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1 Prof. André Luis Christoforo 2 INTRODUÇÃO FLEXÃO PURA FLEXÃO SIMPLES FLEXÃO COMPOSTA EXERCÍCIOS RESOLVIDOS COMPORTAMENTO GERAL Nesse curso será apresentado o comportamento de barras simétricas submetidas a esforços que venham a gerar momentos fletores. 3 É o tipo de flexão em que o momento fletor M é o único esforço solicitante não-nulo. Na flexão de barras simétricas, os esforços ativos e reativos atuam no plano de simetria da barra. 4 Na barra são considerados as reações de vínculos, apoio fixo e apoio móvel. 5 São três incognitas (Ha, Va e Vb) e três equações de equilibrio (∑Fx=0, ∑Fy=0 e ∑Mi=0). Portanto a estrutura e isostática. 6 EQUAÇÕES E EQUILÍBRIO 0 xF 0aH 0 yF 0 ba VV 0 AM 0. ebe MlVM 0bV 0aV Logo: Um corte é suficiente para traçar o diagrama de esforços solicitantes. 7 CORTE I (0 X L) 0 xF 0N 0 yF 0V 0 AM 0 eMM Logo: eMM 8 A força normal N e a força cortante são nulas. O momento fletor M é positivo e constante ao longo do comprimento da viga. 9 Em uma barra sob flexão, as fibras longitudinais da região tracionada se alongam e da região comprimida encurtam. Na superfície neutra, as fibras longitudinais não alongam nem encurtam, permanecendo com o comprimento inicial. Da interseção de superfície neutra com a seção transversal resulta a linha neutra (LN). Predominando o efeitos de flexão, a barra é denominada viga. 10 11 TENSÃO NORMAL Na mesma seção transversal existem pontos com tensão nula (σ=0), e pontos tracionados (σ>0). Os pontos de tensão nula definem a linha neutra (LN) da seção transversal, que contém a origem do eixo y com a posição ainda indefinida. Por hipotese, a tensão normal σ varia linearmente com y, que é a distância do ponto considerado na fibra (j) até a linha neutra (LN) da seção transversal. 12 Considerando a parte a esquerda da seção transversal definida por um corte imaginário na barra, passando pela seção S. 13 Representação no plano 14 As forças Frt e Frc, são resultantes das partes tracionadas e comprimidas do diagrama da tensão normal. Na flexão pura não existe força normal, logo: 0. rcrt FFdAN A força elementar 𝝈.dA, distante y da linha neutra (LN), gera um momento dM=σ.dA.y em relação ao eixo z. Integrando em relação a área A da seção transversal, resulta o momento fletor M. 11 .... yFyFydAM rcrt (1.1) (1.2) 15 Na posição deformada da viga, são consideradas duas seções transversais (S1 e S2). 16 Isolando o elemento de viga ente as seções S1 e S2. 17 Supondo pequenas deformações, o comprimento de arco dS é aproximadamente igual a dx. A fibra longitudinal distante y da linha neutra (LN) tem comprimento dx, antes das deformações. Dividindo-se a variação de comprimento Δdx pelo comprimento inicial dx, tem-se a deformação longitudinal ε. dx dx (1.3) 18 Os triângulos AOB e CBD são semelhantes. R y dx dx (1.4) Da equação (2.3) e (2.4) resulta a equação (2.5). R y (1.5) No regime elástico-linear vale a lei de Hooke: . (1.6) Utilizando a deformação especifica longitudinal da equação (1.5) na equação (1.6), tem-se : R y . ou R y . (1.7) 19 0... dAyR E dAN AA Substituindo a a tensão normal na equação (6.7) na equação (6.1), tem-se: ou 0. dAyR E N A (1.8) A integral da equação (2.8), envolvendo um momento de area de primeira ordem, representa o momento estatico em relação ao eixo z. O modulo de deformação longitudinal E do material da viga não é nulo, e a viga, na posição deformada, tem curvatura (1/R) diferente de zero. Logo a integral da equação (2.8) deve ser nula. 0. dAy A (1.9) 20 Essa integral nula, equação (1.9), indica que a linha neutra (LN), contendo a origem do eixo y, passa pelo centro de gravidade (CG) da seção transversal. Substituindo a tensão normal da equação (1.7) na equação (1.2), tem-se: 0..... dAyyR E dAyM AA ou 0². A dAy R E M (1.10) 21 A integral da equação (1.10), envolvendo um momento de área de segunda ordem, é denominado momento de inércia em relação a o eixo z, equação (1.11). O eixo z coincide com a linha neutra (LN). A z dAyI ². (1.11) Portanto, a equação (1.10) torna-se: zI R M . (1.12) ou RI M z Das equações (1.7) e (1.12), resulta a equação (6.13). y I M z . (1.13) 22 Por convenção, um momento fletor positivo (M>0) traciona a parte inferior da seção tranversal . Como o momento de inercia (Iz), equação (1.11), é sempre positivo, o eixo y deve ser orientado com o sentido positivo para baixo, para se obter tração (σ>0) na parte inferior da seção. dybdA . MOMENTO DE INERCIA EM RELAÇÃO AO EIXO Z 23 Na intersecção dos dois eixos de simetria esta posicionado o centro de gravidade (CG) da seção transversal, origem dos eixos (y,z), que são orientados com os sentidos indicados na figura anterior. A z dAyI ². (1.11) Substituindo a area do elemento infinitesimal dA na equação (1.11) e integrando: Da figura anterior sabe-se que dA=y.dy. 12 ³ 22 . 3 .². 332/ 2/ bh I hhb dybyI z h h z (1.14) 24 Seja uma seção S qualquer submetida a um momento fletor. TENSÃO NORMAL EM UMA SEÇÃO GENÉRICA EQUAÇÃO DE EQUILIBRIO 0 SM 0 MM MM 25 Na seção tranversal S, são escolhidos os pontos das fibras (1), (2), (j) e (3). 26 A tensão normal é determinada por meio da equação (2.13), e o momento de inercia, em relação ao eixo z da seção retangular com equação (2.14) y I M z . (1.13) 12 ³.hb I z (1.14) 27 Pontos da borda superior, fibra (1): 2 )1( h y ². .6 2 . 12/³. )1( hb Mh hb M ee Pontos da linha neutra, fibra (2): 0)2( y 00. 12/³. )2( hb M e 28 Pontos de um fibra qualquer, fibra (j): yjy )( y hb M y hb M j ee . ³. .12 . 12/³. )( Pontos da borda inferior, fibra (3): 2 )3( h y ². .6 2 . 12/³. )3( hb Mh hb M ee 29 30 Tipo de flexão, onde a força cortante V e o momento fletor M são esforços solicitantes não nulos. • Resulta da Tensão Normal Momento Fletor M • Resulta da Tensão de Cisalhamento Força Cortante V 31 Na flexão de barras de seção simétrica, os esforços ativos e reativos atuam no plano de simetria da viga. 32 TENSÃO NORMAL E TENSÃO DE CISALHAMENTO A tensão normal em decorrência do momento fletor M é determinada pela equação: (2.1) y I M z . A tensão de cisalhamento é determinada considerando um elemento de comprimento dx. 33 Isolando o elemento entre as seções S1 e S2. 34 No elemento infinitesimal entre as seções S1 e S2, admite-se um corte longitudinal passando pela fibra (j) e considera-se a parte inferior. 35 Nas seções S1 e S2, a resultante das tensões normais e ( +d) que atuam na área Ainf=b.(yi – y) abaixo da fibra (j) são as forças F e F+dF, respectivamente. No cálculo dessas forças, temos: inf inf .. A A z ydA I M dAF inf inf .. A A z ydA I dM dAddF (2.2) (2.3) 36 Admite-se a tensãode cisalhamento 0 na direção longitudinal distribuída uniformemente na área b.dx, cuja resultante é a força longitudinal F0. (2.4) dxbF ..00 Equilibrando o elemento infinitesimal na direção longitudinal, tem-se: 0xF 0)(0 dFFFF dFF 0 37 Substituindo as equações (2.2), (2.3) e (2.4) na expressão anterior, tem-se: infinf .....0 AzA z dAy I dM ydA I dM dxb (2.5) Ou inf ... . 1 0 Az dAy dx dM Ib (2.6) Área da seção transversal abaixo da fibra (j). Ainf 38 Das relações diferenciais (p, V, M), tem-se que dM/dx é igual a força cortante V. A integral da equação (2.6), envolvendo um momento de área de primeira ordem, é denominada momento estático em relação ao eixo z da área da seção transversal abaixo da fibra (j). inf . A z dAyS (2.7) 39 Com isso, a equação (2.6) pode ser escrita da seguinte forma: z z Ib SV . . 0 (2.8) Pelo teorema de Cauchy, em planos perpendiculares, as tensões de cisalhamento são iguais entre si convergindo ou divergindo de uma mesma aresta. 40 Dessa forma, a tensão de cisalhamento dos pontos da fibra (j) na direção transversal ao eixo da viga tem o mesmo valor da tensão de cisalhamento 0 da direção longitudinal. z z Ib SV . . (2.9) 41 Observação • Fazendo dx tender a zero, d também tende a zero e a tensão de cisalhamento (+d), nos pontos da fibra (j) da seção S2 tende a . 42 MOMENTO ESTÁTICO COM RELAÇÃO AO EIXO Z 43 Na interseção dos dois eixos de simetria está posicionado o centro de gravidade (CG) da seção transversal, origem dos eixos y e z. O momento estático Sz dos pontos da fibra (j) pode ser determinado pela equação: (2.10) inf . A z dAyS 44 Área do elemento infinitesimal: bdydA 2/ 2 22/ 2 , 422 .. h y h y abaixoz y hb y b dybyS (2.11) 45 Observa-se que o momento estático tem o mesmo valor com sinais contrários, porém, o sinal negativo não é considerado. A área acima da fibra (j) é considerada alternando os limites de integração: 2 2 2/ 2 2 2 2/ 2 , 42222 .. y hbh y b y b dybyS y h y h acimaz (2.12) 46 TENSÃO EM UMA SEÇÃO GENÉRICA Seja uma seção S qualquer submetida à força cortante V e ao momento fletor M. 0yF 0SM AA VVVV 0 xVMxVM AA .0. EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO (2.13) (2.14) 47 Na seção transversal genérica S, são escolhidos os pontos das fibras (1), (2), (3) e (4). Orienta-se o eixo y positivo pra baixo, de modo que, para um momento fletor positivo, as fibras inferiores da viga sejam tracionadas. 48 TENSÃO DE CISALHAMENTO É determinada por meio da equação: z z Ib SV . . Momento de Inércia em relação ao eixo z da seção retangular: 12 . 3hb I z (2.15) (2.16) 49 Substituindo as equações (2.16), (2.11) e (2.13) na equação (2.15), obtém-se: 2 2 3 2 2 3 4. 6 42 . 12 . . y h hb V y hb hb b V AA (2.17) A tensão de cisalhamento é uma função do segundo grau em y e seu diagrama é uma parábola. 50 Pontos da Fibra (1): 2 h y 0 24. 6 )1( 22 3 hh hb VA Pontos da Fibra (2): 0y hb Vh hb V AA . . 2 3 0 4. 6 )2( 2 2 3 Pontos da Fibra (3): 2 h y 0 24. 6 )3( 22 3 hh hb VA 51 Utiliza-se a fibra (4) para definir a forma da parábola no diagrama da tensão de cisalhamento. Pontos da Fibra (4): 4 h y hb Vhh hb V AA .4 3 2 3 44. 6 )4( 22 3 Considerando uma reta: hb V hb V AA ta .4 3 .2 3 2 1 )2( 2 1 )4( Re Logo: hb V hb V A ta A .4 3 )4( .4 3 2 3 )4( Re 52 TENSÃO NORMAL É determinada por meio da equação: y I M z . O momento fletor é: xVM A. Momento de Inércia em relação ao eixo z da seção retangular: 12 . 3hb I z 53 23 . .6 2 12 . . )1( hb xVh hb xV AA 23 . .6 2 12 . . )3( hb xVh hb xV AA 0)2( Pois y(2)=0 54 DIAGRAMA DAS TENSÕES 55 Representações no Plano 56 É o tipo de flexão em que a força normal N, a força cortate V e o momento fletor M são os esforços solicitantes não nulos. Na flexão de barras de seção simétrica, os esforços ativos e reativos atuam no plano de simetria da viga. A força longitudinal é axial. 57 TENSÃO EM UMA SEÇÃO GENÉRICA Seja uma seção S qualquer submetida à força normal N, à força cortante V e ao momento fletor M. 0yF 0SM EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO 0xF AA HNHN 0 AA VVVV 0 xVMxVM AA .0. (3.1) (3.2) (3.3) 58 Da seção transversal genérica S são escolhidos os pontos das fibras (1), (2) e (3). Orienta-se o eixo y positivo para baixo de modo que, para um momento fletor positivo, a parte inferior da seção transversal seja tracionada. 59 TENSÃO DE CISALHAMENTO É determinada por meio da equação: z z Ib SV . . O diagrama da tensão de cisalhamento é o mesmo da flexão simples, com a força cortante: AVV 60 Utilizando a Equação: 2 2 3 2 2 3 4. 6 42 . 12 . . y h hb V y hb hb b V AA Pontos da Fibra (1): 2 h y 0 24. 6 )1( 22 3 hh hb VA 61 Pontos da Fibra (2): 0y hb Vh hb V AA . . 2 3 0 4. 6 )2( 2 2 3 Pontos da Fibra (3): 2 h y 0 24. 6 )3( 22 3 hh hb VA 62 TENSÃO NORMAL São consideradas as parcelas da força normal e do momento fletor. MN 63 Parcela da Força Normal É determinada pela equação: A N A força Normal é: AHN Área da seção transversal: hbA . hb H A NNN . )3()2()1( 64 Parcela do Momento Fletor É determinado por meio da equação: y I M z . O momento fletor é: xVM A. Momento de Inércia em relação ao eixo z da seção retangular: 12 . 3hb I z 65 23 . .6 2 12 . . )1( hb xVh hb xV AA M 23 . .6 2 12 . . )3( hb xVh hb xV AA M 0)2( M Pois y(2)=0 66 Considerando as duas parcelas: 2. .6 . )1()1()1( hb xV hb H AA MN 0 . )2()2()2( hb H A MN 2. .6 . )3()3()3( hb xV hb H AA MN 67 DIAGRAMA DAS TENSÕES 68 69 Existindo a força normal N, a linha nêutra (LN), cujos pontos tem = 0, é deslocada do centro de gravidade (CG) daseção transversal. 70 EXEMPLO 01 Desenhar, com os devidos valores numericos, os diagramas de tensão de cisalhamento e da tensão normal para as seções transversais dos esforços solicitantes maximos. Classificação da estrutura São três incognitas (Ha, Va e Ma) e três equações de equilibrio (∑Fx=0,∑Fy=0 e ∑Mi=0). Portanto a estrutura é isostatica. Esforços solicitantes Em estruturas engastadas e isostaticas, é possivel dispensar o calculo das reações adotando o eixo X da extremidade livre para o engastamento. Dois cortes são necessario para traçar os diagramas dos esforços solicitantes. A força normal N nõ é considerada, pois não existem forças aplicadas na direção horizontal. Corte I (0 ≤ X ≤ 1) 0 yF 060 V KNV 60 0 sM 0.60 xM )(.60 linearxM Dois valores são suficientes para definir a reta: 0x 00.60 M 1x 601.60 M Corte II (1 ≤ X ≤ 4) 0 yF 0)1.(6060 xV )(12060 linearxV 0 sM 0602/)1).(1.(60 xxxM 30120²30 xxM São necessarios dois valores de x para definir a reta e três valores para definir a parabola. KNV 601201.60 mKNM .60301.120²1.30 1x KNV 1201204.60 mKNM .30304.120²4.30 4x Procura-se, inicialmente, o terceiro valor de x, anulando a força cortante V. 0120.60 xV 2x Esse valor de x pertence ao domonio do corte II e pode ser utilizado para definira parabola. KNM 90302.120²2.30 2x Diagrama de esforços solicitantes Caracteristicas geométricas Coordenadas do CG. n i i i n i i CG A zA z 1 1 . n i i i n i i CG A yA y 1 1 . A origem O’ dos eixos auxiliares (X’,Y’)é posicionado no eixo de simetria da seção transversal. Assim zCG=0 (por simetria). cmy AAA yAyAyA y CG CG 5,17 4.2022.44.10 28.4.2015.22.42.4.10 ... 321 332211 Momento estático em relação ao eixo Z. n i z yAS 1 11. São escolhidos as fibras (j=1 a 5), indicadas na figura. Pontos das fibras (1) ou (5). Abaixo da fibra (1) ou acima da fibra (5), tem-se o elemento 1 coincindo com a seção transversal. 11 1 11 ..)5()1( yAyASS n i zz Y1=0 (CG1 do elemento 1 coincide com o CG da seção transversal. 00).4.2022.44.10()5()1( zz SS Pontos das fibras (2). ³620)5,15).(4.10()2( cmSz O sinal negativo não é considerado. Pontos das fibras (3). 2211 2 1 11 ...)3( yAyAyAS n i z ³5,984)75,6).(4.5,13()5,15).(4.10()3( cmSz O sinal negativo não é considerado. Pontos das fibras (4). ³8405,10).4.20(.)4( 2 1 11 cmyAS n i z Momento de inércia em relação ao eixo Z. A seção transversal composta de retangulos é particionada em três elementos. Deve ser feita a translação de eixos do momento de inercia Izi, em relação ao eixo zi de cada elemento I, para o eixo z da seção transversal. A origem do eixo zi é no Cgi do elemento considerado e do eixo z, no CG da seção transversal. Utiliza-se a equação a seguir: ).( 1 2 1 n i iziz dAII ).().().().( 2333 2 222 2 111 3 1 2 1 dAIdAIdAIdAII zzz n i iziz )²5,10).(4.20( 12 ³4.20 )²5,2).(4.22( 12 ³22.4 )²5,15).(4.10( 12 ³4.10 zI 43,22689 cmI z Tensão de cisalhamento É determinada por meio da seguinte equação: z z Ib SV . . Vmáx=120 KN 0)5()1( pois, 0)5()1( zz SS ²/30,1 3,22689.4 5,984.120 )3( cmKN Nas fibras (2) e (4) ocorrem descontinuidades na largura b da seção transversal. O Calculo da tensão de cisalhamento é feito considerando dois valores para a largura b, um pouco acima e um pouco abaixo das fibras (2) e (4). Aproximando-se da fibra (2) de cima para baixo, a largura vale b=10cm e, de baixo para cima, vale b= 4 cm. ²/33,0 3,22689.10 620.120 )2( cmKNacima ²/82,0 3,22689.4 620.120 )2( cmKNabaixo Analogamente, para a fibra (4): ²/11,1 3,22689.4 840.120 )4( cmKNacima ²/22,0 3,22689.20 840.120 )4( cmKNabaixo Analogamente, para a fibra (4): ²/11,1 3,22689.4 840.120 )4( cmKNacima ²/22,0 3,22689.20 840.120 )4( cmKNabaixo Na seção transversal, a tensão de cisalhamento maxima vale: ²/30,1)3( cmKNmáx Ponto da fibra (3), fibra do CG O momento estatico Sz(j) é maxima sempre na fibra do CG. Neste exemplo, a largura b da fibra do CG coincide com a menor largura da seção transversal, tornando a relação (Sz/b) maxima na fibra do CG. Com isso, a tensão de cisalhamento tambem é maxima nos pontos dessa fibra. Tensão normal É determinada por meio da seguinte equação: y I M z . Mmáx = +90 KN.m = 9000 KN.cm ²/94,6)5,17.( 3,22689 9000 )1( cmKN ²/35,5)5,13.( 3,22689 9000 )2( cmKN ²/0)0.( 3,22689 9000 )3( cmKN ²/37,3)5,8.( 3,22689 9000 )4( cmKN ²/96,4)5,12.( 3,22689 9000 )5( cmKN Na seção transversal, a tensão de tração máxima vale: σt,máx= σ(5)=4,96KN/cm² (pontos da fibra (5)) E a tensão normal de compressão maxima vale: σc,máx= σ(1)=6,94KN/cm² (pontos da fibra (1)) Na seção transversal, verificar se o carregamento excede os limites admissiveis ﺡadm= 40 Mpa; tensão normal de tração admissivel σadm=60 Mpa; tensão normal de compressão σadm=300 Mpa. Classificação da estrutura. São tres incognitas (Ha, Va e Vb) e tres equações de equilibrio (∑Fx=0, ∑Fy=0 e ∑Mi=0). Portanto, a estrutura é isostatica. Cálculo das reações 0 xF 0aH 0 yF 0204.20 ba VV ba VV 100 0 iM 0.42.4.205.20 bV KNVb 65 logo KNVa 3565100 Esforços solicitantes Dois cortes são necessarios para traçar os diagramas dos esforços solicitantes. A força normal N não é considerada, pois não existem forças aplicadas na direção longitudinal. Corte I (0 ≤ X ≤ 4) 0 yF 035.20 xV )(35.20 linearxV 0 sM 0.35)2/.(.20 xxxM )(.35².10 parabolaxxM 0x 00.35)2/0.(0.20 M KNV 35350.20 mx 4 mKNM .204.35)2/4.(4.20 KNV 45354.20 Inicialmente, procura-se o terceiro valor de X anulando a força V: 035.20 xV mx 75,1 Esse valor de X pertence ao dominio I e pode ser utilizado para definir a parabola. mx 75,1 mKNM .625,3075,1.35)2/75,1.(75,1.20 Corte II (4 ≤ X ≤ 5) 0 yF 0354.2065 V .)(20 constKNV 0 sM 0.35)2.(4.20)4.(65 xxxM )(100.20 linearxM 4x mx 5 .)(20 constKNV mKNM .201004.20 .)(20 constKNV mKNM .01005.20 Diagrama dos esforços solicitantes. Caracteristicas geometricas. São determinadas por meio das seguintes equações. Centro de gravidade n i i i n i i CG A zA z 1 1 . n i i i n i i CG A yA y 1 1 . )(0 simetriazCG cmyCG 75,13 15.515.3 5,17.5.155,7.15.3 Momento estatico em relação ao eixo Z. n i z yAS 1 11. É determinado pro meio da seguinte equação: São escolhidas as fibras (j=1 a 4). Para determinar o valor maximo da tensão de cisalhamento, é suficiente calcular a tensão nos pontos da fibra (2), que é a fibra do CG, pois, neste exemplo, a largura B dessa fibra coincide com a menor largura da seção transversal, tornando a relação (Sz/b) maxima, ja que o momento estatico Szé maximo sempre na fibra do CG. 11 1 1 ..)2( yAyAS n i iiz ³6,283)875,6.(75,13.3)2( cmSz O sinal negativo não é considerado. Pontos da fibra (2) Momento de inercia em relação ao eixo Z. ).( 1 2 1 n i iziz dAII ).().().( 2222 2 111 2 1 2 dAIdAIdAII zz n i iiziz 45,3812)²75,3).(5.15( 12 ³5.15 )²25,6).(15.3( 12 ³15.3 cmI z Tensão de cisalhamento z z Ib SV . . KNV 45max Neste exemplo, a largura B da fibra do CG coincide com a menor largura da seção transversal, tornando a relação (Sz/b) maxima, ja que o momento estatico Sz é maximo nessa fibra. Com isso a tensão de cisalhamento tambem é maxima nos pontos dessa fibra. ²/12,1 5,3812.3 6,283.45 )2( cmKN Na seção transversal, a tensão de cisalhamento maxima ocorre nos pontos da fibra (2) da seção B. ²/440²/12,1)2( cmKNMPacmKN admmáx Logo, a tensão de cisalhamento máxima não excede a tensão de cisalhamento admissivel. Tensão normal y I M z . No diagrama de momento fletor, observa-se um momento fletor maximo positivo Mmax=+30,625 KN.m, na seção B, e um negativo Mmax=-20KN.m, na seção C. além disso, a seção transversal não é duplamente simetrica, isto é, y1=6,25 cm. Nesses casos, para determinar os valores máximos das tensões normais de tração e compressão, as duas seções de momentos fletores maximos devem ser analisados. a) M+máx=+30,625 KN.m=3062,5 KN.cm ²/04,11)75,13.( 5,3812 5,3062 )1( cmKN ²/02,5)25,6.( 5,3812 5,3062 )4( cmKN a) M-máx=-20KN.m=2000 KN.cm ²/21,7)75,13.( 5,3812 2000 )1( cmKN ²/28,3)25,6.( 5,3812 2000 )4( cmKN Tensão normal de tração máxima ²/21,7)1(²;/02,5)4(maxmax, cmKNcmKNt Na seção transversal, a tensão normal máxima ocorre nos pontos da fibra (1) da seção C. ²/660²/21,7max, cmKNMPacmKN admt A tensão normal de tração maxima excede a tensão normal de tração admissivel. Tensão normal de compressão máxima ²/28,3)4(²;/04,11)1(maxmax, cmKNcmKNt Na seção transversal, a tensão normal de compressão maxima ocorre nos pontos da fibra (1) da seçào B. ²/30300²/04,11 ,max, cmKNMPacmKN admcc A tensão normal de compressão maxima não excede a tensão normal de compressão admissivel. Portanto, o carregamento da viga excede os limites admissiveis, pois, no ponto da fibra (1) da seção C, a tensão normal de tração maxima é maior que a tensão normal de tração admissivel. observações 1- com M+max diferente de M - max e ys diferente de yi, os valores maximos de tensões normais de tração e de compressão são definidos em função do produto (M.y)max. 2- na seção transversal duplamente simetrica, ys igual a yi , basta calcular as tensões normais na seção do momento fletor máximo. max max max,max, .y I M z ct Em que: maxmaxmax ;max MMM is yyy max
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