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ELABORAÇÃO ALTERNATIVA DE PRODUTOS A PARTIR DE RESÍDUOS ALIMENTARES Eduardo Gouveia Amorim1 RESUMO Os alimentos consumidos pela população através dos anos têm sofrido uma diminuição na sua qualidade nutricional. O baixo consumo de nutrientes vem sendo relacionado ao aparecimento de uma variedade de doenças que podem ser prevenidas com um consumo adequado de vitaminas, minerais e fibras. Os resíduos de vegetais que normalmente são desprezados demonstram um grande potencial para serem utilizados como matéria-prima na elaboração de novos produtos. Palavras-chave: Resíduos. Alimentos. Nutrientes. ABSTRACT The food consumed by the population through the years has suffered a decrease in its nutritional quality. The low nutrient intake has been related to the appearance of various diseases that can be prevented by adequate intake of vitamins, minerals and fiber. Waste vegetable that are usually discarded, show great potential to be used as raw material in the development of new products. Keywords: Leavings. Food. Nutrients. INTRODUÇÃO Através dos anos, foi possível observar algumas alterações significativas no padrão de consumo alimentar da população urbana brasileira, uma dessas mudanças foi o aumento do consumo de lipídios (MONDINI; MONTEIRO, 1994), aumento do 1 Nutricionista, graduado pela Faculdade do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP/ DeVry. Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 51 consumo de açúcar refinado e a diminuição do consumo de carboidratos complexos, verduras, legumes e frutas (MONTEIRO; MONDINI; COSTA, 2000). Dados coletados no período de 1990 a 1991, com um grupo de adultos e outro de idosos em um município da região metropolitana de São Paulo, mostraram que houve um consumo inadequado de vitamina A e cálcio por essas duas populações analisadas (VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ et al., 1997). Outro estudo, realizado no município de Bambuí, apontou um consumo abaixo da adequação para nutrientes como vitamina E, zinco e vitamina C (LOPES et al., 2005). Uma pesquisa realizada com a população residente em um município de São Paulo revelou um consumo inadequado de fibras; a quantidade consumida foi avaliada baseando-se nos alimentos ingeridos nas três principais refeições do dia (MATTOS; MARTINS, 2000). Verificou-se que mais da metade daqueles alimentos eram pobres em fibras. A ingestão inadequada de vitaminas e minerais pode causar um estado de carência nutricional, gerando diversas manifestações patológicas (VELÁSQUEZ- MELÉNDEZ et al., 1997). Estudos sugerem que vitaminas antioxidantes podem ter um efeito preventivo para desenvolvimento de aterosclerose e diminuir o risco para mortalidade por doenças cardiovasculares (RIEMERSMA, 1994). De acordo com Hennekens (1986), a baixa incidência de câncer está associada ao alto consumo de frutas e hortaliças. O betacaroteno, contido em alguns vegetais apresenta possíveis efeitos protetores para o surgimento de câncer de pulmão (CONNETT et al., 1989). O consumo adequado de fibras está associado à prevenção e tratamento de doença diverticular do cólon e câncer de colón (KELSAY, 1978) apresentando também, de acordo com Machado e Capelari (2010), moderado grau de eficácia no tratamento de constipação intestinal, se utilizada por períodos prolongados. As hortaliças consumidas rotineiramente como alface, cenoura, espinafre, couve-flor e tomate, são uma alternativa para beneficiar a dieta. Segundo Melo et al. (2006), esses alimentos mostraram ser boas fontes de vitaminas antioxidantes, capazes de combater os radicais livres. Gondim et al. (2005) revelam que as cascas de frutas possuem valores mais elevados de nutrientes se comparadas as suas respectivas partes comestíveis. Storck et al. (2013) utilizaram uma grande variedade de partes de vegetais e frutas em seu estudo, objetivando examinar a quantidade de macro e micronutrientes contidos Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 52 nessas partes de alimentos, os autores verificaram níveis consideráveis de diversos nutrientes em cascas de laranja, manga e melão e em sementes de mamão. Existe uma necessidade de utilizar fontes vegetais normalmente descartadas para melhorar as características nutricionais de novas preparações (SANTANA; OLIVEIRA, 2005). Cabe observar que, muitas vezes, a utilização de cascas, talos e sementes, não ocorre por questões culturais e habituais, mas sua utilização é uma alternativa viável para a elaboração de diferentes tipos de produtos. Desse modo, a utilização integral dos alimentos não só evita o desperdício, como maximiza a quantidade de nutrientes consumidos (MESA BRASIL SESC, 2003; PRIM, 2003). 1 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE PRODUTOS ELABORADOS COM RESÍDUOS DE ALIMENTOS 1.1 Sementes Uns dos subprodutos da abóbora, normalmente utilizado em pesquisas, são as suas sementes, que possuem quantidades significativas de potássio, vitamina E, vitamina A (ROSSI, 2009) e fitoesteróis (MURKOVIC, 2004). O óleo de semente de abóbora possui uma quantidade de cerca de 40% de ácidos graxos mono e poli- insaturados (PIMENTEL et al., 2005). A farinha produzida através da secagem e trituração das sementes possui altas concentrações de fibras (PUMAR et al., 2008; CERQUEIRA et al., 2008) Moura et al. (2010) utilizaram farinha de semente de abóbora de três formas distintas: para a formulação de um biscoito tipo cookie, um com farinha integral; um com farinha peneirada e outra formulação com farinha retida na peneira. Na análise centesimal, os autores constataram que a farinha integral possui o maior teor de fibras, proteínas e cinzas. Um pão francês com a farinha de semente de abóbora apresentou valores superiores de cinzas, lipídio, proteína e fibra se comparados com um pão francês tradicional com farinha de trigo (LOPES et al., 2008). A semente de mamão possui na sua composição cálcio, fósforo e é rica em proteínas e lipídios (MARFO; OKE; AFOLABI, 1986). Essas sementes quando utilizadas para a produção de um bolo, reafirmaram a presença desses minerais, apresentando um produto com valores de cinzas em torno de 3,6 g (STORCK et al., 2013). Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 53 Em sua pesquisa, Landim et al. (2012) incluíram farinha de semente de jaca na elaboração de um quibe, utilizando proporções de 20%, 40%, e 60% em substituição da farinha integral. O aumento da quantidade de farinha de semente de jaca resultou em produtos com valores cada vez mais elevados de fibras, proteínas e cinzas, à medida que foi elevada a proporção dessa farinha. 1.2 Cascas Souza, Ferreira e Vieira (2008) realizaram a análise química de uma farinha feita com casca de maracujá, que apresentou altos valores de fibra alimentar e cinzas e em contrapartida, baixo teor de açucares total. Os autores ainda enfatizam o potencial de utilização da farinha no enriquecimento de pães, biscoitos e barras de cereais. Essa farinha foi utilizada por Santana e seus colaboradores (2011) na otimização das características nutricionais de um biscoito padrão sem farinha de casca de maracujá. O biscoito sem a farinha apresentava 0,17 g de fibra bruta, enquanto o biscoito enriquecido mostrou valores de fibras de 4,27 g. Do peso total do abacaxi, cerca de 60% da fruta é constituído de resíduos, sendo 31,7% desses resíduos representados pela casca (SILVA; ZAMBIAZI, 2008), que é considerada uma excelentefonte de fibras (COSTA et al., 2007). Martin et al. (2012) elaboraram um bolo com suco de casca de abacaxi, que precisou de alguns pré-testes para chegar a melhor formulação. A princípio, o bolo apresentava estruturação indesejada, provavelmente devido à enzima bromelina contida na casca. Os autores optaram por submeter o suco à cocção para inativação da enzima. Após isso, o bolo apresentou melhores características e teores consideráveis de fibra solúvel e insolúvel em comparação a um bolo controle, sem suco de casca de abacaxi. A formulação proposta apresentou acréscimo de 38% de fibra solúvel e 56% de fibra insolúvel. Fernandes et al. (2008) relatam que a farinha de casca de batata tem características parecidas com a farinha de trigo, demonstrando a possibilidade de ser feita essa substituição na elaboração de produtos de panificação. A farinha possui valores razoáveis de fibras, mas chama atenção pela quantidade de minerais como cálcio, fósforo e magnésio. Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 54 1.3 Talos A análise da composição química de talos de couve-flor e brócolis demonstrou que esses resíduos vegetais apresentaram valores de fibras de 2,8 g e 4,0 g, respectivamente, sendo utilizados como ingredientes na elaboração de duas tortas salgadas: uma delas possuía uma proporção de talos 50% maior que a outra. A composição nutricional mostrou que as duas tortas possuíam boas quantidades de fibra e cinzas, destacando-se aquela com proporção 50% maior de talos, que devido a esses alimentos, também apresentou valores calóricos mais baixos (SOUZA et al., 2007). Talos de beterraba, couve-flor e brócolis foram analisados por Storck et al. (2013), demonstrando valores razoáveis de fibras e polifenóis. Esses vegetais foram utilizados para a elaboração de uma panqueca colorida com talos de beterraba e um suflê com talos de brócolis e de couve-flor que apresentaram valores de fibras de 0,5 g e 1,3 g e valores de cinzas de 3,9 g e 6,5 g, respectivamente. As farinhas elaboradas a partir de talo de couve manteiga e espinafre foram analisadas por Mauro, Silva e Freitas (2010), apresentando baixa densidade energética e alta concentração de fibra insolúvel e cinzas. A partir das farinhas foram elaborados dois cookies, que apresentaram baixos valores de gordura, quando comparados à formulação controle, sem farinha de talos de vegetais. 2 AVALIAÇÃO SENSORIAL E VIABILIDADE COMERCIAL DE NOVAS FORMULAÇÕES A qualidade de um alimento está classificada em aspectos nutricionais, sensoriais e microbiológicos. O aspecto sensorial está prioritariamente relacionado à escolha do produto alimentício (DUTCOSKY, 2007). A análise sensorial é utilizada para medir, analisar e interpretar as reações das características dos alimentos que são percebidos pelos sentidos humanos, como sabor, aroma, textura e aparência. A aplicação da avaliação sensorial auxilia na determinação de qualidade de um novo produto, podendo ser aplicado em várias etapas, que vão desde o desenvolvimento de um novo produto, até um teste de mercado para um produto novo ou um produto reformulado (MONTEIRO, 1984). Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 55 Fonseca et al. (2011) realizaram alguns testes para verificar qual a melhor maneira de incluir casca de abacaxi proveniente de resíduos domésticos na elaboração de uma barra de cereal, eles verificaram que a casca na forma de geleia acentuava a palatabilidade do produto, que obteve um nível de aceitação em torno de 91,9% em relação ao sabor. A adição de resíduo de maracujá em substituição a aveia na elaboração de barras de cereal, mostrou-se viável (AMBRÓSIO-UGRI; RAMOS, 2012). A barra de cereal preparada por Silva et al. (2009) exibiu excelentes notas, que variaram entre 6,0 a 6,8 para o atributo textura, nas quatro formulações elaboradas, com proporções 10%, 20%, 30% e 40% de casca de maracujá. Segundo Porte at al. (2011), a farinha de semente de abóbora apresenta propriedades tecnológicas desejáveis, podendo ser utilizadas como ingredientes em produtos de panificação. Foram elaborados dois bolos com coprodutos de abóbora; um deles com cascas e sementes cruas, e o outro a partir da farinha da semente (SILVA; SILVA, 2012). No que diz respeito à aparência, o bolo com casca e sementes in natura obteve 92% de aceitação, em que 24% dos provadores classificaram como “gostei muitíssimo” e 44% “gostei muito”. Para o bolo com farinha de semente de abóbora, 26% dos provadores escolheram a nota “gostei muitíssimo”, enquanto 24% “gostei muito”. A entrecasca de melancia foi desidratada e transformada em farinha para elaboração de um bolo simples por Guimarães, Freitas e Silva (2010). Os autores produziram três bolos: um controle (sem farinha de entrecasca de melancia), um com uma proporção de 7% e outro com uma proporção de 30%. Os provadores participantes da pesquisa relataram um índice de 82% de aceitabilidade para o aroma do bolo com 7% de farinha de entrecasca de melancia, que foi o mais bem aceito entre as três formulações. Um doce em calda produzido com casca de maracujá foi submetido à avaliação sensorial com três grupos de diferentes faixas etárias, apresentando índices de aceitabilidade de 94,2%, 84,4% e 85,2% para crianças, adolescentes e adultos, respectivamente (OLIVEIRA et al., 2002). Segundo Monteiro (1984), para um produto ser considerado bem aceito, o índice de aceitabilidade deve estar acima de 70%. Alves et al. (2007) elaboraram uma torta com recheio confeccionado a partir de talos de couve-flor e brócolis. Os provadores utilizados nesse estudo foram Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 56 crianças de 3 a 5 anos, que com ajuda de estagiárias previamente treinadas, responderam a uma escala hedônica de expressão facial com cinco pontos. O produto recebeu excelentes notas na avaliação sensorial e um dos aspectos a ser ressaltados é que as crianças não demonstraram aversão aos talos do recheio, uma vez que não os removeram durante a degustação das tortas. Mangas da variedade Haden foram o objeto de estudo de Damiani et al. (2008) na elaboração de geleia a partir da casca desse produto. Foram produzidas cinco formulações, sendo uma controle (sem casca de manga), e outras com 25%, 50%, 75% e 100% de casca. Para a análise sensorial foram utilizados 126 provadores de diversas faixas etárias e ambos os sexos. O produto mostrou-se bem aceito nos três atributos avaliados (aparência, aroma e sabor) com notas que variaram entre “gostei moderadamente” e “gostei muito”. A intenção de compra apresentou excelentes resultados, com resposta positiva de 100% dos provadores. Borges, Bonilha e Mancini (2006) produziram duas formulações de biscoitos tipo cookie com farinha de semente de abóbora e farinha de semente de jaca. Após realizarem análise sensorial acerca das características organolépticas, a intenção de compra dos produtos também foi verificada, apresentando 77% e 89% de intenção de compra para biscoitos com semente de abóbora e de jaca, respectivamente, representando um grande interesse dos provadores em adquirir esses produtos, caso eles estivessem disponíveis para compra. CONCLUSÃO Utilizar subprodutos de vegetais e frutas como matéria-prima, mostrou-se uma excelente opção para o enriquecimento nutricional de novos produtos. Os artigos existentes na literatura demonstram que esses resíduos são responsáveispela elevação das quantidades de fibras, vitaminas e minerais, melhorando o funcionamento do organismo e atuando na prevenção de diversas patologias. Uma vez que foram comprovadas as excelentes características nutricionais desses produtos, as avaliações sensoriais realizadas serviram para mostrar a viabilidade da produção, relatando formulações com ótimas notas de diversos atributos, demonstrando ainda, a possibilidade de comercialização. Veredas Favip ano 10 | volume 7 | número 1 | 2014 57 REFERÊNCIAS ALVES, Joelma Aparecida; NOVELLO, Daiana; OST, Paulo Roberto; QUINTILIANO, Daiana Aparecida. 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