Matriz de responsabilidades por funções 
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Perspectivas para mudanças : Maturidade em SST
ALTO DESEMPENHO
MUDANDO A CULTURA SOBRE SEGURANÇA
Administração
pelo SESMT
Administração 
por crise
Administração
pela gerência
de linha
Opção de
negócio
AÇÃO
Prevenir
Problemas
Resolver 
problemas
Gerenciar
com eficácia
Criar
vantagens
ENFOQUE
II
I
III
IV
Equipe de
segurança
Todos e ao 
mesmo tempo
ninguém
Gerentes,
Sindicato
Diretoria,
Sociedade
QUEM ESTÁ
ENVOLVIDO
Razoável
Nenhuma
Boa
Excelente
GARANTIA
Menor que o
investimento
Nenhum
Superior ao
investimento
Alto em relação
ao investido
RETORNO DO
INVESTIMENTO
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Maturidade dos Programas de SSO
Correção :
Identificação dos riscos;
Definição do controle;
Implementação do controle;
Manutenção do controle;
Prevenção :
5. Impedir o surgimento de novos riscos
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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA 
 Conceito de Sistema de Gestão Integrada (SGI) 
Sistema de Gestão Integrada pode ser definido como a combinação de processos, procedimentos e práticas utilizados em uma organização para implementar suas políticas de gestão e que pode ser mais eficiente na consecução dos objetivos oriundos delas do que quando há diversos sistemas individuais se sobrepondo (DE CICCO)
*
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA 
 Conceito de Sistema de Gestão Integrada (SGI) 
Com a crescente pressão para que as organizações racionalizem seus processos de gestão, várias delas vêem na integração dos Sistemas de Gestão uma excelente oportunidade para reduzir custos relacionados, por exemplo, à manutenção de diferentes estruturas de controle de documentos, auditorias, registros, dentre outros (Godini e Valverde, 2001). 
Tais custos e ações, em sua maioria, se sobrepõem e, portanto, acarretam gastos desnecessários. 
*
REQUISITOS GERAIS DO SGI – Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho 
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 
- Estrutura e responsabilidades 
- Treinamento, conscientização e competência 
- Consulta e comunicação 
- Documentação do SGI e controle de documentos 
- Controle operacional 
- Preparação e atendimento a emergências 
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A metodologia de implementação de SGI a ser aplicada baseia-se nas normas de SGA – Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001:1996 e ISO 14004:1996 (Diretrizes Gerais) e de SGSST – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho – OHSAS 18001:1999 e OHSAS 18002:1999 (Diretrizes Gerais). 
Nas referidas normas são definidos elementos e procedimentos mínimos que, se forem adequadamente fundidos, possibilitam à Organização implementar um Sistema de Gestão Integrada de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho de forma eficiente. 
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Benefícios para a implantação do SGI
• Otimização de atividades de conscientização e treinamento;• Melhoria na gestão de processos; 
• Análises críticas pela direção mais eficazes; 
• Maior comprometimento da direção; 
• Redução de documentos. 
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Dificuldades para a implantação do SGI
• Treinamento e conscientização de funcionários de unidades descentralizadas; 
• Conceitos diferentes envolvidos no SGI; 
• Não-comprometimento de gerentes e empregados; 
• Não-uniformidade de procedimentos em toda a empresa; 
• Dificuldade na interpretação e correlação das normas; 
• Dificuldade de quebrar o paradigma de que um sistema é mais importante que o outro. 
- 
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VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA 
- Monitoramento e medição de desempenho 
- Não-conformidades e ações corretivas e preventivas 
- Registros 
- Auditoria do SGI – Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho 
• ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO 
Fonte: A partir da ISO 14001:1996 e OHSAS 18001:1999
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Tipo de empresa que pretendem implantar o SGI
Fonte : De CICCO, 2004
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REQUISITOS GERAIS DO SGI – Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho 
• POLÍTICA DO SGI – Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho 
• PLANEJAMENTO 
- Identificação de aspectos e impactos ambientais e identificação de fatores, avaliaçãoe controle de riscos associados às atividades, produtos e serviços; 
- Requisitos legais e outros requisitos; 
- Definição de objetivos e metas de Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho
- Programas do SGI – Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho 
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a) OPP Química SA 
A empresa definiu que todos os processos abordassem sua interface com os Sistemas. Dentre eles, alguns podem ser destacados: 
• Identificação de Aspectos e Impactos: Foi criada uma ferramenta específica para Análise Preliminar de Processos, Atividades, Produtos e Serviços (APPP). Com o objetivo de identificar e avaliar aspectos (fatores que podem interferir) e impactos (possíveis conseqüências) relativo às três diferentes áreas; 
• Identificação de requisitos legais aplicáveis: Novos requisitos legais de cunho ambiental, de saúde e de segurança são avaliados periodicamente quanto à sua aplicabilidade aos negócios da Empresa; esse processo é conduzido em conjunto entre as áreas Jurídica e Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança; 
• Melhoria Contínua: O tratamento de não conformidades, acidentes, incidentes, manifestações da comunidade, reclamações de clientes apresenta uma seqüência comum de etapas, independente do tipo de problema a ser tratado 
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a) OPP Química SA 
Principais benefícios decorrentes da implantação do SGI (Soto e Senatore, 2002): 
• Melhoria de 5% na garantia de atendimento aos prazos pactuados com o Cliente; 
• Redução de 27% na geração de efluentes líquidos; 
• Redução de 5% na geração de emissões gasosas; 
• Redução de 59% na taxa de freqüência e de 77% na taxa de gravidade de acidentes envolvendo integrantes próprios e terceiros; 
• Redução de 55% dos documentos de primeiro e segundo níveis (manual e procedimentos) necessários para a manutenção do sistema; 
• 86% dos eventos registrados em 2000 foram mais preventivos que corretivos. 
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b) Alcoa Alumínio S.A. 
A Empresa tem buscado a integração dos sistemas de gestão em algumas de suas unidades fabris. Segundo SANTOS (2000) o sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente implantado na empresa Alcoa Alumínio S. A., unidade localizada no ABC Paulista, apresentou os seguintes resultados: 
• Redução da freqüência de incidentes ambientais, de saúde e segurança do trabalho; 
• Disseminação entre os colaboradores e parceiros, dos conceitos integrados de saúde, segurança e meio ambiente, visando a redução e eliminação dos riscos e perigos; 
• Aplicação da política de valores de saúde, segurança e meio ambiente para colaboradores e parceiros da empresa; 
• Determinação de estratégias adequadas para o sistema integrado de gestão de saúde, segurança e meio ambiente; 
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b) Alcoa Alumínio S.A. 
Na implementação de Sistema de Gestão Ambiental e da Segurança e Saúde Ocupacional a Empresa observou alguns fatores importantes: 
• Facilidade de disseminação das atividades de segurança, saúde e meio ambiente; 
• Aproveitamento das estruturas iniciais do Sistema de Gestão Ambiental e do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional; 
• Atuação em conjunto no plano de emergência fabril, contemplando os riscos de segurança, saúde e meio ambiente; 
• Maior credibilidade do Sistema de Gestão Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional perante a comunidade em geral; 
• Realização de auditorias internas em conjunto dos sistemas de segurança, saúde e meio ambiente facilita o aprendizado e troca de experiências práticas entre os auditores internos. 
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c) 3M do Brasil: 
O que realmente funciona integrado na 3M: 
• Controle de documentos, que está em rede eletrônica; 
• Treinamento, conscientização e competência. O procedimento é único e contempla os três sistemas; 
• Programa de gestão, onde estão relatados todos os projetos da fábrica, ligados a metas claras e de conhecimento de todos; 
• Ações corretivas e preventivas. O procedimento é único e busca a melhoria contínua dos Sistemas; 
• Objetivos e metas. Definidos dentro de nosso Programa de Gestão; 
• Análise crítica. São realizadas reuniões únicas quadrimestrais com os membros e a alta administração da fábrica, o que permite um bom monitoramento do sistema; 
• Manutenção.O procedimento é único, contempla as calibrações e manutenções exigidas; é realizado pela mesma equipe do departamento de Engenharia, atendendo a todos os outros setores da fábrica. 
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c) 3M do Brasil: 
O que ainda não funciona integrado na 3M: 
• Levantamento de aspectos / impactos e perigos / riscos, por serem requisitos específicos; 
• Auditorias internas. Apesar de existir um único Manual de Auditorias, os check-list são diferentes e os controles de realização têm que ser relatados diferenciados, pois facilitam o entendimento das auditorias externas. 
• Auditorias externas. Os auditores dos organismos certificadores ainda não estão totalmente preparados para executarem uma auditoria integrada. 
• Não conformidades. Ainda não se conseguiu estabelecer um procedimento único, com apenas um modelo de ficha para relato das não-conformidades, existindo um procedimento para a qualidade e outro para contemplar os outros sistemas. 
*
c) Vantagens com o SGI
Segundo Silva (2001), a implantação do SGI na 3M do Brasil em Itapetininga (SP) apresentou as seguintes vantagens: 
• Melhoria da imagem organizacional; 
• Redução de custos de auditorias de manutenção; 
• Redução de acidentes do trabalho; 
• Melhoria contínua da organização em termos de desempenho ambiental, da qualidade e da segurança e saúde ocupacional. 
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 d) Refinaria Presidente Bernardes – RBPC (Cubatão – SP): 
Facilidades na implementação: 
- Liderança e envolvimento da alta administração corporativa da Petrobrás e da RBPC; 
- Envolvimento dos empregados e contratados; 
- Contratação de empresas de consultoria para o levantamento da situação inicial e implementação do SIG; 
- Certificação de grande parte dos processos de produção segundo a ISO 9002; 
- Designação do RA (Representante da Administração) da qualidade para o SGI; 
- Criação dos grupos de trabalho de implementação e facilitadores; 
- Banco de dados da legislação e de normas brasileiras registradas; 
- Reuniões semanais e periódicas; 
- Disponibilização de informações a todos em meio eletrônico; 
- Sistematização dos processos-chave de gestão da qualidade, ambiental e de segurança e saúde ocupacional. 
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 d) Refinaria Presidente Bernardes – RBPC (Cubatão – SP): 
Dificuldades na implementação: 
- Negociação dos termos de ajustamento de conduta; 
- Conclusão da identificação, avaliação e definiçãode aspectos / impactos, riscos / perigos e situações de emergência; 
- Grande quantidade de modificações de normas e procedimentos; 
- Falta de firmeza de conceitos pelo consultor contratado; 
- Definição de objetivos, metas e programas. •
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 d) Refinaria Presidente Bernardes – RBPC (Cubatão – SP): 
Vantagens advindas da implementação do SGI: 
- Melhoria e manutenção das boas relações com os seus stakedholders; 
- Facilitação e acesso para provisões orçamentárias com a finalidade de investir nos sistemas de gestão; 
- Abatimento nos prêmios de seguros pagos pela empresa; 
- Fortalecimento na imagem; 
- Redução sistemática nos custos operacionais; 
- Redução gradativa nas taxas de freqüência e de gravidade dos acidentes com afastamento de pessoal, reduzindo custos operacionais, bem como reclamações da comunidade; -
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 d) Refinaria Presidente Bernardes – RBPC (Cubatão – SP): 
Vantagens advindas da implementação do SGI: 
Demonstração de atendimento e cumprimento da legislação e outros requisitos; 
- Conservação de matérias-primas, energia e recursos naturais, com a redução e eliminação de desperdícios; 
- Redução nos prazos de obtenção de licenças; 
- Implementação de melhorias contínuas; 
- Redução de custos com processos de elaboração de documentos, treinamentos, certificações e auditorias; 
- Redução de prazos nas futuras certificações (outras unidades), pela formação de um rico banco de dados e conhecimentos possibilitando a superação de etapas. 
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