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O NASCIMENTO DA FILOSOFIA

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O NASCIMENTO DA FILOSOFIA 
Profa. Nádia Gadelha
INTRODUÇÃO
“A uma nova forma de pensar, os gregos deram o nome de Filosofia”.
Essa palavra é atribuída a Pitágoras de Samos
(sabedoria plena privilégio dos deuses).
Filo, philia , amizade.
Sophia, sabedoria.
Sophia
Sophia ( saber , ou conjunto sistemático e racional de conhecimentos sobre o mundo).
A reunião desses dois sentidos, articulados entre ambos, concebendo o saber como condição da sabedoria e a sabedoria como forma superior de saber.
Grécia: local e data de nascimento.
Nasceu entre o final do século VII a. C. e o inicio do século IV a. C. 
Thales de Mileto.
A filosofia nasce uma cosmologia, isto é, uma explicação racional sobre a origem e a ordem do mundo, o cosmo (Kósmos).
QUATRO GRANDES PERÍODOS 
1.Período homérico(1200 a 800 a. C).
2. Grécia Arcaica, ou dos Sete Sábios(séc. VIII. a. C.).
3.Período Clássico(século V a. C.,
4. Período helenístico 
5.A patrística (até o século VI d. C.)
Da cosmogonia para a cosmologia
Uma mutação, transformação qualitativa do pensamento cosmogônico ao pensamento coslológico (o que chamamos de pensamento racional sistemático baseado em princípios universais (filosofia e ciência), 
invenção da vida social que toma como comunidade humana o seu próprio destino (política)
Areté (valores que constituem 
a ideia da excelência humana)
Vínculo interno e essencial entre os homens.
 A ideia do homem como ser racional e político capaz de agir segundo fins e valores que constituem a ideia da excelência humana.(filosofia, ciência, política, artes, técnicas, cultura)
GRÉCIA: 
um milagre irrepetível
Harmonia luminosa versus dilaceramento desmedido
Harmonia entre os contrários;
Unidade entre matéria e espírito ;
Princípios racionais, sistemáticos e universais regem a totalidade do real (as coisas, os animais, os homens, os astros, os deuses)
Filosofia
“Os gregos criaram a filosofia porque não teriam temido o dileçaramento, a dualidade, o lado cruel e sombrio dos humanos e da natureza.”
Eram os gregos homens da desmedidura, da - hybris- e da luta sem trégua entre os contrários – do ágon (atalha, luta, jogo, disputa interminável entre os opostos.
A tragédia
Os gregos antes de inventarem a filosofia inventaram a tragédia (culti religiosos (só depois transformado em obra teatral), a tragédia narra a morte e o renascimento do deus dionísio.
O princípio dionísiaco
Dionísio e,. ao narrá-los, expõe o princípio bárbaro e cruel, desmedido, de embriaguez e pessimismo, de lutas subterrâneas entre poderes tirânicos na batalha do sofrimento para fazer sair da indiferenciação caótica da matéria a individuação organizada das formas
O princípio que guia a tragédia
É a desumanidade e a barbárie que fecundam o espírito grego, dando-lhe seu momento ou o princípio dionisíaco.
O lado oposto ao sofrimento: o princípio apolíneo
O princípio da luminosidade, da forma perfeita, da individuação, da medida ou moderação e da serenidade, figurado por Apolo, deus da luz e da palavra, patrono da filosofia. Esse princípio é denominado por Nietzsche de apolíneo responsável pelo surgimento da filosofia.
A antítese o dionisíaco e o apolíneo
governaria o espírito dos gregos.
Senhores de escravos, dominadores de outros povos, animados pelo espírito agonístico da luta, da disputa e do jogo, movidos pelo impulso das desarmonias e da desmedida, divididos em suas cidades em dezenas de facções contrárias e sempre em guerra, puderam colocar como ideal inalcançável o apolíneo: 
A filosofia
Exprime a busca desse ideal de luz e serenidade, contrário à realidade brutal e sangrenta da vida grega.(NIETZSCHE).
A dualidade entre dionisíaco e o apolíneo é o núcleo da própria natureza e da realidade.

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