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Poderes Administrativos e Entidades Públicas

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Poderes Administrativos Poder hierárquico é o poder que escalona os órgãos públicos até o patamar dos cargos e é fonte de atos administrativos hierárquicos.
 Poder disciplinar Poder-dever de apurar e punir as infrações funcionais Poder normativo (regulamentar) elaborar normas que complementem e permitam a fiel execução das leis (Art. 84, IV, da CF) quando extrapola a mera regulamentação, o Congresso Nacional pode sustar tais atos (Art. 49, V, da CF) 
Poder vinculado Conferido à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, no qual a lei determina a ação, seus pressupostos e requisitos necessários ao seu nascimento no mundo jurídico. 
Poder Discricionário Conferido à Administração Pública para que, por meio de seus agentes, pratique atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência e oportunidade dentro dos limites estabelecidos por lei.
 Poder de polícia É poder-dever que o Estado transfere à Administração Pública para que por meio dos seus órgãos e agentes possam limitar direitos e interesses individuais em prol do bem comum (segurança, saúde, meio ambiente, etc.) 
 artigo 78, caput, do CTN Atributos do poder de polícia discricionariedade autoexecutoriedade coercibilidade Limites ao poder de polícia requisitos de validade típicos dos atos administrativos proporcionalidade (adequação dos meios aos fins na ação administrativa) Uso e abuso de poder uso de poder: utilização adequada à lei 
 abuso de poder: utilização das prerrogativas em desacordo com a lei Espécies de abuso de poder Omissão administrativa: o agente não pratica ato que a lei lhe determina Excesso de poder: o agente excede sua competência legal Desvio de poder (ou desvio de finalidade): o agente pratica o ato visando um fim diverso daquele previsto na lei (interesse público) 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA
Autarquias As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei pelo Estado para a persecução de finalidades públicas, submetendo-se, portanto, integralmente, ao regime jurídico de direito público. A ela converge a execução de atividades antes desenvolvidas pelo ente estatal que a criou. (art. 37, XIX da CF) 21 
Agências Reguladoras As agências reguladoras têm natureza jurídica de autarquia de regime especial e são encarregadas do poder normativo nas concessões e permissões de serviço público, exercendo o poder que é conferido inicialmente ao poder público.
 22 Agências Reguladoras Características: a) Estabilidade de seus dirigentes (mandato fixo) – arts. 5º, 6º e 9º da Lei nº 9.986/2000 – após nomeação pelo Presidente da República e aprovação pelo Senado Federal; b) Autonomia financeira (renda própria e liberdade de sua aplicação); c) Poder normativo (regulamentação das matérias de sua competência). 23 Agências Reguladoras 
As agências reguladoras têm inspiração no direito norte-americano no qual identificam-se como qualquer autoridade pública. Lá, têm competência para editar normas jurídicas, como também atos administrativos, se o Estado por meio do Poder Legislativo, lhes der essa competência. 
No Direito Brasileiro, a fonte constitucional das ditas "agências reguladoras”, seriam os arts. 21, XI e o art. 177, §2º, III, da C.F. 24 Fundações Maria Sylvia Zanella Di Pietro conceitua fundação como “ ... patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica de direito público ou privado, e destinado por lei, ao desempenho de atividades na Ordem Social, ou capacidade de auto-administração e mediante controle da administração pública, nos limites da lei. " 25 Fundações Públicas 
O poder público ultimamente tem constituído "fundações" para alcançar objetivo sócio-educativos, pesquisa e assistência social, com personificação de bens públicos. Suas atividades se caracterizam como serviços públicos. 
26 Empresas Públicas São pessoas jurídicas de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo do Estado, cuja criação depende de lei, para a realização de interesse da administração (atividade econômica ou prestação de serviço público), podendo revestir-se de qualquer forma ou organização empresarial. As empresas públicas se regem, ordinariamente, pelo direito privado (civil e comercial). 
27 Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado, com participação de poder público e de particulares no seu capital e administração, criados para a realização de atividade econômica ou prestação de serviços públicos outorgados ou delegados pelo Estado. 28 AGÊNCIA EXECUTIVA Como afirma Celso Antônio Bandeira de Mello um “mero qualificativo” atribuível à autarquias e fundações que hajam celebrado com o Ministério Supervisor um contrato de gestão e possua um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, cujo fundamento constitucional é o artigo 37, § 8º, da Constituição Federal. 
29 AGÊNCIA EXECUTIVA As autarquias e fundações aos quais foi conferido o atributo da “agência executiva", ingressam num "regime especial" que lhes permitirá usufruir de certos privilégios previstos em Lei e Decretos, como por exemplo, o aumento de percentuais da dispensa de licitação prevista no art. 24, § 1 o , da lei 8.666/93. TERCEIRO SETOR A doutrina majoritária entende que o terceiro setor é formado por pessoas jurídicas de direito privado que não compõem a administração indireta e colaboram com o Estado em atividade não lucrativa, recebendo incentivos.
 30 TERCEIRO SETOR Fazem parte do terceiro setor: 1. Serviços sociais autônomos 2. Fundações de apoio 3. Organizações sociais 4. Organizações da sociedade civil de interesse público
 31 TERCEIRO SETOR Serviços sociais autônomos - características: a. Pessoas jurídicas de direito privado b. Não visam lucro c. Fins assistenciais ou de ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais d. Mantidas por dotação orçamentárias ou por contribuições parafiscais e. São fiscalizados pelos Tribunais de Contas f. Litígios: justiça comum – Sum. 516 – STF g. Fazem licitação e seus servidores são equiparados a servidores públicos para fins de aplicação da LIA e do CP (art. 327) Ex.: Sesc, Senai, Senac e Sesi
 32 TERCEIRO SETOR Fundações de apoio: a. Pessoas jurídicas de direito privado b. Não visam lucro c. Destinam a colaborar com instituições de ensino e pesquisa d. Não integram a Adm Púb Indireta Ex.: Fundação Universitária para o Vestibular – Fuvest; Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe. 
33 TERCEIRO SETOR Organizações sociais: a. A Lei 9.637/98 estabelece que podem qualificar-se como organizações sociais as pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção do meio ambiente, à cultura e à saúde . b. Mantêm vinculo com o Estado por meio de contrato de gestão c. Podem dispensar a licitação ( Art. 24, Inc. XXIV, Lei 8.666/93) Ex.: Centro de Mídia Independente - CMI, Bioamazônia 
34 TERCEIRO SETOR Organizações da sociedade civil de interesse público – OSCIPs ( Lei 9.790/99 e Dec. 3.100/99): a. Pessoa Jurídica de Direito Privado b. Desempenha serviços sociais não exclusivos do Estado com incentivo e fiscalização pelo poder público, por meio de termo de parceria c. Diferenciam-se das Organizações Sociais: 1. Termo de parceria com Estado e não Contrato de Gestão 2. Não tem participação do Poder Público no seu conselho de Administração 3. Maior área de atuação 4. Sua qualificação não é discricionária, é ato vinculado. Ex.: SEBRAE 35
Aula 2
DIREITO ADMINISTRATIVO 2 AULA 2/4 
Ato Administrativo, Responsabilidade Civil do Estado E Bens Públicos ATO ADMINISTRATIVO 3 4 Requisitos( Art. 2º da Lei 4.717/65): Elementos constitutivos do Ato Administrativo. Requisitos 1.Competência 2.Motivo 3.Finalidade 4.Objeto 5.Forma 5 6 Atributos do ato administrativo: 1. Autoexecutoriedade 2. Discricionariedade 3. Coercibilidade (imperatividade) 4. Exigibilidade 5. Presunção de legitimidade 6. Presunção de veracidade 7 Classificação do Atoadm.: Qtº. ao Destinatário: Geral ou Individual Qtº. ao Alcance: Externo ou Interno Qtº. ao Objeto: de império, de gestão ou de expediente Qtº. ao Regramento: Discricionário ou Vinculado Qtº. à Formação: Simples, Composto ou Complexo. 8 Qual é a Classificação do Ato adm. que se faz segundo um de seus requisitos? A) Geral ou Individual B) Externo ou Interno C) De império, de gestão ou de expediente D) Discricionário ou Vinculado E) Simples, Composto ou Complexo. 9 
Extinção do ato administrativo
 10 Anulação e revogação Súmula do STF nº 473: A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada em todos os casos, a apreciação judicial. 
11 Espécies Anulação Revogação Competência - Adm. Pública - Poder Judiciário - Adm. Pública Motivo - Ilegalidade - conveniência e oportunidade. Finalidade - Ordem jurídica - Realidade jurídica Objeto - Ato Inválido - Ato válido Forma - Ato ou Dec. Jud. Ato Administrativo Efeitos Ex tunc - retroage Ex nunc - não retroage 
12 Cassação A cassação se dá quando os efeitos do ato são retirados em razão do descumprimento de condições por seu beneficiário. 
13 Caducidade A caducidade (ou decaimento) ocorre pela vigência de legislação posterior incompatível com a permanência dos efeitos do ato administrativo. 
14 Responsabilidade Civil do Estado Evolução histórica: a) Teoria da Irresponsabilidade b) Teoria da Culpa Civil/Adm (Responsabilidade civil subjetiva) (Pressupostos: Ação ou omissão do agente; dano; nexo causal; e culpa) 
15 Responsabilidade Civil do Estado CASO BLANCO – 1873 – FRANÇA (PRENÚNCIO DAS TEORIAS PUBLICISTAS) 
16 Responsabilidade Civil do Estado Evolução histórica: c) Teoria do risco administrativo (responsabilidade civil objetiva) (CF de 1946 não recepciona o antigo Código Civil) Obs.: não se faz necessário provar a culpa do agente. Regra no Direito Brasileiro: Artigo 37, § 6º da CF. 
17 Responsabilidade Civil do Estado Evolução histórica: d) Teoria do Risco integral (Responsabilidade civil objetiva). Obs.: Não se aplica ao direito brasileiro. Nesse caso o Estado se tornaria um segurador universal. A doutrina discute a regra contida no Art. 21, inc. XXIII, alínea “d” da CF : “a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa. ” 
18 Responsabilidade Civil do Estado a. Danos causados por atos legislativos; b. Danos causados por erros judiciais (Art. 5º LXXV, da CF - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença) 
19 BENS PÚBLICOS 20 Bens Públicos Código Civil Art. 98: São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
21 Quanto à destinação Art. 99 do C.Cv. 1. Bens de uso comum do povo; 2. Bens de uso especial; 3. Bens dominicais. 
22 Bens de uso comum do povo São aqueles destinados à utilização geral pelos indivíduos, que podem ser utilizados por todos em igualdade de condições, independentemente de consentimento individualizado por parte do Poder Público. Ex.: ruas, praças, mares, etc. 
23 São todos aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral. São todos aqueles utilizados pela Administração pública para prestação dos serviços públicos. Ex.: hospitais, museus, escolas, cemitérios e mercados, etc., todos públicos. Bens de uso especial 
24 São os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades. São aqueles que por não terem uma destinação definida podem ser utilizados para fazer renda. Bens dominicais
 25 Peculiaridades dos bens públicos. 1.Inalienabilidade 2.Impenhorabilidade 3.Imprescritibilidade 4.Não-onerosidade 5.Imunidade tributária 6.Intangibilidade 
26 Utilização especial de bens públicos por particulares – todos podem eventualmente ser utilizados de forma especial por particulares, mediante : 1. Autorização de uso 2. Permissão de uso 3. Concessão de uso 4. Concessão de direito real de uso 
27 autorização de uso – serve para auxiliar interesses particulares em eventos ocasionais ou temporários (ex.: uso de uma rua para uma quermesse). · É ato unilateral, discricionário, de título precário, podendo ser revogado a qualquer tempo; · Independe de licitação e de lei autorizadora; · Pode ser em caráter gratuito ou oneroso; · Por tempo determinado ou indeterminado. 
28 permissão de uso – é semelhante à autorização, mas é dada no interesse público, tem grau menor de precariedade, depende, em regra, de licitação e cria para o permissionário um dever de utilização, sob pena de revogação (ex.: permissão de instalação de uma banca de jornal na via pública). 
29 concessão de uso – é contrato entre a Administração e um particular, tendo por objeto uma utilidade pública de certa permanência (ex.: instalação de restaurante num zoológico municipal). Exige, em regra, autorização legislativa e licitação. 
30 concessão de direito real de uso – aplica-se apenas a bens dominicais. É instituto de direito privado, de natureza contratual. Consiste na aquisição, pelo particular, de direito resolúvel do uso de um terreno público, de modo gratuito ou remunerado, para fins de interesse social de certo vulto, como urbanização ou cultivo. Exige autorização legislativa e licitação. 31
Aula 3
DIREITO ADMINISTRATIVO 2 AULA 3/4 Intervenção do Estado na propriedade E Agentes Públicos Intervenção do Estado na propriedade : 
1. Desapropriação 2. Limitação Administrativa 3. Servidão Administrativa 4. Requisição Administrativa 5. Ocupação Temporária 6. Tombamento 3 4 Direito a propriedade Art. 5º da CF XXII - é garantido o direito de propriedade; XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 5 Desapropriação Pressupostos: 1. Necessidade Pública; 2. Utilidade Pública; 3. Interesse Social. 6 Procedimento de Desapropriação (DL nº 3.365/41) Fase Declaratória: 1.União, Estados, DF e Municípios; 2. Por lei ou decreto; 3. Decadência: 5 anos para utilidade pública e 2 anos para interesse social. 7 Procedimento de Desapropriação (DL nº 3.365/41) Fase executória: 1. Administrativa; 2. Judicial; 2.1. Imissão Provisória da Posse (declaração de urgência e depósito prévio); 2.2. Prazo: 120 dias a contar da Declaração de urgência. 8 Procedimento de Desapropriação extraordinária Urbana: Art. 182, § 4º, Inc. III da CF. Estatuto da Cidade ( Lei nº 10.257/01) Rural: Art. 184 a 186 da CF. ( Lei nº 8.629/93; LC 76/93 e LC 88/96) Confisco: Art. 243 da CF – E.C. 81/2014 (Lei nº 8.257/91) 9 Tresdestinação e a retrocessão (direito de preferência) : Quando ocorrer a tresdestinação o bem expropriado poderá retornar ao antigo proprietário pelo instituto da retrocessão. O novo Código Civil (art. 519) estabelece que “se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, não tiver o destino para que se desapropriou, ou não for utilizada em obras ou serviços públicos, caberá ao expropriado direito de preferência, pelo preço atual da coisa”. 
10 Limitação administrativa: para o inesquecível e festejado mestre Hely Lopes Meirelles: “Limitação administrativa é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bemestar social”.
 Limitação Administrativa 11 Características da Limitação Administrativa: 1. Ônus Real 2. Generalidade 3. Gratuito 4.Pode ser positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva (permitir fazer) 5. Permanente 12 Servidão administrativa Ônus real de uso impostopela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário; a Instituição faz-se por acordo administrativo ou por sentença judicial, precedida sempre de ato declaratório de servidão. 13 Características da Servidão Administrativa: 1. Ônus Real 2. Individual 3. Indenizável se houver dano 4. Pode ser administrativa ou judicial 5. Somente para bens imóveis 6. Permanente 14 Ocupação Temporária É a forma de intervenção na propriedade pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços. É o que normalmente ocorre quando a Administração tem a necessidade de ocupar terrenos privados para depósito de equipamentos e materiais destinados à realização de obras e serviços públicos nas vizinhanças. Obs: alguns doutrinadores falam em ocupação temporário de bens móveis. (art. 58, V, da Lei 8.666/93). 15 Características da Ocupação Temporária: 1. Natureza de caráter não-real; 2. Individual; 3. Indenizável se houver dano; 4. Transitoriedade
. 16 Requisição Administrativa É instrumento de intervenção na propriedade pelo poder estatal por meio do qual a Administração Pública utiliza bens imóveis, móveis ou serviços privados com indenização posterior, caso se comprove o dano ou prejuízo. A requisição tem fundamentação constitucional (art. 5º, XXV da CF/88) estabelecendo que no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. 
17 Características da Requisição Administrativa: 1. pode ser militar ou civil; 2. presença de perigo iminente que a motive; 3. o ato administrativo de requisição tem o atributo da autoexecutoriedade; 4. intervenção transitória, será extinta com o desaparecimento da situação de perigo público iminente que a motivou; e 5. indenização posterior se houver dano. 18 Tombamento DL nº 25/37: É uma intervenção na propriedade que visa proteger o patrimônio histórico, artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico da nação. A competência para legislar sobre este instituto é concorrente entre a União, Estadosmembros e Distrito Federal conforme estatui o artigo 24, inciso VII da CF/88. Insta pontuar que por força do artigo 30 inciso II da Carta Democrática os municípios poderão de forma suplementar legislar sobre o tema. 
19 Espécies de Tombamento a) De ofício; b) Voluntário; c) Compulsório; d) Definitivo; e) Provisório; f) Parcial; g) Total. 
20 Características do tombamento 1. Não poderá o proprietário destruir o bem tombado ou ainda modificá-lo; 2. A reforma do bem somente poderá ser feita após autorização da Administração Pública. O Poder Público pode – sem autorização do proprietário – realizar obras de conservação do bem; 3. Quando o proprietário não tiver verbas para a conservação deverá notificar o Poder Público que poderá fazê-lo a suas expensas; 4. Não está o poder público obrigado a indenizar o proprietário de bem tombado; e 5. Foi revogado pelo novo CPC direito de preferência do Poder Público (O Art. 1072, inc. I do CPC revogou o Art. 22 do Decreto-lei nº 25/37. ) Agentes Públicos Conceitos da Lei nº 8112/90 Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. Art. 2 o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3 o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
23 Classificação dos agentes públicos 1. Agentes políticos; 2. Agentes Administrativos (servidores públicos); 3. Particulares em colaboração com o Estado: a. agentes honoríficos; b. gestores de negócios; c. agentes delegados. 
24 Agentes Políticos São os que ocupam os cargos principais na estrutura constitucional, em situação de representar a vontade política do Estado (Exs.: Presidente da República, deputados e para HLM também juízes e promotores). 
25 São os servidores públicos em geral, podendo ser: civis ou militares, bem como temporários: a) funcionários – titularizam cargo e, portanto, estão submetidos ao regime estatutário; b) empregados – titularizam emprego, sujeitos ao regime celetista. Ambos exigem concurso; c) temporário – art. 37, IX – para determinado tempo, dispensa concurso público e cabe nas hipóteses de excepcional interesse. Agentes Administrativos (servidores públicos) 
26 a) são particulares que colaboram com o poder público voluntária ou compulsoriamente, ou também por delegação. a) modo voluntário – colaboram com o poder público pessoas que, em situação de emergência, assumem funções públicas; passam a ser funcionários de fato ou gestores de negócio. b) modo compulsório – colaboram pessoas que são requisitadas, como os jurados e mesários eleitorais, também classificados como honoríficos. c) por delegação – colaboram pessoas para as quais foram atribuídos serviços públicos, como os concessionários, permissionários e autorizatários. Particulares em colaboração com o Estado 
27 Estabilidade: é a garantia de permanência no serviço público outorgada ao servidor que, nomeado por concurso em caráter efetivo, tenha transposto o estágio probatório de 3 anos; o servidor estável não pode mais ser exonerado por conveniência da Administração, nem demitido sem se apurar a infração em processo administrativo ou judicial. (Art. 41, caput, CF) Estabilidade 
28 É a garantia constitucional conferida aos magistrados (Art. 95, I da CF), representantes do Ministério Público (Art. 128, § 5º, I, “a” da CF) e ministros do Tribunal de Contas (Art. 73, § 3º da CF), os quais somente perderão o cargo se forem condenados por tribunal competente. vitaliciedade 
29 Responsabilidade dos agentes 1.Administrativa 2.Civil 3.Criminal 4.Política 
30 Provimento de cargo é o ato pelo qual se efetua o preenchimento do cargo público, com a designação de seu titular; pode ser: a.Originário b. Derivado PROVIMENTO DE CARGO
 31 Provimento (Art. 8º da Lei 8.112/90): a.Nomeação b.Promoção c.Readaptação d.Reversão e.Aproveitamento f. Reintegração g.Recondução 
32 Vacância de cargo Vacância de cargo é a situação que indica que determinado cargo não está provido, isto é, está sem titular. 
33 vacância (Art. 33 da Lei 8.112/90): a. Exoneração b. Demissão c. Promoção d. Readaptação e. Aposentadoria f. Posse em outro cargo inacumulável g. falecimento 34
Aula 4
DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 4/4 LICITAÇÃO CONTRATOS ADMINISTRATIVOS LICITAÇÃO Licitação - Leis – nº 8.666 de 21 de junho de 1993 e nº 10.520, de 17 de julho de 2002. 1. Conceito 2. Princípios 3. Objetivo 4. Fases 5. Tipos 6. Modalidades 7. Excludentes de licitação 8. Revogação, invalidação e desistência da licitação. 
Conceito de licitação Licitação é o procedimento formal pelo qual a Administração Pública, direta ou indireta, visa obter a forma mais vantajosa sem se afastar da isonomia entre os licitantes. Princípios informadores da Licitação 1. Procedimento formal; 2. Publicidade de seus atos; 3. Igualdade entre os licitantes; 4. Sigilo na apresentação das propostas; 5. Vinculação ao instrumento convocatório; 6. Julgamento objetivo; 7. Probidade administrativa; 8. Competitividade 9. Adjudicação compulsória. 10. Desenvolvimento Nacional Sustentável (L. 12.349/10) Objetivo da Licitação: Selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, garantindo a isonomia entre os licitantes. Fase Externa: 1
. Edital; 2. Habilitação, 3. Julgamento e classificação; 4. Homologação; 5. Adjudicação compulsória. 
Edital: É o instrumento pelo qual se leva ao conhecimento público a abertura de concorrência, pregão, de tomada de preços, de concursos e de leilão, fixa as condições de sua realização e convoca os interessados para a apresentação de suas propostas; nulo é o edital omisso em pontos essenciais, ou quecontenha disposições discricionárias ou preferenciais; a divulgação é obrigatória pela imprensa oficial e particular. 
Habilitação dos licitantes: A habilitação é o ato pelo qual o órgão competente, examinada a documentação, manifesta-se sobre os requisitos pessoais dos licitantes, habilitando-os ou não; a habilitação é realizada em oportunidades diversas e por sistemas diferentes: na concorrência (após a abertura da licitação, antes do julgamento); na tomada de preços (antes da instauração do procedimento); no convite (é feita pelo órgão licitante); no pregão (após a classificação , lances e negociação) Julgamento das propostas e classificação: É o ato pelo qual se confrontam as ofertas, classificam-se as propostas e escolhe-se o vencedor a que deverá ser adjudicado o objeto da licitação; o julgamento regular (feito em estrita consonância com as normas legais) gera para o vencedor o direito subjetivo à adjudicação, e o coloca em condições de firmar o contrato; a norma federal impõe quanto ao julgamento: 1) a obrigatoriedade da indicação de um critério de julgamento; 2) o atendimento do interesse público; 3) a existência de fator ou fatores a serem necessariamente considerados e justificados no julgamento das propostas; Homologação: 
 Homologação é o ato de controle pelo qual a autoridade superior confirma o julgamento das propostas e, consequentemente, confere a devida eficácia à adjudicação. Mesmo homologado o procedimento licitatório, não há a obrigação de contratar, pois por oportunidade e conveniência o procedimento poderá ser revogado. Adjudicação compulsória: A adjudicação compulsória, ou simplesmente adjudicação, é o ato pelo qual se atribui ao vencedor do objeto da licitação a subsequente efetivação do contrato. Tipos de Licitação (Art. 45) I - a de menor preço II - a de melhor técnica III - a de técnica e preço IV - a de maior lance ou oferta Obs. Não se aplicam a modalidade concurso. 
Modalidades 1. Concorrência; 2. Tomada de preço; 3. Convite; 4. Concurso; 5. Leilão; 6. Pregão; 7. Consulta. Concorrência é a modalidade própria para contratos de grande valor, em que se admite a participação de quaisquer interessados, cadastrados ou não, que satisfaçam às condições do edital, convocados com a antecedência prevista na lei, com ampla publicidade pelo órgão oficial e pela imprensa particular; é obrigatória também, independentemente do valor, na compra ou alienação de bens imóveis e na concessão de direito real de uso ( § 1° do Art. 22 da L. 8666/93). Tomada de preço é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação ( § 2° do Art. 22 da L. 8666/93). Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas ( § 3° do Art. 22 da L. 8666/93).. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias ( § 4° do Art. 22 da L. 8666/93). Leilão Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação ( § 5° do Art. 22 da L. 8666/93). A Adm. Púb. Poderá valer-se de dois tipos de leilão: a) o comum – regido pela legislação federal pertinente; e b) o administrativo – instituído para a venda de mercadorias apreendidas como descaminho. Pregão Essa modalidade é direcionada à aquisição de bens e serviços comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital por meio de especificações do mercado. Outra característica é que nessa modalidade licitatória não há limite de valor especificado. (L. 10.520/02; Dec. 3.555/00; Dec. 5.450/05) Consulta Essa modalidade aplicada destinada somente às agências reguladoras, para aquisição de bens e serviços não comuns, excetuados obras e serviços de engenharia civil, na qual as propostas são julgadas por um júri, segundo critério que leve em consideração, ponderadamente, custo e benefício. ( Lei 9.472/97 e Lei 9.986/00) Espécies de Excludentes da Licitação (Lei 8.666/93) 
 Dispensa: a. Dispensada (Artigo 17); b. Dispensável (Artigo 24). Inexigibilidade (Artigo 25). Licitação Dispensada (Artigo 17) Trata-se de alienação de bens imóveis (Inc. I do Art. 17) e móveis (Inc. II do Art. 17) da Administração Pública, para a própria Administração Direta ou Indireta. Nesse caso a lei não faculta fazer a licitação, e sim, determina que seja transferido o bem sem a realização do processo licitatório, ou seja, é ato vinculado. Licitação Dispensável (Art. 24): Neste caso a Administração pode optar entre fazer e não fazer o certame, ou seja, é ato discricionário. Será verificada a inexigibilidade de licitação sempre que houver impossibilidade jurídica de competição, pois se a licitação é uma disputa, para que ela seja possível deve existir mais de uma pessoa (física ou jurídica) capaz de satisfazer seu objeto. Inexigibilidade de Licitação(Art. 25): a. Fornecedor exclusivo, vedada a preferência por marca; b. Contratação de serviços técnicos de profissionais especializados, de natureza singular, vedado serviços de publicidade;(L. 12.232/10) c. Contratação de artistas consagrados pela crítica ou pela opinião pública. Inexigibilidade de Licitação(Art. 25): REVOGAÇÃO E INVALIDAÇÃO DA LICITAÇÃO. Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
 EFEITOS DA REVOGAÇÃO Impedir a celebração do contrato Administrativo; Liberar todos os licitantes da responsabilidade do procedimento, inclusive o vencedor; Investir o vencedor no direito de uma indenização; Impedir a renovação do procedimento licitatório. 
ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO A. A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. B. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. C. No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. D. O disposto acima aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.
 DESISTÊNCIA DA LICITAÇÃO Desistência é um ato da autoridade que determinou a abertura da Licitação. Ocorrerá antes do término. Se fundamenta em fato superveniente a abertura. (Interesse Público – ato motivado) Diferenças entre revogação e desistência REVOGAÇÃO DESISTÊNCIA Incide sobre um procedimento acabado Surge a qualquer momento antes do término Indenização somente o vencedor Indenização a todos os participantes que comprovarem as despesas CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS – Lei Federal nº 8.666/93 - artigos 54 e ss. CONCEITO: Acordo de vontades entre a Administração Pública e pessoa física ou jurídica (bilateralidade), em regime de direito público, para satisfação dos interesses públicos, nascondições (cláusulas) estabelecidas unilateralmente pela Administração Pública. Pode ser de colaboração ou de atribuição. PECULIARIDADES presença da Administração Pública como Poder Público (prerrogativas) exigência de prévia licitação, só dispensável e inexigível nos casos expressamente previstos em lei obediência a forma prescrita em lei finalidade pública natureza de contrato de adesão, em regra PECULIARIDADES sempre bilateral e consensual em regra oneroso em regra comutativo natureza intuitu personae mutabilidade presença de cláusulas essenciais ou necessárias e secundárias ou acessórias cláusulas exorbitantes (ou de privilégio ou de prerrogativa): implícitas ou explícitas CLÁUSULAS EXORBITANTES modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado rescindi-los, unilateralmente fiscalizar a execução aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste CLÁUSULAS EXORBITANTES nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo equilíbrio econômico-financeiro reajustamento contratual de preços e tarifas Restrição na aplicação da cláusula: “exceptio non adimpleti contractus” Exigência de garantias GARANTIAS PARA EXECUÇÃO DO CONTRATO Caução Seguro-garantia Fiança bancária EXTINÇÃO DO CONTRATO Conclusão do objeto Término do prazo (no advento do termo contratual em serviço público denominase reversão ao poder concedente) Rescisão: administrativa, amigável, judicial ou de pleno direito Anulação EXTINÇÃO DO CONTRATO Falência ou extinção da empresa concessionária ou permissionária Caducidade do serviço público: inadimplemento ou adimplemento defeituoso com culpa do concessionário ou permissionário EXTINÇÃO DO CONTRATO Encampação ou resgate (interesse público superveniente, autorização legislativa e indenização) Rescisão judicial da Lei Federal nº 8.987/95 (Lei de Concessão e Permissão de Serviços Públicos – por iniciativa do concessionário ou permissionário) INEXECUÇÃO CONTRATUAL conduta dolosa ou culposa do contratado causas justificadoras de inexecução do contrato: teoria da imprevisão sem culpa CAUSAS JUSTIFICADORAS DE INEXECUÇÃO DO CONTRATO (TEORIA DA IMPREVISÃO SEM CULPA) força maior caso fortuito fato do príncipe fato da Administração interferências imprevistas PRINCIPAIS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO PRECEDIDO DE OBRA PÚBLICA (LEI Nº 8.987/95) CONTRATO DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO (LEI Nº 8.987/95) CONTRATO DE CONCESSÃO DE USO DE UM BEM PÚBLICO CONTRATO DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS Concessão - é a delegação de sua prestação feita pelo poder concedente (União, DF, Estados ou Municípios) mediante licitação na modalidade concorrência à pessoa que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado - Lei nº 8.987/95. CONTRATO DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
 Permissão - é a delegação, a título precário, mediante licitação da prestação de serviços públicos feita pelo poder concedente, à pessoa que demonstre capacidade de desempenho por sua conta e risco. PRINCIPAIS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP) – Lei Federal nº 11.079/04 → Concessão patrocinada, que é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei Federal nº 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado PRINCIPAIS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP) – Lei Federal nº 11.079/04 Concessão administrativa, que é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens FIM

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