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TCU 
Aula 05 
Prof. Roberto Troncoso 
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Aula 05
5 Papel constitucional do TCU. 
 
I. DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ------------ 2 
II. QUESTÕES DA AULA --------------------------------------------------------------------------------------- 25 
III. GABARITO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29 
IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA----------------------------------------------------------------------- 30 
 
Olá futuros Técnicos de Controle Externo!
Prontos para trabalhar em um dos melhores órgãos da Administração 
Pública e para o SEU salário de R$ 9.381,76? (Esse é o salário!)
Estão estudando como eu ensinei na aula inaugural? E os resultados? Tenho 
certeza de que estão melhorando! E também estou certo de que eles serão 
cada vez melhores!
Na aula de hoje, estudaremos um assunto FUNDAMENTAL para a sua prova, 
afinal, é exatamente o órgão no qual você irá trabalhar: 5 Papel constitucional 
do TCU.
Como sempre, faremos muitos exercícios da sua banca para que você treine 
muito e tenha uma visão de todos os ângulos da matéria. Começaremos com a 
parte teórica e os exercícios virão na medida em que a matéria for explicada. 
Ao responder as questões, leia todos os comentários, pois foram feitas várias 
observações além da mera resolução da questão.
Na aula de hoje, teremos APENAS 10 páginas de conteúdo (teoria). O 
restante das páginas é dividido entre exercícios comentados, MUITOS 
esquemas e uma lista com as questões da aula. Dessa forma, apesar de o 
número de páginas ser elevado, a leitura do material é bastante rápida e 
agradável!
Caso tenham alguma dúvida, mandem-na para o fórum. 
Vamos então à nossa aula!
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I. DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA
DO CONTROLE INTERNO E EXTERNO
“Os Tribunais de Contas são órgãos vinculados ao Poder Legislativo e que o 
auxiliam no controle externo da Administração Pública, sobretudo o controle 
financeiro” (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino).
Dessa forma, observe que a função de fiscalização da Administração Pública é 
uma função típica do Poder Legislativo. Observe o que diz a Constituição 
Federal:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da 
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
que utilize,arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos 
ou pelos quais a União responda, ouque, em nome desta, assuma obrigações de 
natureza pecuniária.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com 
o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete(...)
Da leitura desses dispositivos constitucionais, é necessária a explicação de dois 
termos: o primeiro é o controle interno, que nada mais é do que o controle 
que cada Poder deve exercer sobre si mesmo. Assim, cada Poder deve ter 
mecanismos para impedir que algum ato seja praticado fora da lei e também 
para corrigi-lo, caso seja praticado. 
A CF estabelece que os três poderes manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno e que os responsáveis por ele, ao tomarem conhecimento de 
irregularidades devem dar ciência ao TCU, sob pena de 
responsabilidadeSOLIDÁRIA. Aliás, essa é uma questão bem batida em 
prova: caso o responsável pelo controle interno saiba de alguma irregularidade 
e não tome as medidas cabíveis, ele será responsabilizado solidariamente
(não é subsidiariamente).
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O segundo termo é o controle externo, que é o controle exercido pelo Poder 
Legislativo e auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Esse controle engloba
a fiscalização COFOP (contábil, operacional, financeira, orçamentária e 
patrimonial) da União e das entidades da administração direta e indireta.
Observe que os Tribunais de Contas (TCs) são órgãos vinculados(e não 
subordinados) ao Poder Legislativo, assim, não existe nenhuma hierarquia 
entre os TCs e o Legislativo.
Por fim, deverá prestar contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que GAGAU (guarde, arrecade, gerencie, administre ou utilize),
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ouque, em 
nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
O Tribunal de Contas da União é composto de nove ministros, tem sede no 
Distrito Federal e possui jurisdição em todo território nacional. Na 
verdade, o termo jurisdição não foi aplicado pela CF de maneira técnica, uma 
vez que o TCU não é um órgão do Poder Judiciário e não pode, em sentido 
estrito, “dizer o direito”.
Dessa forma, os atos do TCU possuem natureza administrativa e suas decisões 
podem ser anuladas pelo Poder Judiciário. Observe que se o Tribunal de 
Contas julga uma conta regular, irregular ou regular com ressalvas, o 
Judiciário não pode alterar o mérito desse julgamento (ex: mudar de 
“regular” para “irregular”). O que o Poder Judiciário pode fazer é anular os atos 
do TCU, em razão de algum vício ou ilegalidade por ele praticada.
Esquematizando:
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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
x Função típica do Legislativo - Legislar
- Fiscalizarx Controle interno: 
o Inerente a todo poder
o Os 3 poderes manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
o Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de irregularidades 
devem dar ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIAx Controle Externo:
o Feito pelo Poder Legislativo (CN)
o Auxiliado pelo TCU
o Os Tribunais de Contas são órgãos VINCULADOS ao Legislativo ƒ Não são subordinados a ele ƒ Não há hierarquia entre o Legislativo e os TCs
o Fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonialCOFOP da 
União e Administração direta e indiretaƒ Exercida pelo CNƒ Mediante controle externoƒ Sem prejuízo do controle interno de cada Poderƒ Auxiliado pelo TCU
o Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que guarde, arrecade,
gerencie, administre ou utilize (GAGAU) $, bens e valores públicos DEVEM 
PRESTAR CONTASx Composição do TCU
o TCU - Composto por 9 ministros
- Sede: DF
- Jurisdição (*): em todo território nacionalx Jurisdição
o O TCU é órgão técnico
o Não exerce jurisdição no sentido estrito: seus atos têm natureza administrativa 
o TCU não integra o Judiciário 
o Quando o Tribunal de Contas julga uma conta regular, regular com ressalva ou 
irregular, o judiciário NÃO PODE mudar o mérito desse julgamento. ƒ O Judiciário pode apreciar para ver se houve vícios formais/processuais no 
julgamento das contas pelo TC, mas não pode mudar o mérito da decisão 
do Tribunal de Contas.
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COMPOSIÇÃO DO TCU
O Tribunal de Contas da União é composto de nove ministros, que devem
possuir os seguintes requisitos:
x Ser brasileiro nato ou naturalizado;x Ter entre 35 e 65 anos de idade;x Possuir idoneidade moral e reputação ilibada;x Ternotórios conhecimentos e mais de 10 anos de função que exija os 
conhecimentos abaixo:
o Jurídicos ou
o Contábeis ou
o Econômicos ou
o Financeiros ou
o De Administração PúblicaDois terços dos ministros do TCU, ou seja, seis ministros, são escolhidos pelo 
Congresso Nacional, enquanto o terçorestante, ou seja três ministros, são 
escolhidos pelo Presidente da República, com aprovação pelo Senado 
Federal em voto secreto e arguição pública. O CN escolhe seus ministros 
livremente, porém, o Presidente deve nomear os três ministros obedecendo às 
seguintes regras:
x Doisalternadamentedentre auditores (Ministros substitutos) e membros 
do Ministério Público junto ao TCU, indicados em lista tríplice pelo 
Tribunal,segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
x Um de livre escolha do Presidente da República.
Uma observação importante é que os ministros do TCU adquirem a 
vitaliciedade com a posse e que a proporção da composição do Tribunal deve 
ser sempre obedecida. Assim, à medida que forem abrindo vagas, as de 
origem são preservadas. Exemplo: se uma vaga originária de um membro do 
Ministério Público do TCU for aberta, deve entrar um membro do MPTCU.
Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, 
prerrogativas, impedimentos,vencimentos e vantagens dos Ministros do 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e são aplicadas a eles as regras de 
aposentadoria dos servidores públicos (art. 40 da CF).
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Já o auditor (o ministro substituto), quando em substituição a Ministro, terá 
as mesmas garantias e impedimentos do titular e,quando no exercício das 
demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.
O MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU (MPjTCU)
Junto ao Tribunal de Contas da União, atua um Ministério Público “especial”, 
que integra a estrutura do próprio TCU. Assim, o MPjTCU não é parte do 
Ministério Público da União, apesar de ter os mesmos direitos, vedações e 
forma de investidura deste. Assim, sua Lei Orgânica deve ser de iniciativa do 
TCU e não do Procurador-Geral da República.
Esquematizando:
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x Composição: 9 ministros
o Requisitos - Brasileironato ou naturalizado
- Idade:+ de 35 e - de 65anos
- Idoneidade moral e reputação ilibada
- Ter+ de 10 anos de função que exija os conhecimentos abaixo
- Notórios conhecimentos -Jurídicos
- Contábeis
- Econômicos
- Financeiros
- De Administração Pública
o Escolha • 2/3 (6) – escolhidos pelo CN
• 1/3 (3) – escolhidos pelo PR • 1 auditor do TCU
Com aprovação do SF • 1 membro do MP/TCU
• 1 livre escolha do PR
o À medida que forem abrindo vagas, as de origem serão preservadasƒ Ex: se sai membro do MP, entra outro membro do MP
o Nomeação: PR
o Garantias - Ministros doTCU – mesmas garantias, impedimentos, prerrogativas, 
vencimentos e vantagens que os Ministros do STJ
- Auditores(ministros substitutos)–mesmas garantias, impedimentos, 
prerrogativas, vencimentos e vantagens que os Juízes de TRF
(desembargador federal)
o Quando estiverem substituindo o titular: Ministros do STJ
ƒ Vitaliciedade com a posse
x MP junto ao TCU 
o NÃO é o MPU
o Mas tem os mesmos direitos, vedações e forma de investidura
o Sua Lei Orgânica é de iniciativa do TCU e não do PGR
Lista tríplice 
do TCU 
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COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
A Constituição Federal estabelece uma série de competências ao TCU. Eu as 
coloquei abaixo de uma forma mais esquematizada para facilitar o seu estudo. 
Lembre-se do seu salário de R$9.381,76 e do seu cargo de Técnico de 
Controle Externo e vamos lá!
I - APRECIAR as contas do PR, mediante parecer prévio em 60 d a contar de seu recebimento;
II - JULGARas contas dos demais que mexeram em $ público
- Quem julga as contas do chefe do executivo é sempre o Poder Legislativo
- Os TCs apenas apreciam as contas do chefe do executivo
- Os TCsjulgam as demais contas
x Observe que existem dois tipos de contas: as contas do Presidente da 
República (chefe do executivo) e as “contas dos administradores”.
o As contas do Presidente da República sofrem um julgamento 
político pelo Congresso Nacional, após apreciadas pelo TCU. Assim, 
observe o raciocínio:
1. O Presidente presta contas ao Congresso Nacional até 60 
dias do início da sessão legislativa;
2. O TCU APRECIA essas contas e emite um parecer prévio.
Assim, o TCU não “julga”e sim “aprecia” as contas do 
Presidente e o Congresso Nacional não tem que 
obedecer ao parecer prévio emitido pelo TCU.
3. O Congresso Nacional JULGA as contas do Presidente da 
República.
o São JULGADASpelo Tribunal de Contas da União as“contas 
dos administradores” (administradores e demais responsáveis 
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas 
pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa 
a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízoao 
erário público).
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III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, 
na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, 
excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de 
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório;
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ATO impugnado, comunicando a decisão à Câmara 
dos Deputados e ao Senado Federal;
- ATOS: o TCU só pode sustar ATOS ADMINISTRATIVOS.
- CONTRATOS: o CN é quem sustará o CONTRATO e solicitará ao Executivo as 
medidas cabíveis
• Verificada irregularidade em CONTRATO adm, o TCU deve dar ciência ao CN 
para que este determine a sustação do contrato e solicite ao Executivo as medidas 
cabíveis
• Se o CN ou Executivo ficarem inertes: o TCU decidirá a respeito (90d)
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão 
técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza (COFOP) contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União 
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estados, DF ou Município;
VII - prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas ou Comissões, sobre a 
fiscalização COFOP e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - aplicaraos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as 
sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
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OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O TCU
1. O TCU NÃO pode determinar a quebra do sigilo bancário de seus 
jurisdicionados (MS 22.801) e também não pode alterar 
determinações de decisão judicial transitada em julgado (inf. 561 
STF).
2. São assegurados contraditório e ampladefesa em todos os processos no 
TCU salvo na apreciação de legalidade da concessão INICIAL de 
aposentadoria, reforma e pensão (Súmula Vinculante 3).
3. O TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis no exercício de suas 
funções. Observe que a Corte de Contas somente pode fazer o controle 
difuso/concreto de constitucionalidade e sempre pela maioria 
absoluta dos votos, obedecendo a cláusula de reserva de plenário 
prevista no artigo 97 da CF. lembre-se de que o TCU não faz controle 
concentrado de constitucionalidade, sendo este, competência exclusiva 
do STF.
4. O TCU pode determinar medidas cautelares para garantir a eficácia 
de suas decisões. Exemplo: o TCU pode expedir uma cautelar para 
suspender uma licitação que esteja sendo investigada pelo Tribunal.
5. As decisões do TCU que imputarem débito ou multa têm eficácia de título 
executivo EXTRA JUDUDICIAL, uma vez que não foi emitido por um 
órgão do Poder Judiciário (lembrando que o TCU não pertence ao 
Judiciário).
6. O TCU encaminha relatório de suas atividades trimestralmente e
anualmente.
7. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato pode 
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o TCU. No entanto, 
este não pode manter o sigilo do autor da denúncia (MS 24.405/DF).
Assim, caso haja uma denúncia ao Tribunal, este pode apreciar e manter 
o sigilo do autor durante o processo. Mas, ao final do mesmo, o Tribunal 
deve revelar o autor da denúncia.
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“TIPOS” DE TRIBUNAIS DE CONTAS 
Existem vários “tipos” de Tribunais de Contas, cada um com a sua finalidade, 
competência e jurisdição próprias. Assim, observe os quatro tipos de TCs 
existentes (as siglas podem varia de acordo com o autor):
1. Tribunal de Contas da União (TCU):órgão da União estudado até 
agora.
2. Tribunais de Contas Estaduais (TCEs): os TCEs julgam as contas 
referentes ao respectivo Estado e, quando não houver Tribunais de 
Contas dos Municípios, julgam também as contas dos seus municípios. 
Dessa forma, ele é um órgão estadual (ou distrital) responsável pela 
fiscalização financeira dos Estados (ou Distrito Federal) e, regra geral, 
dos municípios nele situados;
Os Tribunais de Contas Estaduais são compostos por 7
Conselheiros:4 escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 Escolhidos 
pelo Governador (1 auditor do TCE, 1 membro do Ministério Público do 
TCE e 1 de livre nomeação do governador).
Por fim, no que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, 
do DF e dos Tribunais e Conselhos de contas dos Municípios.
3. Tribunais de Contas dos Municípios (TC dos M): para que o TCE não 
fique sobrecarregado, opcionalmente, pode ser criado umórgão 
ESTADUAL que julga as contas de todos os municípios do seu estado. 
Assim, o TCE julga as contas do estado, enquanto o Tribunal de Contas
dos Municípios (órgão estadual) julga as contas municípios do estado.
Assim, os TC dos M (existentes em Estados como Ceará, Bahia e Goiás) 
são órgãos estaduais competentes para a fiscalização financeira de todos 
os municípios do Estado.
4. Tribunais de Contas Municipais (TCM): por fim, temos o TCM, que é 
um órgão municipal competente para a fiscalização financeira do 
município. A Constituição Federal veda a criação de novos TCMs
(órgãos municipais), mas manteve os que já existiam. Dessa forma, 
existem apenas dois TCMs: de São Paulo e do Rio de Janeiro.
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Mas Roberto, se os municípios não possuem Tribunais de Contas, como é 
então o controle externo em seu âmbito?
CONTROLE EXTERNO NOS MUNICÍPIOS (ART. 31)
A resposta já está acima, mas para ficar mais claro, vamos refrisar: o
Legislativo municipal exerce o controleexterno do município, auxiliado pelos 
Tribunais de Contas Estaduais, Tribunais de Contas dos Municípios (órgão 
estadual) ou pelos Tribunais de Contas Municipais (órgão municipal), onde 
houver. Lembre-se que é vedada a criação de novos Tribunais, Conselhos ou 
órgãos de Contas Municipais.
Deve ainda haver sistemas de controle interno do Executivo Municipal, na 
forma da lei e é a Câmara Municipal quem julga as contas do prefeito, após 
emitido o parecer prévio do TCE / TC dos M / TCM. No entanto, existe uma 
diferença quanto à obrigatoriedade do parecer prévio: como vimos, nas esferas 
federal e estadual, o Poder Legislativo não é obrigado a obedecer o parecer 
prévio emitido pela Corte de Contas competente. No entanto, na esfera 
municipal, o parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 da 
Câmara Municipal.
Esquematizando:
x Outras observações:
o O TCU não pode - Determinar a quebra do sigilo bancário (MS 22.801)
- Alterar determinações de decisão judicial transitada em 
julgado (inf. 561 STF)
o Súmula Vinculante nº 3 – contraditório e ampla defesa no TCUƒ São assegurados contraditório e ampla defesa em todos os processos no 
TCUsalvo na apreciação de legalidade da concessão INICIAL de 
aposentadoria, reforma e pensão.
o Controle de constitucionalidade pelo TCUƒ TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis no exercício de suas funçõesƒ Pode fazer controle constitucionalidade DIFUSO por MA dos votosx Pode declarar lei inconstitucional, mas só no caso concretoƒ Não pode fazer controle de constitucionalidade abstrato (só o STF o faz)
o Medidas cautelares: O TCU pode determinar medidas cautelares
o Eficácia das decisões:As decisões do TCU que imputarem débito ou multa têm eficácia de 
título executivo (EXTRAJUDUDICIAL)
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o Relatório de atividades: O TCU encaminha relatório de suas atividades trimestralmente E
anualmente
o Denúncias:Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato pode denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o TCUƒ O TCU não pode manter o sigilo do autor da denúncia (MS 24.405/DF)
x Tipos de Tribunais de Contas 
1. TCU
2. Tribunais de Contas Estaduais (TCE)
o Julgam as contas do Estado e, quando não houver TC dos M, dosseus municípios também.
o Ou seja, ele é órgão estadual (ou distrital) responsável pela fiscalização financeira dos 
Estados (ou Distrito Federal) e, regra geral, dos Municípios nele situados;
o No que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, do DFe dos Tribunais e 
Conselhos de contas dos Municípios 
o TCE: 7 Conselheiros - 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa 
- 3 Escolhidos pelo Gov - 1 auditor do TCE
- 1 MP do TCE
- 1 livre
3. Tribunais de Contas dos Municípios (TC dos M)
o Órgão ESTADUAL e que julga as contas de todos os municípios do seu estado (para que 
o TCE não fique sobrecarregado)
o Os TC dos M (existentes em Estados como Ceará, Bahia e Goiás) são órgãosestaduais
competentes para a fiscalização financeira de todos os municípios do Estado
4. Tribunais de Contas Municipais (TCM):
o Órgão municipal competente para a fiscalização financeira do município.
o Vedado criação de novos TCMs (órgãos municipais)ƒ Os que existiam ficam (SP e RJ), mas não pode criar mais
(OBS as siglas podem variar dependendo do autor)
x Controle externo nos municípios (art. 31)
o O Legislativo municipal exerce o controle - TCE
externo do município, auxiliado pelos - TC dos M
- TCM, onde houver
o Deve haver sistemas de controle interno do Executivo Municipal, na forma da lei.
o É a Câmara Municipal que julga as contas do prefeito, após emitido o parecer prévio do TCE / TC 
dos M / TCM. Mas este só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 da Câmara Municipal.
o É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
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EXERCÍCIOS
1. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista)O controle interno deve, 
entre outras finalidades, comprovar alegalidade e avaliar os resultados, quanto 
à eficácia eeficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira 
epatrimonial nos órgãos e nas entidades da administraçãofederal, mas também 
da aplicação de recursos públicos porentidades de direito privado.
Essa questão está todinha no art. 74, II. O controle interno avalia não 
só a legalidade, mas o “mérito” da aplicação dos recursos (eficácia e 
eficiência). Esse controle também alcança recursos públicos aplicados 
por entidades de direito privado. 
Gabarito: Certo.
2. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista)O Tribunal de Contas da 
União (TCU) poderá realizar — poriniciativa própria, da Câmara dos 
Deputados, do SenadoFederal, de comissão técnica ou de inquérito —
inspeções eauditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária,operacional e patrimonial nas unidades administrativas 
dosPoderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Nada de errado aqui... Lembre-se sempre de que o controle do TCU 
alcança os três poderes! Essa questão foi retirada do art. 71, IV.
Gabarito: Certo.
3. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) Ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade ocorrida no âmbito do Poder Executivo, 
do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, os responsáveis pelo controle 
interno dela devem dar ciência à Controladoria Geral da União, sob pena de 
responsabilidade solidária.
O artigo 74, estabelece que: “§ 1º - Os responsáveis pelo controle 
interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, dela darão ciência ao TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO,
sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA.” Lembre-se também que a 
responsabilidade, caso os responsáveis pelo controle interno não deem 
ciência ao TCU é SOLIDÁRIA (e não subsidiária).
Gabarito: Errado.
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4. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) As normas da CF que versam sobre o 
TCU aplicam-se à organização e à fiscalização dos tribunais de contas dos 
estados e do DF, cabendo às respectivas casas legislativas estabelecer o 
número de conselheiros dessas cortes de contas e a sua forma de nomeação.
Enquanto o TCU é composto por 9 ministros, os Tribunais de Contas 
Estaduais e do Distrito Federal são integrados por 7 Conselheiros: 4
escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 Escolhidos pelo Governador 
(1 auditor do TCE, 1 membro do Ministério Público do TCE e 1 de livre 
nomeação do Governador).
Por fim, no que couber, as regras ao TCU se aplicam aos TCs Estaduais, 
do DF e dos Tribunais e Conselhos de contas dos Municípios.
Gabarito: Errado.
5. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Quando o TCU detectar 
irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela 
administração pública federal, o Senado Federal poderá determinar-lhes a 
imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis.
No art. 71, §1º, temos disposto que, no caso decontratos, a sustação 
será realizada pelo Congresso Nacional. Nos outros casos, o 
responsável será o TCU, diretamente. O Senado Federal foi só para 
tentar te confundir.
Gabarito: Errado.
6. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) A fiscalização exercida pelo 
Congresso Nacional sobre a administração pública federal, no que diz respeito 
aos aspectos financeiros, não alcança as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas.
A fiscalização exercida pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU 
tem alcance máximo e afeta, sim, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista. Vamos ler o parágrafo único do art. 70: 
“Prestará contas QUALQUER pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”.
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Gabarito: Errado.
7. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Compete ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, 
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário.
O art. 71 traz as competências do TCU. Entre elas, no inciso VIII, 
temos exatamente o texto da questão. E quem disse que o CESPE não 
cobra decoreba???
Gabarito: Certo.
8. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É competência exclusiva do 
Congresso Nacional julgar as contas prestadas pelos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder 
público federal
Temos que pensar na competência para julgar contas da seguinte 
forma: 
x Contas do Presidente – Congresso Nacional (parecer prévio do TCU);x Administradores e demais responsáveis por dinheiros (União) – TCU.
Assim, essa competência é do TCU e não do Congresso Nacional.
Gabarito: Errado.
9. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à comissão mista de deputados 
e senadores, com exclusividade, emitir parecer prévio sobre as contas 
prestadas anualmente pelo presidente da República.
As contas do Presidente, antes do julgamento do Congresso Nacional, 
são apreciadas e recebem parecer prévio do TCU. Veja no art. 71, I.
Gabarito: Errado.
10. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os auditores do TCU, quando em 
substituição a ministro, possuem as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando estiverem no exercício das demais atribuições da judicatura, 
terão as prerrogativas conferidas aos ministros do STJ.
TCU 
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Houve uma mistura por parte da banca. A primeira parte está certinha: 
os auditores em substituição a ministro possuem as mesmas garantias 
e impedimentos do titular. Nas demais atribuições, suas prerrogativas 
são as mesmas das dosjuízes do TRF(art. 73, §4). Quem tem 
prerrogativas iguais às dos Ministros do STJ são os nove Ministros 
titulares do TCU.
Gabarito: Errado.
11. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) De acordo com a CF, os responsáveis 
pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de 
responsabilidade subsidiária.
Essa é uma pegadinha clássica neste assunto! A responsabilidade do 
responsável pelo controle interno que tomar conhecimento de 
irregularidade e não comunicá-la ao Tribunal de Contas da União é 
SOLIDÁRIA.
Gabarito: Errado.
12. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) A CF assegura aos ministros do TCU as 
mesmas garantias e prerrogativas conferidas aos ministros do STF.
No art. 73, §3º, temos que os Ministros do TCU terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos 
Ministros do STJ.
Gabarito: Errado.
13. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) Cabe ao TCU apreciar, para fins de registro, a 
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, nos quais se incluem as nomeações para 
cargos de provimento em comissão e para funções de confiança.
As nomeações para cargo de provimento em comissão, de livre 
nomeação e exoneração, não são apreciadas pelo TCU, na forma do 
art. 71, III.
Gabarito: Errado.
14. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) No auxílio ao controle externo exercido pelo 
Congresso Nacional, compete ao TCU julgar as contas prestadas anualmente 
TCU 
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pelo presidente da República, pelos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta.
O Tribunal de Contas da União não tem competência para julgar as 
contas do Presidente da República, ficando esta tarefa a cargo do 
Congresso Nacional. Em relação a essas contas, o papel do TCU é 
apreciá-las e sobre elas emitir um parecerprévio. Em relação às contas 
dos demais administradores de dinheiros de responsabilidade da 
União, está correto, o TCU terá a competência de julgá-las.
Gabarito: Errado.
15. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário) Após a criação do CNJ, o TCU 
deixou de ter competência para zelar pela correta aplicação dos princípios 
constitucionais no âmbito do Poder Judiciário
O artigo que organiza o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o 103-B. 
No seu § 4º, II, está previsto que compete ao CNJ zelar pela 
observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a 
legalidade dos atosadministrativos praticados por membros ou órgãos 
do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixarprazo 
para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento 
da lei, SEM PREJUÍZO da competência do Tribunal de Contas da União.
Gabarito: Errado.
16. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista) De acordo com o disposto na CF, compete 
ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos 
atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, incluídas as nomeações para cargos de provimento em comissão.
Assunto bastante recorrente em provas! As nomeações para cargo de 
provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, não são 
apreciadas pelo TCU. Veja no art. 71, III.
Gabarito: Errado.
17. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário)O Tribunal de 
Contas da União, órgão ao qual incumbe a prática de atos de natureza 
administrativa concernentes à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União, é subordinado ao Poder Legislativo, do 
qual é órgão auxiliar e de orientação.
TCU 
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Subordinado é um termo muito forte! Rs! Brincadeiras à parte, 
utilizamos o termo VINCULADO, pois não há subordinação hierárquica 
entre o TCU e o Poder Legislativo. Assim, o TCU é um órgão auxiliar do 
Poder Legislativo mas não é subordinado a ele.
Gabarito: Errado.
18. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) O Tribunal de 
Contas da União é órgão auxiliar e de orientação do Poder Legislativo, e a este 
Poder se subordinando, ao qual incumbe a prática de atos de natureza 
administrativa concernentes à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União.
Parece que as bancas não se cansam de cobrar isso! O TCU não é 
subordinado ao Poder Legislativo.
Gabarito: Errado.
19. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) Compete ao 
Congresso Nacional exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
patrimonial e operacional da União e das entidades da administração direta e 
indireta.
São duas as funções típicas do Poder Legislativo: editar leis e exercer a 
fiscalização de que trata o art. 70, trazida corretamente pela questão.
Gabarito: Certo.
20. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) É da competência 
exclusiva do Senado Federal julgar anualmente as contas prestadas pelo 
presidente da República e apreciar os relatórios acerca da execução dos planos 
de governo.
Essa competência é do Congresso Nacional, conforme o art. 49, IX.
Gabarito: Errado.
21. (CESPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico De Inteligência) É atribuição do 
Tribunal de Contas da União fiscalizar o modo de aplicação de recursos 
repassados pela União, a exemplo dos recursos repassados a município para a 
construção de estação de tratamento de água.
TCU 
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Se o recurso foi repassado pela União, a competência de fiscalizar sua 
guarda ou emprego será do TCU (art. 71, VI).
Gabarito: Certo.
22. (CESPE - 2009 - TCE-TO - Analista de Controle Externo – Direito) As decisões
do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa 
terão eficácia de título executivo judicial.
A Constituição Federal estabelece que: “Art. 71, § 3º - As decisões do 
Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de 
título executivo.” No entanto, esse título executivo não foi emitido pelo 
Poder Judiciário, sendo, portanto, um título executivo EXTRA JUDICIAL
e não judicial, como afirma a questão. Lembre-se de que o TCU não 
pertence ao Poder Judiciário.
Gabarito: Errado.
23. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha 
incumbe ao presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os 
demais são indicados entre os auditores e os membros do Ministério Público 
junto ao tribunal.
Dos 9 Ministros do TCU, 6 são escolhidos pelo Congresso Nacional. Os 
3 restantes são escolhidos pelo Presidente, com aprovação do Senado 
Federal, devendo ser separadas da seguinte forma:
x 2 vagas entre os auditores do TCU e os membros do MP junto ao 
TCU, alternadamente, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, 
segundo os critérios de antiguidade e merecimentox 1 vaga de livre escolha do Presidente da República, mediante 
aprovação do Senado Federal. Veja o esquema:
o Escolha:• 2/3 (6) – escohidos pelo CN
• 1/3 (3) – escolhidos pelo PR • 1 auditor 
• 1 membro do MP
• 1 livre escolha do PR
Gabarito: Certo.
24. (CESPE/Técnico-TCU-2009) No exercício de suas competências constitucionais, 
o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o princípio 
constitucional do contraditório e da ampla defesa.
Lista tríplice 
do TCU 
TCU 
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A resposta da questão está na súmula vinculante nº 3, que foi editada 
pelo STF especificamente para o TCU: “nos processos perante o TCU 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão 
puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.”
Gabarito: Errado.
25. (CESPE/Auditor-TCU/2009) É inconstitucional lei estadual que estabeleça como 
atribuição do respectivo tribunal de contas o exame prévio de validade de 
contratos firmados com o poder público.
O controle dos Tribunais de Contas é em regra repressivo. A 
Administração Pública celebra, diariamente, milhares de contratos 
administrativos. Imagine só se cada um desses contratos tivesse que 
ser apreciado pelos Tribunais de Contas antes de serem válidos, isso 
seria extremamente improdutivo, além de antieconômico e de 
desrespeitar a separação dos poderes.
Gabarito: Certo.
26. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Compete aos tribunais de contas dos estados o 
controle de economicidade para verificar se cada órgão procedeu, na aplicação
da despesa pública, de modo mais econômico.
O art. 70 da CF estabelece que “A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
ECONOMICIDADE, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno de cada Poder.”
Assim, pela aplicação do princípio da simetria, os Tribunais de Contas 
dos Estados também possuem essa atribuição.
Gabarito: Certo.
27. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF conferiuao TCU a competência para julgar as 
contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse 
tribunal competência para aplicar sanções aos responsáveis quando constatada 
TCU 
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a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se 
tratar de competência exclusiva do Congresso Nacional.
O TCU pode, diretamente, aplicar sanções aos responsáveis quando for 
constatada a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade 
de contas (art. art. 71, VIII).
Gabarito: Errado.
28. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Não compete ao TCU fiscalizar 
a correta aplicação das receitas que os estados e municípios recebem pela 
participação ou compensação no resultado da exploração de petróleo, xisto 
betuminoso e gás natural.
O STF decidiu que "Embora os recursos naturais da plataforma 
continental e os recursos minerais sejam bens da União (CF, art. 
20, V e IX), a participação ou compensação aos Estados, Distrito 
Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, xisto 
betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos entes 
federativos (CF, art. 20, § 1º). É inaplicável, ao caso, o disposto no art. 
71, VI da Carta Magna, que se refere, especificamente, ao repasse 
efetuado pela União, mediante convênio, acordo ou ajuste – de 
recursos originariamente federais." (MS 24.312, Rel. Min. Ellen Gracie, 
julgamento em 19-2-2003, Plenário, DJ de 19-12-2003.)
Gabarito: Certo.
29. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) O TCU, ao apreciar a legalidade do ato de
concessão inicial de aposentadoria, deve assegurar ao servidor o exercício do 
contraditório e da ampla defesa, sob pena de nulidade do procedimento.
A resposta da questão está na súmula vinculante nº 3, que foi editada 
pelo STF especificamente para o TCU: “nos processos perante o TCU 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão 
puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.”
Gabarito: Errado.
30. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes jurisdicionais, 
detém poder para determinar a quebra de sigilo bancário de dados constantes 
TCU 
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em instituições bancárias acerca de pessoas que estejam sendo por ele 
investigadas por irregularidade de contas.
Segundo o STF, "A LC 105, de 10-1-2001, não conferiu ao TCU poderes 
para determinar a quebra do sigilo bancário de dados constantes do 
Banco Central do Brasil. O legislador conferiu esses poderes ao Poder 
Judiciário (art. 3º), ao Poder Legislativo Federal (art. 4º), bem como 
às comissões parlamentares de inquérito, após prévia aprovação do 
pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou 
do plenário de suas respectivas Comissões Parlamentares de Inquérito 
(§ 1º e 2º do art. 4º). Embora as atividades do TCU, por sua natureza, 
verificação de contas e até mesmo o julgamento das contas das 
pessoas enumeradas no art. 71, II, da CF, justifiquem a eventual 
quebra de sigilo, não houve essa determinação na lei específica que 
tratou do tema, não cabendo a interpretação extensiva, mormente 
porque há princípio constitucional que protege a intimidade e a vida 
privada, art. 5º, X, da CF, no qual está inserida a garantia ao sigilo 
bancário(...)” (MS 22.801, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento em 
17-12-2007, Plenário, DJE de 14-3-2008.)
Gabarito: Errado.
TCU 
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Meus carosTécnicos de Controle Externo, chegamos ao final de nossa aula de 
hoje. Continuem firmes e estudem de maneira simples, procurando entender o 
espírito das normase não apenas decorando informações. Lembre-se que 
A SIMPLICIDADE É O GRAU MÁXIMO DA SOFISTICAÇÃO (Leonardo da 
Vinci).
Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é 
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante!
Abraços a todos e até a próxima aula.
Roberto Troncoso
 
 
 
 
Se você acha que pode ou se você acha que não 
pode, de qualquer maneira, você tem razão. 
(Henry Ford) 
 
TCU 
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II. QUESTÕES DA AULA
1. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista)O controle interno deve, 
entre outras finalidades, comprovar alegalidade e avaliar os resultados, quanto 
à eficácia eeficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira 
epatrimonial nos órgãos e nas entidades da administraçãofederal, mas também 
da aplicação de recursos públicos porentidades de direito privado.
2. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista)O Tribunal de Contas da 
União (TCU) poderá realizar — poriniciativa própria, da Câmara dos 
Deputados, do SenadoFederal, de comissão técnica ou de inquérito —
inspeções eauditorias de natureza contábil, financeira, 
orçamentária,operacional e patrimonial nas unidades administrativas 
dosPoderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
3. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) Ao tomarem conhecimento de 
qualquer irregularidade ou ilegalidade ocorrida no âmbito do Poder Executivo, 
do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, os responsáveis pelo controle 
interno dela devem dar ciência à Controladoria Geral da União, sob pena de 
responsabilidade solidária.
4. (CESPE - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO – Juiz) As normas da CF que versam sobre o 
TCU aplicam-se à organização e à fiscalização dos tribunais de contas dos 
estados e do DF, cabendo às respectivas casas legislativas estabelecer o 
número de conselheiros dessas cortes de contas e a sua forma de nomeação.
5. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Quando o TCU detectar 
irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela 
administração pública federal, o Senado Federal poderá determinar-lhes a 
imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis.
6. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) A fiscalização exercida pelo 
Congresso Nacional sobre a administração pública federal, no que diz respeito 
aos aspectos financeiros, não alcança as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas 
privadas.
7. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Compete ao TCU aplicar aos 
responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, 
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário.
TCU 
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8. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É competência exclusiva do 
Congresso Nacional julgar as contas prestadas pelos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e 
indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder 
público federal
9. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à comissão mista de deputados 
e senadores, com exclusividade, emitir parecer prévio sobre as contas 
prestadas anualmente pelo presidente da República.
10. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) Os auditores do TCU, quando em 
substituição a ministro, possuem as mesmas garantias e impedimentos do 
titular e, quando estiverem no exercício das demais atribuições da judicatura, 
terão as prerrogativas conferidas aos ministros do STJ.
11. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) De acordo com a CF, os responsáveis 
pelo controle interno,ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou 
ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de 
responsabilidade subsidiária.
12. (CESPE - 2011 - AL-ES - Procurador) A CF assegura aos ministros do TCU as 
mesmas garantias e prerrogativas conferidas aos ministros do STF.
13. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) Cabe ao TCU apreciar, para fins de registro, a 
legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na 
administração direta e indireta, nos quais se incluem as nomeações para 
cargos de provimento em comissão e para funções de confiança.
14. (CESPE - 2011 - TJ-PB - Juiz) No auxílio ao controle externo exercido pelo 
Congresso Nacional, compete ao TCU julgar as contas prestadas anualmente 
pelo presidente da República, pelos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta.
15. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário) Após a criação do CNJ, o TCU 
deixou de ter competência para zelar pela correta aplicação dos princípios 
constitucionais no âmbito do Poder Judiciário
16. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista) De acordo com o disposto na CF, compete 
ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos 
atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, incluídas as nomeações para cargos de provimento em comissão.
TCU 
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17. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário)O Tribunal de 
Contas da União, órgão ao qual incumbe a prática de atos de natureza 
administrativa concernentes à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União, é subordinado ao Poder Legislativo, do 
qual é órgão auxiliar e de orientação.
18. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) O Tribunal de 
Contas da União é órgão auxiliar e de orientação do Poder Legislativo, e a este 
Poder se subordinando, ao qual incumbe a prática de atos de natureza 
administrativa concernentes à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União.
19. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) Compete ao 
Congresso Nacional exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
patrimonial e operacional da União e das entidades da administração direta e 
indireta.
20. (CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN) - Analista Judiciário) É da competência 
exclusiva do Senado Federal julgar anualmente as contas prestadas pelo 
presidente da República e apreciar os relatórios acerca da execução dos planos 
de governo.
21. (CESPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico De Inteligência) É atribuição do 
Tribunal de Contas da União fiscalizar o modo de aplicação de recursos 
repassados pela União, a exemplo dos recursos repassados a município para a 
construção de estação de tratamento de água.
22. (CESPE - 2009 - TCE-TO - Analista de Controle Externo – Direito) As decisões
do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa 
terão eficácia de título executivo judicial.
23. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Do terço dos ministros do TCU cuja escolha 
incumbe ao presidente da República, apenas um é de sua livre escolha, pois os 
demais são indicados entre os auditores e os membros do Ministério Público 
junto ao tribunal.
24. (CESPE/Técnico-TCU-2009) No exercício de suas competências constitucionais, 
o TCU deve observar, em todo e qualquer procedimento, o princípio 
constitucional do contraditório e da ampla defesa.
TCU 
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25. (CESPE/Auditor-TCU/2009) É inconstitucional lei estadual que estabeleça como 
atribuição do respectivo tribunal de contas o exame prévio de validade de 
contratos firmados com o poder público.
26. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Compete aos tribunais de contas dos estados o 
controle de economicidade para verificar se cada órgão procedeu, na aplicação
da despesa pública, de modo mais econômico.
27. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF conferiu ao TCU a competência para julgar as 
contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, porém não atribuiu a esse 
tribunal competência para aplicar sanções aos responsáveis quando constatada 
a ocorrência de ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se 
tratar de competência exclusiva do Congresso Nacional.
28. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Não compete ao TCU fiscalizar 
a correta aplicação das receitas que os estados e municípios recebem pela 
participação ou compensação no resultado da exploração de petróleo, xisto 
betuminoso e gás natural.
29. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) O TCU, ao apreciar a legalidade do ato de
concessão inicial de aposentadoria, deve assegurar ao servidor o exercício do 
contraditório e da ampla defesa, sob pena de nulidade do procedimento.
30. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes jurisdicionais, 
detém poder para determinar a quebra de sigilo bancário de dados constantes 
em instituições bancárias acerca de pessoas que estejam sendo por ele 
investigadas por irregularidade de contas.
TCU 
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III. GABARITO
Da Fiscalização COFOP
1. C 2. C 3. E 4. E 5. E 6. E 7. C 8. E 9. E 10.E
11.E 12.E 13.E 14.E 15.E 16.E 17.E 18.E 19.C 20.E
21.C 22.E 23.C 24.E 25.C 26.C 27.E 28.C 29.E 30.E
TCU 
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IV. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas
PAULO, Vicente eALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional 
Descomplicado. Ed. Impetus
MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. São Paulo: Saraiva
CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do 
Ponto (ebook)
www.cespe.unb.br
http://www.esaf.fazenda.gov.br/
http://www.fcc.org.br/institucional/
www.consulplan.net
http://www.fujb.ufrj.br

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