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1 AGENTES QUÍMICOS Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 2 Objetivos: Compreender a ameaça de agentes químicos e a resposta médica a tais agentes. Características de agentes químicos Resposta de Emergência para um ataque químico Resposta a agentes químicos espefícos Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 3Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Agentes Químicos: Cinco Classes Agentes nervosos Vesicantes (agentes virulentos) Cianeto Agents Pulmonares Agentes de Controle De massa 4Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Breve História Primeiros Gases foram usados na I Guerra Mundial, pela Alemanha (1915) Cloro, fosgênio e mostarda Mais incapacitantes com pobre controle 5 Vias de exposição a agentes químicos Inalação Pele e mucosas Ingestão Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 6Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Agentes Químicos A maioria das armas de agentes químicos são liquídas e devem ser dispersados para terem o efeito máximo. A dispersão é feita de três maneiras: Aerossol com pulverizador aéreo (como com pesticidas) Aerossol com uma explosão Permitindo-os evaporar 7Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Agentes Químicos: o Perigo do Vapor A forma de vapor da maioria dos agentes é mais pesada que o ar e penetrarão em valas, trincheiras e porões. Indivíduos geralmente estão mais seguros em pé que deitados na presença de um agente químico. I Guerra Mundial: Armas Químicas 8 Agentes Químicos: a persistência do perigo Persistência é o período de tempo em que um agente químico permanece nos objetos (exemplo: roupas). Fator chave na determinação da toxicidade do agente Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 9 Classes de Agentes Químicos Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 10Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Classe I: Agentes nervosos GA (Tabun) GB (Sarin) GD (Soman) GF VX * GA, GB e GD desenvolvidos na Alemanha nos anos 30 como potentes pesticidas * Agentes V primeiramente sintetizados no Reino Unido 11Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos AGENTES NERVOSOS Toxicidade parecida com os inseticidas e drogas mais utilizados Desorganizam mecanismos normais pelos quais os nervos se communicam com os músculos, glândulas, e outros nervos Causam hiperatividade neural até a fadiga e disfunção dos nervos. 12Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Agente nervoso Inibição de Acetilcolinesterase Excesso de Acetilcolina Hiperatividade de Músculos, Glândulas, e Nervos 13Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Eyes, Nose GI CNS Airways Skeletal Muscles O SISTEMA NERVOSO COLINÉRGICO é o alvo dos agentes nervosos.Consiste em dois sub-sistemas: *o sistema MUSCARÍNICO *o sistema NICOTÍNICO 14Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Sistema Muscarínico Músculos lisos (TGI) Glândulas Exócrinas (sudoríparas) 15Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Sistema Nicotínico Músculos esqueléticos Nervos pré-ganglionares Medula adrenal 16Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Sinais clínicos dos agentes nervosos Os efeitos variam, dependendo de: Rota de exposição (vapor vs. líquido) Quantidade de exposição Existência de condições médicas pré- existentes, especialmente cardíacas, pulmonares, ou neuromusculares 17Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Sinais Clínicos em Sistemas de Órgãos Olhos: Miose (pupilas pequenas/puntiformes) Nariz: Rinorréia Boca: Secreções Pele: suor Vias aéreas: (Broncoconstrição/broncosecreções) 18Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos TGI: Hipermotilidade do TGI (dor, náuseas/vômitos/diarréia) TGU: micção involuntária Músculos esqueléticos: Fasciculações/repuxões/fadiga/paralisia flácida Sinais Clínicos em Sistemas de Órgãos 19Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos CV: efeitos muscarínicos: diminuem os batimentos cardíacos / efeitos Nicotínicos: aumentam os batimentos cardíacos / Resultado: Taxa variável SNC: Dose-dependente Sinais Clínicos em Sistemas de Órgãos 20Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Sinais clínicos em órgãos e sistemas SNC (Grande exposição a VAPOR ou LÍQUIDO): Perda de consciência Convulsões Apnéia 21Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Tratamento de agentes nervosos Atropina Pralidoxima (2-PAM) Diazepam 22Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos ALERTA DE TRATAMENTO! Antídotos de agentes nervosos que podem ser administrados via IM, como a atropina e 2- PAM, devem ser administrados assim que possível! 23Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Atropina Antídoto para os sinais MUSCARÍNICOS e sintomas de envenenamento por agentes nervosos Bloqueia o excesso de acetilcolina no SNC e sistema nervoso periférico 24 Dose de Atropina Dose total para o envenenamento de agentes nervosos frequentemente muito menores do que doses necessárias para tratar intoxicação por inseticidas organofosforados. Dose inicial 2 - 6 mg IV Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 25Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Duração do tratamento com Atropina: Vítimas se sentem melhor! A respiração das vítimas melhora! As secreções das vítimas diminuíram! 26 Pralidoxime (2-PAM) 2-PAM é uma oxima. Um agente que reage com a enzima do agente inibidor da colinesterase para remover o agente da enzima, permitindo à colinesterase metabolizar a acetilcolina. Efeitos em receptores NICOTINICOS (ex.: músculos esqueléticos) Efeito de acúmulo de atropina em receptores muscarinicos (glândulas, músculos lisos, etc.) Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 27 2-PAM Tempo de administração de 2-PAM é decisiva: A ligação dos agentes nervosos à colinesterase pode se tornar irreversível com o tempo. Ligação irreversível chamada de “aging”. Aging ocorre em diferentes taxas por diferentes agentes nervosos. Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 28Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 1 KIT contém 2 injeções: 2 PAMCl Atropina 29 Valium (Diazepam) Anticonvulsante Disponível como auto injetores com molas Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 30Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos CLASSE 2: VESICANTES Causam eritema (vermelhidão) e vesículas na pele Lesam olhos, vias aéreas, e outros órgãos 31Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Efeitos de agentes vesicantes na pele e olho 32Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos 3 Principais tipos vesicantes Gás mostarda (cheira como cebola, alho ou mostarda) Levisita (cheira como gerânio) Oxima de Fosgênio 33Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Descontaminação? Antídoto? Mostarda SIM NENHUM Levisita SIM BAL (British Anti-Lewisite) Oxima de Fosgênio SIM NENHUM Vesicantes 34Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos CLASSE 3: CIANETO Início rápido desintomas 35Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Observação de Campo… Existem duas observações frequentemente atribuídas a vítimas de cianeto: Ausência de cianose apesar da hipoventilação e/ou choque O odor de amêndoas amargas na respiração da vítima Somente 50% das pessoas podem cheirar isto 36Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Efeitos Clínicos 15 Segundos: respiração alterada 30 Segundos: perda de consciência e convulsões 3-5 Minutos: Apnéia 5-8 Minutos: Assistolia 37Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Cuidado com o Cianeto Um paciente que está consciente, falando, e melhorando provavelmente não irá exigir atenção médica. Administrar Cianikit (hidroxicobalamina por injeção) ASAP. Um tratamento de emergência (antídoto) usado em pacientes com intoxicação por cianeto sabida ou suspeita Dose inicial para adultos = 5 g IV 38Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos ALERTA DE TRATAMENTO! Cianeto Pupilas normais Secreções Normais Ausência de contração muscular Agente nervoso Pupilas muito pequenas Secreções Abundantes Contração Muscular Diferenças entre vítimas de cianeto e agentes nervosos: 39Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos CLASSE 4: AGENTES PULMONARES Fosgênio é o agente pulmonar mais conhecido. Cheira como capim recém-cortado ou forragem Efeito Biológico – edema pulmonar 40Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos ALERTA DE TRATAMENTO! Tratamento de suporte para edema pulmonar É IMPORTANTE que vítimas de agentes pulmonares evitem TODOS os esforços! Qualquer atividade – até mesmo andar – irá piorar a situação do pulmão. 41Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos CLASSE 5: AGENTES DE CONTROLE DE MASSAS “Gás lacrimogênio” ou “Spray de pimenta” Dispersos em um fino pó suspenso em um líquido Ferimentos não são frequentemente potencialmente letais e não precisam de tratamento médico de urgência 42Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Descontaminação com muita água comum ou água com detergente líquido neutro. ALERTA DE TRATAMENTO! 43Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Cuidados de suporte Molhar os olhos com água ou solução salina Padrão de Prática: Agentes de Controle de Massas 44Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos A proteção física com equipamentos pessoais é decisiva na resposta a um ataque químico ou incidente! 45Sociedade Panamericana de Trauma Agentes Químicos Dúvidas…
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