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Caso Concreto 01. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE ITABUNA-BA. Qualificação. Joana xxxxxxxxxx, brasileira, solteira, profissão técnico em contabilidade, inscrita no CPF xxxxxxxxxxxxxxxx, E-mail: xxxxxxxxxx@xxxxxx, reside e domiciliado na rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Itabuna BA ,vem por seu advogado, infra assinado com escritório na Rua xxxxxxxxxxxx com endereço eletrônico xxxxxxxxxx@xxxxxx propor a presente. Ação: AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO Procedimento: Ação comum, em face do réu: JOAQUIM xxxxxxxxx, Estado civil xxxxxxxx, Profissão xxxxxxxxxx, CPF xxxxxxxxxx, E-mail: xxxxxxxxxxxx@xxxxxxx, reside e domiciliado na rua xxxxxxxxxxxxxxx, Itabuna BA, De acordo com o art. 319,II, CPC. Mediação/Conciliação: Procedimento a inclusão de mediação e conciliação segundo o art. 318,VII, CPC. Fatos: No dia 20 de dezembro de 2016, Joana xxxxxxx, por motivos de premente necessidade, pois o seu filho Marcos xxxxxxxxx, encontrava-se preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presídio xxxxxxxxx, e por essa razão precisava levantar certa quantia para arcar com as custas advocacias do advogado para atuar no caso, valor esse que lhe cobrava 20,000,00 (vinte mil reais) pelos honorários. Sem nenhuma e tomada de extrema comoção, pela situação ora do seu filho Marcos xxxxxxx, chegando em casa residência, Joana xxxxxx comenta com seu vizinho, Joaquim xxxxxxxxx, a sua atual situação, este vendo a situação de sua vizinha Joana, e se aproveitando da real necessidade e desespero da mesma e sem nenhuma boa-fé, aproveitando-se da oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, no qual sabendo que o carro na qual Joana estava vendendo, estava avaliado em R$ 50,000,00 (cinquenta mil reais ) se omite, e usando de má-fé, para enriquecimento sem causa, oferece a Joana o valor de 20,000,00 ( vinte mil reais ). Sendo assim Joana celebra o Negócio Jurídico. No dia seguinte a celebração e tradição do negócio jurídico, Joana xxxxxxxxx, é informada que avó paterna de seu filho Marcos xxxxxxxxx, já havia contratado outro Advogado e o mesmo já havia conseguido a liberdade através de um Habeas Corpus. Diante destes novos fatos, Joana retorna a residência de seu vizinho o Sr. Joaquim, e lhe comunica-lhe os fatos acontecidos, e pede para que fosse desfeito o negócio Jurídico, pois a venda do carro não mais se fazia necessária, sendo que o Sr. Joaquim xxxxxxx, informa a mesma que não pretende de forma alguma, desfazer o negócio Jurídico. Fundamentos: No caso em tela temos o instituto da lesão que está elencado no art. 157: “Dar-se a lesão, quando em contrato cumulativo, a parte contratada por necessidade premente ou inexperiência, de forma a que fique prejudicada, em razão da desproporção entre as prestações reciprocamente acordada.” Frisa-se que a lesão é caracterizada pela desproporção, necessidade ou inexperiência. É imperioso ressaltar que a lesão é um vício de vontade que tem como objetivo assegurar as declarações volitivas para que a realização do negócio Jurídico sejam livres de expressões que dariam ensejo a celebração de negócios economicamente desproporcionais. Entende Doutrina dominante: O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: Art. 178, II CC. Pedido: Diante do exposto requer. A designação de audiência de mediação com a intimação do réu par seu comparecimento. A citação do réu para integrar a relação processual. A procedência do pedido para anular do negócio jurídico celebrado. A condenação do réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios (sucumbências). Das Provas: Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do Atr.369, CPC; em especial a prova documental testemunhal eo depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão. Valor da Causa: (art. 292, II, CPC) Dá-se a causa R$20, 000,00 (vinte mil reais). Em razão de Joana xxxxxxxxxxx. Termos em que Pede Deferimento Data: 26 de fevereiro de 2018. Adv. Xxxxxxxxx OAB xxxxxxxx. RJ.
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