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Portfólio de Eságio I LUZIANA NICOLAU DA CUNHA

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
 
Caracterização socioinstitucional
Secretária de Desenvolvimento Social
Paulista
2017/2
LUZIANA NICOLAU DA CUNHA
Caracterização socioinstitucional
Secretária de Desenvolvimento Social
Trabalho da Disciplina de Estágio Obrigatório I do Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientadora: : Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Paulista
2017/2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	03
2. DESENVOLVIMENTO	05
3. CONCLUSÃO 	11
REFERÊNCIAS	12
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INTRoDUÇÃO 
È importante destacar que a instituição escolhida para o desenvolvimento do estágio curricular obrigatório I, Secretária de Desenvolvimento Social, é uma instituição sem fins lucrativos, de direito privado, com a finalidade de realizar trabalhos assistenciais filantrópicos em benefício da comunidade de Panelas - PE. Caracteriza-se como a principal porta de entrada do SUAS, ( Sistema Único da Assistência Social) , nas áreas de vulnerabilidade e risco social . 
Este projeto é uma exigência do estágio que vem descrever o panorama das ações executadas na Secretária de Desenvolvimento Social, instituição localizada na Rua Dr. Manoel Borba, S/N, Panelas - PE, onde tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios, por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. 
A Secretária de Desenvolvimento Social é o lugar que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos direitos sócios assistenciais e, portanto, à proteção social. Estrutura-se, assim, como porta de entrada dos usuários da política de assistência social para a rede de Proteção Básica e referência para encaminhamentos à Proteção Especial. Desempenha papel central no território onde se localiza ao constituir a principal estrutura física local, cujo espaço físico deve ser compatível com o trabalho social com famílias que vivem no seu território de abrangência e conta com uma equipe profissional de referência. 
Têm como ponto principal oferecer atendimento à população na sua área de abrangência, realizando serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações sócio assistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária; Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local.
A Secretária de Desenvolvimento Social ainda previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania.
A Secretária de Desenvolvimento Social atende pessoa que procuram o cadastro para na Bolsa Família, pedidos de solicitação de passe livre para idosos, ainda conta com auxilio para resolver questões sobre o carro de lixos nas ruas dentre outras atividades. 
2. DESENVOLVIMENTO 
Diante dessa breve contextualização da Secretária de Desenvolvimento Social que atualmente conta com uma equipe qualificada para atender a demanda da cidade conta com a Secretária – Edsalma Maria Sousa dos Santos, assistente social – Cleidenice Souza Leite Silva, ainda conta com, 03 motorista, 01 copeira, 01 recepcionista, 01 secretária geral, 01 jardineiro, 02 ofcboy e 01 servente. Sua estrutura física conta com uma recepção, 02 banheiros, 01 copa, e duas salas de atendimento ao público. 
Para o funcionamento da Secretária de Desenvolvimento Social contamos com a disponibilidade do acesso do publico no cadastro da Bolsa Família onde o mesmo procura enfrentar o problema da pobreza em dois momentos. No curto prazo, o programa pretende oferece alívio aos problemas imediatos e urgentes da pobreza, como a fome e a desintegração do ambiente familiar. No longo prazo, a Bolsa Família tem como objetivo o combate à transferência da pobreza, induzindo a melhoria do status educacional e da saúde de seus beneficiários por meio das condicionalidades, promovendo assim melhores oportunidades de qualificação e consequente inserção futura no mercado de trabalho.
As políticas públicas são ações governamentais, de origem constitucional, que possuem o escopo de garantir o acesso efetivo da população aos direitos constitucionais que, muitas vezes, tão somente cidadãos que dispõem de mais recursos têm acesso. Uma política pública deve ser pensada a partir do diagnóstico dos problemas que demandam intervenção governamental e, países como o Brasil – subdesenvolvidos, possuem a real necessidade de criação e implementação de políticas públicas em sua estrutura, em face de sua realidade social.
Neste aspecto, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS foi criado em janeiro de 2004, com o objetivo da integração das políticas públicas nas áreas de assistência social, segurança alimentar e nutricional, saúde, educação infantil e transferência de renda.
Sendo assim, o Programa da Bolsa Família significa uma espécie de política pública do Governo Federal, que visa à promoção do acesso à renda de forma condicionada, adicionada à oferta de serviços de educação e saúde e a participação em programas emancipatórios para a melhoria da qualidade de vida da população de baixa renda.
Para o desenvolvimento de um trabalho social que vá ao encontro das reais necessidades das famílias beneficiárias do PBF e vislumbre a proteção social para além da transferência de renda, de modo a oportunizar o acesso às políticas públicas e aos direitos sociais, é necessário conhecer a realidade do território em que vivem tais famílias, bem como, suas vulnerabilidades, potencialidades, fragilidades, riscos sociais, cultura, histórias de vida e relações sociais, indicadores essenciais para o direcionamento da atuação profissional.
O trabalho social realizado na Secretária de Desenvolvimento Social com famílias do PAIF é desenvolvido pela equipe técnica, sendo, portanto funções exclusivas do poder público e não de entidades privadas de Assistência Social. 
As políticas na Secretária de Desenvolvimento Social se encontram vinculados, na Política de Assistência Social decorrente da pobreza, privação ou ausência de renda, acesso precário nulo aos serviços públicos, com vínculos familiares, comunitários e de pertencimento fragilizados e vivenciam situações de discriminação etária, etnia, de gênero ou por deficiências.
Entretanto os serviços prestados pela Secretária de Desenvolvimento Social na cidade de Panelas – PE tem como objetivo e tem como competência profissional: dar acolhida, informações, inclusão nos programas de transferência, atendimentos aos idosos, inclusão nos programas de transferência de renda, reuniões, encaminhamentos para demais políticas, acompanhamento sócio familiar, oficinas de geração de renda, palestras, atendimento individual e familiar e visita domiciliar.
A Secretária de Desenvolvimento Social possibilita o acesso ao Programa Bolsa Família, realiza encaminhamentos ao Benefício de Prestação Continuada – BPC, a fim de contribuir para a gestão integrada de serviços e benefícios, permitindo o acesso dos beneficiários de transferência de renda aos serviços sócios assistenciais locais.As atividades de convivência de idosos é outro projeto que a Secretária de Desenvolvimento Social oferece a população e que merece destaque, têm o objetivo de promover a sociabilidade entre seus membros, o envelhecimento ativo e saudável, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, prevenindo o isolamento do idoso, bem como seu asilamento. Tais atividades contribuem para o exercício da cidadania, a participação social, proporcionando a ampliação e defesa de direitos, a autonomia e o protagonismo das pessoas idosas. 
A Secretária de Desenvolvimento Social, conta ainda com o auxilio e orientação no passe livre para os idosos. O acesso de idosos à gratuidade ou ao desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais – ônibus, trens ou barcos – é um direito garantido pelo Estatuto do Idoso. Pela legislação, no sistema de transporte coletivo interestadual, as empresas reservarão duas vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a dois salários mínimos.
De 2007 até hoje, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio das secretarias municipais de Assistência Social, emitiram cerca de 393 mil Carteiras do Idoso, instrumento de acesso à gratuidade e ao desconto nas passagens.
O documento deve ser gerado pelas secretarias municipais apenas para pessoas com 60 anos de idade ou mais e que não tenham como comprovar renda individual igual ou inferior a dois salários mínimos. A carteirinha tem validade de dois anos, contados a partir da data de expedição, em todo território nacional. Quando não há mais vagas gratuitas, o beneficiário pode ter desconto de, no mínimo, 50% sobre o preço das passagens.
De acordo com o MDS, a participação dos órgãos gestores da assistência social na promoção do acesso ao benefício tarifário a idosos sem meios de comprovação de renda está amparada no Decreto nº 5.934/06, onde são estabelecidos mecanismos e critérios para aplicar os dispositivos do estatuto.
Tais programas têm por objetivos garantir autonomia aos indivíduos, enquanto frágil consumidor, amenizando os efeitos mais perversos dos efeitos da pobreza e desigualdade social, desconsiderando o crescimento do desemprego e a distribuição de renda, tendo como orientação a focalização na extrema pobreza, para que não ocorra o desestímulo ao trabalho. Sob tal perspectiva, constata-se que os resultados se reduzem à mera reprodução da pobreza, visando apenas garantir padrões mínimos de sobrevivência.
A autonomia é uma conquista tanto individual como pública, e depende das relações sociais de cada indivíduo e como tal interpreta e transforma seus desejos e necessidades em interesses coletivos. 
Nesse sentido, tendo em vista que a assistência social, como política de proteção social e provisão de direitos de cidadania, através dos serviço sócio assistenciais e da defesa e a defesa social e institucional, as constituem-se formas de atuação do Assistente Social na Secretária de Desenvolvimento Social tem a função de realizar reuniões e debates em equipe interprofissional que podem criar espaços de discussão e reflexão teórico-metodológica, bem como impulsionar o planejamento de ações inovadoras e criativas que garantam o acesso aos direitos e atenda a necessidades individuais e coletivas, considerando as especificidades das demandas, dos usuários e das equipes.
Realiza ainda estudos e pesquisas, através de visitas domiciliares, abordagens individuais e grupais, estudos socioeconômicos, pareceres sociais, para a identificação de demandas e conhecimento da situação de vida dos usuários que subsidiem o planejamento, a organização e a sistematização das ações profissionais afinadas com as necessidades da população.
O profissional executa o fortalecimento de serviços e benefícios para famílias e indivíduos na perspectiva dos direitos sociais e da articulação com outras políticas sociais, a articulação com movimentos sociais e organizações populares, principalmente a partir de reuniões e ações comunitárias, estimulando a organização coletiva dos sujeitos e da comunidade na luta pela ampliação de direitos. Realiza ainda acolhimento e orientação de famílias e indivíduos, por meio das abordagens individuais e grupais, na perspectiva da socialização de informações e do respeito aos usuários.
O profissional encontra muitas dificuldades para exercer seu trabalho dentro da Secretária de Desenvolvimento Social da cidade de Panelas -PE, analisamos esse fator que aparece de forma recorrente diante das condições de trabalho, consideradas como determinantes para o processo de consolidação da política de assistência. 
Essas condições aparecem tanto na perspectiva objetiva, como subjetiva. Portando impactam de forma significativa no fazer profissional do assistente social. Entre as condições objetivas, destacam-se as condições e meios de trabalho, caracterizadas pela inadequação na estrutura física, recursos materiais insuficientes e inadequados, pela ausência de transporte que viabilize tanto uma aproximação maior com as famílias, quanto articulação com a rede. Portanto esses fatores são referenciados como limitadores exercício profissional, contribuindo para a realização de ações pontuais e emergenciais. Logo, descaracteriza a proposta de ampliação do alcance, de socialização das informações, de articulação comunitária, levado o profissional à realização de ações emergenciais e pontuais.
A deficiência na composição da equipe mínima necessária, também é ressaltada, isso se dá tanto em quantidade, quando em diversidade de categorias profissionais. Implicando numa sobrecarga para os profissionais, bem como numa visão parcial da intervenção. Logo, o trabalho interdisciplinar previsto nas orientações fica comprometido. Portanto percebe-se aqui “o clássico dilema entre causalidade e teleologia, entre momentos de estrutura e momentos de ação, exigindo articular, na análise histórica, estrutura e ação do sujeito.” (Iamamoto, 2009, p.348).
Dessa maneira, o que fica patente são os desafios que se colocam à implementação da Política de Assistência Social brasileira. Destacadamente, a defesa dos princípios, diretrizes e, sobretudo, direitos conquistados na Constituição de 1988 e a Lei Orgânica da Assistência Social, que, ao sabor das inovações técnicas, metodológicas e administrativas não podem ser relegadas nesse processo, sob pena da instalação de retrocessos impensáveis, caso queiramos continuar a perseguir o objetivo da redução drástica da desigualdade social e da pobreza nesse País, caminhando para a efetivação de alternativas concretas e substanciais que levem a uma distribuição mais justa e igualitária da riqueza socialmente produzida.
Como campo de estágio, na Secretária de Desenvolvimento Social proporciona diversas vivências da realidade social da classe trabalhadora. Apesar das estagiárias realizarem funções pré-definidas, tem a oportunidade de estar em contato com as outras competências do Serviço Social dentro da instituição, com o intuito de adquirir um conhecimento mais amplo neste campo de estágio. 
Neste sentido, é possível pensar a atuação do Assistente Social, frente a atuação as expressões da questão social apresentadas no cotidiano. Sendo assim, entende-se que o profissional de Serviço Social deve-se manter comprometido com o direito do usuário, buscando alternativas para que esses direitos sejam garantidos. 
Dentro do campo, ressalta-se a importância do estágio supervisionado, onde, o acadêmico tem a possibilidade de conhecer sua área de atuação profissional, observar as diversas expressões da questão social que se apresentam para a instituição e assim, juntamente com seus supervisores pensar as estratégias de atuação, pautados em referencial teórico, formulando ações que visam garantir os direitos da população usuária.
É relevante ressaltar que o projeto ético-político do Serviço Social está colocado na ótica daqueles que estão vivendo a história como vitimas do processo de criminalização da questão social e desigualdade social.Cabe lembrar que o crescimento da desigualdade social afeta segmentos majoritários da sociedade brasileira e o compromisso do Assistente Social é com esses segmentos.
O projeto ético–político, sem dúvida traz desafios ao trabalho profissional. É preciso avançar no processo de luta pelos direitos e democratização da política, da cultura, da economia, que exige participação de toda a sociedade, mas, é o Assistente Social que participa da particularidade do seu exercício profissional.
A atividade de estágio supervisionado em Serviço Social pressupõe o olhar crítico, investigativo e reflexivo do cotidiano profissional, capaz de propiciar o enfrentamento das situações que são colocadas á profissão e não somente no âmbito do aprendizado das competências e habilidades profissionais, isto é, na execução das atividades profissionais que restringe a formação ao treinamento e adestramento desse/a estudante às dinâmicas institucionais.
3. CONCLUSÃO
O estágio supervisionado como parte integrante da formação profissional é importante no processo de ensino-aprendizagem do/a estudante, pois de fato “[...] é uma alternativa de conhecimento da realidade concreta, uma forma de apropriação de conhecimento e questões presentes na sociedade” (OLIVEIRA, 2003, p. 44).
Compreender o significado do estágio supervisionado no processo de formação profissional, alicerçado no projeto ético-político do Serviço Social é tarefa premente no atual debate da profissão no esforço das entidades representativas da categoria como a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO), Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e Unidade de Formação Acadêmica (UFA).
O enfoque dado às questões vivenciadas na Secretária de Desenvolvimento Social foram à coleta de dados que identificasse o processo de trabalho do profissional de serviço social, no processo de implantação e implementação da Política Nacional de Assistência Social na instituição na cidade de Panelas - PE, buscando compreender e desvelar os entraves e dificuldades que envolvem a temática na realidade brasileira.
Há inúmeros desafios e barreiras a serem enfrentados para a efetivação do serviço de proteção dos direitos sociais na área de abrangência da Secretária de Desenvolvimento Social. Desafios estes de romper com a forma assistencialista, promover capacitação aos profissionais, realizar concurso público para área específica como aquisição de material pedagógico.
Diante de toda a experiência vivenciada na instituição, podemos notar que é essencial o trabalho do Assistente Social para o desenvolvimento da instituição na cidade de Panelas – PE. Assim vivenciamos experiências que nos possibilitaram compreender como iremos atuar depois da formação. Concluímos que o nosso papel principal é a efetivação de direitos violados a população da comunidade como um todo.
REFERêNCIas
BOSCHETTI, I. Seguridade Social e Trabalho: Paradoxos na Construção das Políticas de Previdência e Assistência Social no Brasil. Brasília: Letras Livres, UNB, 2006.
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social – PNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004. Disponível em: http://www.mds.gov.br/cnas/politica-e-nobs Acessado em 15/10/2010.
PEREIRA, Potyara Amazoneida Pereira. Assistência social na Perspectiva dos Direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção social aos pobres no Brasil. Brasília/DF: Thesaurus, 1996.
YAZBEK, Maria Carmelita. Classes Subalternas e Assistência Social. São Paulo: Cortez, 1999.
TEIXEIRA, Solange Maria. Trabalho Interdisciplinar na Secretária de Desenvolvimento Social: um novo enfoque e trato à pobreza? Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 9, n. 2, p. 286 - 297, ago./dez. 2010.
LOPES ,Edilene. O Papel da Secretária de Desenvolvimento Social na efetivação da seguridade social enquanto sistema da seguridade. Serviço Social & Realidade, Franca, 16(2): 183-194, 2007.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
LUZIANA NICOLAU DA CUNHA

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