Buscar

Atividade prática de estudo cinesiologia (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Atividade Prática de Estudo.
Com base na Aula 15: Análise da Marcha.
Descreva como se dá o processo da marcha.
Marcha atlética: regras básicas
Embora se assemelhe à corrida, a marcha atlética tem suas peculiaridades.
Por definição dos regulamentos oficiais, os passos da marcha devem ser
executados de maneira que um dos pés esteja sempre em contato com o piso.
A passada deve ser dada com o calcanhar, primeiramente, e a perna que serve
de apoio deve estar esticada. Durante todo o trecho percorrido, os
competidores são fiscalizados pelos juízes, que têm a função de alertarem aos
atletas se as regras não forem respeitadas. Neste caso, usam cartões
amarelos, que indicam a infração. Persistindo, o marchador receberá um cartão
vermelho, e se três dos juízes punirem o atleta com o cartão vermelho, este
está eliminado da disputa.
Marcha Atlética: técnicas e treinamentos
A marcha atlética é, sem dúvida, uma das modalidades mais difíceis de todo o
programa olímpico, na categoria atletismo. Para que suporte a carga, o
marchador deve ter treinamento específico e dominar as técnicas necessárias
para a execução da marcha. O primeiro item a ser trabalhado é o ritmo, para
que seja correto e não habitue o atleta a erros que interferirão na sua carreira.
O ritmo é determinado pela impulsão correta das pernas, que é feita a partir do
desenrolar dos pés, partindo do calcanhar, passando pela planta do pé e
chegando aos dedos. Pouco antes do pé descolar do solo, o processo se
inverte, passando ao calcanhar do outro pé, e assim, sucessivamente. Os
joelhos são fundamentais no movimento, devendo permanecer ligeiramente
flexionado, para evitar o travamento do impulso da perna.
Depois de realizado o contato do pé da frente com o solo, a perna de trás e
trazida para a frente, de maneira suave, e sem pender para o lado de fora. É a
chamada passada rasante, e para isso, não se deve elevar demais os quadris.
Quanto mais rasante a passada, melhores serão os resultados.
Já o tronco, durante a execução, deve permanecer ereto, ou ligeiramente
inclinado à frente. Se inclinar muito, o marchador tende a correr e, se inclinar
muito para trás, pode indicar o despreparo dos músculos dorsais e abdominais,
além de favorecer a perda de contato com o solo, o que já vimos, se
caracteriza como infração.
Os membros superiores também são muito importantes, pois são auxiliares na
manutenção do ritmo que o marchador imprime à passada. Os braços devem
trabalhar em conjunto com as pernas no impulso. Os ombros devem
movimentar-se no sentido contrário dos quadris, facilitando assim o aumento
da passada. Ombros encolhidos interferirão no centro gravitacional do atleta, o
que pode deslocá-lo do solo. Já quanto às mãos, no movimento correto, não
devem ultrapassar a altura dos ombros.
Para que a regularidade e a suavidade do ritmo do atleta da marcha atlética
seja mantida, é necessário um cuidado especial com os quadris, que devem ter
as articulações flexíveis. Um pé deve funcionar como o prolongamento do outro,
e para isso utiliza a rotação que as articulações do quadril possibilitam. Na
passada, uma perna avança e o quadril desvia o movimento para o lado
inverso. Na marcha ocorre também o deslocamento dos eixos dos ombros e do
quadril, em sentido horizontal, e o atleta deve monitorar o desvio lateral dos
quadris para que o avanço não seja comprometido.
A partir de todas essas necessidades, o atleta da marcha atlética deve realizar
treinamento específico baseado em exercícios que possibilitem o reforço do
tônus muscular do abdômen, das costas e dos braços e pernas. Aliados a isso,
os exercícios que tonifiquem e flexibilizem as articulações e a musculatura de
tornozelos, ombros e quadris, já que na marcha atlética, a velocidade poderá
alcançar duas vezes e meia a da caminhada normal. O treino será exaustivo e
completo, além de repetitivo, para que os movimentos se tornem automáticos e
as regras sejam cumpridas. Em conjunto com a equipe técnica, o atleta deve
se dedicar com afinco para obter os resultados esperados nessa modalidade
olímpica que a cada dia atrai mais a curiosidade do público e que cada vez
mais atrai adeptos, que tem o desafio de competir na marcha atlética, um
desafio enorme e extremamente exigente, mas que proporciona momentos
únicos tanto para atletas quanto para o público.

Outros materiais