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Responsabilidade Civil do Estado

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Responsabilidade Civil do Estado
É quando o Estado é obrigado a ressarcir as vítimas em eventuais danos praticados pelos seus agentes no exercício de suas funções.
Cai Assim:
 A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadora de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço público. (CERTO Art. 37 § 6º)
Das Teorias 
 1.1 - Irresponsabilidade do Estado
Estado não responde por nada
Fundada na soberania
“ O rei nunca erra” 
- Resp. Subjetiva ou com culpa
Teoria civilista
Só responde com comprovação de culpa
Pode recair tanto sobre o agente quanto no serviço
 
– Responsabilidade Objetiva 
Teoria publicista
Baseado no risco administrativo 
É a teoria aceita e utilizada, aqui a responsabilidade é do Estado que tem direito regressivo contra o causador do dano. 
Para comprovar a responsabilidade objetiva, são necessários três requisitos:
Conduta estatal 
Dano
Nexo de causalidade entre a conduta e o dano.
Não é necessária a comprovação de dolo ou culpa.
Cai Assim:
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1.Em nenhuma circunstância será o Estado responsabilizado por danos decorrentes dos efeitos produzidos por lei, uma vez que a atividade legislativa é fundamentada na soberania e limitada somente pela Constituição Federal de 1988.
 (FALSO – irresponsabilidade do Estado)
2.Para a configuração da responsabilidade objetiva do Estado, é necessária a demonstração de culpa ou dolo do agente público. 
(FALSO- civilista)
3.Devido à indisponibilidade do interesse público, não se admite o reconhecimento espontâneo, pela administração, de sua obrigação de indenizar por ato danoso praticado por um de seus agentes.
 (FALSO -O Estado pode reconhecer o dano causado ao particular e amigavelmente indenizar o particular pelos prejuízos sofridos, admitindo-se o reconhecimento espontâneo)
4.A necessidade de o lesado pela conduta estatal provar a existência de culpa do agente é marca característica da responsabilidade objetiva. (FALSO- resp. subjetiva)
5.Para se configurar a responsabilidade objetiva, são suficientes os três seguintes pressupostos: o fato administrativo, o dano específico e o nexo causal entre um e outro.
(CERTO- requisitos da resp. objetiva)
6.A responsabilidade da administração pelos danos causados a terceiro é objetiva, ou seja, independe da comprovação do dolo ou culpa do agente. (CERTO- teoria objetiva)
7.As autarquias responderão objetivamente pelos danos provocados por seus agentes a terceiros, ainda que se comprove que esses agentes tenham agido com prudência, perícia e cuidados exigidos. 
(CERTO- independe de dolo ou culpa)
Parte superior do formulário
Das Excludentes
São apontadas como causas de excludentes da responsabilidade:
Caso furtuito
Força maior
Culpa da vítima
Culpa de terceiros
A responsabilidade de indenizar recai sobre ações lícitas e ilícitas. As licitas quando se tratar de conduta que beneficia o bem comum. A responsabilidade também decorre de atos omissivos ou comissivos.
Cai Assim:
1.Um ato, ainda que lícito, praticado por agente público e que gere ônus exorbitante a um cidadão pode resultar em responsabilidade civil do Estado. (CERTO- se causa dano ao particular cabe resp.)
2.A teoria da responsabilidade civil objetiva aplica-se a atos ilícitos praticados por agentes de autarquias estaduais. (CERTO- lícitos e ilícitos)
3.A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, de caráter exclusivamente doloso, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. (FALSO- doloso ou culposo)
4.Mesmo a conduta lícita de agente estatal que, no exercício de suas funções, causar danos a terceiros, ensejará responsabilidade civil do Estado. (CERTO- se há prejuízo, há responsabilidade)
Parte superior do formulário
5.As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (CERTO)
6.A responsabilização de concessionárias e permissionárias de serviço público não está condicionada à demonstração da ocorrência de culpa. (CERTO)
Parte superior do formulário
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
Parte superior do formulário
“É a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro”.
O controle da administração é exercitável em todos e por todos os Poderes do Estado (LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO), devendo-se estender à toda atividade administrativa e todos seus agentes.
Formas de controle
É o poder de fiscalização e correção. Podendo ser:
- INTERNO (Hierárquico ou Tutelar): 
 O controle que as chefias exercem nos atos de seus subordinados dentro de um órgão público é considerado um controle interno.
Tem a finalidade de:
Avaliar, comprovar, exercer e apoiar
Fiscalizar o financeiro, orçamentário, contábil, operacional e patrimonial. 
- EXTERNO:
Ocorre quando outro Poder exerce controle sobre os atos administrativos praticados por outro Poder.
 Age o Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de contas e o Judiciário quando provocado.
Parte superior do formulário
- EXTERNO POPULAR:
É a verificação da regularidade da atuação da administração por parte dos administrados.
Cai Assim:
1.Na administração pública, o controle interno deve restringir-se à fiscalização contábil, financeira e orçamentária. (FALSO)
2.O controle interno deriva do poder de autotutela que a administração tem sobre seus próprios atos e agentes. (CERTO)
3.O controle exercido pela corregedoria do tribunal de justiça de um estado sobre os atos praticados por serventuários da justiça é classificado, quanto à natureza do controlador e à extensão, como controle administrativo e interno. (CERTO)
Tipos de controle
- Prévio:
Antes de se consumar a conduta. Ex: aprovação prévia do SF.
-Concomitante:
Exercido durante o ato. Ex: a fiscalização de um contrato em andamento.
-Posterior ou Corretivo:
Revisão de atos já praticados para corrigi-los, desfaze-los ou confirma-los.
Cai Assim:
1. A análise da prestação de contas de uma autarquia federal pelo Tribunal de Contas da União é exemplo de controle posterior e externo. (CERTO)
2.O controle interno poderá ser realizado previamente, concomitante e subsequentemente aos atos administrativos, a fim de evitar o desperdício dos recursos e o uso indevido de recursos e bens públicos. (CERTO)
3. É um exemplo de controle prévio, a autorização do Senado Federal, necessária para que a União, estados, Distrito Federal e municípios possam contrair empréstimos externos. (CERTO)
 
Quanto a natureza
- de legalidade:
Verifica se a conduta condiz com as normas. Pode ser interno ou externo.
- de mérito:
É responsabilidade da Administração de verificar a eficiência, a oportunidade, a conveniência e o resultado do ato controlado.
Obs.: O controle Administrativo, também chamado supervisão ministerial, é a autotutela, que lhe permite anular seus próprios atos quando eivados de nulidade, ou revoga-los por conveniência e oportunidade)
Cai Assim:
2. O direito administrativo, por ser um dos ramos do direito público, disciplina não somente a atividade administrativa do Poder Executivo, mas também a do Poder Legislativo e do Judiciário. (CERTO)
3. O órgão de controle administrativo que decidir pelo cancelamento de ato válido, em virtude de considerações de natureza administrativa, deverá realizá-lo por meio de ato de anulação. (FALSO- ato válido se revoga)
Controle Administrativo
É o controle que o próprio Poder Executivo realiza sobre suas atividades, por ser a forma mais comum de controle, é simplesmente denominado controle administrativo.
É um controle de legalidade e de mérito, deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre seus próprios atos e agentes.
Pode ser:
- Controle hierárquico próprio:
Realizado pelos órgãos superiores, sobre os órgãos inferiores, pelas chefias, sobre os atos de seus subordinados,e pelas corregedorias, sobre os órgãos e agentes sujeitos à sua correção.
-Controle hierárquico impróprio:
Realizado por órgãos especializados no julgamento de recursos, como, por exemplo, as Delegacias de Julgamento da Receita Federal e os Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda.
-Controle finalístico:
Realizado pela Administração Direta sobre as entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). Não há, aqui, relação hierárquica (de subordinação), uma vez que as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta, descentralizada, gozam de autonomia administrativa e financeira.
 Cai Assim:
1.O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito, exercido exclusivamente pelo Poder Executivo sobre suas próprias condutas. (FALSO- executivo, legislativo e judiciário).
2.O controle exercido sobre as entidades da administração indireta é de caráter essencialmente finalístico, pois elas não estão sujeitas à subordinação hierárquica, embora tenham de se enquadrar nas políticas governamentais e atuar em consonância com as disposições de seus estatutos. (CERTO)
Controle Legislativo
 O controle legislativo, ou parlamentar, é o exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do Poder Executivo.
Somente se verifica nas situações e nos limites expressamente previstos no próprio texto constitucional.
Exerce:
- Controle Político: 
a) controle das infrações político-administrativas do Chefe do Poder Executivo;
b) na atuação investigatória das Comissões Parlamentares de Inquérito.
c) na sustação de atos do Poder Executivo que exorbitam o poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
d) na fiscalização e controle permanente dos atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
e) na convocação para prestar informações; 
f) nos atos de permitir que o presidente declare a guerra ou celebre a paz e que forças estrangeiras transitem pelo país. Indiretamente, o Poder 
Legislativo controla a atividade administrativa da seguinte forma: 
a) sustação de contratos; 
b) atividade fiscalizatória auxiliar desenvolvida pelos Tribunais de Contas.
-Controle Financeiro:
Controle das contas dos Administradores Públicos sejam eles do Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo. Abrange o controle interno e o externo, incluindo os entes da Administração Indireta;
Cai Assim:
1.As comissões parlamentares de inquérito são instrumentos de controle externo destinados a investigar fato determinado em prazo determinado, mas desprovidos de poder condenatório. (CERTO)
2.O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o Poder Judiciário e sobre a sua própria administração. (CERTO)
3.Os casos de controle legislativo sobre o Poder Executivo devem estar dispostos na Constituição Federal, pois constituem exceções ao princípio constitucional da separação de poderes, razão pela qual não se admite a sua ampliação por legislação infraconstitucional. (CERTO)
4.O controle legislativo, prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo para fiscalizar a administração pública, não incide sobre os atos praticados pelo Poder Judiciário, dada a previsão constitucional de autonomia financeira desse poder.
Controle Judicial
É o poder de fiscalização que o Judiciário exerce especificamente sobre a atividade administrativa do Estado.
É exercido mediante provocação, lhe cabendo julgar uma determinada pretensão a qual busca a correção, a invalidação, a modificação ou a anulação de determinado ato administrativo.
O judiciário pode aferir a legalidade ou legitimidade dos atos discricionários, porém não pode intervir no mérito
São eles:
Mandado de Segurança individual e coletivo
Ação Popular
Ação Civil Pública
Mandado de Injunção
Habeas data
Ação Direta de Inconstitucionalidade.
Cai Assim:
1.O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos. (CERTO- e anular os atos do executivo e judiciário)
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2. No Brasil, o controle judicial é exercido, com exclusividade, pelo Poder Judiciário. (CERTO- jurisdição una)
3. A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial. (CERTO)
4. Um ato discricionário praticado por servidor público foi impugnado judicialmente mediante mandado de segurança. Nessa situação, esse mandado de segurança deve ser indeferido porque os atos administrativos discricionários não podem ser submetidos a controle judicial. (FALSO)
5. O controle administrativo é instrumento jurídico de fiscalização sobre a atuação dos agentes e órgãos públicos, realizado de ofício por iniciativa própria, não se aceitando provocação da parte interessada. (FALSO- exercido mediante provocação)
	
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