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Trabalho saúde do adulto milena

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ALINE OLIVEIRA DE AQUINO
DIENIFER ALINE J. DE OLIVEIRA
HELIVANIA SAVALA
JOSÉ JERÔNIMO
MILENA CINTRA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Campo Grande – MS
2016�
ALINE OLIVEIRA DE AQUINO
DIENIFER ALINE J. DE OLIVEIRA
HELIVANIA SAVALA
JOSÉ JERÔNIMO
MILENA CINTRA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Pré-projeto apresentado para obtenção de nota parcial, da disciplina de Saúde do Adulto, do 6° semestre do curso de Enfermagem, da Anhanguera Educacional, Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande. Orientado pela professora Esp.Diane Xavier dos Santos.
Campo Grande - MS
2016�
SUMÁRIO
	1.0
	INTRODUÇÃO......................................................................................................
	4
	2.0
	OBJETIVOS...........................................................................................................
	6
	2.1
	Objetivo geral.........................................................................................................
	6
	2.2
	Objetivos especificos..............................................................................................
	6
	3.0
	ARTIGOS CIENTIFICOS...................................................................................
	7
	3.1
	Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem.....
	7
	3.2
	A Fadiga relacionado ao câncer como temática na enfermagem oncológica...
	11
	3.2.1
	Cuidados Paliativos; Uma nova especialidade do trabalho de enfermagem....
	12
	3.2.2
	Cuidados Paliativos aos Pacientes Terminais: Percepção da equipe de Enfermagem...........................................................................................................
	
12
	3.2.3
	Cuidados Paliativos para Adolescentes com Câncer: Uma Revisão da Literatura...............................................................................................................
	
13
	3.2.4
	Cuidados paliativos e família................................................................................
	16
	3.2.5
	Sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos na oncologia: visão dos enfermeiros.......................................................................... 
	
18
	4
5
	METODOLOGIA..................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................
	21
22
	6
	REFERÊNCIAS.....................................................................................................
	23
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1 INTRODUÇÃo COMPREENSIVA
 Câncer é a desorganização fisiológica do crescimento de células malignas, nas quais invadem órgãos e tecidos, podendo espalhar para todas as regiões do corpo, ao qual se denomina metástase, estas células tendem a serem violentas e incontroláveis estes acumulam de células cancerígenas multiplicam-se e ameaçam a vida destes pacientes tornando assim uma doença sem controle no qual muitas vezes se tornam doenças terminais. O câncer tem varias causas considerando fatores ambientais, sociais e culturais, este pode ser também um fator genético, hábitos e costumes impróprios. 
Um dos principais controles de enfermagem com o doente paliativo é a inibição da dor e o sofrimento minimizado, medidas em que se adequam equilibrar as necessidades do paciente. O paciente oncológico pode sofrer perda simultânea de função mental e distúrbio da alteração de cognição, uma vez que o uso de quimioterápicos e outras intervenções medicamentosas são administrados, o paciente oncológico sofre uma serie de distúrbios durante sua vida em circunstancias mediadas devido à alta tentativa de resistência de sinais e sintomas da doença, como hemorragias, metástase, alterações metabólicos e nutricionais, e diversos outros fatores ao que diz respeito a cada doença. Em diversos casos ocorre perda funcional de estímulos cognitivos causados por medicamentos quimioterápicos (BURLÁ, 2012).
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002 cuidados paliativos consiste na assistência promovida pela equipe multidisciplinar, que tem como objetivo a melhoria de qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida por meio de prevenção e alivio do sofrimento, no qual requer uma avaliação e mensuração da dor.
 Cuidados paliativos requer que a equipe de enfermagem tenha atitudes extremamente humanitárias, e fazendo o possível para o alivio da dor e do sofrimento, a equipe irá contribuir para que cada dia do paciente terminal tenha menos sofrimento possível, a equipe deve concentrar cuidados com os familiares também, uma vez que estes tem contribuição fundamental para que o paciente consiga ter mais disposição enquanto seus dias em vida. Pacientes em fases terminais não tem possibilidade terapêutica de cura, porém a enfermagem deve respeitar cada paciente de acordo com suas etnias, crenças, dando enfoque no alivio da dor (SOUZA, 2011).
A enfermagem deve focar nos cuidados terapêuticos para que a doença não acelere a morte e nem prolongue a vida desse paciente com medidas de sofrimento, para isso é preciso reunir habilidades de uma equipe multidisciplinar, para ajudar o paciente a adaptar-se ás mudanças de vida impostas pela doença e promover a reflexão necessária para o enfrentamento dessa condição de ameaça a vida, tanto para paciente, quantos para familiares.
Uma das primeiras características de pacientes oncológicos é desenvolver depressão severa, uma vez em que há uma mudança abrupta no cotidiano desses pacientes, tais como ausência de hábitos, beleza, disposição, de trabalho entre outros, estes fatores estão inteiramente relacionados com a restrição e afastamento dos costumes da sociedade. Uma vez que ocorre mudança repentina na rotina e condutas do paciente.
Sabe se que câncer terminal acomete não só o paciente mais todos os familiares que estão em torno do paciente, o cuidador tem um contrapeso muito amplo, devendo assim ter total acompanhamento da equipe multiprofissional, estando ele também suscetível a desencadear depressão, tendo ele vivenciado transformações e enfrentamentos que acometem alterações psicológicas, esses cuidadores abrem mão de várias atividades diárias para estar com o doente, ainda que tenham conhecimento de que o paciente oncológico não tem propedêutica de cura, eles passam por desilusões cada dia com mais aflito (SOUZA, 2011).
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2.2 objetivos
Relatar a assistência prestada a mulheres e respectivos familiares, com ênfase no papel desempenhado pela equipe de enfermagem. Dando enfoque nos cuidados locais adequados e esclarecimento de dúvidas. Informar e tranquilizar os pacientes e seus familiares, a equipe de enfermagem pode minimizar através do primeiro atendimento (Anamnese), coletando todas as informações necessárias para avaliação médica.
2.2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a complexidade dos cuidados embasados nos cuidados modernos e organizados em relação á participação integral da equipe de enfermagem, aprimorando cuidados desde o momento do diagnóstico da doença até o estado progressivo da mesma, no qual é requerido todo o cuidado paliativo possível a partir dali.
2.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver um sistema complementado ao paciente no qual integra desconstruir a forma isolada de vida do paciente, no qual discorre qualidade de vida, recuperação da vida dentro dos parâmetros no qual a doença implica. 
As chances de desempenho são limitadas por cada doenças de forma especifica, no entanto a enfermagem entra com o objetivo de desencadear mais possibilidadesa este cliente.
Promover a promoção em saúde das pacientes ontológicas
Promover qualidade de vida para pacientes depois da descoberta do câncer 
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3 revisão de literatura/desenvolvimento
3.1 ASSISTÊNCIA À MULHER COM CÂNCER DE COLO UTERINO: O PAPEL DA ENFERMAGEM
Segundo FRIGATO e Hoga (2015):
Enfermeira do Ambulatório de Oncologia e Radioterapia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), Mestranda em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP) e Enfermeira Obstétrica, Livre-Docente em Enfermagem. Professora associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrico da EE-USP, respectivamente, fala sobre tratamento do câncer de colo de útero em suas formas e tem como objetivo relatar a assistência prestada a estas mulheres e respectivos familiares, com ênfase no papel desempenhado pela equipe de enfermagem, no papel de informar e tranquilizar paciente e familiares.
Dados percentuais retirados do artigo: O colo do útero é, depois do câncer de mama, a segunda localização anatômica mais frequente do câncer na população feminina no Brasil e é responsável por 15% das ocorrências de tumores malignos em mulheres; cerca de 5 milhões morrem em decorrência da doença; Considera-se que a infecção pelo Papiloma Vírus Humana (HPV) representa o principal fator de risco para o câncer de colo de útero.
Em estágios iniciais o câncer de colo uterino é assintomático, e a descoberta da doença se faz por meio do resultado do exame citopatológico.
Quando a doença se encontra no seu estadiamento inicial, a cirurgia possibilita a remoção completa do tumor e propicia maiores chances de cura.
Nos casos avançados, em que o tumor já atingiu estruturas adjacentes ao útero, o tratamento de eleição é a radioterapia associada à braquiterapia.
Os cuidados paliativos às pacientes em seguimento por meio destes tratamentos devem incluir a abordagem da dor e outros sintomas, associados ou não a ela, como a anorexia, obstrução ureteral e intestinal, obstipação, tosse, dispnéia, hipercalcemia, alterações mentais, náuseas e depressão.
Os familiares das pacientes também necessitam de orientação quanto aos sintomas mais comuns apresentados pelas pacientes em fase terminal da doença, para que possam prestar cuidados da forma mais adequada possível.
A radioterapia utiliza radiação ionizante (radiações que têm energia suficiente para ionizar moléculas através da liberação de elétrons da estrutura atômica, atua no ácido desoxirribonucléico (DNA) das células, impedindo-a de se multiplicar (morte reprodutiva) e/ou induzindo sua morte direta por apoptose. 
O tratamento com radioterapia complementada pela braquiterapia intra-uterina possibilita a cura de cerca de 60 a 90% dos casos de câncer de colo de útero que se encontra em estadiamento inicial. Nos estadiamentos intermediários e avançados da doença são utilizadas a radioterapia externa e a braquiterapia, que quando associadas, possibilitam a cura de cerca de 30 a 60% dos casos.
A radioterapia externa ou teleterapia utiliza fontes radioativas de origem nuclear, ou aceleradores lineares, que produzem radiação por meio da aceleração de elétrons.
Durante o planejamento são feitas marcas à tinta na pele da paciente para delimitar o local a ser tratado. A paciente é orientada a manter estas marcas até o final do tratamento, embora possa continuar tomando banho como de hábito, mas com o cuidado de não esfregar a pele da região demarcada. Elas são também esclarecidas quanto ao fato de, caso as marcas deixem de ser nítidas, estas deverem ser reforçadas pelo técnico. Ao término das aplicações, as marcas podem ser retiradas pela lavagem cuidadosa do local, com a finalidade de não provocar lesões na pele. Os efeitos colaterais da radioterapia incluem reações de pele, sensação de cansaço e alterações do apetite. As pacientes são orientadas quanto ao tratamento propriamente dito. No caso de aparecimento de descamação ou ulceração, há necessidade de procura da enfermeira do setor para recebimento de novas orientações. O perigo da automedicação é alertado, assim como a não aplicação de loção, creme, talco ou desodorante na área de tratamento sem orientação.
Quanto às possíveis lesões na pele, são reforçadas as orientações relativas a evitar coçar a região tratada para prevenir irritações, lavar o local com água morna e sabonete neutro e não utilizar esparadrapo ou adesivos sobre a pele irradiada, usar de tecidos de fibra natural, como os de algodão, evitando roupas justas ou feitas com tecido sintético. A orientações incluem também evitar a exposição aos extremos de temperatura. A mulher submetida à radioterapia de pelve é orientada a manter a atividade sexual após o tratamento desde que se sinta bem, pois a vagina pode ficar ressecada e menos flexível.
Existem duas modalidades de tratamento braquiterápico. A de alta taxa de dose (High Dose Rate HDR) é fracionada, utiliza programação via computador, e tempo menor de exposição à radiação, o que possibilita tratamento ambulatorial. A baixa taxa de dose (Low Dose Rate - LDR) é um tratamento contínuo, com tempo de exposição maior, o que demanda a internação hospitalar da paciente, expondo a equipe à radiação. A paciente segue um plano de tratamento ambulatorial que consiste na aplicação de quatro frações de braquiterapia com intervalo semanal e duração de aproximadamente 50 minutos, que se inicia geralmente enquanto a mulher ainda se encontra em tratamento com teleterapia.
O material necessário para este tratamento consiste nos aplicadores ginecológicos, sonda tipo Foley, pinças tipo Cheron, Pozzi e Kelly, histerômetro, espéculos, cúpula com anti-séptico à base de Iodo, gaze esterilizada, anestésico tópico em gel e contraste iônico. Este conjunto de materiais é disposto sobre uma mesa, preparada previamente pelo auxiliar de enfermagem. Cabe a este profissional prestar ajuda ao radioterapeuta durante a realização do procedimento. A paciente a ser submetida à braquiterapia é colocada em posição ginecológica. A sensação dolorosa durante a colocação dos aplicadores é uma queixa freqüente das pacientes. Em razão disso, previamente ao início do procedimento, é feita uma punção venosa periférica e instalado soro glicosado a 5% para facilitar a administração de medicamentos antiespasmódicos e/ou analgésicos. As pacientes são orientadas a manter jejum de 8 horas, fazer tricotomia pubiana e providenciar um acompanhante adulto para o retorno à sua residência.
A quimioterapia tem sido utilizada com frequência como tratamento adjuvante à radioterapia devido aos sucessos alcançados por essa associação. Náuseas e vômitos são efeitos colaterais incômodos que podem ser apresentados pelas pacientes. Na ocorrência deles, as pacientes são encorajadas a ingerir pequenas porções de alimentos leves, com maior frequência. São orientadas a ingerir alimentos frios ou à temperatura ambiente, para atenuar seu aroma e sabor, tomar as medicações antieméticas prescritas em intervalos regulares, evitar alimentos muito doces, gordurosos, salgados ou temperados, ou com odor forte e, na ausência de medicação prescrita, discutir esta questão com a enfermeira. 
Pacientes com câncer de colo de útero se encontram fragilizadas e ansiosas com o diagnóstico, prognóstico e com as mudanças na vida pessoal e familiar provocadas pela doença. Cabe ao enfermeiro indicar e fornecer orientações relativas às medidas preventivas, identificar precocemente os efeitos colaterais do tratamento a fim de minimizá-los, orientar e acompanhar a paciente e respectiva família e manter em mente que as ações de enfermagem devem ser individualizadas, considerando se suas características pessoais e sociais.
3.2 SINTOMAS
3.2.1 A FADIGA RELACIONADO AO CÂNCER COMO TEMÁTICA NA ENFERMAGEM ONCOLÓGICA
O artigo de Maria de Fátima Batalha de Menezes e Teresa Caldas Camargo objetiva buscar como a produção científica de Enfermagem Oncológica tem abordado a fadiga, associando-acom as características definidoras apontadas pela NANDA; e identificar as intervenções de Enfermagem que têm sido realizadas para sua prevenção e/ou tratamento nessas publicações, associando as às intervenções citadas pela NIC.
Apesar do reconhecimento de sua alta prevalência entre os pacientes de câncer, a fadiga recebe pouca atenção na literatura clínica de Enfermagem, sendo poucos os estudos referentes a propostas de intervenção e tratamento.
A fadiga nos clientes oncológicos pode ser causada por vários fatores, entre eles estado hipermetabólico associado com o crescimento tumoral, competição entre o organismo e o tumor por nutrientes, efeitos deletérios da quimioterapia e radioterapia, ingesta nutricional inadequada associada à náusea e vômitos decorrentes da terapêutica antineoplásica, anemia, bem como distúrbio do sono, a incerteza quanto ao futuro, medo da morte, das mutilações e perda dos papéis da manutenção da família. O estresse prolongado pode ser a principal causa de fadiga crônica nas pessoas com câncer. 
Dados extraídos do artigo: O diagnóstico de Enfermagem sobre fadiga foi elaborado pela NANDA, em 1988, como parte integrante da Taxonomia I, baseada em padrões de respostas humanas, a saber: trocar, comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer e sentir. Depois foi revisado e mantido em 1998, com a mesma nomenclatura e no padrão “mover” como item da Taxonomia II. A fadiga é descrita pela NANDA como uma sensação opressiva, sustentada por exaustão e capacidade diminuída para realizar trabalho físico e mental no nível habitual. Utilizaram-se as publicações da NANDA, NIC e os Diagnósticos de Enfermagem para fundamentar e referenciar a análise dos dados coletados na busca bibliográfica. Após busca e seleção dos artigos, realizou se uma coletânea das descrições, bem como das intervenções para o manejo e prevenção da fadiga, encontradas nos artigos selecionados. Após essa etapa, realizou-se uma análise comparativa entre as descrições de fadiga coletadas com as características definidoras do diagnóstico de Enfermagem FADIGA da NANDA, baseando-se na similaridade de sentidos entre ambas. Diante desses achados, cabe ressaltar, que os dados coletados apontam similaridades entre as características definidoras do diagnóstico de fadiga da NANDA, e a descrição de fadiga nos artigos. Entretanto, verificou-se que algumas características definidoras da NANDA não foram contempladas nas descrições dos artigos, tais como: necessidade percebida de energia adicional para realizar tarefas de rotina, sonolência, libido comprometida e sentimento de culpa por não cumprimento de suas responsabilidades. 
No que se refere à educação, a percepção da fadiga pode ser reduzida quando o paciente é devidamente orientado com informações que a relacionam como sintoma normal do tratamento do câncer, ao invés de um sinal de progressão da doença. Diante da insuficiência de dados de pesquisa sobre o tratamento da fadiga, pouco é falado sobre o assunto com os pacientes e, na ausência de orientação profissional, a tendência deles é reduzir a atividade cotidiana e descansar o máximo possível. Porém não há comprovação do benefício da redução da atividade e do aumento do período de sono na melhora da fadiga. Ao contrário, essas atitudes podem levar a uma redução da energia e aumento da fadiga. Nesse sentido, profissionais de saúde costumam sugerir a pacientes em tratamento para o câncer, que tenham períodos longos de repouso e reduzam a atividade.
Verifica-se que ocorrem similaridades entre as características definidoras do diagnóstico de fadiga da NANDA e a descrição de fadiga na literatura de Enfermagem Oncológica, a saber: cansaço, letárgico ou desatento; aumento das queixas físicas; desinteresse quanto ao ambiente que o cerca; introspecção; desempenho diminuído; verbalização de uma constante e opressiva falta de energia; aumento das queixas físicas; aumento das necessidades de repouso; incapacidade de restaurar energias mesmo após o sono; falta de energia ou incapacidade de manter o nível habitual de atividade física e rotinas; concentração comprometida. No entanto, não correspondem a esses achados as seguintes características definidoras da NANDA: necessidade percebida de energia adicional para realizar tarefas de rotina, sonolento, libido comprometida e sentimento de culpa por não cumprimento de suas responsabilidades.
3.2.2 CUIDADOS PALIATIVOS; UMA NOVA ESPECIALIDADE DO TRABALHO DE ENFERMAGEM.
Estudos mostram que os enfermeiros e o que mais está presente com os pacientes terminais, e nem sempre estão preparados para este tipo de cuidados. O cuidar em enfermagem paliativo e dar ou promover conforto e alivio dos sintomas, o não abandono e a não suspensão do tratamento e a não indicação da morte, é o que se preconiza e o cuidado e não a cura, ser flexível, ter objetivos de cuidados, advogar pelo doente e conhecê-lo como ser humano único. Cooperar manter a honestidade estar sempre presente e atento também e seu dever.
Pode se dizer que o cuidado paliativo não e novidade, pois tem ações que são e que sempre foram da profissão da enfermagem, mais o movimento pró-paliativo e uma pré-ênfase de que cuidar educar, acolher, amparar, advogar, aliviar a dor desconforto, controlar sintomas e minimizar o sofrimento devem ser ações cotidianas na vida os profissionais (MATTOS PIMENTA, 2010).
3.2.3 CUIDADOS PALIATIVOS AOS PACIENTES TERMINAIS: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
 Esse artigo de revisão foi elaborado para os cuidados paliativos aos pacientes terminais e foram analisadas as opiniões da equipe de enfermagem, para a necessidade de humanizar o cuidar dos pacientes na fase terminal. Esse estudo de abordagem qualitativa foi realizado em um hospital do interior de Minas Gerais no período de Fevereiro/março de 2008 com o propósito de compreender o conceito de atribuir a equipe de enfermagem para identificar se cada profissional está preparado para trabalhar no processo de finitude e foram treze entrevistas composto por cinco enfermeiros, cinco técnicos de enfermagem e três auxiliares de enfermagem.
 Segundo ‘’Grandes partes dos profissionais de saúde que trabalham com pacientes terminais enfrentam desafios para tentar promover uma assistência de alta qualidade, sem se esquecer do lado humano do cuidar. A ideia de humanizar é mais intensa quando se fala em paciente terminal, por isso deve ser discutida e praticada pelos profissionais de saúde em toda sua amplitude’’ (BATISTA SANTANA et al., 2009).
 O tratamento em Cuidados Paliativos deve reunir as práticas de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela patologia, e proporcionar a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares e o que representa um grande desafio para a equipe de enfermagem, mais diretamente presente nessa situação.
 No Brasil existem vários desafios nesse âmbito, pois existe uma dificuldade de terem as necessidades que os enfermeiros não têm essa visão voltada para subjetividade e singularidade do cliente, prognosticar o desenvolvimento de posturas e ter a união, acolhimento e o respeito para o paciente e familiar. Compreende que os profissionais ainda não têm a capacidade de lidar com a morte, com a perda e a finitude.
 Segundo BATISTA (2009):
 Neste contexto, entendemos que ainda há dificuldades na definição do melhor momento para abordar junto aos pacientes e parentes, o emprego ou não de condutas, que incluem a adoção e/ou retirada de medidas de suporte de vida, ordem de não reanimar, interrupção de tratamento fútil, suspensão de cuidados ordinários ou Extraordinários. 
 Portanto é um mérito importante deixar o paciente o mais confortável possível para que o emocional colabore para o quadro da doença. Não é porque você tem uma doença incurável que justifica não viver bem nos últimos momentos devida. Muitas entrevistas foram abordadas pelos profissionais de saúde, os enfermeiros relataram suas opiniões e umas delas destacam que o cuidado paliativo é uma dignidade, juntamente com um bom banho dado ao paciente, hidratar, dar uma boa alimentação adequada, medicar para que o paciente não sinta dor, deixar que tenha a presença da família, dos amigos, esses estímulos, essas atitudes que caracteriza um cuidado paliativo. 
 Pois cuidar de um paciente na fase terminal exige muito mais do que conhecimento técnico científico, requer a compreensão de cada individuo, da valorização humana e se os profissionais não têm ainda essas habilidades, a equipe multidisciplinar deve orientar e dar uma palestra para os profissionais de saúde a como utilizar esse cuidado paliativo de pacientes fases terminais, assim possa dar uma qualidade de vida com dignidade para cada um do individuo e tem como componente essencial o alivia dos sinais e sintomas e o apoio psicológico, espiritual, emocional e social durante todo o acompanhamento ao paciente e seus familiares, mesmo após sua morte.
 
3.2.4 CUIDADOS PALIATIVOS PARA ADOLESCENTES COM CÂNCER: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Segundo o artigo Cuidados paliativos para adolescentes com câncer: uma revisão da literatura relatada por Patrícia Pereira Remedi, Débora Faleiros de Mello, Maria José Menossi, Regina Aparecida Garcia de Lima, mostra que cuidar dos adolescentes com câncer nesse processo de morte e morrer que todo o paciente que tem a patologia já pensa em morte, é complicado para os profissionais de saúde, pois se torna um desafio pelo fato de que gera o emocional do tanto do paciente, familiares e dos próprios profissionais de saúde, pois é uma etapa muito dolorosa e que os enfermeiros precisam estar preparados para motivar esses adolescentes a estimular o ânimo de que existe hoje a cura do câncer.
Em 1990 a OMS (Organização Mundial da Saúde) introduziu uma forma de assistência intitulada como cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS) ‘’definiu como cuidados paliativos aqueles que valorizam a vida dos pacientes e familiares ajudando-os a viver a doença na sua fase final, mediante a prevenção e alívio do sofrimento, identificado precocemente. Estabelece, ainda, assistência ampla, com foco no tratamento da dor e de outros problemas físicos, psicossociais e espirituais’’(REMEDI et al., 2008).
O enfermeiro tem como o papel importante nos cuidados paliativos como a responsabilidade de fornecer informações para o paciente e a famílias, dando o acolhimento e aconselhamento e educação, pois é o mérito principal na manutenção do domicilio e hospitalar, pois através desse vinculo com o paciente, terá então o diagnostico da avaliação da dor e outros sintomas que o paciente poderá obter. 
As analises dos textos e pesquisa foi constatada que os autores buscaram uma discussão entre os adolescentes e foi abordado como uma fase da vida muito delicada, pois a parte física e moral estão na fase de desenvolvimentos e planos, sonhos e objetivos para o futuro se tornam grandes na vida deles, e como esta etapa é vivida por aqueles que têm uma doença como o câncer se torna uma jornada muito difícil, pois eles pensam que as vidas deles todos os planos irão ser totalmente diferentes como eles queriam.
Os familiares é a parte importante do tratamento do câncer, e, assim como o paciente, eles têm uma série de necessidades e podem enfrentar mudanças. É comum que alguns familiares se sintam oprimidos pelas responsabilidades extras que passam a assumir. Muitos acham que é difícil cuidar de um filho ou filha doente, ao mesmo tempo em que tem que lidar com outras obrigações, como o trabalho e cuidar dos outros membros da família. Outras questões podem adicionar estresse à situação, incluindo a incerteza sobre como ajudar esse adolescente na parte médica, apoio social e emoções. Esses desafios podem comprometer a sua própria saúde. Os cuidados paliativos podem ajudar as famílias e amigos a lidar com a preocupação e medo e dar-lhes o apoio que necessitam.
Segundo REMEDI (2008):
Estudo realizado nos Estados Unidos da América, com 39 pais de crianças que morreram com câncer, e também com 16 médicos, 3 enfermeiras e 2 capelães, evidenciou que os pais classificaram de difíceis algumas decisões a serem tomadas, como manter ou tirar suporte de vida, fazer quimioterapia paliativa ou não e escolher entre uma ordem de ressuscitar ou não Identificaram, ainda, alguns fatores que influenciaram na tomada de decisão: tipos de informação recebida dos profissionais de saúde, que incluíam fatos explanações e opiniões sobre a patologia, habilidades funcionais, probabilidade de sobrevivência e as complexidades de um cuidado continuado. 
Portanto esse artigo teve a importância de enfatizar que os profissionais abrangerem nos cuidados paliativos, que tenham dedicação em analisar pesquisas e defender essa área com o mesmo desejo que se dispensam aos conhecimentos para terapias curativas. Pois essas pesquisas e programas têm sido como manifestações fundamentais para melhorar a qualidade de vida de pessoas, cuja com a doença e as levam a vivenciar a fase terminal, isso faz com que salientamos a urgência a estimular as investigações sobre cuidados paliativos para adolescentes com câncer. Sendo esse objetivo a atenção na busca pela melhor qualidade de vida de trazer subsídios que permitam dessa prática nos serviços de saúde e planejamentos de ações em saúde que utiliza essas evidencia cientificas para ter um equilíbrio e harmonia entre a razão e a emoção tanto para os familiares quanto para os profissionais de saúde.
O câncer já apresenta a segunda causa de mortalidade entre criança e adolescente de um a 19 anos. Os cuidados a esses pacientes precisa terapia curativa, do alivio da dor e de amenizar outros sintomas, também dos familiares, pois a noticia ou diagnostico de C.A causa choque e desespero dos pais, que acreditam que é uma doença incurável.
A equipe paliativa se possível for, é composta por profissionais de diversas áreas, para atingir todas as dimensões. Cabe aos enfermeiros ter uma relação de ajuda com paciente e familiar, pois o mesmo tem papel importante nos cuidados paliativos como o da aceitação do diagnostico e auxilio a família aceitar os problemas se possível for soluciona-o para os mesmos, essa ajuda pode ser por meio de comunicação que influencie na adaptação e aceitação da família e da criança aos problemas enfrentados.
O modelo paliativo domiciliares foi desenvolvido no reino unido, nesse modelo pode se ver que a família prefere criança em casa em fase terminal, claro junto com a equipe multidisciplinar dando apoio. Este modelo inclui terapia como massagem, psicoterapia e hipnose que pode ser oferecida em casa, sem precisar ir às instituições ou a hospitais, porem e preciso um enfermeiro que tenha vinculo ou proximidade com os familiares e pacientes em caso de intercorrência como infusão. O cuidado paliativo tem por objetivo garantir qualidade de vida aos pacientes e familiares, e oferecer uma morte digna. O enfermeiro tem a preocupação, pois buscam melhorar a qualidade de vida dos envolvidos, ajudado no alivio e sofrimento das dores, além dos sintomas de dor à também fadiga náuseas, vomito, constipação anorexia, convulsões, ansiedade, depressão, agitação, e confusão (DA COSTA; CEOLIM, 2010).
3.2.5 CUIDADOS PALIATIVOS E FAMÍLIA
Cuidar de uma pessoa em estado terminal requer equilíbrio, e superação, pois a sobre carga e grande. Na maioria dos casos o cuidado e solitário, pois fica ao cuidado de apenas um dos parentes, o restante tem participação mínima, muitos nem ajudam e ainda reclamam, e cobra de quem cuida. A solidão do sentimento de impotência, diante da dor, diante de muito trabalho isso pode gerar tristeza e desconforto. O cuidador tem que aprender sobre medicamentos e materiais coisa que jamais pensou que precisariam saber, muitos sentem o cansaço e o impacto mais que o doente. 
Muitos pacientes emfase terminal podem sentir os sintomas e sofrimento horas e ate dia antes da sua morte, e a família vivencia tudo. Ha aqueles que ficam sem comunicação por causa de uso de medicação para amenizar os sintomas e uso de sedativos. Se o doente é cônjuge torna se mais difícil, pois o cuidador tem que manter a família e sustentar filhos, atividades que antes era dividida. Quando são os pais o cuidador acha mais difícil, aquele aquém cabe responsabilidade o cuidar dos seus pais, é cuidador de primeira fase, eles tem preocupação sobe sua própria situação, nos problemas temporâneos do dia a dia e apos a morte do ente da família, eles tem que abandonar algumas rotinas para dedicar ao cuidado. 
 A fé em Deus tem sido uma força propulsora para o cuidado ao final da vida no domicilio, pois a família precisa de apoio otimismo, esperança, gratidão oferecer e receber amor, encontrar um significado para a vida, a participação da familiar é importante nesta fase, pois mostra ao doente que ele não esta sozinho. Ha indícios de doentes que necessitam de mais morfina quando estão em casa por ocorrer mudanças rápidas no estado do doente. A manutenção pode ser elevada e avezes por um longo tempo, muitos dos pacientes que escolhem morrer em casa perto dos familiares e dos amigos, acabam sofrendo dores severas nem sempre a uma politica nacional ou institucional de alivio da dor ou cuidados do final da vida. Por essa causa a instituição tem sido lugar preferido pelos doentes para passar o fim da vida devido à facilidade de recursos para cuidados informais, com a higiene, experiência de serviço e perspectiva existenciais, mais a muitos relatos e queixas de pacientes e familiares não receberem tratamento adequado e a comunicação com o medico é inadequada e insuficiente nos cuidados terminais. 
A paciente que preferem passar o seus últimos dias ou horas em casa junto com família e amigos próximos, também a aqueles se isolam. Muitos médicos veem os pacientes de fase terminal como uma mistura de compaixão e desapontamento, e se esquecem de que o cuidar e mais amplos que o curar. Quando não a como reverter à doença a dor e o sofrimento pode ser amenizado e as necessidades básicas oferecidas (LISTON ANDRADE FERREIRA; BERTOLI DE SOUZA; STUCHI, 2008).
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3.2.6 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NA ONCOLOGIA: VISÃO DOS ENFERMEIROS 
 
O artigo do autor da Silva tem o objetivo que os enfermeiros tenham o conhecimento a respeito da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), a clientes com câncer. Nas ultimas décadas, a um desenvolvimento de pesquisa na enfermagem que teve o destaque brasileiro, no contexto latino-americano, o executor pelo maior número de produções científicas publicadas em periódicos específicos, entre 1959 a 2005, tem destacado e demonstrado a necessidade da profissão enfrentar a complexidade ao cuidado à saúde da população no século XXI e acompanhar os avanços técnico-científicos da área da saúde, em propor a qualidade da assistência prestada e construção de seu saber científico.
 Resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (SAE) compreende a forma como o trabalho da enfermagem é organizado, de acordo com o método científico e o referencial teórico, de modo que seja possível o melhor atendimento das necessidades de cuidado do indivíduo, família e comunidade pela aplicação das fases que compõem o processo de enfermagem, sendo elas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação, aplicação dessas fases exige do enfermeiro, além de conhecimento científico, habilidades e capacidades cognitivas, psicomotoras e afetivas, que ajudam a determinar o fenômeno observado e seu significado (DA SILVA; MOREIRA, 2010). Embora não a constituir uma preocupação recente no contexto político, assistencial e acadêmico, trata-se de uma prática principiante, permeada por diversas dificuldades em seu processo de implantação, a falta de conhecimento por parte do enfermeiro sobre a metodologia de assistência, teóricos, e aplicação das fases do processo de enfermagem, há grande demanda de serviços burocráticos e administrativos, falta de pessoas e de recursos materiais para o cuidado, desvalorização da aplicação da SAE por parte da própria equipe de enfermagem conduzindo, muitas vezes, a prática por meio de concepções do senso comum e por ações fragmentadas centradas a tarefas. 
Diante dessas dificuldades e do reconhecimento da realidade complexa, multidimensional e multifacetada nas organizações dos serviços de saúde no século XXI, estudiosos na enfermagem buscam acompanhar as mudanças paradigmáticas, colocando em discussão as contribuições do pensamento complexo, como uma possibilidade de escusar-se do modelo biomédico/ cartesiano e da fragmentação do cuidado ao ser humano de si, do outro e do nós, indo ao encontro do princípio da integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a uma perspectiva, no cuidado à pessoa com câncer avançado, múltiplas e complexas demandas de cuidado, afetando os aspectos biopsicossocioculturais, imprimem peculiaridades à área de atuação da enfermagem, para o alcance da integralidade em prol do cuidado interativo e complexo (DA SILVA; MOREIRA, 2010). Nessa analise dos cuidados paliativos na oncologia, é preciso considerar que os objetivos da assistência, em conformidade ao que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), compreendem a promoção da qualidade de vida, conforto dos clientes e seus familiares que enfrentam juntos a doença que põe em risco a vida, pela prevenção e alívio dos sintomas e apoio às necessidades psicossociais, emocionais e espiritual, a complexidade nesta área de atuação da enfermagem admite o necessário empenho da equipe de saúde, por meio do trabalho interdisciplinar, para atender às necessidades de cuidado do cliente e da família dentro das possibilidades, diante das incertezas, diversidades e imprevisibilidades que demarcam a realidade complexa, mediante a instabilidade do quadro clínico do cliente e a proximidade da morte, Desta forma, considera-se que a prática de enfermagem sistematizada favorece a identificação das necessidades de cuidado manifestadas e/ou referidas pelos clientes e familiares em sua totalidade, bem como a articulação e negociação com os demais membros da equipe de saúde em nome da concretização e melhorias do cuidado, constituindo uma estratégia adequada a uma prática centrada na pessoa e não apenas nas tarefas. 
Mas, além das dificuldades já relacionadas com a implantação da SAE, a utilização de referenciais rígidos e lineares tem contribuído para que sua prática seja desenvolvida de forma automatizada e burocrática, o que pode ser observado essencialmente nos planos de cuidados e nas evoluções de enfermagem, o Conjunto de problemas e a discussão crítica, emerge a necessidade de a enfermagem guiar-se por referenciais dinâmicos e flexíveis, que sejam capazes de identificar as tonalidades do cuidado complexo.
A experiência do profissional em hospital público federal especializado em cuidados paliativos na oncologia observaram que a abordagem teórico-filosófica não estava clara nos prontuários dos clientes, e que a prática de enfermagem apresentava-se de forma fragmentada, as fases do processo de enfermagem identificadas no contexto da internação hospitalar, histórico e evolução de enfermagem, priorizavam aspectos orientados pelo modelo biomédico, cartesiano, e na maioria das vezes não contemplavam questões relacionadas com as necessidades psicossociais, observou-se que no cenário a uma forma de organização, planejamento e coordenação das ações, cuja prática se expressa no trabalho cooperativo da equipe de enfermagem, de forma participativa com o cliente e o familiar, com evidências da preocupação com os aspectos não físicos do cuidado, Sendo assim, o estudofocalizou a visão de enfermeiros a respeito da SAE a clientes hospitalizados com câncer avançado em cuidados paliativos.
O reconhecimento da visão dos enfermeiros sobre a SAE pode contribuir para as estratégias gerenciais, à medida que a visão se constitui apoiada nas expectativas individuais, imaginações e análises que o indivíduo elabora com base em sua inserção em um determinado que pode garantir realismo, adequabilidade e razoabilidade às previsões estratégicas ao valorizar as preferências da equipe sobre o futuro mais desejado, e os resultados a serem obtidos pelo empenho conjunto, compreendendo o primeiro passo do processo de implantação da SAE Tendo em vista estas considerações, a pesquisa teve como objetivos: descrever a visão dos enfermeiros sobre a SAE, analisar os fatores intervenientes na implantação da mesma na visão dos enfermeiros e discutir possíveis estratégias propostas pelos enfermeiros que favoreçam sua implantação (DA SILVA; MOREIRA, 2010).
A visão das enfermeiras sobre a SAE esteve relacionada a algo difícil e complexo, dependente de múltiplos fatores, desde os estruturais, aos relacionados com o compromisso de todas as pessoas envolvidas no processo Mas, visualizam como algo praticável e favorável à profissão a manusear a autonomia, o fator comprometimento foi extensivamente discutido, ao grupo que demonstrou preocupação com as concepções do senso comum que influenciam na visão da SAE, podendo ser interpretada como mais uma tarefa para o enfermeiro e que não funciona.
O reconhecimento da situação atual tem implicações que serão discutidos nas categorias a seguir, seja com relação aos fatores intervenientes ou aos relacionados com o investimento institucional, com o intuito de interessar o conhecimento ao grupo, caracterizando a fase estratégica de implantação da SAE (DA SILVA; MOREIRA, 2010).
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4 METODOLOGIA
 
 Os artigos foram catalogados e analisados buscando-se uma síntese dos fatores predisponentes da patologia câncer do colo do útero e as abordagens metodológicas utilizadas. Foi realizado um levantamento bibliográfico retrospectivo, dos últimos 6 anos (2010-2016),por meio dos bancos de dados,( Campinas/SP: Rev. Ciênc. Méd), (Revisão integrativa da literatura. Porto Alegre), (Ribeirão Preto, SP: Revista Brasileira de Enfermagem). Utilizando os ‘’Identification of the dying process phases by Nursing professionals’’, Identificação das fases do processo de morrer pelos profissionais de Enfermagem. O referido instrumento foi submetido à apreciação de enfermeiros pesquisadores, quanto à clareza, objetividade e conteúdo, sendo considerado adequado para o objeto estudado. Foi utilizado, informações sobre o periódico, tipo de metodologia usada (descritiva de campo, descritiva bibliográfica, pesquisa ação, exploratória, experimental, reflexão teórica e relato de experiência) e os fatores predisponentes à ocorrência da doença do câncer do colo de útero.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Portanto é Ressaltada a importância do preparo do enfermeiro na orientação e oferecimento de cuidados específicos às pacientes com câncer. Isto demanda a necessidade do conhecimento dos últimos avanços na área do tratamento, independentemente da estrutura na qual está inserido.
 Cabe ao enfermeiro indicar e fornecer orientações relativas ás medidas preventivas, identificar precocemente os efeitos colaterais do tratamento a fim de minimizá-los, orientar e acompanhar as pacientes e respectiva família e manter em mente que as ações de enfermagem devem ser individualizadas. Considerando-se suas características pessoais e sociais.
 Com Tudo Pacientes com câncer de colo de útero se encontram fragilizadas e ansiosas com o diagnóstico, prognóstico e com as mudanças na vida pessoal e familiar provocadas pela doença. Muitas mulheres desejam aprender tudo o que puderem sobre sua doença, as opções de tratamento, a ação dos quimioterápicos, os efeitos da radiação nas células e suas consequências, e sobre os aparelhos utilizados no decorrer do tratamento e se cada profissional agir nessa forma se torna mais importantes nas participações das decisões relacionadas aos cuidados com a saúde e com o tratamento. 
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6 REFERÊNCIAS
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