Buscar

PSICOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA
AULA 01
As principais teorias da psicologia no século XX
A Psicologia enquanto ramo da Filosofia estudava a alma. A Psicologia científica nasce quando, de acordo com os padrões de ciência do século XX, Wundt preconiza a Psicologia “sem alma”. O conhecimento tido como científico passa a ser aquele produzido em laboratórios, com o uso de instrumentos de observação e medição. Se até então a Psicologia estava subordinada à Filosofia, a partir daquele século ela passa a ligar-se a especialidades da Medicina, que assumira, antes da Psicologia, o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de construção do conhecimento.
Essa Psicologia científica se constituiu de três escolas:
• Estruturalismo; 
• Funcionalismo;
• Associacionismo (ou conexionismo);
Ao longo do processo histórico de desenvolvimento do pensamento e da pesquisa psicológica, várias escolas (ou, correntes) da psicologia foram surgindo.
As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia neste século são consideradas por inúmeros autores, como Politzer e Japiassu como sendo: Behaviorismo ou Teoria (S-R), a Gestalt e a Psicanálise.
Behaviorismo
Psicólogo John Watson (1878-1958)
Dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente, entre as ações do individuo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). S ―> R 
Para os behavioristas o comportamento é um conjunto de respostas adquiridas que visa permitir ao organismo uma melhor adaptação ao mundo exterior.
B. F. Skinner (1904-1990)
Suas pesquisas com cobaias levaram-no ao desenvolvimento de uma teoria da aprendizagem conhecida como modelagem. Quando as consequências de um comportamento aumentam a frequência desse mesmo comportamento diante do estímulo que o eliciou, Skinner chamou tais consequências de reforços. De forma contrária, quando as consequências diminuem a frequência do comportamento diante do estímulo que o eliciou, chamou de punições. Esquemas de reforços e punições são, segundo ele, as forças modeladoras de quaisquer comportamentos. 
A palavra reforço tem a ver com algo que reforça o comportamento antes que este seja emitido (seja positiva ou negativamente). Já a punição só ocorre após a emissão de um comportamento ou resposta indesejada.
Behaviorismo: modelagem de comportamentos
Analise o esquema abaixo:
Esquema simplificado do processo de modelagem de comportamentos, segundo Skinner.
Estímulo 
Inicial
Resposta Comportamental
Consequência da Resposta Comportamental
Tomemos o caso da criança que desenvolveu o comportamento de fazer birra. Se a mãe desejar que esse comportamento não mais se manifeste, ela pode proceder a determinados arranjos de contingências que levem à extinção do mesmo. Não fornecendo a bala que instalou o comportamento inadequado, a frequência da resposta birra tende a ser nula.
Outro esquema, nesse mesmo caso, poderia ser a apresentação de um estímulo aversivo — ou reforçador negativo.
A mãe pode castigar fisicamente a criança, por exemplo, o que irá reduzir mais rapidamente a frequência da resposta.
Os comportamentalistas, especialmente os skinnerianos, não consideram válido o emprego de procedimentos punitivos como esse, inclusive porque eles podem instalar, por imitação, novos comportamentos indesejáveis.
Gestalt é um termo alemão de difícil tradução. O termo mais próximo em português seria forma ou configuração. 
 
Ernst Mach (1838-1916), físico, e Christian von Ehrenfels (1859-1932), filósofo e psicólogo, desenvolviam uma psicofísica com estudos sobre as sensações (o dado psicológico) de espaço-forma e tempo-forma (o dado físico) e podem ser considerados como os mais diretos antecessores da Psicologia da Gestalt.
Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kohler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941), baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria eminentemente psicológica.
Iniciaram seus estudos pela percepção e sensação do movimento. Os gestaltistas estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito como uma forma diferente da que ele tem na realidade. 
 
Ex: Cinema. O movimento na tela é uma ilusão de ótica causada pela pós-imagem retiniana. Como as imagens vão-se sobrepondo em nossa retina temos a sensação de movimento. Mas de fato o que está na tela é uma fotografia estática.
Estuda as manifestações do desequilíbrio psicológico e foi no contato com seus pacientes que elaborou sua teoria.
Método de investigação: interpretativo – busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos.
Prática profissional (forma de tratamento): análise – busca o autoconhecimento.
Sigmund Freud, criador do paradigma psicanalítico.
A descoberta do inconsciente
“ Qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior?”
Resistência
Força psíquica que se opõe a tornar consciente, a revelar um pensamento.
Repressão
Processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma.
A primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico
Primeira concepção sobre estrutura e o funcionamento da personalidade – três instâncias psíquicas:
 
• Inconsciente.
• Pré-consciente. 
• Consciente.
 
Escola psicanalítica - Sigmund Freud (1856-1939) => comportamento anormal e suas injunções inconscientes.
• A principal tese psicanalítica é a da existência de processos inconscientes na mente. 
• O inconsciente, segundo Freud, estaria dissociado da realidade e seria regido pelo que ele chamou de princípio do prazer.
Em 1900, em seu livro A interpretação do sonho, Freud propôs a sua primeira teoria (ou, tópica) sobre a estrutura da mente. Nela a mente foi dividida em três sistemas:
 
• O inconsciente (como já dito, regido pelo princípio do prazer);
• O pré-consciente e a consciência (estes últimos regidos pelo princípio da realidade). 
 
Entre esses sistemas, as censuras que impediriam que conteúdos indesejados do inconsciente e do pré-consciente chegassem à consciência.
1ª Tópica do aparelho psíquico de Freud (1900)
A teoria da personalidade
A personalidade é formada por três instâncias:
ID :É regido pelo princípio do prazer
O íd é a instância que, contém os impulsos inatos, as inclinações mais elementares do indivíduo. 
 
Composto por energias - pulsões (de vida e de morte) - determinadas biologicamente e determinantes de desejos e necessidades que não reconhecem qualquer norma socialmente estabelecidas. 
 
Não é socializado, não respeita convenções, e as energias que o constituem buscam a satisfação incondicional do organismo.
Ego (EU): É regido pelo princípio da realidade ( junto com o princípio do prazer rege o funcionamento psíquico).
 
Estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, da realidade e as “ordens” do suprego.
 
Desenvolve-se no decorrer da vida da pessoa.
 
Convive segundo regras socialmente aceitas, sofre as pressões imediatas do meio e executa ações destinadas a equilibrar o convívio da pessoa com os que a cercam.
Superego : Origina-se com o complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade.
É um depositário das normas e princípios morais do grupo social a que o indivíduo se vincula. 
 
Seu conteúdo refere-se a exigências sociais e culturais.
 
O foco de atenção da Psicanálise dirige-se à relação entre as energias oriundas do id e os impedimentos que o superego lhes impõe.
As pulsões reprimidas, pelo superego, constituem uma região chamada inconsciente.
 AULA 02
A partir desta aula introdutória sobre as principais teorias da psicologia no século xx , você será capaz de entender melhor o conceito de Psicologia sobre diversos enfoque. O objetivo é entender as definições e seus principaisconceitos. Bem como, reconhecer as diferentes teorias psicológicas.
Entende-se como indivíduo "mentalmente saudável" aquele que:
A expressão transtorno mental, adotada em lugar de 
"doença", acompanha o critério da CID-10 (1993, p. 5): o
desvio ou conflito social sozinho, sem comprometimento do 
funcionamento do indivíduo, não deve ser incluído em 
transtorno mental. Há comprometimento quando:
Funções mentais superiores recebem interferência, 
dificultando ou afetando a atuação (por exemplo, o indivíduo 
não consegue lembrar-se de compromissos);
Atividades da vida diária, rotineiras, usualmente necessárias, 
sofrem comprometimento em algum grau.
A promoção da saúde mental
Birman & Costa (1994) – hipótese: psiquiatria clássica vem desenvolvendo uma crise teórica e prática devido a uma radical mudança quanto ao seu objeto que deixa de ser o tratamento da doença mental e passa a ser a promoção de saúde mental.
Dois grandes períodos da Psiquiatria:
Processo de crítica à estrutura asilar, responsável por altos índices de cronificação. Crença de que o manicômio é uma “instituição de cura”. Urge resgatar esse lado positivo da instituição através de uma reforma interna da organização psiquiátrica. Acontece no interior do hospício em direção à periferia. É centrípeto. Ex. movimento das comunidades terapêuticas (EUA, Inglaterra), Psicoterapia Institucional (França).
Extensão da psiquiatria ao espaço público com o objetivo de prevenir e promover a saúde mental. Ex. psiquiatria de setor (França) e psiquiatria comunitária ou preventiva (EUA).
Os dois momentos mencionados, são meras reformas do modelo psiquiátrico vigente “na medida em que acreditam na instituição psiquiátrica como locus de tratamento e na psiquiatria enquanto saber competente”.
Tanto a Psiquiatria Institucional quanto a comunitária visam a mesma coisa: promoção de saúde mental, caracterizada como um processo de adaptação social. Ou seja, a terapêutica deixa de ser individual e passa a ser coletiva; deixa de ser assistencial e passa a ser preventiva.
 
Já a antipsiquiatria e a psiquiatria basagliana operam uma ruptura. Ruptura baseada num olhar crítico para o saber e práticas psiquiátricas instituídos. Buscam realizar uma desconstrução na Psiquiatria e defendem o direito e a cidadania dos pacientes. 
Intervenções precoces, segundo a psiquiatria preventiva, evitam o surgimento ou desenvolvimento de doenças mentais. Isto afirma a desnecessidade e obsolescência do hospital psiquiátrico.
Personalidade
Definindo personalidade:
O vocábulo "personalidade" se origina de 
persona, expressão que se referia à máscara que 
os atores do antigo teatro grego utilizavam para 
caracterizar as personagens que representavam. 
 
Nesse sentido, personalidade é aquilo que é 
mostrado através dos papéis sociais que as 
pessoas desempenham.
"Mostre que tem personalidade!";
"Ele não tem personalidade!"; 
"Que personalidade fraca!”.
Personalidade
Diversas classificações não científicas de personalidade 
procuraram relacionar o tipo físico com o comportamento 
típico do indivíduo (gordo – alegre; magro - sisudo etc). 
O único resultado prático é a indução de pré-julgamentos; 
desprovidos de sentido, não consideram fatores cruciais como 
as influências do meio, a educação recebida, o ambiente de 
trabalho e a cultura em que o indivíduo encontra-se inserido.
A caminho de uma síntese:
• Hoje, a Psicologia tem a convicção de que a 
personalidade é uma totalidade sincrética, resultante da 
ação dos fatores genéticos e dos paratípicos ou ambientais.
 
• A personalidade só se constituirá a partir das interações 
que ocorrerem entre a criança e o seu meio próximo.
Pais que têm pressa em ver o bebê caminhando e que não 
favorecem o exercício de tantas outras habilidades, como 
se arrastar ou engatinhar, que são anteriores e de certa 
forma pré-requisitos para a marcha. Mesmo assim, as 
influências ambientais não podem ir muito além das 
possibilidades implícitas na estrutura genética. Por 
exemplo, nem o meio mais favorável poderá vir a tornar 
gênio uma pessoa cuja constituição genética tenha lhe 
reservado déficit intelectual importante.
Conceito:
Segundo Kaplan e Sadock (1993, p. 556), personalidade é uma "totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais".
Estabilidade, contudo, não significa imutabilidade; 
Gordon Allport transmite adequadamente essa compreensão: "personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, daqueles sistemas psicofísicos que determinam seus ajustamentos únicos ao ambiente" (CAMPBELL; HALL; LINDZEY, 2000, p. 228).
Sintetizando: 
Conceitua-se personalidade como a condição estável e 
duradoura dos comportamentos da pessoa, embora não 
permanente.
Não há personalidade "normal" ou características normais. As emoções do momento têm o poder de alterar a predominância de uma ou mais características e conduzem a comportamentos imprevisíveis ou inesperados, sem que isso indique qualquer tipo de transtorno mental.
Transtornos de personalidade
Distúrbio grave do comportamento que envolve todas as áreas de 
atuação da pessoa e resulta numa considerável ruptura social e 
pessoal. O transtorno faz parte de sua constituição caracterológica, 
porém os distúrbios do comportamento só começam a ser notados 
no final da infância e início da adolescência.
Na situação de transtorno, uma ou mais características de 
personalidade predominam ostensivamente; a pessoa perde a 
capacidade de adaptação exigida pelas circunstâncias do trabalho e 
da vida social, independentemente da situação vivenciada. Em 
outras palavras, ocorre perda da flexibilidade situacional.
De acordo com a CID-10, podem ser classificados os transtornos de 
personalidade. São bastante co­nhecidos os seguintes TP: 
Atitudes e condutas desarmônicas (família, trabalho e sociedade);
Padrão anormal de comportamento é constante, de longa duração;
Invasivo e claramente mal adaptado;
As manifestações sempre aparecem durante a infância ou adolescência 
e continuam pela vida adulta;
Sempre resulta em problemas no desempenho social ou ocupacional.
 
Apresentam certa rigidez de respostas às diversas situações. Sempre 
criam desconforto a outras pessoas. 
As hipóteses etiológicas recaem na interação de fatores genéticos, 
biológicos.
Tipos de transtornos de personalidade
TP PARANÓIDE
• Sensibilidade excessiva a contratempos e rejeições;
• Tendência a guardar rancores;
• Desconfiança com um combativo senso de direitos pessoais em desacordo 
com a situação real;
• Suspeitas recorrentes, sem justificativas;
• Autovalorização excessiva, com autorreferência;
• Preocupação com explicações conspiratórias.
O indivíduo sempre interpreta de maneira errada ou distorce as ações das outras 
pessoas, demonstrando desconfiança sistemática e excessiva. O comportamento é 
generalizado. Guarda rancor, não perdoa injúrias ou ofensas e, portanto, busca 
reparações; desconfia de todos; demonstra-o e toma medidas de segurança 
acintosas, inoportunas e ofensivas.
TP DEPENDENTE 
• Encoraja ou permite que outros tomem a maioria das decisões importantes 
para sua vida;
• Subordinação de suas próprias necessidades às dos outros;
• Relutância em fazer exigências, ainda que razoáveis;
• Sente-se inconfortável ou desamparado quando sozinho por medo 
exagerado de se autocuidar;
• Preocupação e medo de ser abandonado;
• Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas sem um excesso de 
conselhos e reasseguramento pelos outros.
O indivíduo torna-se incapaz de tomar, sozinho, decisões de alguma importância. 
Torna-se alvo fácil de pessoas inescrupulosas. E o apóstolo preferencial do fanático; o 
liderado de eleição do antissocial. Pode incorrer em sérios prejuízos simplesmente 
porque não consegue decidir ou encontrar quem o faça.
TP ESQUIZÓIDE 
• Poucas atividades produzem prazer;
• Friezaemocional, afetividade distanciada ou embotada;
• Capacidade limitada para expressar sentimentos calorosos ou raiva para com 
os outros;
• Indiferença aparente a elogios ou críticas;
• Pouco interesse em experiências sexuais;
• Preferência por atividades solitárias;
• Preocupação excessiva com fantasia e introspecção;
• Falta de amigos íntimos ou confidentes;
• Insensibilidade marcante para com normas e convenções sociais 
predominantes.
A pessoa se isola, busca atividades solitárias e introspectivas; não retribui 
cumprimentos e mínimas manifestações de afeto. Seu comportamento apresentará 
tendência a um contato mais frio e distante com os demais.
TP ANSIOSA  
• Tensão e apreensão persistentes e evasivas;
• Crença de ser socialmente inepto, desinteressante ou inferior;
• Preocupação excessiva em ser criticado ou rejeitado em situações sociais;
• Relutância em se envolver com pessoas, a não ser com a certeza de ser aceito;
• Restrições no estilo de vida devido à necessidade de segurança física;
• Evitação de atividades sociais e ocupacionais que envolvam contato 
interpessoal significativo por medo de críticas, desaprovação ou rejeição.
A pessoa se isola, busca atividades solitárias e introspectivas; não retribui 
cumprimentos e mínimas manifestações de afeto. Seu comportamento apresentará 
tendência a um contato mais frio e distante com os demais.
Também pode ser chamado de TP de EVITAÇÃO.
TP EMOCIONALMENTE INSTÁVEL 
• Impulsividade sem consideração das consequências;
• Instabilidade afetiva;
• Capacidade de planejar o futuro comprometido;
• Acesso de raiva.
Existem dois subtipos deste TP:
Tipo Impulsivo.
Tipo Borderline.
Este indivíduo oscila entre o melhor e o pior do mundo; cede a impulsos e se 
prejudica; seus relacionamentos podem ser intensos, porém instáveis. Acessos 
de violência, falta de controle dos impulsos podem ser marcantes. Envolve-se 
em agressões. 
TP HISTRIÔNICA 
• Autodramatização, teatralidade, expressão exagerada das emoções;
• Sugestionabilidade;
• Afetividade superficial e lábia;
• Necessidade de ser o centro das atenções;
• Sedução inapropriada em aparência e comportamento;
• Preocupação excessiva com aparência e atração física.
Manifesta-se no uso da sedução, na busca de atenção excessiva, na expressão 
das emoções de modo exagerado e inadequado. Procura a satisfação imediata, 
tem acessos de raiva e sente-se desconfortável quando não é o centro das 
atenções; os relacionamentos interpessoais, embora exagerados, não 
gratificam. É comum a presença de transtornos de ansiedade, depressão e 
conduta suicida, habitualmente sem risco de vida, além de alcoolismo e abuso 
de outras substâncias psicoativas.
AULA 03
Ao final deste encontro, você será capaz de compreender a diferença entre comportamento antissocial e transtorno da personalidade antissocial.
Comportamento antissocial
O comportamento antissocial é caracterizado pelo desprezo ou transgressão das normas da sociedade, em alguns casos com comportamento ilegal.
Indivíduos antissociais frequentemente ignoram a possibilidade de estar afetando negativamente outras pessoas, por falta de empatia com o sofrimento de outrem - por exemplo, produzindo ruído excessivo em um horário inapropriado ou fazendo abertamente comentários ou julgamentos negativos.
O termo antissocial também é aplicado erroneamente a pessoas com aversão ao convívio social, introvertidas, tímidas ou reservadas.
Clinicamente, antissocial aplica-se a atitudes contrárias e prejudiciais à sociedade (sociopatia/psicopatia), não a inibições ou preferências pessoais.
O comportamento antissocial pode ser sintoma de uma psicopatologia em psiquiatria: o transtorno de personalidade antissocial.
Transtorno da personalidade antissocial
A psicopatia (ou sociopatia) é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições (disciplina paterna inconsistente). Ou seja, encontra-se à margem da normalidade psicoemocional e comportamental.
 
Embora popularmente a psicopatia seja conhecida como tal, ou como "sociopatia", cientificamente, a doença é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial. Também pode ser denominada de transtorno de caráter, transtorno sociopático, transtorno dissocial.
A psicopatia parece estar relacionada a algumas importantes disfunções cerebrais, sendo importante considerar que um só único fator não é totalmente esclarecedor para causar o distúrbio; parece haver uma junção de componentes. Embora alguns indivíduos com psicopatia mais branda não tenham tido um histórico traumático, o transtorno parece estar associado à mistura de três principais fatores:
Todo indivíduo antissocial possui, no mínimo, um desses componentes no histórico de sua vida, especialmente a influência genética, entretanto, nem toda pessoa que sofreu algum tipo de abuso ou perda na infância irá tornar-se uma psicopata sem ter uma certa influência genética ou distúrbio cerebral; assim como é inadimissível afirmar que todo psicopata já nasce com essas características. Portanto, a junção dos três fatores torna-se essencial; há de se considerar desde a genética, traumas psicológicos e disfunções no cérebro (especialmente no lobo frontal e sistema límbico).
Saúde mental e implicação jurídica
Em 6 de abril de 2001, o presidente da República sancionou a Lei de Saúde Mental (lei 10.216), aprovada pelo Congresso Nacional, que ficou conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica.
A regulação jurídica (civil e penal) não menciona especificamente a questão da capacidade civil dos indivíduos acometidos de transtorno mental. Os dois primeiros artigos da LSM, entretanto, tratam da defesa dos direitos do paciente.
Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.
Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.
Incapacidade relativa e absoluta
No que se refere à legislação civil, a capacidade está relacionada à práti­ca dos atos da vida civil, tais como, contrair matrimônio e ad­ministrar bens.
O novo Código Civil apresenta a seguinte exposição de motivos:
Após diversas revisões na tentativa de se distinguir a incapacidade relativa e absoluta, chegou-se a seguinte posição apoiada pela psiquiatria e psicologia.
Incapacidade absoluta
"enfermidade ou retardamento mental“
Incapacidade relativa
"fraqueza da mente“
Motivação e necessidades
O querer da vontade é sempre um querer motivado, além de 
intelectualizado. Motivação pode-se entender como o conjunto 
dos meus motivos, quer dizer, de tudo aquilo que, a partir do 
meu interior, me move a fazer (e a pensar e a decidir). Pode 
expressar também a ajuda que me presta outra pessoa para 
reconhecer os meus motivos dominantes, a ter outros mais 
elevados, a retificar motivos torcidos (não retos ou corretos), a 
ordená-los ou hierarquizá-los.
A nossa vontade necessita de razões e motivos. Um motivo é o 
efeito da descoberta de um valor. Há, pois, uma estreita 
relação entre motivos e valores.
O processo de interdição do indivíduo
A deficiência mental é diferente da enfermidade mental. O deficiente mental tem um déficit de inteligência, de cognição, que pode ser congenito ou adquirido. É um modo de ser. Já a doença mental é um processo patológico da mente. É um quadro de loucura ou psicose. É um modo de estar. São, também, considerados enfermidade mental os estágios deficitários adquiridosao longo da vida, como por exemplo, as diferentes formas de demências e a demência pós-traumática.
Necessário destacar que, nos casos de processo de interdição, o juiz deverá interrogar o interditando, conforme alude o Código de Proces­so Civil:
Art. 1.181. O interditando será citado para, em dia designado, comparecer perante o juiz, que o examinará, interrogando-o minuciosamente acerca de sua vida, negócios, bens e do mais que lhe parecer necessário para ajuizar do seu estado mental, reduzidas a auto as perguntas e respostas.
Como relatam Fiorelli e Mangini (2010 pgs. 111, 112 e113), é importante explicitar que tal interrogatório é muito especial, pois servirá para produzir a certeza do juízo; por outro lado, é importante dar a devida atenção à pessoa que estará sendo interrogada; explicar-lhe o que faz ali e o que irá acontecer. Muitos vão para o interrogatório e parecem gravemente desorientados em função de sua patologia e dos ritos processuais.
Nos casos relacionados à matéria civil, é comum a atuação da equipe técnica, formada de psi­cólogo e do serviço social jurídico, como perito do juízo ou assistente técnico das partes em ações que envolvem guarda de menores, regulamentação de visitas, adoção, separação conjugal, perda do poder familiar, entre outras (em geral, na área de família). Para cada caso acompanhado, forma-se uma equipe interdisciplinar que deve promover, entre outras coisas, o levantamento de informações sobre o sujeito em conflito com a lei.
Essas informações referem-se ao histórico jurídico do sujeito em questão, histórico de saúde (se houve internações psiquiátricas e/ou tratamento nos centros de atenção à saúde mental) e histórico sócio-familiar. A partir das informações colhidas e compartilhadas, confecciona-se um laudo que é encaminhado ao juiz.
Silva (2003, p. 31) afirma que a principal função do psicólogo é a perí­cia judicial, realizando diligências específicas para diagnosticar aspectos conflitivos da dinâmica familiar e consubstanciar seus resultados e con­clusões em laudo, documento que será anexado ao processo, segundo as regras processuais e éticas.
Código Penal
Do ponto de vista penal existe o dilema, amplamente discutido, sobre se uma personalidade doente é imputável, especialmente se é de origem psicótica. Mesmo que se trate de uma personalidade doente (exemplos: pessoas sádicas, violadoras, etc.) há tendência para sustentar que há uma punição correspondente, dado que, mesmo doente, a pessoa mantém consciência dos seus atos e pode evitar cometê-los. A imputabilidade penal implica que a pessoa entenda a ação prati­cada como algo ilícito, ou seja, contrário à ordem jurídica e que possa agir de acordo com esse entendimento, compreensão esta que pode es­tar prejudicada em função de psicopatologias ou, ainda, de deficiências cognitivas.
O direito penal usa como formas de classificar a capacidade mental do agente: entendimento por parte do agente se o ato que ele cometeu é ilegal e se mesmo sabendo que é ilegal, consegue se autodeterminar, ou seja, consegue não cometer o ato. Os psicopatas, no entanto, muitas vezes conseguem entender que seus atos são errados, porém não conseguem se autodeterminar com relação ao seu entendimento, ocasionando com isso os crimes bárbaros, podendo os psicopatas tornarem-se assassinos em série.
AULA 04
A partir deste texto introdutório, você será capaz de entender melhor o conceito de crença social e identificar as diversas formas de crenças sociais, relacionando-as ao contexto social.
A partir deste conteúdo introdutório, você será capaz de entender melhor o conceito de crença social e identificar as diversas formas de crenças sociais, relacionando-as ao contexto social.
Premissa
As crenças compartilhadas por determinado grupo têm origem em obras filosóficas e nesse aspecto se volta o estudo sobre estereótipos e preconceitos sociais nas diversas experiências e vivências dos grupos.
Por intermédio da percepção, as vivências históricas e sócio-culturais se tornam presentes à nossa consciência, gerando a afetividade e as ações que determinada experiência permite ter. A realidade age sobre nós se for apreendida e internalizada. 
Define-se estereótipo social como crença coletivamente compartilhada acerca de algum atributo, característica ou traço psicológico, moral ou físico atribuído extensivamente a um agrupamento humano, formado mediante a aplicação de um ou mais critérios, como por exemplo, idade, sexo, inteligência, filiação religiosa e outros.
Os estereótipos sociais influenciam condutas e comportamentos em interações sociais quando os interatores são enquadrados por essa crença. Do ponto de vista da psicologia, estereótipos podem ser investigados sob aspectos diferentes que vão desde a sua formação até manifestação coletiva.
Sobre crenças e preconceito
Quando associados a sentimentos, os estereótipos sociais passam a constituir estruturas psicológicas de maior complexidade caracterizadas como atitudes e preconceitos sociais.
Assim, a articulação entre estereótipos sociais, favoráveis ou desfavoráveis, e sentimentos, de aceitação ou rejeição, dos grupos humanos visados, produz, na ocorrência combinada de crenças e sentimentos positivos, atitudes sociais que geram o preconceito social e conseqüentemente a discriminação.
Dependendo da natureza de suas crenças, pessoas edificam visões de mundo distorcidas, perigosas para a saúde física e mental, delas e dos que convivem com elas. O poder da crença é tamanho que as expectativas do indivíduo afetam até o efeito de substâncias psicoativas (MYERS, 1999, p. 152). 
 
Crenças arraigadas desempenham um papel fundamental na maneira de ver o mundo e responder aos estímulos. Crenças reconhecidas como verdades absolutas incorporam-se à cultura da sociedade; não bastam leis ou programas esporádicos para modificá-las.
Exemplo clássico encontra-se na pessoa que ingere bebida alcoólica para se excitar sexualmente, quando se sabe que o álcool possui propriedades inibidoras da função sexual.
Representações e estereótipos
Segundo Serge Moscovici (2003), as representações, obviamente, não são criadas por um indivíduo isoladamente. Uma vez criadas, contudo, elas adquirem uma vida própria, circulam, se encontram, se atraem e se repelem e dão oportunidade ao nascimento de novas representações, enquanto velhas representações morrem (Moscovici, 2003). 
As representações, os estereótipos, são ingredientes importantes do caldo sócio-cultural. Segundo esse psicólogo, é extremamente importante que consideremos que as representações sociais são capazes de influenciar o comportamento do indivíduo e, dessa forma, gerar movimentos que englobem uma coletividade.
Segundo Albert Ellis, citado em Fiorelli, 2010, o comportamento é a consequência de eventos ativadores sobre pensamentos, cognições e ideias do indivíduo.
Ellis considera que a causa dos problemas humanos encontra-se nas crenças irracionais, que levam as pessoas a um estado de não adaptação ao seu meio ambiente. Dominado por elas, o indivíduo processa as informa­ções, muitas vezes, em flagrante incoerência com os dados de que dispõe e/ou é conduzido a adotar comportamentos inadequados, prejudiciais a ele mesmo. Esse caso constitui um exemplo (descrito em Fiorelli, 2010).
Estereótipos: a base cognitiva do preconceito
Na base do preconceito, estão as crenças sobre características pessoais que atribuímos a indivíduos ou grupos, chamadas de estereótipos.
Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial.
Nossos limitados recursos cognitivos, diante de um mundo cada vez mais complexo, é que nos fazem optar por estes atalhos, que se às vezes nos poupam, cortando significativamente o caminho, em outras, nos conduzem aos indesejáveis becos do preconceito e da discriminação.
Rotulação
A rotulação seria um caso especial do ato de estereotipar. Em nossas relações interpessoais,facilitamos nosso relacionamento com os outros se atribuirmos a eles determinados rótulos capazes de fazer com que certos comportamentos possam ser antecipados.
Exemplo: Quando um gerente rotula um empregado de "preguiçoso", ele "prevê" determinados comportamentos que este empregado deverá exibir frente a certas tarefas.
Profecia auto-realizadora: induzir o rotulado a se comportar da maneira que esperamos.
Exemplo: Um programa de televisão realiza entrevista com adolescentes louras, fazendo perguntas em que não existe uma resposta certa. Após a resposta, geralmente errada, colocava o som de um burro relinchando. Tal programa estava procurando confirmar a idéia de que “toda loura é burra”.
Ideologia inconsciente
Conjunto de crenças que aceitamos implícita e não conscientemente. Um exemplo disto pode ser visto nas relações de gênero.
Gênero é determinado pelo processo de socialização e outros aspectos da vida em sociedade e decorrentes da cultura, que abrange homens e mulheres desde o nascimento e ao longo de toda a vida - diferenças de gênero são socialmente construídas.
Estereótipos e gênero
Papeis pré-determinados para homens e mulheres.
• O estereótipo, ligando os homens às funções de "herói" e as mulheres às de "mães", está profundamente entranhado na cultura.
• A norma genérica dominante ainda exige dos homens que sejam machistas, narcisistas, onipotentes, impenetráveis e ousados. Qualquer desvio em relação a esta norma pode significar fracasso, debilidade ou sinal de homossexualidade.
Estereótipos e atribuição
O preconceito pode apresentar-se também via atribuição de causalidade.
A ação de uma pessoa
Deduções acerca dos motivos que possam ter causado aquele comportamento.
O preconceito frequentemente contamina nossas percepções.
Exemplo: um padre saindo de um prostíbulo. Você pode atribuir várias causas a esse evento. Pode considerar que o padre foi ao prostíbulo para atender uma pessoa, ou considerar que o padre foi ao prostíbulo para se divertir. Essas atribuições dependerão da sua crença.
Preconceito
Se o estereótipo é a sua base cognitiva, os sentimentos negativos em relação a um grupo constituiriam o componente afetivo do preconceito, e as ações, o componente comportamental.
 
O preconceito é uma atitude: uma pessoa preconceituosa pode desgostar de pessoas de certos grupos e comportar-se de maneira ofensiva para com eles, baseada em uma crença segundo a qual possuem características negativas.
O preconceito poderia ser definido como uma atitude hostil ou negativa com relação a um determinado grupo, não levando necessariamente, pois, a atos hostis ou comportamentos persecutórios.
Uma atitude composta:
de sentimentos (componente afetivo),
• predisposições para agir (componente comportamental) e
• de crenças (componente cognitivo).
Discriminação
Refere-se à esfera do comportamento (expressões verbais hostis, condutas agressivas etc.).
Sentimentos hostis +Sentimentos hostis :Deságuam numa atuação que pode variar de um tratamento diferenciado a expressões verbais de desprezo e a atos manifestos de agressividade.  
O papel do bode expiatório: procuramos transferir nossos sentimentos de raiva ou de inadequação, colocando a culpa de um fracasso pessoal em algo externo ou sobre os ombros de uma outra
AULA 05
A partir deste texto introdutório, você será capaz de entender melhor as transformações sociais e culturais da família.
As transformações sociais e culturais da família
As transformações pelas quais passou a família, a partir do século XVIII, permitiram que os conceitos e práticas relacionadas à maternidade e aos cuidados maternos tivessem sua construção social modificadas.
As contribuições científicas, que tiveram como fio condutor os discursos médicos, colaboraram para uma nova forma de relação mãe-filho, através da importância atribuída às características especificas do papel materno, e mais recentemente, do lugar de pai.
A Medicina, por meio das famílias, instituiu novas configurações que influenciaram e modelaram o comportamento e o modo de os indivíduos perceberem o mundo.
Áries (1981), Badinter (1985) e Donzelot (1986) compartilham da mesma ideia ao se referirem à exaltação do amor materno, descrito anteriormente como instintivo e natural, e o concebem como sendo um acontecimento recente dentro da civilização ocidental. Segundo esses autores o amor materno foi um mito construído com o auxílio do discurso médico, político e filosófico a partir do século XVIII.
Desse modo, percebe-se que o valor atribuído ao relacionamento mãe-filho não foi uma constante e que tiveram alterações no decorrer da história, sendo que as variações derivadas das concepções e práticas relacionadas à maternagem tiveram sua origem em uma série de agenciamentos sociais em que o discurso científico teve importância fundamental.
Relativa, porque ela só se concebe em relação ao pai e ao filho.
Tridimensional, porque, além dessa dupla relação, a mãe também é mulher, isto é, um ser específico dotado de aspirações próprias” (Badinter, 1985 – pg. 25).
É impossível compreender as modificações do papel materno sem mencionar os demais membros da microssociedade familiar.
O homem-pai é focalizado e todos os poderes lhe são atribuídos pelo sistema ideológico.
A mãe apresenta-se em um papel secundário, condição que a assemelha à criança, ou seja, sua condição seria de submissão à autoridade paterna. O homem, então, seria percebido como superior à mulher, diferença que lhe conferia uma autoridade natural sobre a esposa e os filhos.
De acordo com os imperativos sociais, foram determinados os papéis respectivos do pai, da mãe e do filho, delineando as suas funções conforme as necessidades e valores dominantes de uma dada sociedade. 
A partir do século XVIII, quando a sociedade passa a interessar-se pela criança, por sua sobrevivência e educação, as atenções se voltam para a mãe, que se torna a figura fundamental, em detrimento do pai. Em ambos os casos, a mãe modifica o seu status relativo em função do filho e do marido. Segundo os padrões estabelecidos pela sociedade, a maternidade será valorizada ou depreciada e a mulher classificada como boa ou má mãe (BADINTER, 1985). Desse modo, assiste-se a mudança progressiva do foco ideológico, que se desloca da autoridade paterna ao “amor materno”.
Comparando as formas de organização familiar do século XVIII com as posteriormente encontradas e que se tornaram predominantes no período moderno, verifica-se que a organização familiar sofreu modificações significativas e que predominou, nesse período, sentimentos de ternura e intimidade ligando pais e filhos.
Quanto às relações conjugais, essas passaram a ser realizadas sob a égide dos novos ideais: e.
Libertarios e igualitarios
Uma vez que o casamento por contrato não era mais conveniente a tais ideais, passou a ser consagrado com base no amor.
As relações conjugais, dando ênfase à felicidade, ganharam importância para a família. A conscientização social, com relação ao sentimento da família e da infância, provocou mudanças importantes nas relações entre marido-esposa e pais-filhos (Badinter, 1985), apontando para uma dispersão da responsabilidade com os menores, incluindo na equação todos os agentes:
Pai Mãe Estado Demais Instituiçõe se não mais um ou outro, como historicamente observado.
Como já abordado anteriormente, a criança passa a ser o centro da atenção familiar, a mulher reclusa ao espaço privado é coroada a “rainha do lar” e o homem ganha, além do espaço público, a função de provedor financeiro da família.
Rainha do lar
Provedor financeiro
Dentro desses ideais nasce a família moderna dividida em dois mundos distintos:
O espaço privado desenvolveu uma nova forma de reclusão feminina, o que proporcionou e redefiniu em termos de socialização e comportamento, as fronteiras do feminino e do masculino. Socialmente a mulher foi definida como não tendo os requisitos necessários para o mundo público, sua atuação restringindo-se às relações na família, como filha eesposa.
Em contrapartida, o espaço público, domínio masculino, se definiu pelos princípios universalistas, igualitários do mercado e posteriormente da cidadania (VAITSMAN, 2001).
A institucionalização da família conjugal moderna construiu-se com base em uma cultura familiar em que se enfatizava a privacidade, o amor materno e a criança, “fazendo da mulher a própria encarnação de tudo aquilo que a vida privada e familiar passou a significar no imaginário social” (VAITSMAN, 2001, P. 14). 
Dentro desse contexto, a mulher é segregada das novas formas de sociabilidade pública onde as atividades:
A família conjugal moderna que se pautava no casamento legal e indissolúvel, em que os indivíduos manifestavam a liberdade das escolhas pessoais, vê-se em um dilema devido ao constrangimento pelos papéis que são definidos no exercício da individualidade de cada um. A construção desse modo de vida impediu a igualdade entre os gêneros bem como a conquista feminina da cidadania, estando, a mulher, subordinada legalmente ao marido.
A desigualdade entre homem e mulher, que foi edificada com base na dicotomia entre o público e o privado e na divisão sexual do trabalho, passou a ser o campo fértil à manifestação dos conflitos conjugais. Segundo Perrot (1990), as mudanças levaram a uma ambiguidade no comportamento familiar, o que foi denominado pela autora de “ninho e nó”.
Ninho porque constituía “o refúgio caloroso, centro de intercambio afetivo e sexual, barreira contra agressões exteriores”.
E nó, porque se tornou o espaço de constantes conflitos.
Quando a divisão sexual do trabalho é redefinida e a mulher passa a reivindicar a igualdade e conquista um novo espaço de atuação que não se limita somente ao privado, passando a desempenhar vários papéis no espaço público e em sua vida cotidiana, muitas mulheres deixam de reduzir as suas aspirações ao casamento e aos filhos (VAITSMAN, 2001 e PERROT, 1990).
A noção de eternidade das relações e dos sentimentos, uma vez abaladas, proporcionou maior instabilidade e insegurança e um número elevado de separações. “O casamento e a família passaram a desfazer-se e refazer-se continuamente” (VAITSMAN, 2001, P. 16). 
Esse comportamento assumido pela família na atualidade não parece muito diferente do modelo de casamento ocorrido nas sociedades ocidentais, antes da época romana, em que pelo menos ao homem era dado o direito de dissolvê-lo e de recomeçar. Se por alguma razão o casamento não atingisse a sua finalidade, como por exemplo, por motivos de esterilidade, era dissolvido e a mulher voltava para a casa da família. 
Esse comportamento assumido pela família na atualidade não parece muito diferente do modelo de casamento ocorrido nas sociedades ocidentais, antes da época romana, em que pelo menos ao homem era dado o direito de dissolvê-lo e de recomeçar. Se por alguma razão o casamento não atingisse a sua finalidade, como por exemplo, por motivos de esterilidade, era dissolvido e a mulher voltava para a casa da família. 
Foi dentro desse contexto que o casamento ocidental se desenvolveu e chegou ao modelo indissolúvel que hoje é praticado “sob formas laicizadas, tornadas mais leves pela possibilidade do divórcio, mas fixados pelo direito” 
(ÁRIES, 1987, P. 164).
A desigualdade entre homem e mulher, que foi edificada com base na dicotomia entre o público e o privado e na divisão sexual do trabalho, passou a ser o campo fértil à manifestação dos conflitos conjugais. Segundo Perrot (1990), as mudanças levaram a uma ambiguidade no comportamento familiar, o que foi denominado pela autora de “ninho e nó”.
Ninho porque constituía “o refúgio caloroso, centro de intercambio afetivo e sexual, barreira contra agressões exteriores”.
E nó, porque se tornou o espaço de constantes conflitos.
Quando a divisão sexual do trabalho é redefinida e a mulher passa a reivindicar a igualdade e conquista um novo espaço de atuação que não se limita somente ao privado, passando a desempenhar vários papéis no espaço público e em sua vida cotidiana, muitas mulheres deixam de reduzir as suas aspirações ao casamento e aos filhos (VAITSMAN, 2001 e PERROT, 1990).
A noção de eternidade das relações e dos sentimentos, uma vez abaladas, proporcionou maior instabilidade e insegurança e um número elevado de separações. “O casamento e a família passaram a desfazer-se e refazer-se continuamente” (VAITSMAN, 2001, P. 16). 
Esse comportamento assumido pela família na atualidade não parece muito diferente do modelo de casamento ocorrido nas sociedades ocidentais, antes da época romana, em que pelo menos ao homem era dado o direito de dissolvê-lo e de recomeçar. Se por alguma razão o casamento não atingisse a sua finalidade, como por exemplo, por motivos de esterilidade, era dissolvido e a mulher voltava para a casa da família. 
Esse comportamento assumido pela família na atualidade não parece muito diferente do modelo de casamento ocorrido nas sociedades ocidentais, antes da época romana, em que pelo menos ao homem era dado o direito de dissolvê-lo e de recomeçar. Se por alguma razão o casamento não atingisse a sua finalidade, como por exemplo, por motivos de esterilidade, era dissolvido e a mulher voltava para a casa da família. 
Foi dentro desse contexto que o casamento ocidental se desenvolveu e chegou ao modelo indissolúvel que hoje é praticado “sob formas laicizadas, tornadas mais leves pela possibilidade do divórcio, mas fixados pelo direito” 
(ÁRIES, 1987, P. 164).
Pode-se inferir que família e sociedade estão em um permanente processo de mutação, em que existe uma influência recíproca para as suas transformações. Seja qual for a prevalência que um organismo exerce sobre o outro, o fato é que a família, assim como a sociedade, se baseia em relações.
Pessoais
Grupais
Patrimoniais
Em decorrência dessas relações, o Direito teve fundamental desenvolvimento, exercendo uma de suas funções precípuas de prevenir e compor conflitos.
Qual foi a abordagem jurídica aplicada aos conflitos conjugais e quais as consequências jurídicas para os descendentes (filhos)?
Embora o Direito tivesse por finalidade a resolução dos conflitos, o Código Civil Brasileiro, datado de 1916, perpetuava a ideia de submissão da mulher e a divisão dos papéis desempenhados socialmente nas relações conjugais. O Código Civil somente admitia como entidade familiar aquela instituída pelo casamento, livre de impedimentos e cumpridas as formalidades legais. Afirmava ainda que o matrimônio era o sustentáculo da família, cabendo ao Direito de Família as relações familiares que compreendiam o casamento, o poder familiar, a tutela e a curatela (Barbosa, 2001 e Fachin, 1999).
O casamento era visto como um vínculo indissolúvel entre os cônjuges e no período da República somente era reconhecido o casamento civil. A lei civil que pautava a sua orientação, no sentido de ser família somente aquela constituída pelo casamento, em 1934, transforma-se em norma constitucional (BARBOSA, 2001).
O matrimônio era o único laço legítimo e legal de constituir família e somente quem era ligado por tal vínculo tinha a proteção do Estado. Essa concepção gestada sob influência sócio-religiosa manteve-se desde o Código Civil até a Constituição Federal de 1988 de forma quase indivisa, impondo valores e produzindo contradições. O casamento repousava sobre o nítido interesse procriativo e de continuidade da família, em que o papel de cada um dos partícipes estava bem definido: “ao homem, competia à chefia da sociedade conjugal, administrar o patrimônio familiar, nesse compreendido os bens do casal, além de reger a pessoa e bens dos filhos menores na medida em detinha, com exclusividade, o poder familiar” (Barbosa, 2001, P. 67).
A mulher cabia, como mera reprodutora, a administração da casa e a criação dos filhos. Ao se casar, tornava-se relativamente incapaz, o que lhe conferia uma posição de inferioridade em relação ao marido, uma vez que os atos da vida civil dependiam de autorização do marido para que fossem exercidos, como por exemplo, o direito à profissionalização,ou seja, o marido é quem autorizava a profissão da mulher (BARBOSA, 2001 e FACHIN, 1999).
A virgindade da mulher era de fundamental importância como parâmetro de sua honra e honestidade. As mulheres que não preservavam a sua virgindade eram oprimidas e desprezadas por uma sociedade cheia de preconceitos e de dupla moral. Indignas aos olhos da sociedade, pela perda de sua virgindade, eram marginalizadas, privando-se do direito de participar do mercado do casamento, em que a sociedade perpetuava a ideia da virgindade como um supremo bem de troca 
(AZEVEDO, 1981).
As mulheres ofendidas em sua honra poderiam exigir do ofensor uma indenização pelo dano moral, isto é, quando esse não era reparado pelo casamento. O casamento reparava o dano civil e penal causado à mulher.
A instituição familiar, aquela constituída pelo casamento, recebeu especial atenção da lei penal que objetivava preservar a família. O Código Penal, até 1942, penalizava com maior rigor o adultério cometido pela esposa, uma vez que esse ato poderia possibilitar a introdução de prole espúria no casamento.
Quanto ao adultério cometido pelo homem somente os casos de concubinato “teúdo e manteúdo” eram penalizados, o que pressupõe uma maior liberdade para relacionamentos extras conjugais. 
As relações que não se baseavam no casamento traziam consequências para os filhos, que eram discriminados e classificados de acordo com a situação jurídica dos pais. e. e os espúrios os nascidos de pessoas impedidas de se casar. Na designação de filhos espúrios, ainda, englobavam-se duas outras denominações:
Os filhos nascidos na constância do casamento eram os legítimos
Os nascidos fora dessa situação jurídica (casamento) eram denominados de ilegítimos
Naturais eram os filhos nascidos de relacionamentos em que não havia impedimentos matrimoniais.
Os espúrios eram os nascidos de pessoas impedidas de se casar. Na designação de filhos espúrios, ainda, englobavam-se duas outras denominações: a de adulterinos e a de incestuosos (BARBOSA, 2001).
Dentre os
Ilegítimos Os adulterinos Os incestuosos: tiveram uma longa jornada de exclusão do mundo jurídico até 1988 não podiam ser reconhecidos.
Até esse momento histórico o que se percebe é que os interesses de preservação da família sobrepõe-se aos interesses dos seus membros, sobretudo o da criança, que é sacrificada em prol das conveniências dos seus genitores.
A família, com o advento da Constituição de 1988, passou a ser reconhecida, não somente com base na identidade instituída pelo matrimônio. Assim, além da família oriunda do casamento, passou-se a admitir a união estável como entidade familiar e a família monoparental, aquela formada por qualquer um dos pais e seus descendentes (Barbosa, 2001 e Fachin, 1999).
A Constituição Federal de 1988 descreve em seu artigo 226:
“§3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”.
 
“§4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.
“§5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.”
 
“§6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.”
Houve, portanto, uma grande transformação na estrutura do casamento, introduzida pela plena igualdade no exercício dos direitos e deveres na sociedade conjugal, extinguindo-se a tradicional família patriarcal.
Muda-se a conformação do triângulo pai-mãe-filhos, sendo reconhecidos também como família os filhos havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, aos quais foram atribuídos iguais direitos e qualificações, proibida qualquer designação discriminatória. Descreve a Constituição Federal em seus artigos 226 e 227 respectivamente.
A família muda, mudam as pessoas que a compõem, mudam seus motivos, que passam a ser, de meramente procriativos, à união de pessoas por afeto e amor.
Na nova paisagem, não mais se distingue a família pela existência do matrimônio, solenidade que deixou de ser o seu único traço diferencial. O casamento transformou-se de um aspecto meramente contratual, econômico ou de procriação, para uma opção livre, em que as pessoas baseiam e buscam em suas ligações o sentimento de amor, respeito e confiança recíproca, independente de sexo, cor, posição econômica ou religiosa (HIRONAKA, 1999).
O casamento, que antes era considerado um meio seguro para a reprodução, agora é constituído em um ambiente no qual prevalece o companheirismo, dando lugar, e se impondo, o sexo recreativo sobre o reprodutivo.
Assim foi que, no século XX, as reivindicações foram dirigidas para a livre disposição do seu corpo, de seu ventre, de seu sexo. Os slogans feministas retratavam a luta por essa liberdade enunciando os seus desejos por meio da seguinte expressão:
Questionava também as desigualdades das raízes culturais.
Dessa forma, denunciava a crença na inferioridade “natural” da mulher, calcada em fatores biológicos. Questionava assim a discriminação social, segundo a qual, o homem e a mulher estariam predeterminados, por sua natureza, a cumprir papéis opostos na sociedade:
ao homem é delegado o mundo externo
e à mulher o interno  (ALVES, 1980).
Desaprova essa diferenciação de papéis, reivindicando a igualdade em todos os níveis, seja no mundo externo, seja no âmbito doméstico. Revela que esta ideologia encobre na realidade uma relação de poder entre os sexos, e que a diferenciação de papéis baseia-se mais em critérios sociais do que biológicos.
O masculino e o feminino
são criações culturais
E, como tal, são comportamentos apreendidos através do processo de socialização que condiciona diferentemente os sexos para cumprirem funções sociais especificas.
Aprendemos a ser homens e mulheres e a aceitar como “naturais” as relações de poder entre os sexos. 
A menina, assim, aprende a ser: Doce;
Obediente; 
Passiva; 
Altruísta; 
Dependente. 
Enquanto o menino aprende a ser:
Agressivo;
Competitivo;
Ativo;
Independente.
Dessa forma, as feministas refutam esta ideia de inferioridade da mulher como sendo fruto de fatores biológicos, assim sendo sua história é passível de transformação (Belotti, 1975).
A luta contra a discriminação implica na criação de uma nova identidade, em que não se determinem papéis estabelecidos para os sexos; que homens e mulheres possam ser livres dos condicionamentos sociais para manifestarem atividade e passividade, força e fraqueza, permitindo que tais comportamentos possam fazer parte da natureza contraditória de todo ser humano.
Em suma, foi através de lutas e rupturas, destruindo e construindo, que a família ganhou uma nova feição:
Sua constituição e manutenção sustentam-se na existência de laços afetivos e não mais na moral religiosa ou na imposição social com ênfase na preservação do patrimônio e da propriedade de bens materiais e humanos.
Significa dizer que as rupturas que ocorreram nos últimos anos deslocaram os alicerces sobre os quais a família era entendida.
Os novos são novos desafios.

Continue navegando