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RELATÓRIO DE PRÁTICAS BIOQUÍMICA METABÓLICA

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Prática 01:​ ESPECTROFOTOMETRIA - Determinação de Espectro de 
Absorbância de corantes e construção da curva padrão 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
​A espectrofotometria baseia-se na absorção da radiação nos comprimentos de 
onda entre o ultravioleta e o infravermelho. A chamada radiação luminosa 
corresponde a uma gama de comprimentos de onda que vai desde o ultravioleta ao 
infravermelho no espectro da radiação electromagnética. 
Um espectrofotômetro é um aparelho que faz passar um feixe de luz 
monocromática através de uma solução, e mede a quantidade de luz que foi 
absorvida por essa solução. O espectrofotômetro permite-nos saber que quantidade 
de luz é absorvida a cada comprimento de onda. A luz é dividida em feixes de 
diferentes comprimentos de onda por meio de um prisma óptico e passa através da 
amostra, contida numa cubeta ou célula de espectrofotômetro. 
O conjunto das absorbâncias aos vários comprimentos de onda para um composto 
chama-se espectro de absorção e varia de substância para substância. Se uma 
substância é verde, por exemplo, então deixa passar ou reflete a cor nesse 
comprimento de onda, absorvendo mais a luz na região do vermelho. 
Uma vez que diferentes substâncias têm diferentes padrões de absorção, a 
espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substâncias com base no 
seu espectro. Permite também quantificá-las, uma vez que a quantidade de luz 
absorvida está relacionada com a concentração da substância. 
 
2.OBJETIVOS 
 
•​ Determinar o espectro de absorção da solução de VM; 
• Caracterizar o comprimento de onda onde ocorre a absorção máxima; 
• Construir uma curva padrão para um dos corantes. 
 
4. MATERIAL UTILIZADO 
 
➔ Tubos de ensaio 
➔ Galeria 
➔ Pipetas graduadas 0,5 mL 
➔ Pipetador 
➔ Água destilada 
➔ Solução de vermelho de metila 0,01 mg/mL (VM) 
➔ Espectrofotômetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. RESULTADOS OBTIDOS 
 
Nessa aula prática foi utilizado o espectrofotômetro, através da técnica da 
espectrofotometria, que é uma forma usual de determinar a concentração de 
compostos presentes em solução, para assim determinar o melhor comprimento de 
onda para a Prática 1 do presente relatório. Para isso, o equipamento foi tarado 
(zerado) com água destilada presente em uma cubeta, e em seguida removida. 
Logo depois, adicionou-se o vermelho de metila em outra cubeta, e o mesmo foi 
colocado no equipamento para se conhecer o valor da melhor absorbância daquela 
concentração em relação aos diferentes comprimentos utilizados. Foram usados 10 
comprimentos diferentes, por isso, esse processo foi repetido 10 vezes. Os 
comprimentos usados foram: 415, 445, 460, 490, 520, 535, 550, 580, 610 e 640, 
onde o comprimento de onda que apresentou maior absorbância foi o de 520, 
apresentando um valor de 0,125 de absorbância. 
 
Tabela 1: Variação das absorbâncias da solução de vermelho de metileno na concentração de 0,01 
mg/mL em comprimentos de onda que variam na faixa de 415 a 640nm. 
 (nm)λ Absorbância (nm)λ Absorbância 
415 0,022 535 0,117 
445 0,009 550 0,076 
460 0,031 580 0,049 
490 0,095 610 0,060 
520 0,125 640 0,058 
 
 
Concentração VM = 0,01 mg/mL 
C₁.V₁ C₂.V₂= 
 
​Após a definição do comprimento de onda de maior absorção pelo VM, foram 
realizadas cinco diluições da solução mãe de Vermelho de metila nos tubos de 
ensaio, como indicado na Tabela 2. Em seguida, o espectrofotômetro realizou a 
leitura da água destilada na cubeta e, por fim, foi zerado. A primeira diluição foi 
utilizada para preencher a cubeta plástica e sua absorbância foi determinada. 
Utilizando-se o mesmo procedimento foram realizadas as leituras da absorbância 
de todas as diluições preparadas. A concentração de cada diluição preparada foi 
calculada e a partir dessas informações foi criada uma curva padrão relacionando a 
1 
 
 
 
 
 
absorbância com a concentração do corante. Foi calculado também o fator de 
correção da curva-padrão. 
O comprimento de onda de 520 nm foi utilizado para determinação da curva 
padrão do corante. Na tabela 02 podem ser observados os valores de absorbância 
obtidos a partir da leitura de diferentes concentrações de vermelho de metila neste 
comprimento de onda. Os valores presentes na tabela 01 foram utilizados para 
construção da curva padrão observada na figura 02. 
 
Figura 1 – Curva espectral do vermelho de metileno construída a partir da variação das absorbâncias 
de uma solução de VM na concentração de 0,01 mg/mL em comprimentos de onda que variam na 
faixa de 415 a 680 nm. 
 
 
 
Tabela 2: Volumes de solução de vermelho de metila ( 0,01 mg/mL ) e água utilizados para 
realização de 06 diluições empregadas na construção da curva padrão do vermelho de metila. O tubo 
denominado “0” continha apenas água e foi utilizado para zerar a absorbância no comprimento de 
onda estabelecido para análise. 
Tubo 
(nº) 
Água (mL) VM (mL) Concentração Absorbância 
0 5 0 0 0 
1 4 1 0,002 0,014 
2 3 2 0,004 0,043 
3 2 3 0,006 0,075 
2 
 
 
 
 
 
4 1 4 0,008 0,102 
5 0 5 0,01 0,120 
Figura 2 - Curva padrão do vermelho de metileno criada a partir dos valores de absorbância 
encontrados em diferentes concentrações do corante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.DISCUSSÃO 
a) ​Por que ao se variar o comprimento de onda incidido sobre a amostra 
têm-se uma variação no valor da absorbância? 
Ao variar o comprimento de onda têm-se uma variação no valor da absorbância da 
amostra, pois a energia eletromagnética necessária para que uma espécie saia do 
estado fundamental e vá para o excitado. Está intimamente ligada ao comprimento 
de onda que a espécie absorve, uma vez que para medir a energia do fóton 
utiliza-se E=hc/λ. Ou seja, a energia e o λ são inversamente proporcionais. 
 
b) ​O que foi possível identificar com os resultados obtidos no gráfico 
1/Procedimento B? Explique. 
O gráfico é a representação da escolha do melhor comprimento de onda através 
da curva espectral. O valor de melhor comprimento de onda para o vermelho de 
metila encontrado na literatura é de 520 nm, sendo recomendada a faixa de 
comprimento de onda de 490 a 530 nm como aceitável do ponto de vista de 
sensibilidade para medidas espectrofotométricas. 
3 
 
 
 
 
 
O melhor comprimento de onda para uma determinada solução é aquele no qual 
há maior absorção e, portanto, menor transmissão de luz; ou seja: maior 
absorbância e menor transmitância. 
 
c) ​Que informação nos fornece uma curva padrão de determinada substância e 
como aplicar essa técnica na bioquímica? 
A curva padrão corresponde à relação gráfica entre os valores de absorbância (​A​) 
e os de concentração. Com base na análise gráfica é possível verificar a linearidade 
da reação e calcular um fator de conversão de valores de absorbância em 
concentração. Quando quisermos saber a concentração de uma solução, acha-se a 
densidade ótica leva-se este dado a curva, encontrando-se imediatamente sua 
concentração. 
 
 
7.Conclusão 
 
​A partir da leitura de uma amostra de concentração conhecida em vários 
comprimentos de onda foi possível estabelecero espectro de absorção do vermelho 
de metila e determinar o comprimento de onda de 520nm como aquele que 
apresenta maior absorbância no corante. Além de ensinar aos alunos como operar 
um espectrofotômetro, a prática permitiu também o cálculo da concentração de 
amostras desconhecidas a partir da determinação da curva padrão, demonstrando a 
eficiência da prática. 
 
 
 
 
8. Referências 
 
GORDON, D.B. 1995. Spectroscopic Techniques.p. 324-344 in Principles and Techniques in 
Practical Biochemistry. K. Wilson & J. Walker Eds., Cambridge University Press, Cambridge 
REED, R., HOLMES, D., WEYERS, J. & JONES,A.J. 1998. Practical Skills in Biomolecular 
Sciences. Ed. Prentice Hall 
 
SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., CROUCH, S. R. Fundamentos de Química 
Analítica. Tradução da 8ª edição norte-americana. São Paulo: Editora Thomson, 2006. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 02: ​DETERMINAÇÃO DO pH DE SOLUÇÕES E TAMPÕES 
BIOLÓGICOS 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
As soluções tampões recolhem prótons quando estes estão em excessos e 
fornece prótons quando estão ausentes, assim, as soluções são formadas por um 
aceptor e um doador de prótons (HENEIDE, 2010). Desta forma, um sistema 
tampão é formado por um sal fraco e sua base conjugada ou uma base fraca e seu 
ácido conjugado (FIORUCCI et al., 2001). 
É importante ressaltar que não impede as mudanças de pH, mas suaviza essas 
mudanças, mantendo o pH mais estável apesar da adição de íons H+ e OH- 
(HENEIDE, 2010) . 
O estudo dos sistemas tampões possui diversas aplicações na indústria e 
pesquisa. Um exemplo é a utilização de soluções tampões em pesquisas que 
trabalham com enzimas sensíveis a variações de pH. Na indústria química o 
controle do pH auxilia na realização de precipitação e de eletrodeposição de metais, 
além do controle de mecanismos de oxidação (FIORUCCI et al., 2001). Assim, o 
estudo e entendimento sobre os sistemas tampões são de vital importância para o 
desenvolvimento de novas tecnologias e evolução do conhecimento científico. 
 
 
2. OBJETIVOS: 
 
Determinar o pH com o uso de indicadores; 
Discutir a respeito da importância biológica de pH e da solução tampão. 
 
 
3. MATERIAL UTILIZADO: 
 
➔ Soluções tampão pH 4, 5, e 7 
➔ NaOH 0,1 M 
➔ HCl 0,1 M 
➔ Água destilada 
➔ Indicador universal 
➔ Canudos 
➔ Tubos de ensaio 
➔ Estante para tubos de ensaio 
➔ Pipetas 
5 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS OBTIDOS: 
 
Procedimento 1: Foi preparado uma bateria de 5 tubos de ensaio com água 
destilada e em cada um deles foi acrescentado 0,5 mL da solução correspondente. 
Em seguida, foi adicionado 2 gotas de indicador 
universal: 
 
Tub
o 
Àgua Soluções 
1 2,5mL 5 gotas de NaOH 
2 2,0mL 5mL de tampão pH 4 
3 2,0mL 5mL de tampão pH 5 
4 2,0mL 5mL de tampão pH 7 
5 2,5mL 5 gotas de HCl 
 
 
 
 
 
Procedimento 2: Foi preparado uma nova bateria com 4 tubos de ensaio 
 
6 
 
 
 
 
 
Tub
o 
Àgua Tampão 
pH 7,0 
Valor de pH 
observado 
1 2,5mL - 12 
2 2,0mL 0,5mL 7 
3 2,5mL - 5 
4 2,0mL 0,5mL 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. DISCUSSÃO 
Com uma pipeta, foi soprado no tubo 1, durante 15 
segundos. E no tubo 2 por 1 minuto. Em seguida foi 
adicionado 1 gota de HCl nos tubos 3 e 4. 
 
 
Tub
o 
Àgua 
Tampã
o pH 7 
Variação 
de pH 
após 
acréscimo 
de NaOH 
Variaçã
o do pH 
após 
soprar 
Variação 
do pH 
após 
acréscimo 
de HCl 
1 2,5m
L 
- 5 5 - 
2 2,0m
L 
0,5mL 7 7 - 
3 2,5m
L 
- - - 4 
4 2,0m
L 
0,5mL - - 7 
 
7 
 
 
 
 
 
 
a) O pH biológico é igual em todos os órgãos e líquidos do corpo humano? 
Justifique. 
 
Não. O pH do plasma normalmente mantido dentro de uma faixa limitada, entre 7,35 
- 7,45 (levemente alcalino) . Se o fluido extracelular torna-se ácido demais, os rins 
removem H+ e conservam íons de bicarbonato (HCO3), que atuam como um 
tampão. O pH da saliva é de 6,8 a 7,2. A gama de pH ácido do estômago normal 
situa-se entre 1,5 e 3,5. Esta acidez cria um ambiente ideal para pepsina, principal 
enzima digestiva. Logo após a entrada do alimento, o ducto pancreático excretam 
enzimas ao alimento. Essas enzimas reduzem a acidez do alimento antes que ele 
chegue a parte do intestino delgado que não é tolerante a pH baixo. O pH do suco 
pancreático oscila entre 8,5 e 9. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. 
 
b) O valor do pH da água, medido com os indicadores, está de acordo com o 
esperado? Se não está discuta o porquê. 
Sim. 
 
 
 
 
c) O que acontece quando você sopra o tubo de ensaio? Discuta as diferenças 
observadas entre o tubo que contém apenas água e o tubo que contém a 
solução tampão comparando ao que ocorre dentro do organismo humano. 
Na expiração é expelido o ​gás carbônico, CO2. Então, quando assopramos o 
tubo de ensaio expiramos o CO2, provocando uma reação entre o CO2 com a 
substância contida no tubo, formando uma nova substância, que pode ter cor 
diferente ou mesmo formar um precipitado. 
S​olução tampão é aquela que não sofre alteração quando entra em contato com 
soluções ácidas ou básicas. O tampão composto por ácido carbônico/bicarbonato 
ajuda a controlar o pH sanguíneo. Mas pode causar danos à saúde, como por 
exemplo, na prática de intensos exercícios físicos o organismo libera grandes 
quantidades de ácido láctico na corrente sanguínea, o sangue então se torna ácido. 
Se o efeito tampão não liberar base bicarbonato suficiente para neutralizar essa 
acidez, o indivíduo sofrerá de “acidose”, tendo como sintomas a dor de cabeça e 
sonolência. O excesso de bases no corpo também causa danos como, por exemplo, 
a alcalose, tendo como sintomas a confusão mental, enjoos, náuseas, tremores, 
espasmos musculares e inchaço no rosto. 
 
d) Além do sistema tampão (químico) que outros sistemas fisiológicos ajudam 
na regulação do pH sanguíneo? Explique. 
8 
 
 
 
 
 
O organismo dispões de três importantes mecanismos reguladores do pH, que 
atuam em sincronia, com a finalidade de preservar as condições ótimas para as 
funções celulares. O mecanismo respiratório, de ação rápida, o mecanismo renal, 
de ação lenta e o mecanismo químico, de ação imediata, representado por pares de 
substâncias chamados sistemas "tampão", que podem reagir com ácidos ou com 
bases em excesso nos líquidos do organismo. 
Além do principal sistema tampão, o bicarbonato/ácido carbônico, outros sistemas 
são importantes na manutenção do equilíbrio ácido-base. No líquido intracelular, 
cuja concentração de sódio é baixa, o tampão do ácido carbônico consiste 
principalmente de bicarbonato de potássio e de magnésio.O sistema tampão fosfato, 
formado pelo fosfato de sódio e ácido fosfórico é eficaz no plasma, no líquido 
intracelular e nos túbulos renais onde se concentra em grande quantidade.O 
sistema tampão das proteínas é muito eficaz no interior das células, onde é o 
sistema mais abundante.O tampão hemoglobina é exclusivo das hemácias; colabora 
com a função de transporte do CO2 e com o tampão bicarbonato.Os sistemas 
tampão não são independentes entre si, mas cooperativos. Qualquercondição que 
modifique um dos sistemas também influi no equilíbrio dos demais; na realidade, os 
sistemas tampão auxiliam-se uns aos outros. 
 
 
e) Em que situações clínicas (na sua área) podemos exemplificar a ocorrência 
de Distúrbios ácido-base? Justifique. 
Os sistemas orgânicos enfrentam dois desafios básicos para a manutenção do 
Equilíbrio Ácido-Base (EAB). O primeiro é a disposição da cota fixa de ácidos 
ingerida na dieta diária; o segundo é o destino dado ao CO2 gerado como produto 
final do metabolismo. Para manter o pH em limites compatíveis com os processos 
vitais o organismo lança mão de uma série de mecanismos bioquímicos, com 
destaque para o papel desempenhado pelo chamado sistema-tampão. O sistema 
tampão do organismo apresenta quatro grandes componentes: bicarbonato/ácido 
carbônico, proteínatos/proteínas, fosfatos monoácidos/fosfatos biácidos e 
hemoglobinato/hemoglobina. 
As substâncias-tampões são responsáveis minimizar as alterações do pH 
decorrentes da adição ou subtração de íons H+. Com a queda do pH da solução, 
estas substâncias aceitam os íons H+ para entregá los novamente quando aumenta 
o pH; desta maneira agem contra as modificações abruptas da reação. Entre os 
tampões do espaço extracelular o bicarbonato e as proteínas plasmáticas 
desempenham papel relevante, enquanto a hemoglobina e os fosfatos estão em 
primeiro plano no compartimento intracelular. 
Graças a estes sistemas de tamponamento, pequenas alterações do EAB 
manifestam se por um deslocamento do equilíbrio da reação dos tampões com 
9 
 
 
 
 
 
atenuação de modificações significativas da concentração dos íons H+ livres ou do 
pH. O tampão bicarbonato é o mais importante. 
Existem situações clínicas importantes que apresentam padrões de alterações do 
EAB que merecem atenção pela freqüência e gravidade, entre as quais se incluem: 
• Alimentação parenteral: No início desta técnica de suporte nutricional, a acidose 
metabólica era uma grave e freqüente complicação. Isto ocorria porque alguns 
aminoácidos essenciais (histidina, lisina, ornitina e arginina), encontravam se nas 
soluções sob a forma de cloridrato. Esta complicação tornou se mais rara com as 
soluções de aminoácidos mais recentes que substituem o cloridrato por aspartato. 
• ​Insuficiência renal crônica: A regra é a existência de acidose metabólica por 
adição de ácidos fortes (sulfúrico e fosfórico) decorrente da azotemia. Pode ocorrer 
ainda acidose metabólica pela subtração do bicarbonato devida à chamada acidose 
tubular renal. Este distúrbio é raro, freqüentemente associado a síndromes 
genéticas, e apresenta dois tipos: distal, devido à incapacidade do túbulo distal de 
manter gradiente máximo de H+ entre a luz tubular e o sangue, e proximal, devido à 
deficiência de reabsorção do bicarbonato no início do néfron. Os pacientes 
portadores de insuficiência renal crônica, em geral, adaptam se à acidose 
metabólica. 
• ​Diabetes melito: Ocorre acidose metabólica por adição de ácidos resultante de 
corpos cetônicos (ácidos acetoacético e hidroxibutírico). Muitas vezes o simples 
emprego da insulina é suficiente para o seu tratamento pela diminuição da produção 
de corpos cetônicos, sem a necessidade do emprego de bicarbonato. 
• ​Afecções gastrointestinais: Nestas, as principais alterações podem ser divididas 
em três grupos: acidose metabólica, alcalose metabólica e perda de potássio. A 
acidose metabólica pode ocorrer por perda de bicarbonato nas diarréias graves e 
nas fístulas pancreáticas. A acidose pode ainda ocorrer em função do estado de 
choque, secundário, por exemplo, à trombose mesentérica, pancreatite aguda ou 
fístula pancreática. A alcalose metabólica pode ocorrer por perda de suco gástrico 
ou perda de potássio (diarréia, tumores vilosos do reto, tumores do pâncreas, 
fístulas biliares, uso excessivo de laxativos). 
 
6.CONCLUSÃO 
 
Foi notado ao longo do experimento que existem várias possibilidades mais ou 
menos precisas de se obter o potencial hidrogeniônico de soluções, comprovamos a 
existência de vários graus de pH quando mudamos o meio da solução para um meio 
mais básico. 
 
 
7. Referências 
 
10 
 
 
 
 
 
FIORUCCI, A. R., SOARES, M. H. F. B., CAVALHEIRO, E. T. G. O Conceito de 
Solução Tampão. Química Nova na Escola , n. 13, p. 18-21, mai . 20 01. 
 
ÉVORA, P.R.B, GARCIA, L.V. Equilíbrio ácido-base. Medicina (Ribeirão Preto) 
2008; 41 (3): 301-11. 
 
SILVERTHORN. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2ª ed. São Paulo: 
Manole, 2003. 
 
http://acidezsanguinea.blogspot.com.br/2014/07/ph-sistema-digestorio.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 03: ​DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA 
NO SORO 
 
Dosagem de Proteínas 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
​As proteínas são partes importantes de todas as células e tecidos. São 
necessárias para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde do 
organismo. O sangue contém três classes de proteínas: albumina, globulina e 
fibrinogênio. 
As ​proteínas totais​, são a concentração de proteínas no plasma sanguíneo. A 
sua taxa fica entre 65 e 85 gramas por litro de sangue. As proteínas totais são 
representadas pela albumina, e as diferentes ​globulinas​, entre as quais estão as 
alfas, betas e gamaglobulinas. As globulinas têm importante papel no sistema 
imunológico. 
A ​albumina ​não permite que os líquidos extravasem dos vasos sanguíneos. A 
principal função da albumina normal é o transporte e armazenagem de uma ampla 
variedade de substâncias de baixo peso molecular, como o cortisol, hormônios 
sexuais, cálcio e drogas. Desempenha também um papel muito importante no 
11 
 
 
 
 
 
metabolismo das gorduras, além de constituir uma fonte de nitrogênio. Além da sua 
função como molécula fixadora e de transporte, a albumina desempenha um papel 
importante na nutrição. Argumenta-se que a proteína está constituída de tal modo 
que é facilmente metabolizada, contendo todos os aminoácidos essenciais. Na 
desnutrição, os níveis plasmáticos de albumina diminui muito mais que os níveis de 
gamaglobulinas. Em casos de má nutrição, especialmente em Kwashiorkor (dietas 
deficientes em proteínas e calorias) se observam níveis muito baixos. 
Outra das funções importantes da albumina é a manutenção da pressão osmótica. 
O ​fibrinogênio é uma glicoproteína plasmática com ação no final da cascata de 
coagulação sanguínea. Ele também é reconhecido como fator de risco para a 
doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. 
Vários fatores parecem influenciar a concentração plasmática de fibrinogênio, como 
tabagismo, idade, obesidade, nível de colesterol, diabetes mellitus, consumo de 
álcool, ingestão de fibras, uso de contraceptivos orais e menopausa. 
 
 
 
 
 
 
2.MATERIAL UTILIZADO 
 
➔ Espectrofotômetro 
➔ Cubetas 
➔ Tubos de ensaio 
➔ Galeria 
➔ Pipetador automático e ponteiras 
➔ Pipeta 
 
 
3.RESULTADOS OBTIDOS 
Na dosagem das proteínas totais, as ligações peptídicas das proteínas reagem 
com uma solução alcalina de sulfato de cobre (Reativo do Biureto), formando umcomplexo de coloração violeta, cuja intensidade de cor é proporcional à 
concentração de proteínas na amostra. 
Foi feita determinação das absorbâncias dos tubos Teste e Padrão em 545 nm, 
zerando o aparelho com o tubo branco. 
 
Absorbância do tubo teste : 0,471 
Absorbância do tubo padrão : 0,223 
 
CÁLCULO 
12 
 
 
 
 
 
Proteínas (g/dl) = ​absorbância do teste​ x CP 
 absorbância do padrão 
 
➔ 0,471​ x 4 = ​8,4 g/dL 
 0,223 
 
VALOR DE REFERÊNCIA: Proteínas totais: 6,0 a 8,5 g/dL 
 
Os três tubos de ensaio foram identificados com 
as letras "T", "P" e "B" para representar as 
palavras "Teste", "Padrão" e "Branco", onde foram 
adicionados os volumes das soluções. Em 
seguida, as amostras foram levadas ao 
espectrofotômetro para saber a absorbância de 
cada uma. Um tubo por vez foi levado ao 
equipamento, ressaltando que o mesmo foi tarado 
com o reagente de biureto, contido no tubo branco. 
A partir das absorbâncias encontradas, alguns 
cálculos puderam ser realizados. Esse 
procedimento foi realizado para dosagem de 
proteínas totais. Havia ainda, um segundo procedimento (da dosagem de Albumina) 
que não pôde ser realizado na aula, no entanto, um valor de referência foi 
determinado pela professora (2,6 g/dl). 
 
 
 
➔ Proteínas Totais = 8,4 g/dl 
➔ Albumina = 2,6 g/dl 
➔ Globulina = 5,8 g/dl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.DISCUSSÃO: 
a) Como deve ser realizada a coleta e estocagem das amostras de sangue para 
o teste de dosagem das proteínas totais e albumina? 
13 
 
 
 
 
 
Soro sem hemólise e não lipêmico. A amostra pode ser refrigerada por até 1 
semana. 
 
b) Quais condições condições clínicas podem justificar o valor encontrado em 
sala de aula para as dosagens de proteínas totais e albumina? Justifique 
Bioquimicamente. 
 
doença hepática; síndrome nefrótica; queimadura; síndromes de má absorção (por 
exemplo, doença de Crohn). 
 
c) Que medicações podem interferir na avaliação bioquímica de um paciente 
que realize dosagem de proteínas totais e albumina? Explique. 
Não utilizar o anticoagulante do tipo EDTA, citrato e heparina. 
 
d) Como é realizada a dosagem de fibrinogênio? Qual sua importância clínica? 
A dosagem de fibrinogênio é feita como parte da investigação de um distúrbio 
hemorrágico, ou para esclarecer alterações do tempo de protrombina ou do tempo 
de tromboplastina parcial. Em geral, o médico também pede outros exames 
simultaneamente, como tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial e 
dosagens de outros fatores da coagulação. Quando há suspeita de coagulação 
intravascular disseminada ou de aumento da atividade fibrinolítica, são pedidos 
também produtos de degradação da fibrina (PDF) e D-dímeros. Ocasionalmente o 
fibrinogênio pode ser usado para monitorar doença hepática. 
Como a proteína C-reativa, o fibrinogênio é um marcador de inflamação e de risco 
coronariano, mas é pouco usado com essas finalidades. 
Os métodos imunológicos são usados para determinar se resultados baixos 
ocorrem devido à presença de inibidores ou a variantes genéticas disfuncionais do 
fibrinogênio (disfibrinogenemia). 
Centrifuga-se de dois capilares preenchidos com sangue até ¾ de sua altura. 
Após a centrifugação, com um dos capilares se determina a proteína plasmática 
total por refratometria e o outro capilar é aquecido no banho-maria (temperatura de 
56°C-57°C) por 3 minutos. Após o término deste tempo este capilar é centrifugado 
novamente durante 3 minutos para que ocorra precipitação do fibrinogênio no 
plasma. A leitura da proteína plasmática também é realizada no segundo capilar. O 
valor de fibrinogênio expresso mg/dL é obtido pela diferença entre o valor de 
proteína plasmática do primeiro capilar e do segundo. 
O fibrinogênio é uma proteína de coagulação (fator I da coagulação) produzida 
pelo fígado. Também é chamado de proteína de fase aguda porque sua 
concentração no sangue aumenta rapidamente em resposta a processos 
inflamatórios e neoplásicos. A amostra de sangue deve ser coletada com EDTA 
10%. 
14 
 
 
 
 
 
 
e) Que outras técnicas de laboratório podem ser utilizadas para a dosagem 
desses testes? 
O método de biureto tem sido aplicado para determinar a concentração de 
proteínas totais em diversos meios, sendo eles: soro ou plasma sangüíneo, líquido 
cérebro espinhal (líquor), urina, alimentos, saliva, fibrinogênio e tecido animal. O 
método de biureto tem sido, também, utilizado em análise por injeção em fluxo, 
assim como em alguns métodos cinéticos. Apesar de ser rápido, utilizar reagentes 
de baixo custo e não apresentar grande variação da absortividade específica para 
diferentes proteínas, este método não é muito sensível, como foi destacado por 
diversos autores, colocando-o em grande desvantagem, em relação a outras 
metodologias, e por isto tem sido, ao longo dos anos, substituído por métodos mais 
sensíveis. Mesmo assim, o método de biureto continua sendo recomendado para a 
determinação da concentração de proteínas totais em plasma sanguíneo pela 
Associação Americana de Análises Clínicas e por diversos autores, bem como para 
a determinação de proteínas totais em saliva e leite, quando comparado com outros 
métodos. 
 
 
 
 
 
 
6.CONCLUSÃO 
 
A quantidade de proteínas totais pode ser usada no diagnóstico de doenças 
renais, hepáticas e de outros distúrbios. Se os níveis de proteínas totais estiverem 
alterados, devem-se fazer testes para identificar qual a proteína específica que está 
alterada, para que possa ser feito o diagnóstico correto. Os valores de referência de 
proteínas totais é de 6 a 8,5 g/dL, em que o valor de albumina deve estar entre 3 a 5 
g/dL e o valor de globulina entre 3,5 e 5 g/dL. Levando em consideração que o 
dosagem de proteínas totais desta prática foi 8,4 g​/​dL, podemos definir que os 
níveis analisados estão compatíveis aos solicitados pelos valores de referências. 
 
 
 
7.REFERÊNCIAS 
 
https://labtestsonline.org.br/tests/fibrinogenio 
 
https://www.ufrgs.br/lacvet/fibrinogenio.htm 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 04:​ CINÉTICA ENZIMÁTICA 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de 
diferentes parâmetros. Vários fatores afetam a atividade de uma enzima – pH, 
temperatura e substrato. 
Na reação enzimática se forma um complexo transitório entre enzima e substrato. 
A reação catalisada enzimaticamente se processa em duas etapas, A enzima se liga 
reversivelmente ao substrato formando um complexo enzima-substrato (ES), depois 
o produto é liberado e a enzima volta à forma livre podendo, então, se ligar a outra 
molécula de substrato. 
 
2.OBJETIVOS 
 
Observar a atividade da enzima catalase em diferentes condições (pH, temperatura, 
variação da concentração de enzima e substrato). 
 
3.MATERIAIS UTILIZADOS 
 
➔ Água de alface (3 folhas de alface em 300 ml de água destilada) 
16 
 
 
 
 
 
➔ H2O2 4% 
➔ Solução de albumina 
➔ HCl 1N 
➔ NaOH 1N 
➔ Soluções tampão pH 4,5 e 7 
➔ Solução de cianeto de sódio (NaCN)a 1% 
➔ Banho-maria 
➔ Tubos de ensaio 
➔ Estante para tubos de ensaio 
➔ Pipetas 
 
 
4.RESULTADOS OBTIDOS 
 
Esse procedimento foi para observar o efeito do pH na atividade enzimática da 
catalase. Outros procedimentos para efeito da temperatura e da concentração de 
substrato foram realizados pelas outras equipes. 
Nessa prática foi preparado uma bateria com 5 tubos de ensaio, onde foi 
distribuídos reagentes como mostra a Tabela 1: 
 
Tabela 1: Efeito do pH 
Tub
o 
Àgua 
destilad
a (mL) 
Tampão 
(2mL) 
HCl 
(gotas) 
NaOH 
(gotas) 
Àgua 
de 
alface 
(mL) 
Sol. 
Albumi
na 
H O ₂ ₂
(mL) 
Resultado 
(mm de 
espuma) 
1 2,0 - 2 - 3,0 6 1,0 0 
2 - 4 - - 3,0 6 1,0 0,5 
3 - 5 - - 3,0 6 1,0 5,5 
4 - 7 - - 3,0 6 1,0 7,5 
5 2,0 - - 2 3,0 6 1,0 1,0 
 
Após a distribuição, os tubos foram homogeneizados e tampados com parafilme. 
Em seguida, foi observado a formação de espuma a partir da superfície do líquido e 
mensurado para a construção do gráfico com as variáveis. 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.DISCUSSÃO 
a) Identifique a classe a qual pertence a enzima do experimento e sua 
importância biológica. Justifique. 
​A catalase pertence à subclasse das enzimas oxidorredutases que usam o 
peróxido como aceitador de elétrons e também como doador. A catalase é portanto 
uma peroxidase. 
 A catalase catalisa a decomposição do peróxido de hidrogênio (água oxigenada). 
 2 H2O2 + CATALASE → 2 H2O + O2 
A importância dessa função consiste no fato do peróxido de hidrogênio ser uma 
substância tóxica para as células. A catalase produz água e oxigênio, duas 
substâncias que não trazem prejuízos ao organismo. 
Ao realizar a decomposição, a catalase neutraliza a ação tóxica do peróxido de 
hidrogênio e equilibra a sua produção no organismo. 
A função da catalase é importante para a atividade dos rins e fígado. Nesses 
órgãos existem numerosos peroxissomos responsáveis pela desintoxicação do 
organismo. No fígado, os peroxissomos e a ação da catalase auxiliam a produção 
de sais biliares e a neutralização de substâncias tóxicas. 
A catalase é considerada uma das enzimas mais eficazes encontrada nas células. 
Isso porque uma única molécula de catalase pode decompor milhões de moléculas 
de peróxido de hidrogênio. 
 
 
b) Construa um gráfico para cada uma das variáveis analisadas no 
experimento e explique se o resultado está de acordo com o esperado. 
Justifique. 
​Outro fator que afeta a atividade das enzimas é o grau de acidez do meio, também 
conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede 
a concentração relativa de íons hidrogênio (H+) em um determinado meio. Valores 
próximos de 0 caracterizam meios mais ácidos e os próximos de 14 caracterizam 
aqueles mais básicos (alcalinos), enquanto o valor 7 caracteriza um meio neutro. 
18 
 
 
 
 
 
Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH 
ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8 como mostra o gráfico abaixo: 
Figura 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Qual seria o efeito da adição de um inibidor competitivo ao sistema? 
Justifique. 
​A velocidade da reação seria reduzida. Substâncias inibidoras que tem como 
função reduzir a velocidade de determinada reação. No caso de reações catalisadas 
por enzimas, os inibidores geralmente atuam de alguma forma na enzima, reduzindo 
sua atividade. Os inibidores podem ser de dois tipos principais, reversíveis ou 
19 
 
 
 
 
 
irreversíveis. Dentre os inibidores reversíveis, existem quatro tipos: inibidores 
competitivos, não competitivos, acompetitivos e mistos. 
Os inibidores competitivos possuem estrutura semelhante a do substrato e 
reduzem a velocidade da reação ao ligarem-se nos sítios ativos das enzimas, 
impedindo assim com que ela se ligue ao substrato. 
 
 
d) Pesquise um fármaco importante para sua área de atuação e que tenha 
como mecanismo de ação a inibição enzimática. Justifique. 
Cloridrato de sibutramina monoidratado, é um medicamento de uso oral para o 
tratamento da obesidade (excesso de peso), que leva à perda de peso, através de 
um duplo mecanismo: redução da ingestão de alimentos pelo aumento da 
saciedade e diminuição da fome; e prevenção do declínio do gasto energético que 
segue a perda de peso. 
A sibutramina exerce seus efeitos terapêuticos através da inibição da recaptação 
da noradrenalina, serotonina e dopamina. A sibutramina e seus principais 
metabólitos farmacologicamente ativos (M1 e M2) não agem através da liberação de 
monoaminas. 
A sibutramina exerce suas ações farmacológicas predominantemente através de 
seus metabólitos amino secundário (M1) e primário (M2), que são inibidores da 
recaptação de noradrenalina, serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) e dopamina. O 
composto de origem, a sibutramina, é um potente inibidor da recaptação de 
serotonina. Em tecido cerebral humano, M1 e M2 inibem também a recaptação de 
dopamina in vitro, mas com uma potência três vezes mais baixa do que a inibição 
da recaptação de serotonina ou noradrenalina. 
 
6.Conclusão 
 Ao realizar todo o procedimento foi possível mensurar com uma régua 
os milímetros da espuma criada em cada tubo, como resultado das reações da 
enzima com as soluções em diferentes PH. Como pode ser observado, o tubo 4 
com a solução tampão de ph 7 foi o que apresentou maior comprimento da espuma 
e por isso foi considerado como o ph ótimo para a atividade enzimática da catalase, 
semelhante ao encontrado nas pesquisas. 
 
 
7. Referências 
 
http://pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/catalase-acao-enzimatica/998 
 
https://www.todamateria.com.br/catalase/ 
20 
 
 
 
 
 
 
http://www.bulas.med.br/pesquisas/inibidores-enzimaticos/3464/sibus.htm 
 
http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/lista_exerc/cinetica_enzimatica.pdf 
 
http://www2.bioqmed.ufrj.br/enzimas/inibidores.htm 
 
NELSON, D.L.; COX, M.M.;Princípios d a Bioquímica de Lehninger. 5ª edição. 
Editora Sarvier/ Artmed. São Paulo. 2010 
 
21

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