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AULA 01 IMUNIZAÇÃO 2018 [1]

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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI)
Criado em 1973.
Regulamentado pela Lei nº 6259, de 30/10/1975 e pelo Decreto nº 78231 de 12/08/1976.
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O QUE É VACINAR?
Significa administrar um micro-organismo (morto, inativado ou parte dele) ou ainda um toxoide (toxina inativada) em um indivíduo com o objetivo de estimular seu sistema imunológico a desenvolver uma resposta protetora duradoura contra determinada doença.
 
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ESTABELECIMENTO DE ESTRATÉGIAS:
Vacinação de rotina: consiste no atendimento da população no dia-a-dia do serviço de saúde;
Campanha de vacinação: é uma ação que tem um fim determinado e específico. 
É uma estratégia com abrangência limitada no tempo, que visa, sobretudo, a vacinação em massa de uma determinada população, com uma ou mais vacinas;
Vacinação de bloqueio: é uma atividade prevista pelo sistema de vigilância epidemiológica, sendo executada quando da ocorrência de um ou mais casos de doença prevenível pela vacinação, quando este fato provoca uma alteração não esperada no comportamento epidemiológico da doença. 
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ASSOCIAÇÃO DE VACINAS
VACINA COMBINADA: dois ou mais agentes imunizantes em uma mesma preparação.
VACINA SIMULTÂNEA: duas ou mais vacinas administradas em diferentes locais ou por diferentes vias, em um mesmo atendimento.
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Fundamentos Imunobiológicos
Imunidade = proteção
Imunidade natural ou inata X artificial ou adquirida
 Natural ou inata (inespecífica): é aquela inerente ao próprio organismo cujos mecanismos de defesa sejam eles inespecíficos (pele, mucosas, secreções, fagócitos, IgA) ou específicos (anticorpos específicos) são desenvolvidos de modo natural, pelo contato com antígenos do meio externo.
Artificial ou adquirida (específica): adquirida através de artifícios como administração de vacinas, soros ou imunoglobulinas.
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Fundamentos Imunobiológicos
Imunidade artificial / adquirida: ativa ou passiva.
Ativa: induz o sistema imunológico do hospedeiro a desenvolver anticorpos específicos contra determinado agente infeccioso. 
Ex.: vacinação.
Passiva: Conseguida através da administração exógena de anticorpos específicos contra determinado agente infeccioso.
 Ex.: transferência de anticorpos maternos via transplacentária / via leite materno, administração de soros heterólogos ou imunoglobulinas.
 
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Contra-indicações das vacinas
(Vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados)
Imunodeficiência congênita ou adquirida;
Neoplasias malignas;
Corticoterapia: esquema imunossupressor (prednisona >2mg/Kg/dia, 2 ou + semanas);
Tratamento imunossupressor: quimio ou radioterapia;
Doenças agudas febris graves.
X
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Falsas contra-indicações
Doenças benignas comuns;
Desnutrição;
Doença neurológica estável;
Antecedente familiar de convulsão;
Tratamento sistêmico com corticóide*;
Alergias não relacionadas com componentes das vacinas;
Prematuridade ou baixo peso ao nascer*;
Internação hospitalar.
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REDE DE FRIO
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REDE DE FRIO
Objetivo: assegurar que todos os imunobiológicos mantenham suas características iniciais a fim de fornecer imunidade;
Rede de Frio: Nacional (CENADI), Estadual (CEADI), Regional, Municipal e Local.
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FLUXOGRAMA DA REDE DE FRIO
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No nível municipal-local todas as vacinas são conservadas entre +2ºC a +8ºC;
Refrigerador com capacidade de 280L à 20 cm da parede, de uso exclusivo para vacinas, não podendo ser do tipo “duplex”;
Retirar a gaveta inferior para dar lugar as garrafas “Pet” com água colorida artificialmente;
Usar bandejas perfuradas para garantir a circulação do ar;
Tomada exclusiva;
Local ventilado ou com ar condicionado.
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ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NO REFRIGERADOR
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ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR DA SALA DE VACINA
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ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAÇÃO
Condições mínimas de instalação:
Paredes e piso laváveis
Pias com torneira
Interruptor exclusivo para cada equipamento
Arejamento e iluminação adequados
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Refrigerador - degelo a cada 15 dias ou quando a camada de gelo atingir 0,5cm.
Descarte de imunobiológicos.
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAÇÃO
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EQUIPE E FUNÇÕES BÁSICAS
A equipe é composta, preferencialmente por 2 técnicos ou auxiliares de enfermagem, para cada turno de trabalho.
A supervisão e o treinamento em serviço são realizados por um enfermeiro.
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FUNÇÕES DA EQUIPE NA SALA DE VACINA
Manter a ordem e a limpeza da sala;
Manter as condições ideais de conservação dos imunobiológicos;
Manter os equipamentos em boas condições de funcionamento;
Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiológicos inutilizados e ao lixo da sala de vacinação;
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CUIDADOS COM OS RESIDUOS DA SALA DE VACINAÇÃO
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 Registrar a assistência prestada nos impressos adequados:
Ex.: 
Formulários para registro da vacina administrada:
cartão ou caderneta da criança, 
do adolescente, 
do adulto, 
do idoso,
 da gestante,
 entre outros.
FUNÇÕES DA EQUIPE NA SALA DE VACINA
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Registrar nos boletins, mapas, formulários e fichas diversas para: registro diário da vacina administrada e consolidação mensal dos dados, conforme padronização adotada pelo PNI; 
Registrar no mapa de registro diário da temperatura do equipamento de refrigeração; 
Notificar e investigar no impresso dos eventos adversos pós-vacinação.
FUNÇÕES DA EQUIPE NA SALA DE VACINA
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 Manuais técnicos e operacionais:
- Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação;
- Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV);
- Manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE);
- Manual de Rede de Frio;
- Guia de Vigilância Epidemiológica.
 Avaliar, sistematicamente, as atividades desenvolvidas.
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 Outros impressos: 
pareceres técnicos, 
notas técnicas, 
informes técnicos,
legislações atualizadas referentes ao PNI.
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