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Hoffman_por que corrigir professor (sistematizaçao)

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Danúbia Carmo; Jéssica Oliveira; Priscylla Karollyne – Curso de Pedagogia / Universidade Federal de 
Pernambuco (UFPE) 
 
Por que corrigir, professor? (Jussara Hoffman) 
 
- APRESENTAÇÃO DO TEXTO E DA PESQUISA 
 
1- A CORREÇÃO NA EXPECTATIVA DOS PAIS, ALUNOS E PROFESSORES 
Situação de Exemplo: páginas 75 e 76 
 
❖ Preocupação dos pais em relação à pratica de professoras que utilizam metodologias menos 
exigentes: acreditam que estas professoras estariam despreparados/as; 
- início do “susto” dos pais se deu com a perspectiva construtivista na alfabetização; 
❖ Controle da escola e da família a respeito da metodologia da professora: (tarefas de casa, 
adoção/ou não dos livros didáticos, realização de provas periódicas, atribuição de notas, 
correção de tarefas, exigências da escola do ponto de vista da formação de atitudes); 
❖ Influência na concepção dos alunos sobre o nível de qualidade da escola; 
❖ A dificuldade da professora quanto a clareza da prática construtivista (questionam-se sobre a 
qualidade do ensino através da correção); 
 
2- CORREÇÃO OU COERÇÃO? 
Situação de Exemplo: páginas 78 e 79 
 
❖ Duas posturas opositoras da pratica avaliativa entre si e diversos sentidos: 
- concepção do certo e errado; 
- posições da professora que estimulam na autoestima dos alunos (os alunos começam a se 
repreender a cada erro cometido); 
 Autoritarismo da professora: as aparências enganam 
❖ Sanções que estimulam a heteronomia – acerto: benefício x erro: punição (o aluno não realiza 
as atividades para ele, e sim para a professora, sempre esperando uma avaliação de seu 
“produto); 
❖ O conhecimento imposto (professora como o possuidor do saber certo); 
❖ Comprovação do trabalho docente: correção imediata – “apaga/tenta de novo”; 
 
 
Danúbia Carmo; Jéssica Oliveira; Priscylla Karollyne – Curso de Pedagogia / Universidade Federal de 
Pernambuco (UFPE) 
 
3- ACEITAR VERSUS VALORIZAR 
Situação de Exemplo: páginas 83 e 84 
 
❖ Considerar a resposta certa ou errada (aceitação); 
❖ Considerar a reposta como processo dinâmico (aceitação e valorização); a professora 
desenvolve situações planejadas que favoreçam os alunos a descobrirem, reformularem 
hipóteses e alcançar soluções que de fato lhe atribuam sentido; 
❖ O questionamento da professora a respeito da reposta apresentada por seu aluno; 
❖ Equívoco da perspectiva construtivista: aceitar e dizer corretas respostas incompletas ou 
parcialmente corretas 
 
4- PROFESSOR, MEU TRABALHO É NOTA 10? 
Situação de Exemplo: página 87 
 
❖ Dificuldade das professoras em explicar para todo o corpo da escola (família, coordenaçao, 
alunos) que a atividade consiste como etapa da aprendizagem; 
❖ O diálogo com a família a respeito do processo de aprendizagem (ansiedade inicial em relação 
a aprendizagem e as surpresas no final do processo educativo do discente); 
❖ Intervenção pedagógica e a influência nos comportamentos das crianças (inibição ou censura 
em relação a produção de trabalhos) – classificam-se elas mesmas entre “burros” e 
“inteligentes”; 
❖ Exigências burocráticas do sistema educacional não implicam nas menções da correção (ex. 
utilização de notas, conceitos, “estrelinhas”, carinhas, entre outras significações); 
 
5- O ERRO NÃO É UM PECADO 
 
❖ Usar a fala da professora como exemplo 
❖ O erro é uma possibilidade de aprendizagem: possibilitando não somente a reflexão dos alunos 
para com seus atos como também a professora em relação a sua pratica 
- o aluno e a aluna percebem as inadaptações de seus esquemas e buscam a construção de 
novos esquemas, ou até mesmo reconstruir os seus; 
- a professora compreende que o respeito pelo tempo de seus alunos traduz-se no termo “ainda”, 
termo este que revela comprometimento para tornar o “vir a ser” possível.

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