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Aula6_Cap7_Barreiras estruturais à entrada - Fernanda Schwantes

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Barreiras estruturais à entrada 
KUPFER, David; HASENCLEVER, Lia. 
Economia Industrial: fundamentos teóricos 
e práticas no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2013, p. 79-90, Capítulo 7. 
 
Por que a indústria é concentrada ? 
 A partir do trabalho pioneiro de Joe Bain, nas décadas 
de 1940 e 1950, ganhou destaque: 
 Principal fator na determinação dos preços e dos 
lucros em uma indústria está relacionado à facilidade 
ou dificuldade que empresas estabelecidas 
encontram para impedir a entrada de novas 
empresas, isto é, a existência ou não de barreiras à 
entrada na indústria. 
 
Enfoque estrutural das barreiras à entrada 
 Barreiras à entrada estáticas ou exógenas. São barreiras que 
decorrem exclusivamente da relação preço-custo médio de longo 
prazo predominante na indústria. 
 
 Construção teórica sobre barreiras à entrada estáticas surge dos 
conceitos de concorrência real versus concorrência potencial. 
Concorrência real e potencial 
 Concorrência Real: Conceito Marshalliano 
 Concorrência limitada a cada mercado, em função do número e 
do tamanho relativo das diversas empresas que formam uma 
indústria. 
 
 Concorrência Potencial: 
 Refere-se à competição por lucros entre as empresas já 
estabelecidas em uma determinada indústria e as novas 
empresas interessadas em iniciar operação nessa mesma 
indústria (empresas entrantes ou potenciais). 
 
Concorrência real e potencial 
 Concorrência potencial decorre do pensamento econômico clássico: 
para esta corrente, se uma indústria apresenta lucros elevados, 
espera-se que novas empresas busquem se instalar nesta indústria, 
buscando compartilhar estes lucros extraordinários (ou lucros 
econômicos positivos). O oposto acontece com indústrias que 
apresentam prejuízos: algumas empresas vão querer sair desta 
indústria. 
 
 A livre entrada e saída conduz a taxas de lucros iguais entre as 
firmas, na visão clássica. 
 
 Se alguma indústria apresenta lucros extraordinários permanentes, 
alguma restrição à mobilidade do capital existe: 
 Dizemos então que existem barreiras à entrada nessa indústria. 
 
Elementos básicos envolvidos em um problema de 
entrada em uma indústria – Definições: 
 
1. Empresas estabelecidas: são as firmas que já atuam na indústria 
considerada. Considera-se que elas se coordenam para impedir 
entradas de novas firmas. A concorrência potencial anula, portanto, a 
concorrência real. 
2. Empresas entrantes ou potenciais: Qualquer capital interessado em 
atuar na indústria analisada. 
3. Incentivo à entrada: Perspectiva de auferir lucros extraordinários logo 
após a entrada. 
4. Entrada: Corresponde a uma adição líquida de capacidade produtiva na 
indústria por uma nova empresa (não inclui aumento de capacidade ou 
fusão/aquisição de uma empresa, pois não gera concorrência). 
5. Saída: Uma empresa encerrou as suas atividades, o que significa que 
uma parcela da capacidade produtiva foi eliminada da indústria 
(transferência de planta a outra empresa não é saída). 
 
Barreiras à entrada: definições 
 Ênfase no longo prazo e na concorrência potencial como bases 
teóricas para o conceito. 
 
 Qualquer fator que: 
 Impeça a livre mobilidade do capital para uma indústria no longo 
prazo; 
 Torne possível a existência de lucros extraordinários 
permanentes nessa indústria. 
Outras definições: 
 
 Joe S. Bain: “Barreira à entrada corresponde a qualquer condição 
estrutural que permita que empresas já estabelecidas em uma 
indústria possam praticar preços superiores ao competitivo sem 
atrair novos capitais. Em termos práticos, isto significa que: 
 É possível a existência de lucros extraordinários no longo prazo 
porque as empresas entrantes não conseguem auferir após a sua 
entrada os mesmos lucros que as empresas estabelecidas obtêm 
pré-entrada”. 
 
 J. Stigler: “Existe barreira à entrada se há custos incorridos pelas 
empresas entrantes que não foram desembolsados pelas empresas 
estabelecidas quando estas iniciaram a sua operação. Esta 
assimetria de custos entre empresas estabelecidas e empresas 
entrantes após a entrada impossibilita estas últimas de obterem a 
mesma lucratividade que as primeiras”. 
Outras definições: 
 
 R. Gilbert: Somente há barreira à entrada se é possível configurar 
vantagens competitivas atribuíveis exclusivamente à existência da 
empresa que já está estabelecida (first-mover advantages = prêmio 
pela existência). 
 
 C. Von Weizsacker: enfatiza aspectos normativos além da 
assimetria de custos. Para haver barreiras à entrada, é necessário 
que diferenciais de custos impliquem distorções na alocação de 
recursos do ponto de vista social. 
 
O Modelo Conceitual do Preço Limite (BAIN, 1949) 
 Hipóteses: 
(i) considera-se uma indústria em equilíbrio temporário, na qual as 
firmas estabelecidas atuam em colusão visando prevenir entradas; 
 
(ii) empresas podem produzir tanto bens homogêneos quanto bens 
diferenciados, entretanto: 
 sempre utilizam tecnologias de produção (funções de produção) que apresentam 
custos médios de longo prazo em forma de L, isto é, os custos médios são 
decrescentes com o aumento da escala até atingirem o nível equivalente à 
escala mínima eficiente (menor custo médio de longo prazo possível), quando se 
tornam constantes. 
 
(iii) considera-se o longo prazo como uma sequência de dois curtos 
prazos: 
 1°) período pré-entrada de uma nova firma nesta indústria; 
 2°) período pós-entrada de uma nova firma nesta indústria. 
O Modelo Conceitual do Preço Limite (BAIN, 1949) 
 Hipóteses: 
(iv) empresa entrante (a mais capacitada entre todas as potenciais) 
avalia que exista incentivo à entrada somente se for possível a 
obtenção de lucro econômico positivo imediatamente após a entrada. 
A empresa entrante não tem suporte financeiro para operar com 
prejuízo, mesmo que por um período curto de tempo. Isto significa que 
a empresa entrante não está ligada a nenhuma outra empresa (ou 
capital já constituído), que atue em outra indústria. 
 
(v) Para as empresas estabelecidas, uma possibilidade para prevenir 
entradas é fixar o preço no nível competitivo (P = CMa). Neste caso, 
não haverá entrada, pois não há incentivos. Mas esta escolha também 
não é atrativa para as empresas estabelecidas, pois elas nunca 
auferirão lucros. Melhor fixar o preço no nível de maximização de 
lucros no primeiro período e, após a entrada, o preço será o de nível 
competitivo. 
O Modelo Conceitual do Preço Limite 
 Opção intermediária: Se as empresas estabelecidas têm alguma 
vantagem competitiva em relação à empresa entrante, existe uma 
faixa de preços tal que é possível a elas obterem lucros positivos, 
mesmo que não os máximos possíveis no primeiro período, ao mesmo 
tempo em que nenhuma entrada seja incentivada. O valor superior 
desta faixa é conhecido como preço limite. 
 
 Preço Limite: é o maior preço comum que um grupo de vendedores 
já estabelecidos, agindo em colusão, acreditam poder cobrar sem 
induzir a entrada de novos participantes à indústria. Este preço poderá 
ser menor que o da maximização de lucros durante um curto período 
de tempo e dependerá, entre outros aspectos, dos custos relativos 
das firmas internas ou externas ao grupo e das condições de 
demanda da indústria. 
 As estabelecidas auferem assim lucros de forma permanente, isto 
é, no primeiro e no segundo período. 
 
Quando o Preço Limite será escolhido pelas 
empresas existentes? 
 Para responder a esta questão, Bain introduziu o conceito de 
condição de entrada, uma margem sobre os custos médios de 
longo prazoque as empresas estabelecidas podem incluir no preço 
sem atrair entradas. 
 
 Algebricamente: 
𝐸 =
𝑃𝐿−𝑃𝐶
𝑃𝐶
 => 𝑃𝐿 = 𝑃𝐶(1 + 𝐸) 
em que E é a condição de entrada, PL é o preço limite e Pc é o preço 
competitivo no longo prazo (equivalente ao custo médio mínimo de 
longo prazo). 
O Modelo Conceitual do Preço Limite 
 Bain salienta que diferentes firmas estabelecidas em uma indústria 
têm, frequentemente, diferentes graus de vantagens sobre potenciais 
entrantes, pois algumas firmas estabelecidas já tem vantagens sobre 
outras em operação, de modo que em uma indústria poderão haver 
diferentes preços-limites como barreiras, ou diferentes custos médios 
mínimos. 
 
 Neste caso, devem ser distinguidas as firmas estabelecidas mais 
vantajosas como as que causam barreiras (as que apresentam o 
mínimo custo médio de longo prazo entre todas as estabelecidas). 
O Modelo Conceitual do Preço Limite 
 Por outro lado, diferentes firmas potencialmente entrantes revelam, 
com frequência, diferentes graus de desvantagens quando 
comparadas às firmas mais vantajosas da indústria. 
 
 Neste caso, é possível estabelecer-se uma graduação entre as firmas 
entrantes de acordo com o grau de sua desvantagem. 
 
 Nestas circunstâncias, a condição imediata de entrada em uma 
indústria deve ser definida em termos da vantagem das firmas 
estabelecidas mais vantajosas sobre as potenciais, que estão em 
menor desvantagem. 
 
 Esta condição é mensurada, em termos percentuais, pela diferença entre o maior 
preço-limite de venda e os custos médios mínimos que uma firma estabelecida pode 
obter, sem induzir as firmas potenciais com menores desvantagens a entrarem na 
indústria (equação supra apresentada). 
Quatro situações para condição de entrada podem ocorrer: 
 Entrada fácil: As estabelecidas não têm vantagem de custo e não 
sustentam lucros extraordinários. Não há barreira à entrada – 
prevalece preço competitivo. 
 
 Entrada ineficazmente impedida: As estabelecidas têm pouca 
vantagem competitiva; praticam preços de maximização de lucros 
em curto prazo (lucros máximos apenas no primeiro período); há 
incentivo à entrada – preço tende ao competitivo. 
 
 Entrada eficazmente impedida: As estabelecidas têm vantagem 
competitiva; praticam preço-limite – impõem barreiras. As 
estabelecidas tem esta prática quando a expectativa de lucro 
acumulado nos dois períodos é superior ao lucro que poderia ser 
obtido maximizando no curto prazo. 
 
 Entrada bloqueada: As vantagens das estabelecidas são grandes 
que mesmo preço de maximização no curto prazo é inferior ao 
preço limite – preço de maximização do primeiro período está 
dentro da faixa de preços que não incentiva entradas. 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 A grande preocupação de Bain (1949) foi estabelecer uma série de 
estudos empíricos para determinar que fatores criavam barreiras à 
entrada em uma indústria. 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
i) Existência de estruturas de custos com significativas 
economias de escala, que exigiriam um tamanho mínimo 
considerável em relação ao mercado para a concorrência de uma 
nova empresa. 
 
 
Economias de escala 
 Economia de escala: os custos de produção aumentam menos que 
proporcionalmente ao aumento da produção ou seja, o custo total 
médio é decrescente. Por exemplo, dobra-se a produção, menos 
que dobram os custos. 
 
 Por que economias de escala ocorrem? 
i) Divisão e especialização do trabalho: se a empresa opera em uma escala maior, 
os funcionários podem se especializar nas atividades em que são mais produtivos; 
ii) Preços dos fatores de produção: por comprar insumos em grandes quantidades 
e, assim, ter maior poder de negociação, a empresa pode consegui-los a um preço 
mais baixo; 
iii) Flexibilidade na combinação dos insumos: quando a escala de produção é 
maior, a firma pode adquirir tanto equipamentos muito caros (que só são viáveis 
após determinados tamanhos mínimos) quanto aqueles mais baratos. O 
administrador possui maior flexibilidade para escolher. 
iv) Indivisibilidade de operações financeiras: firmas maiores têm mais facilidade na 
obtenção de empréstimos. 
 
 
Escala mínima eficiente (EME) 
 Corresponde ao nível da planta produtiva em que todas as 
economias de escala possíveis foram exauridas e representa a 
maior quantidade de produto (𝑞∗) possível de ser obtida, de forma 
que o custo médio de longo prazo seja minimizado. 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
ii) Existência de preferências dos consumidores pelos produtos das 
empresas estabelecidas. Neste caso, as firmas entrantes, para competir 
com as estabelecidas, deverão estabelecer um preço abaixo do preço das 
estabelecidas, que, muitas vezes, não cobre os seus custos médios 
mínimos, ou devem incorrer em custos adicionais de publicidade por unidade 
de produto. Muitas vezes, as firmas entrantes não conseguem manter uma 
parcela suficiente de mercado que suporte seus custos de produção e 
distribuição. 
 
Diferenciação de produtos 
 Na competição real, a existência de diferenciação de produtos 
implica a existência de algum grau de controle de seus preços pela 
empresa porque as curvas de demanda individual não são 
infinitamente elásticas, tornando possível elevar os preços acima do 
custo marginal sem comprometer completamente a receita. 
 Na competição potencial, a presença de diferenciação de produtos 
pode implicar a existência de barreiras à entrada. 
 Se há lealdade dos consumidores para com os produtos vendidos pelas 
empresas existentes, as empresas entrantes têm forçosamente que vender a 
preços mais baixos para deslocar preferências estabelecidas ou incorrer em 
gastos superiores de publicidade para divulgar a nova marca. 
Diferenciação de produtos 
 A eficácia do impedimento à entrada baseada em diferenciação de 
produtos é reduzida ou anulada quando a empresa entrante é uma 
subsidiária de uma empresa que detém produtos ou marcas 
conceituadas em mercados de outros produtos (empresas em 
diversificação) ou regiões (empresas transnacionais). 
 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
iii) Existência de vantagens absolutas de custos a favor das empresas 
estabelecidas. As vantagens absolutas de custos das firmas já existentes 
sobre as entrantes decorrem da possibilidade de as firmas estabelecidas 
terem propriedade exclusiva de insumos essenciais, técnicas superiores de 
produção mantidas em segredo, propriedade ou controle da distribuição do 
produto, melhor acesso ao mercado de capitais ou incapacidade das firmas 
entrantes adquirirem os fatores de produção necessários em termos 
favoráveis. 
 
Vantagens absolutas de custos 
 Quando o custo médio de longo prazo das empresas entrantes é 
superior ao das empresas estabelecidas em qualquer nível de 
produção de um bem homogêneo, dizemos que essas últimas 
detêm vantagens absolutas de custos. 
 De modo geral, as vantagens de custos para as empresas 
estabelecidas surgem como reflexo de: 
 Melhores condições de acesso a fatores de produção, principalmente tecnologia 
e recursos humanos e naturais; 
 Acumulação de economias dinâmicas de aprendizado; 
 Imperfeiçõesnos mercados de fatores; 
 As estabelecidas tem vantagem de captar empréstimos (o risco é menor, uma 
vez que possuem garantias reais, como a própria planta produtiva). 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
iv) Caráter institucional, quando patentes e franquias já estão 
estabelecidas e quando o governo habitualmente compra de determinadas 
firmas. 
 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
v) Existência de integração vertical de firmas já estabelecidas. 
Barreiras Estruturais à Entrada na Prática 
 Bain (1949) identificou os seguintes elementos presentes na 
estrutura da indústria que podem constitui-se em fontes de barreiras 
à entrada: 
 
vi) Requerimentos iniciais de capital: Bain considerava que poderia 
existir barreiras se a entrada de uma nova empresa em uma indústria 
exigisse a mobilização de elevada soma de capital para fazer face ao 
investimento inicial – as barreiras de capital (capital barriers). 
 Surgem como consequência da existência de elevadas escalas 
mínimas eficientes. 
 Barreiras de capital seriam um reflexo direto da dificuldade em 
financiar os grandes volumes de capital requeridos quando o 
investimento inicial é muito elevado, não tendo qualquer relação com 
os impactos sobre os preços ou lucratividade provocados pelo 
aumento da oferta total da indústria em consequência da entrada. 
. 
Estudo empírico 
 BRUCH, Kelly Lissandra; RAMBO, Anelise Graciele; ANDRADE, 
Jeanice Jung de; MARTINELLI JÚNIOR, Orlando; DEWES, Homero. 
Barreiras à entrada no mercado brasileiro de sementes transgênicas. 
Anais… Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e 
Sociologia Rural, 43, Ribeirão Preto, 2005. 
 
 Quais são as principais barreiras à entrada no mercado brasileiro 
de semestes transgênicas? 
 
 Estudo de caso empírico a ser discutido na próxima aula 
(23/05/2014) – Demanda leitura prévia.

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