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Profilaxia Várias ações devem ser aplicadas como medida de controle da cisticercose bovina: Através da quebra da cadeia de infecção; Melhoramento das condições de saneamento do meio ambiente; tratamento de toda a população; Incrementar a inspeção veterinária de produtos cárneos; evitar o abate e comércio de produtos clandestinos; Educação em saúde enfatizando a adoção de hábitos de higiene como não defecação em ambiente de contato com os animais, pois além dos bovinos, os humanos e os suínos e outros mamíferos (cães, gatos, ovinos, etc.) podem se contaminar. Protocolo de desverminação O Albendazol vem se mostrando muito eficaz, é de ação rápida, sua eficácia é superior a 87%. No tratamento de cisticercose não é necessário dobrar a dose. O controle é eficiente para o tratamento contra a cisticercose bovina. Apresenta apenas 14 dias de carência para carne. REFERENCIAS GOMES, M,A. OCORRÊNCIA DE CISTICERCOSE BOVINA EM FRIGORÍFICO LOCALIZADO NA ZONA DA MATA MINEIRA. Viçosa, MG. 2014. Disponível em < http://locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/5981/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso 18 Maio 2017. RISPOLI, W:G. CISTICERCOSE BOVINA. Curitiba, PR. 2017 Disponível em < http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2011/05/cisticercosebovina.pdf> Acesso 18 de Maio de 2017. Quem somos? Sobre nós Acadêmica da Universidade UNIDERP Agrarias do 6° semestre do curso de Medicina Veterinária. Trabalho Apresentado a disciplina Enfermidades Parasitarias diante a supervisão da Professora Fabiana Pessoa. Fale conosco Jéssica do Nascimento Bernal UNIDERP AGRARIAS Campo Grande, MS Folheto técnico 2017 Figura 1 Taenia saginata FONTE: Site ufrgs.br Agente e patogenia A cisticercose caracteriza-se pelo estágio patológico decorrente da infecção de hospedeiros vertebrados pela forma larval da Taenia saginata, através de uma ou mais lesões vesiculares, chamadas de cisticerco. A patogenia ocorre quando o bovino ingere o ovo maduro da Taenia saginata, através do consumo de água e pastagem contaminadas por fezes humana onde contém o parasita. Após a ingestão do ovo, ocorre a liberação da larva infectante, onde irá se instalar em tecido bovino com alta irrigação sanguínea, como cérebro e músculos, mais exatamente nas fibras. Ao se instalar no bovino, forma uma vesícula contendo em seu interior a larva denominada Cysticercus bovis. O homem, que é o hospedeiro definitivo de ambas as espécies, infecta-se ingerindo carne suína ou bovina, crua ou mal passada, contendo cisticercos viáveis. Quadro clinico Miocardite e insuficiência cardíaca; Dificuldade na apreensão de alimentos, na mastigação; Tosse seca nos ataques dos músculos ou da submucosa da laringe; Transtornos cerebrais em casos de infecções intensas e etc. Figura 2. Vesícula no masseter FONTE: foto do Google Figura 3 Cisticerco Vivo na Musculatura FONTE: foto do Google Diagnóstico O diagnóstico principal da cisticercose nos animais é realizado na inspeção das carcaças, no post-mortem. Consiste basicamente na avaliação visual macroscópica de cisticercos nos tecidos e órgãos da carcaça Tratamento O tratamento da Cisticercose poderá ser feito através das drogas: Mebendazol, Niclosamida ou Clorossalicilamida, Praziquantel, Albendazol. Transmissão Através do consumo de alimentos contaminados com os ovos da tênia durante seu ciclo de vida. Figura 4 Gado ingerindo água com alto risco de contaminação FONTE: foto do Google Figura 5 Gado bebendo água limpa disponibilizada por tratadores FONTE: foto do Google
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