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Direito civil resumão

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Direito civil:
Noções gerais: Direito subjetivo- quando for violado ex: danos morais; Direito potestativo- independe de violação ex divorcio; Imprescritibilidade- contra menores.
Das pessoas: pessoas natural- da personalidade-nascimento com vida, lei Poe salvo direitos do nascituro expectativa de direito.teoria concepcionista cessa a menoridade: pais independentemente homologação judicial 16 ou senteça juiz tutor 16. Absolutamente incapaz só ficou os menos de 16 anos por causa da lei dos pcd.
Lei do PCD Na esfera civil, estabeleceu-se que “a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas”. 
Morte presumida: guerra prisioneiro até 2 anos. (depois de esgotadas todas as buscas)
Registro publico: emancipação outorga dos pais sentença juiz, interdição, sentença declaratória de ausência e morte presumida. 
Averbação em registro publico: Sentenças nulidade ou anulação casamento, divórcio, separação judicial, restabelecimento sociedade conjugal. Atos filiação.
Direitos: morto reclamar até 4 graus reta e colateral.
Curadoria: mandatário poderes insuficientes ou não poder ou não querer exercê-lo. Juiz que nomear vai fixar poderes e obrigações. Cônjuge- Desde que não esteja separado judicialmente ou de fato mais de 2 anos,antes da declarar a ausência será o curador.na falta pais e depois aos filhos.
Sucessão provisória: Decorrido 1 ano da arrecadação do bens; se deixou representante decorrido 3 anos. Sentença sucessão efeitos 180 depois, passado 30 depois sem herdeiros para requere inventario. Pais e filhos e o cônjuge não precisa prestar garantia para ficar posse bens se for herdeiro. Venda imóvel só para evitar ruína. Linha reta recebe todos frutos e rendimentos, mas o colateral capitalizar metade prestar anualmente contas. Ausência for injustificada e voluntaria perderá os rendimentos. O ausente retornando poderá cobrar eventuais danos causados nos bens.
Sucessão definitiva: 10 anos após a sentença que concedeu a sucessão da abertura provisória. 5 anos 80 de idade e 5 anos ultimas noticias.passado 10 anos o ausente não regressar e nenhum interessado suceder a sucessão bens arrecadados ficarão para município e o DF quando território federal.
Pessoas jurídicas: decai em 3 anos o direito de anular seu registro. As decisões da adm coletiva por maioria dos votos dos presentes salvo dispuser modo diverso decai 3 anos anular decisões quando contrariar a lei ou estatuto erro simulação ou fraude.juiz pode nomear adm provisório. Quando houver abuso desvio ou confusão patrimonial os bens particulares respondem. 
Associações: união de pessoas para fins não econômicos. Não existe solidariedade entre associados sua qualidade é intransmissível salvo estatuto dispuser em contrario cota não se transmite com a herança salvo dispuser estatuto. Exclusão só com justa causa 
Fundações: por escritura publica ou testamento. Dotação especial de bens livres especificando o fim a que se destina. Se o estatuto não for elaborado pelo prazo do instituidor o MP 180 DIAS. MP velará pelas fundações. Alterar a fundação 2/3 ser aprovado pelo MP o juiz pode suprir o requerimento do interessado.10 dias impugnar se não houver unanimidade dos votos.
Domicilio: residência com animo definitivo mais de uma residência considera qualquer delas. Escritório ou lugar que é exercido suas atividades. Varias atividades lugares diversos considera qualquer uma delas. Não tem residência habitual o lugar em que for encontrada. Muda-se domicilio transferindo a residência com animo definitivo.
Domicilio pessoas jurídicas: U/M/E/DF- Estados e territórios as respectivas capitais- município o lugar que funcione a administração municipal. Demais PJ lugares que funcionem respectivas diretorias e administrações ou elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. Sede no estrangeiro domicilio o lugar de sua filial ou agencia no Brasil. Do incapaz é o domicilio de seu representante ou assistente. Servidor publico lugar em que exercer permanente suas funções. Militar onde servir sendo da marinha ou aeronáutica sede do comando que for subordinado. Marítimo onde estiver o navio matriculado. Preso lugar onde cumprir a pena.(pessoal) . Agente diplomático do Brasil se citado no estrangeiro e não falar o lugar de sua residência vale o ultimo lugar onde teve. Contratos particulares foro de eleição.
Dos bens: imóvel-solo e tudo que estiver incorporado a ele naturalmente ou artificialmente. Efeitos legais- (direitos reais sobre imóveis- ações – sucessão aberta- Não perde caráter de imóvel- edificações separadas do solo conservadas removidas para outro local matérias provisoriamente separados de um prédio para serem recolocados novamente.
Moveis- tudo que for removido sem perda da substancia destinação ou valor econômico-social. Moveis para efeito legal- energias- direitos reais sobre objeto moveis e ações correspondentes- direito pessoal de caráter patrimonial e respectivas ações. 
Fungíveis- Podem ser substituídos por outros da mesma espécie qualidade quantidade.
Consumíveis – Uso importa destruição imediata da própria substancia tais os destinados a alienação 
Divisíveis- podem fracionar sem alteração na substancia, diminuição considerável de valor ou prejuízo ao uso que se destina. (podem considerar indivisíveis pela lei ou pelas partes).
Singulares e coletivos-embora reunidos se considerem de per si independentemente dos demais.
Principal-existe sobre si abstrata e concretamente 
Acessório-cuja existência supõe a do principal 
Pertenças- não constitue parte integrante, se destinam de modo duradouro ao uso ao serviço ou aformoseamento de outro.(principal não abrange as pertenças salvo resultar da lei vontade das partes ou circunstâncias). 
Benfeitorias- Voluptuárias- mero deleito ou recreio não aumento o uso habitual do bem
Úteis- aumentam ou facilitam o uso do bem.
Necessárias- fim de conservar o bem ou evitar que se deteriore.
(não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário possuir ou detentor).
Bens públicos- todos do domínio nacional PJDPublico interno outros são particulares seja qual for pessoa a que pertença.
Uso comum do povo- mares rios estradas ruas praças(gratuito ou retributivo)
Uso especial- edificios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal estadual e DF e município inclusive suas autarquias
Dominicais- os bens direito publico a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Fatos jurídicos- negocio jurídico validade-agente capaz objeto licito, possível determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa por lei.
Incapacidade relativa pessoa-não pode ser invocada pela outra parte em beneficio próprio nem aproveita os cointeressados capazes salvo for indivisível o objeto ou a obrigação.
Incapacidade relativa do objeto-não invalida o negocio ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
Validade de declaração não depende de forma especial, salvo quando a lei expressamente exigir. 
Escritura publica obrigatório negocio mais de 30 salario mínimos vigente pais.
Podem as partes escolher por instrumentos menos formais e com menos custos, mas se escolherem o instrumento publico este vincula a validade do negocio jurídico.art 109cc
O negocio vale ainda que a parte não queira realizar, mas só não vai valer se a outra parte tinha conhecimento desse pensamento.
O silencia nada declara salvo as circunstancia expressamente autorizarexemplo revelia no processo civil. E não for necessário a declaração de vontade expressa.
Nas declarações de vontade vale mais a intenção do que esta escrito se tiver algum erro exemplo contrato compra e venda e titulo de locação.
Contratos devem ser interpretados de acordo a boa Fe objetiva e os usos do lugar de sua celebração.
Quando tiver beneficio para somente uma parte exemplo doação renuncia para evitar mais prejuízos para outra parte são interpretados estritamente.
Da representação: anulável feita no seu interesse ou conta de outrem celebrado consigo mesmo salvo permitido lei ou representado.
Contratante tem que avisar com quem esta contratando e também as extensão de seus poderes sob pena responder pelos atos que excederem.
Houver conflito de interesses é anulável o negocio representante e representado. Prazo 180 dias após conclusão negocio ou cessada a incapacidade. 
Condição: “exclusivamente vontade das partes”- futuro e incerto.( proibida se for que privam de todo o efeito o negocio jurídico ou sujeitam puro arbítrio a uma das partes) são ilícitas as condições contraria lei, ordem publica bons costumes. Invalidam- Condições físicas ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas, ilícitas, incompreensíveis ou contraditórias. Inexistentes – impossíveis,quando resolutivas. 
Condição resolutiva- adquire o direito desde a celebração do negocio podendo inclusive dispor , mas quando realizada a condição perde todos direitos sobre o negocio.
Condição suspensiva-fica só vai adquirir o direito depois de realizado o negocio .(apenas expecetativa de direito, mas pode praticar atos para conservar o negocio)
Feita condição suspensiva, vier novas condições incompatíveis não terão estas valor.
Termo: Futuro e certo.- termo inicial só pode suspender o exercício, mas não o direito. Pode se aplicado tudo aquilo a condição suspen e resolutiva ao termo inicial e final.
Encargo: RG não suspende nem o exercício nem o direito. Ex a festa vai sair eu vou pagar,mas vc tem que levar o seu primo. Salvo quando expressamente imposto no negocio pelo disponente como condição suspensiva.
Prazos: RG Exclui do começo e inclui o do vencimento-feriado não conta salvo disposição legal ou convencional em contrario. Testamento( prazo favor herdeiro) contrato(favor do devedor salvo quando estabeleceu em favor do credor ou contratantes. Entre vivos- prazos contam desde logo salvo execução tiver que ser feita em outro lugar ou depender de tempo.
Defeitos: vícios de consentimento. Anulabilidades ou anulável 
erro substancial- . Quando for feito por pessoa de diligencia normal. 
Error in negotio: É aquele em que uma das partes manifesta a sua vontade pretendendo e supondo celebrar determinado negócio, e na verdade, realiza outro diferente. É um erro sobre categoria jurídica. Exemplos são os das pessoas que empresta uma coisa e a outra entende que houve doação.
b) Error in corpore: É o que incide sobre a identidade do objetivo. A manifestação recai sobre objeto diverso daquele que o agente tinha em mente.Exemplos: um comprador, que acredita estar a adquirir um terreno supostamente valorizado, em rua bem situada, mas na verdade, tem pouco valor, pois a rua tem o mesmo nome, mas localizada em outro lugar.
c) Error in substantia: Ocorre quando o motivo determinante do negócio é a suposição de que o objeto possui determinada qualidade, que, posteriormente se verifica inexistir. Neste caso, o erro não recai sobre a identidade do objeto, que é o mesmo que se encontrava no pensamento do agente. Exemplos: quando uma pessoa adquiri um quadro com alto valor, na persuasão de se tratar de original, quando não passa de cópia.
d) Error in persona: Pode referir-se tanto à identidade quando às qualidades da pessoa. Exige-se, no entanto, para ser invalidante, que tenha influído na declaração da pessoa. Essa modalidade de erro pode ocorrer em relação ao destinatário da manifestação de vontade como também ao beneficiário. Tem especial importância no casamento e nas liberalidades, como na doação e nos testamentos, além de contrato de sociedade e prestação de serviços.
e) Erro juris ou erro de direito: É o falso conhecimento, ignorância ou interpretação errônea da norma jurídica aplicável a situação concreta. Todos os exemplos recai sobre qualquer elemento ou circunstância do negócio jurídico, como objeto, pessoa e qualidade.
3.3 Erro escusável e erro real: O erro escusável aquele que dentro do que se espera do homem médio que atue com grau normal de diligencia. Não se admite, igualmente, a legação de erro por parte daquele que atuou com acentuado grau de displicência, pois o direito não deve amparar o negligente, como dispõe no art. 138 do CC. Adotando assim, o critério de comparar a conduta do agente, como a da média das pessoas, considerando, em casa hipótese as condições pessoas.
Dolo: acidental- (quando poderia ser realizado de outro modo) só obriga perda e danos 
Omissão dolosa: parte se omite sobre fato ou qualidade que se a outra parte sabia não teria realizado o negocio.
Dolo de terceiro: parte que proveita dele tivesse conhecimento, se não sabia terceiro responde pelas perdas e danos.
Dolo representante legal: só ate a importância que teve.
Dolo for convencional entre representante e representado responde solidariamente com ele por perdas e danos.
Dolos recíprocos: duas partes nenhuma pode alegar para anular o negocio ou pedir indenização. 
Coação: dano “iminente e considerável” a sua pessoa família ou bens. Não pertencente a família dele o juiz pode considerar 
Coação vicia o negocio de terceiro se este sabia e responde solidariamente por perdas e danos. Se não sabia da coação o negocio ainda vale, mas o coator responde sozinho por perdas e danos.
Estado de perigo: premido da necessidade de salvar-se ou pessoa sua família, de grave dano conhecido de outra parte assume obrigação excessiva onerosa. Ex cheque caução para atendimento medico.
Lesão: premente necessidade se obriga a obrigação manifestamente desproporcional ao valor da prestação. Vige o valor da época. Não será anulado se for suprido o valor ou reduzido ou as partes assim acordarem.
Fraude contra credores: ação Pauliana feita pelos credores quirografários ou aqueles cuja garantia se torne insuficiente: contra o devedor, pessoa celebrou contrato com ele ou 3 de má fé.(feita quando já insolvente ou reduzido a insolvência começa e dilapidar seu patrimônio de forma remissão de divida ou doação).- só os credores daquele tempo que já era pode pleitear anulação. E também os contratos onerosos quando a insolvência for notória ou houver motivo para ser conhecida da outra parte.
A pessoa que adquiriu os bens do solvente e ainda não pagou e o valor é de mercado vai depositar em juízo citando todos os interessados. Se pagou valor inferior pode depositar o restante para conservar o bem. Para evitar a fraude no concurso de credores aquele que recebeu a divida antecipada fica obrigado a repor para os demais credores. Presunção relativa- tentativa de fraudar os demais por em garantia o bem a um só dos credores. Os negócios de mercantil, rural, industrial ou para subsistência de sua família presume-se de boa fé.
Da invalidação do negocio jurídico:vicio social- pode ser alegado por qualquer das partes lesadas ou MP- O juiz pode declar de officio não pode ser convalecida ou confirmada nulo é nulo sempre.Nulo negocio quando: praticado absolutamente incapaz- ilícito impossível ou indeterminado seu objeto- motivo ilícito para ambas as partes- proibido por lei- lei estipular alguma solenidade- fraudar lei imperativa- lei taxativamente declarar nulo ou proibir a pratica sem cominar sanção.
É nulo negocio por simulação(feito com nenhuma validade só para enganar 3), mas dissimulado é valido na substancia e na forma (contrato feito com outros objetivos e vinculara normalmente as partes.
Simulação nula quando aparência de conferir direitos a pessoas estranhas ao contrato- confissão declaração falsa ou datas faltas.
fica valendo os direitos de 3 boa fé dos negóciossimulado.
Negocio jurídico nulo pode ser convertido em negocio valido não se confunde em confirmação nem convalidação mas o fim dele continua valendo e é feito por outro meio valido mas o teor do contrato ainda vale ex: contrato de compra e venda por instrumento particular de imóvel que ultrapassar 30 sm converte em escritura publica.
É anulável: incapacidade relativa- defeitos dos negócios jurídicos- pode ser confirmado pelas partes salvo direito de 3. A confirmação dos negocio anulável pode ser feito de forma expressa ou tácita feito ainda que parcialmente depois que tenha conhecimento da situação,mas o relativamente incapaz não pode confirmar a incapacidade. Não pode ser feita de officio pelo juiz e so obriga as partes só vai aproveitar demais no caso de solidariedade ou o objeto for indivisível. 
Prazo para anulabilidade dos defeitos jurídicos é de 4 anos- coação- cessar erro, dolo, fraude, lesão e estado de perigo- do dia que se realizou o negocio incapazes- cessar incapacidade.
Prazos RG anulabilidade 2 anos da data conclusão do ato.
Relativamente incapaz não pode para eximir-se da obrigação alegar incapacidade quando ocultou ou declarou dolosamente que não era incapaz.e se o menor relativamente recebeu pelo serviço e não prestou a sim a outra parte pode pedir dinheiro de volta mas não o contrario quando o menor prestou o serviço pelo principio do enriquecimento ilícito. A invalidade do instrumento não afeta a validade do negocio sempre que puder ser provada por outro meio. A invalidade parcial do negocio não prejudica a parte valida se for separável a invalidade da principal prejudica as acessórias.
Dos atos jurídicos lícitos: estrito praticados pelo sujeito com indiferença quanto as suas conseqüências jurídicas e no negocio jurídico o sujeito pratica o ato jurídico com o fim de alcançar determinados efeitos jurídicos.
Dos atos jurídicos ilícitos: aquele que por ação ou omissão voluntaria, negligencia imperícia ou imprudência violar direito e causar dano ainda que exclusivamente moral comete ato ilcito. E aquele que ao exerce-lo o excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico social, pela boa fé ou pelo bons costumes. 
Não constituem ato ilícito: art 23 cp- deterioração ou destruição da coisa alheia ou a lesão a pessoa para remover perigo eminente(observados a proporcionalidade)
Prescrição: violado o direto nasce a prescrição, a exceção tem os mesmo prazos da prescrição. Renúncia expressa ou tácita sendo feita sem prejuízo de 3. Os prazos não podem ser alterados por acordo entre as partes. os relativamente incapazes e pessoas jurídicas tem ação contra os seus assistentes ou representantes legais que derem causa a prescrição ou não alegarem oportunamente. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra seu sucessor.
Causas de suspensão da prescrição: entre cônjuge na constancia da sociedade conjugal (aplica-se a união estável) – entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar- entre curatelados e tutelados durante a curatela e tutela. Contra incapazes- ausente pais a serviço publico- forças armadas tempo de guerra.
Não corre igualmente prescrição: pendendo condição suspensiva- prazo não vencido- prendendo ação evicção. (depender de sentença criminal causas obrigatórias impeditivas) 
Suspensa: Credores solidários só se for obrigação indivisível para aproveitar demais.
Interrompem a prescrição: começa do inicio ou do ultimo ato do processo;pode ser interrompida por qualquer interessado somente uma vez- despacho juiz, mesmo incompetente citação (se promover no prazo e forma processual). Protesto- pela apresentação do titulo de credito em juízo de inventario ou em concurso de credores- qualquer ato judicial que constitua mora do devedor- qualquer ato inequívoco reconheça a obrigação ainda que extrajudicial.
A interrupção por um credor não aproveita os demais e a interrupção contra um dos codevedores ou seu herdeiro não prejudica os demais.(pessoal a prescrição) salvo se for solidários.
A interrupção da obrigação contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores se quando se trata de obrigação ou direito indivisíveis. Contra o principal prejudica o fiador.
 Obersaçao: na suspensão na solidariedade só se a obrigação for indivisível para aproveitar os demais, diferentemente na interrupção que aproveita os demais mesmo não sendo indivisível.
Prazos da prescrição: RG 10 anos 
1 ano- hotel- seguradora-(responsabilidade civil da data da citação ou da indenização) segurado contra seguradora ou vice versa.-demais seguradoras da ciência do fato gerador. Tabelião, aux justiça,serventuários árbitros e peritos, custas e honorários. Contra perito para avaliação de bens- publicação do laudo. Credores contra sócios ou acionistas- publicação da ata encerramento da liquidação.
2 anos- para haver prestações alimentares- a partir que vencerem (obs:para entrar na cobrança é imprescritível).
3 anos- alugueis- prestações de rendas- juros- enriquecimento sem causa- reparação civil- restituição de lucros de má fé-data liberada a distribuiçao. Fundadores- contados da publicação do ato AS. Administradores ou fiscais- violação ou reunião que deva tomar conhecimento.titulo de credito- a contar vencimento(obs: lei especial). Beneficiário contra seguradora e do 3 prejudicado(responsabilidade civil obrigatória)
4 anos- tutela- aprovação das contas.
5 anos- dividas liquidas instrumento publico ou particular- profissionais liberais em geral, procuradores,professores-contar da prestação ou do fim do mandato. Cobranças judiciais do vencedor para o vencido.
Das obrigações: dar coisa certa- abrange as acessórias, salvo estipulado em contrario. Se perde antes da entrega ou pendente condição suspensiva se resolve a coisa para ambas as partes,mas se houver culpa do devedor este respondera pelo equivalente mais perdas e danos; deteriorada a coisa não sendo culpa do devedor o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa abatido do seu preço o valor que se perdeu, porem sendo culpado o devedor mesmo procedimento porem exige mais perdas e danos.
O credor sofrera as conseqüências se a coisa se perder antes da entrega se não tiver culpa do devedor, mas se tiver culpa responde equivalente mais perdas e danos. Se houver melhoramentos sem despesa ou trabalho do devedor lucrara o credor desobrigado das indenizações. Coisa restituível credor receber do jeito que se achar idem anterior se tiver culpa o devedor.
Obs: exceção a regra nos contratos estimatório o consignatário fica obrigado ao equivalente da coisa mesmo se não teve culpa.
 Obrigação dar coisa incerta- gênero e quantidade. Na falta de as partes estipularem o devedor não poderá dar a pior coisa nem o credor poderá obrigar que de a melhor, antes da escolha o devedor não pode alegar perda ou deterioração da coisa ainda que por força maior ou caso fortuito.
Obrigação de fazer: tem indenizar o devedor que não cumpre sua obrigação a que só ele imposta e só por ele exeqüível. Se a prestação se fato se torna impossível sem culpa do devedor resolver-se-á a obrigação, se tiver culpa, perda e danos. Obrigação possa ser feita por 3 credor manda fazer e cobra do devedor se houver mora ou recusa, sem prejuízo de indenização.em caso de urgência pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar o fato sendo depois ressarcido.
Obrigação de não fazer- termina se é impossível abster-se do ato que se obrigou desde que sem culpa do devedor. Pode por si ou por terceiro exigir que desfaça o ato cobrando perdas e danos se o devedor não cumprir a obrigação e se for urgente pode fazer independentemente de autorização judicial.
Obrigações alternativas: a escolha cabe ao devedor se não foi estipulado, não pode o devedor obrigar o credor a receber metade de cada parte, quando periódica é facultado a escolha em cada período. Quando houver pluralidades de opções e não houver acordo entre eles o juiz decidirá ou quando tiver a obrigação oponível para 3 e este não quiser ounão puder o juiz decidirá. Se uma das prestações não puder ser objeto de obrigação ou inexeqüível ficará o debito para pagar.
 Houver Culpa do devedor não puder prestar nenhuma das obrigações e não cabendo escolha pelo credor ficara obrigado a pagar o valor daquela que por ultimo se obrigou mais perdas e danos. Porem se for uma das prestações por culpa do devedor se tornar impossível o credor escolhe a prestação que ficou ou o valor da outra mais perdas e danos, mas se for as duas e tiver escolha do credor este poderá reclamar o valor de qualquer das duas mais perdas e danos. Sem culpa do devedor todas as prestações se tornarem impossíveis extinguira-se a obrigação.
Obrigação divisíveis: fracionariedade mais de um devedor e mais de um credor em obrigações divisíveis.
Obrigação indivisível: obrigação tem por objeto ou um fato indivisível pela natureza, ordem econômica, determinadas pelas partes. Mais de um credor qualquer um é obrigado pela obrigação toda. O credor que cumpre a obrigação cobra dos seus coobrigados. Pluralidade de credores: cada um pode exigir a divida inteira, mas o devedores pagam a todos conjuntamente ou a um, dando esta caução de confirmação dos outros credores. Perdão da cota da divida só a parte dele é descontada aplica a transação, novação, compensação e confusão. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.solidariedade por culpa dos devedores todos responderão por partes iguais, um só outros ficarão exonerados somente esse responde por perdas e danos que causou a culpa.
Obrigação solidaria: não se presume ela resulta da lei ou das partes. 
Ativa: qualquer credor pode cobrar, enquanto não demandarem a cobrança pode pagar pra qualquer um. Credor morreu deixou herdeiro este só tem direito de cobrar seu quinhão salvo obrigação for indivisível. Neste caso diferente da obrigação indivisível a solidariedade ativa continua se convertida em perdas e danos. A exceção pessoal feita a um dos credores não obsta aos outros. O julgamento contrario a um dos credores não prejudica os demais e o julgamento favorável a todos aproveita observados casos de exceção pessoal.
Passiva: pode cobrar total ou parcialmente de qualquer um a divida comum. A cobrança feita apenas a um devedor não renuncia a obrigação dos demais. Devedor morrer e deixar herdeiro terá este a obrigação com seu quinhão salvo for indivisível se os coodevedores pagar a cota o falecido qualquer um poderá cobrar do herdeiro,mas apenas sua cota. O pagamento parcial e o perdão aproveita até a cota da quantia paga. Não pode ser feito acordo entre algum devedor e o credor que prejudique os demais sem seus consentimentos. Todos respondem pelo juro da mora, mas o culpado responde pela obrigação acrescida. O devedor que for demandado tem que opor suas exceções que é a defesa e a todos aproveita se não fizer responde, porem as exceções pessoas relativas a outro devedor não pode opor. Se o credor renunciar qualquer um dos devedores não poderá cobrar a parte por ele perdoada mas só o restante. O devedor que pagar toda a divida exige dos demais o valor pago se um dos outros ficar insolvente a parte do insolvente é acrescida na dos demais. Mesmo o devedor exonerado da divida pelo credor a que toca a parte do solvente deverá arcar.
Transmissões das obrigações: o credor pode ceder o credito. Pro soluto( o credor fica exonerado do credito); Pro solvendo transfere o credito mas se não for pago por motivo de solvência quem transferiu fica obrigado com a divida. Pode ser feita por instrumento publico ou particular ou verbalmente não exige forma salvo quando a lei expressamente o exigir. A entrega do titulo não é necessário para efetiva cessão do credito salvo quando for por representação do próprio credito ex: cambio, nota promissória, duplicata, warrant. RG qualquer credito pode ser cedido salvo oposição decorrente da natureza da obrigação (acessório desacompanhado do principal) da lei ou da convenção entre as partes. Transferências de créditos invalida, incessível e imponível a terceiros essas restrições não gera efeitos contra terceiro de boa fé se não houver previsão expressa no próprio instrumento da obrigação. Para ter eficácia perante 3 o instrumento deve ser registrado no respectivo órgão competente. Quando a lei exigir por instrumento publico e não fizer não invalida o ato,mas é ineficaz perante 3. O instrumento particular deve conter o local e as respectivas qualificações do cedente e o cessionário. A cessão do credito tem que ser notificado o devedor para fica ciente do novo credor para ter validade. Havendo varias cessões vai valer a que se completar a entrega do titulo. O devedor antes da notificação pagar para o primitivo vale, mas depois de notificado paga mal e não se exonera da obrigação. Quando tiver varias cessões paga para quem estiver com o titulo e em caso de registro publico vale o pagamento da notificação. Independentemente do conhecimento da cessão do credito pelo devedor o pode o cessionário exercer atos de conservação. O cessionário aquele que recebe o credito recebe o ônus e os bônus os vícios do cedente e pode o devedor opor-se a estes. Após a notificação da cessão do credito o devedor não poderá opor as exceções pessoais contra o cedente. Não receber notificação poderá opor a cessionário eventuais compensações de credito de tinha com o cedente. Obs: ausência de notificação- desobrigado a pagar o novo cessionário e pode opor as exceções pessoais contra o cedente. O cedente fica obrigado pela existência do credito ao tempo que lhe cedeu vale para títulos gratuitos feitos de ma fé. RG o cedente não responde pela solvência pro absoluto. Quando assumir a solvência responde pela quantia que transferiu mais juros e eventuais despesas do cessionário de cobrança de divida. O credor não pode mais ceder o credito depois de tomar conhecimento da penhora, o negocio vai ser valido da cessão, mas ineficaz com relação à execução ate o limite do valor- caso da fraude na execução. Se o credor recebe o valor fica obrigado perante os demais credores .O devedor que paga antes da notificação fica exonerado da obrigação, mas se pagar depois fica ele obrigado também perante 3.
Assunção de divida: 3 pode assumir divida com consentimento expresso do credor o devedor primitivo fica exonerado da divida, salvo se o 3 que recebeu a divida era insolvente e o credor não sabia. O silencio de credor é considero recusa. Com transferência da divida as garantias especiais serão extintas salvo se ficar estabelecido expressamente pelo devedor.se for anulada a transferência restabelece o debito com todas as suas garantias, salvo aquelas prestadas por terceiro, mas se este sabia do vicio essas garantias também se perdem. O novo devedor não pode opor exceções pessoais do devedor primitivo. A regra geral o consentimento de debito deve ser expresso, mas tem esta exceção da Compra de imóvel com credores, ou seja, hipotecado o novo devedor do imóvel que comprou vai notificar os credores no novo debito e estes não se manifestarem em 30 dias considera com consentimento. 
Do adimplemento e extinção das obrigações: qualquer um interessado pode pagar a divida e se não for interessado também, mas depende se o devedor não vai se o por ao ato. Pagando a divida terá direito de reembolso se for antes do vencimento tem que aguarda o termino para cobrar. Se for interessado na divida e pagar existe a cobrança e também a sub-rogação de todos os direitos. Terceiro que paga a divida sem conhecimento ou com oposição do devedor não obriga a reembolso só apenas na porção que beneficiar o devedor. Prestações que visam transferência de propriedade somente pode ser feita por terceiro que tenha capacidade para vender o bem ( proprietário) pagamento feito por terceiro que não era dono do bem o ato será ineficaz. Caso quem comprou o bem de boa fé coisa fungível e já consumiu (ex: compra um carro e vende pra outra pessoa) aquele que vendeu mesmo que não podia porque era solvente. Não poderá mais ser reclamar para aquele que comprou deboa fé, mas o proprietário do bem deve reclamar para o solvente que vendeu o bem que não podia vender. 
Daqueles a quem se deva pagar: ao credor ou quem direito o represente. Se o pagamento for feito para pessoa que não poderia ter sido efetuado vai só valer se for confirmado ou reverter para seu beneficio. O pagamento putativo feito de boa fé pelo devedor é valido. Ainda que fique provado que não era credor.obs: o credor original vai cobrar de quem recebeu e não mais de quem pagou. Se eu pagar para pessoa incapaz ou que não poderia receber e ficar provado que for revertido ao credor será considerado eficaz e exonerado da obrigação até o limite do credor tiver sido beneficiado. Pagamento feito ao incapaz em razão da idade pode ser considerado valido e eficaz após o cumprimento da prestação se sobrevindo maioridade haja quitação retroativa. Presunção por instrumento para quitação de divida é relativa admite-se prova em contrario. Quem paga a credor sabendo da intimação da penhora do credito poderá ser impugnado pelos outros credores e ficara obrigado a pagar a divida de novo e poderá entrar contra o credor a quem pagou primeiro pedindo o que foi pago.
Do objeto do pagamento e sua prova: credor não é obrigado a receber prestação diversa que lhe é devida ainda mais que seja mais valiosa; ainda que divisível a obrigação não pode o devedor obrigar o credor receber em partes nem o devedor a pagar em partes se não for ajustado; revisão contratual motivos imprevisíveis sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação e do momento de sua execução poderá o juiz corrigi-lo a pedido das partes para corrigir o valor real da prestação. Proibido convenção pagamento em ouro ou moeda estrangeira salvo legislação especial; enquanto não cumprida a obrigação o devedor pode reter o pagamento. Quitação poderá sempre ser dada por instrumento particular, designará valor e espécie divida quitada nome devedor tempo e lugar do pagamento com assinatura do credor. Pagamento condicionado ao recebimento de titulo ex cheque pode o devedor reter o pagamento pedir declaração do credor que inutilize o titulo desaparecido.; parcelado a quitação da ultima presume-se que as demais anteriores estão pagas; pago o capital presume-se que os juros também foram pagos exceto recibo de quitação fizer reserva a estes; a entrega do titulo ao devedor firma a presunção de pagamento, mas ficara sem efeito a quitação se em 70 dias o credor provar a falta do pagamento; é do devedor a obrigação das despesas fiscais (ex:carro que esta o IPVA atrasado) tanto aquelas que seja colocada a disposição do credor.salvo credor estiver em mora ou houver alterado seu domicilio ou ainda falecido deixando herdeiro em local diverso.
Do lugar do pagamento: RG pagamento no domicilio do devedor, salvo as partes estipularem diversamente ou resultar da lei ou das circunstancias ou natureza da obrigação. Pagamento ou entrega de imóvel deve ser feita aonde esta situado o imóvel. Motive grave pode ser feito em lugar diverso sem prejuízo para o credor. Pagamento reiteradamente em local diverso faz presumir renuncia relativamente prevista no contrato.
Do tempo do pagamento: não tiver data para pagar pode o credor exigir imediatamente; cabe ao credor provar que o devedor sabia que dia tinha que pagar; casos de pagamento feito antes de vencer: falência ou concurso de credores- penhor ou hipoteca e for executado por outro credor- cessarem ou for insuficientes garantias de debito se intimado se negar a reforçá-la, se tiver solidariedade passiva não vai se considerar vencido em relação aos outros devedores solventes.
Pagamento em consignação: pagamento indireto de divida liquida e certa observando todas as condições subjetivas e objetivas da obrigação. Considera pagamento e extingue a obrigação o deposito judicial ou bancário. É cabido consignação quando o credor não puder ou não quiser sem justa causa receber se não for ou não mandar receber se o credor for incapaz, ausente, desconhecido, residir em lugar incerto ou acesso perigo ou difícil ou correr duvida quem legitimamente deva receber, se ocorrer disputa sobre o objeto do pagamento. Pagando judicialmente em consignação o devedor livra-se dos encargos de juro e mora, mas se for julgado improcedente deve arcar no final do tempo que tramitou o processo. o devedor pode fazer o levantamento ,o depois judicial, antes de o credor impugnar ou aceitar ficando o devedor responsável pelas despesas processuais e pela divida e seus acessórios. Mas se houver aceitação do credor pelo levantamento em consignação ele perdera a preferência e neste caso deve ter concordância dos fiadores e codevedores eis que estes poderão sofrer prejuízo com a consignação se eles não concordarem não ficam responsáveis pela divida. Imóvel o credor pode citar para recebê-lo ou ser imitido na posse do bem. Se a coisa for indeterminada o credor vai ser citado para escolha não fizer perdera o direito de escolha. Custas processuais quem perde arca. Se houver duvida para quem deva ser pago deve ser consignado sob pena de arcar com os prejuízos acessórios. Quando houver litígio entre credores e já vencida poderá qualquer um requerer a consignação.
Do pagamento com sub-rogação: transferência de direito. –do credor que paga a divida do devedor comum – adquirente imóvel hipotecado que paga – do terceiro interessado que paga divida no todo ou em parte. Convencional: credor recebe divida de 3 e expressamente lhe transfere os direitos.(cessão de credito) – 3 empresta quantia precisa para pagar a divida expressamente como mutuamente sub-rogado nos direitos do credor. A sub-rogação transfere todos os direitos em relação á divida do devedor principal e seus fiadores. Legal a sub-rogaçao somente até o que emprestou. O credor originário que recebeu só em parte terá preferência ao sub-rogado na cobrança da divida restante se o bens do devedor não chegar para saldar inteiramente a divida.
Da imputação do pagamento: quem deve mais de uma coisa para o mesmo credor sendo as dividas todas já vencidas pode ele escolher pagamento se todos forem liquidas e vencidas. Se não escolher quem escolhe é o credor não pode reclamar salvo houver coação violência ou dolo. RG primeiro paga o juros depois o capital, salvo estipulação em contrario ou aceitar a quitação por conta do capital. Devedor não escolher qual divida quer pagar primeiro paga-se a que venceram em 1° se todas forem ao mesmo tempo paga a mais onerosa.
Dação em pagamento: prestação diversa que lhe é devida. Determinado o preço as regras vão valer do contrato que for firmado de compra e venda. Se for feita com titulo de credito ex:cheque e este passado a terceiro esse terceiro que vai cobrar. Se o credor for evicto (erro sobre a relação jurídica) da coisa recebida em pagamento, não valera e restabelece a obrigação primitiva ficando sem efeito a quitação dada. Ressalvados direitos de 3. 
Da novação: contrai com credor nova divida para extinguir e substituir a anterior (nesse caso não há pagamento) – caso a obrigação nova seja nula ou anulável por qualquer motivo a antiga ficara valendo para cobrar –pode ser substituída por uma obrigação pura e simples por uma que tenha termo e vice versa. A novação nunca deve ser presumida e sim deve sempre resultar da vontade das partes. Deve haver consentimento do credor. A solvência do novo devedor não é requisito de validade e cabe ao credor verificar se o novo devedor pode arcar com a divida ou não sendo assim a insolvência do novo devedor não gera cobrança ao antigo devedor salvo ficar comprovado ma fé. Novação extingue os acessórios da divida antiga sempre que não for estipulado em contrario e as garantias de 3 para sobreviver a novação de haver consentimento em expresso. Havendo solidariedade passiva de devedores e houver novação apenas em relação a um destes os outros ficam exonerados em relação a essa nova relação jurídica e as garantias ficarão mantidas apenas ao devedor que participou da novação. A obrigação indivisível exonera os demais devedores pela impossibilidadeda prestação. O fiador fica exonerado se for feita novação sem seu consenso. As obrigações anuláveis podem ser objeto de novação e as extintas ou nulas não. Entretanto a renuncia a prescrição dada em favor do devedor pode ser feita a novação. 
Da compensação: efetua-se dividas liquidas, vencidas e fungíveis. Não se compensarão embora do mesmo gênero se no contrato se forem diferente na qualidade quando especificados no contrato. O devedor compensa com o credor e o fiador compensa com o credor, mas o credor não pode compensar do fiador. Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação, exceto:I - se provier de esbulho, furto ou roubo;II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos;III - se uma for de coisa não suscetível de penhora. A renuncia a compensação pode ser de modo expresso ou tácito. O representante convencional ou legal não pode opor-se ao credito para compensar debito seu, pois, a compensação é pessoal. Exceção cônjuge casado regime comunhão de bens pode este se opor a debito em relação ao outro porque o patrimônio forma um acervo apenas. O cedente de credito pode opor compensação ao novo credor cessionário em relação aos créditos que havia antes da cessão e devedor deve se opor no momento da notificação não podendo fazer depois.quando ocorrem compensação em lugar diversos as partes devem arcar com suas eventuais despesas. A compensação dos créditos antes do penhor é valida, mas depois de penhorado em relação a terceiro não pode compensar para prejudicar um terceiro na relação jurídica
Da confusão: extingue a obrigação na mesma pessoa se confundem as qualidades de credor e devedor. Parcial ou total; em relação a solidariedade a confusão só extingue até a parte afetada pela confusão; cessada a confusão é restabelecido todos os seus acessórios e garantias anteriores.
Remissão de dividas: o perdão aceito pelo devedor extingue a obrigação, mas sem prejuízo de terceiro; a devolução voluntaria do titulo quando, escrito particular, é prova de desoneração do devedor e seus coobrigados se credor for capaz de vender e o devedor capaz de comprar; a restituição do objeto prova a renuncia do credor a garantia real, não a extinção da divida. Se tiver devedores solidários e for perdoado para algum a divida os outros ficam obrigados a pagar abatido do que foi perdoado.
Do inadimplemento das obrigações: não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e danos mais juros e atualização monetária e honorários. Contratos benéficos culpa a quem o contrato aproveite dolo aquele que não favoreça; contratos onerosos responde cada uma das partes por culpa salvo exceções lei. O devedor não responde por caso fortuito ou força maior pelos prejuízo se por ele não tiver expressamente se responsabilizando. 
Mora: devedor não paga na data ou credor não recebe tempo lugar e forma que a lei ou a convenção estipularem; o devedor responde pelos prejuízos que a mora der causa. Se a prestação se tornar inútil pela mora o credor pode pedir perdas e danos. Para constituir em mora o devedor tem que inadimplir termo futuro e certo (prazos certos) liquida (já certa obrigação a que deva ser feito ou pago). Não havendo contrato de prestação a mora se constitui mediante ação judicial. No caso dos atos ilícitos considera a mora desde o momento da pratica do ato ilícito. No caso de mora o devedor responde pelos prejuízos ainda que em caso fortuito ou força maior só não vai responder se ficar provado que mesmo que ele não tivesse em mora os prejuízos aconteceriam de qualquer forma. Presunção relativa. Quando a recusa injustificada do credor de receber a coisa ele responde pelos prejuízos ou valorização ou desvalorização do produto, não havendo necessidade de ter culpa o credor e simplesmente o atraso injustificado do recebimento.ex: credor que se atrasa para buscar algum produto por que teve um acidente de transito e ficou preso no engarrafamento e o produto em decorrência do atraso é furtado por terceiro o credor deve arcar com o prejuízo.
Purgar a mora: (pagar pelo atraso)- devedor oferecendo a prestação mais importância decorrentes do atraso. - do credor oferecendo pagamento e arcando com efeitos da mora até a data. (ex: receber o bem pagando pela totalidade, mas recebendo o bem parcialmente danificado).
Perda e danos: relação ao credor abrange o que perdeu mais o que deixou de lucrar. O dolo da parte não altera o valor da indenização pela teoria do nexo causal direto e imediato. O Atraso de pagamento gera as perdas e danos que se resumem aos juros, custas, honorários sem prejuízo de alguma pena convencional. Não havendo pena convencional e os juros de mora se provem insuficientes o juiz pode conceder ao credor indenização suplementar. O juro da mora contam-se desde a citação.
Juros legais: juros moratórios –funde-se ao atraso e os juros compensatórios funde-se entre acordos. quando não tiver juros convencionados ou sem taxa estipulada ou quando vier proveniente da lei serão fixados segundo taxa em vigor para a mora do pagamento de impostos a fazenda. Juros moratórios é devido independentemente da prova de prejuízo; quando for contra a fazenda começar a contar a partir da STJ.
Clausula Penal: promessa condicionada e acessória sanção econômica podendo ser em dinheiro ou em outro bem podendo ser formalizada em apartado desde que antes do inadimplemento, não precisa provar a culpa para a cobrança basta provar o inadimplemento do devedor podendo este provar em sua defesa caso fortuito e força maior. Ela segue o acessório então invalidade do principal invalida ela também. A clausula penal é alternativa do credor e não do devedor este não pode escolher; quando for descumprimento da obrigação integral é compensatória quando for por descumprimento de determinada clausula especial ou atraso será moratória. O valor dela não pode passar da obrigação principal se for cumprida em parte ou montante da clausula for excessivo o juiz pode reduzir. Responsabilidade solidaria todos são responsáveis pela clausula penal ficando com direito de regresso contra o culpado. Pena convencional não precisa provar prejuízo. Ainda que o prejuízo exceda a clausula penal não pode o credor exigir complementação se não for convencionado, mas se convencionar e o prejuízo ultrapassar a clausula deve este provar o prejuízo excedente. 
Das arras ou sinal: considera o principio do pagamento; serve para assegurar o negocio só para contratos bilaterais de transferência de domínio.ela vai ser abatida do valor principal. confirmatórias inexiste arrependimento e o valor dado é serve como pré fixação de perdas e danos.podendo reter as arras e pedir suplemento se o valor dos prejuízos passaram do sinal. Penitenciais quando for expressamente estipulado clausula de arrependimento. Quem as deu perde sem direito de complementação sem direito de perdas e danos. 
Dos contratos em geral: a liberdade de contratar em razão dos limites da função social do contrato; respeitando o principio de boa fé objetiva e probidade; contrato de adesão tiver clausulas ambíguas ou contraditórias deve adotar interpretação mais favorável ao aderente. Sendo nula as clausulas que estipulam renuncia antecipadas do aderente a direito resultante de natureza do negocio; é licito as partes estipulares contratos atípicos; não pode ser objeto de contrato herança de pessoa viva.
Formação dos contratos: a proposta obriga o proponente se o contrario não resultar os termos dela da natureza do negocio ou das circunstancia do caso. Deixa de ser obrigatória: -sem prazo a pessoa presente não foi imediatamente aceita (telefone e internet)– sem prazo a pessoa ausente(pessoa que não se comunica imediatamente) não tiver expedido a resposta no prazo dado ou tiver tempo suficiente pra chegar a resposta ao conhecimento do proponente.- retratar desistir do contrato.. Se a morte do policitante (quem faz a proposta) gera obrigação para seus herdeiros cumprir o contrato se a morte não era de conhecimento da outra parte no momento da aceitação, mas se a morte ou incapacidade era deconhecimento não gera obrigação alguma. Se o policitante falir antes da aceitação a proposta permanece valide e eficaz, mas pode gerar a revogação se prejudicar a massa falida ou ter sua anulabilidade declarada por erro se o oblato não tinha conhecimento da falência. A oferta ao publico vincula o proponente se for suficientemente precisa determinada, podendo este também revogar do mesmo modo. Quando o oblato aceitar fora do prazo o policitante fica obrigado a avisar imediatamente sobre as circunstancias do negocio sob pena de responder por perdas e danos. As eventuas alterações feita pelo oblato não vincula o policitante e este deve aceitar ,pois, é nova proposta.o contrato de ser interpretado de acordo o uso e costumes se costumeiramente exige uma relação de compra e venda sobre comerciante e fornecedor este não pode desistir sem falar nada mas diferentemente se for outra pessoa que não tivesse qualquer tipo de vinculo este deve ter avisar.se houver a desistência por parte do oblate no contrato entre ausente e esta for anteriormente ou concomitantemente da aceitação o contrato será desfeito. RG formação do contrato entre ausentes é da expedição da aceitação. Salvo casos retratação que chega antes ou ao mesmo tempo- proponente tiver comprometido a esperar a resposta- se ela não chegar no prazo convencionado. O local do contrato é o da proposta inclusive para contratos internacionais.
Estipulação em favor de terceiro: estipula em favor de terceiro (determinado ou determinável) que não seja parte da relação contratual. Quem pode exigir é o estipulante e o próprio terceiro quando aceitar expressamente ou tacitamente a relação. As indenizações pelos prejuízos causados tanto o promitente e o terceiro podem estipular o pagamento feito ao beneficiário (terceiro) extingue a obrigação com o estipulante. O terceiro só pode exigir se obedecer às exigências que forem estipuladas no contrato. o estipulante pode cobrar independentemente da concordância do terceiro .o estipulante só pode exonerar o devedor se tiver estipulado em contrato, mas se o beneficiário tiver o direito de exigir do devedor o estipulante não poderá exonerá-lo. 
Promessa de fato de terceiro: aquele que tiver prometido (promitente) fato de terceiro responderá quando este não executar em favor do (promissário). O terceiro não tem obrigação alguma no contrato principio da relatividade dos efeitos do contrato que somente obriga as partes. RG outro cônjuge responde pelas dividas na constância do casamento. Se o cônjuge se responsabilizar e não cumprir este responde também. Se o terceiro se obrigar a cumprir a obrigação cessa a do promitente. 
Vícios redibitórios: vicio oculto em relação à coisa. contrato de coisa certa e determinada comutativo ex: carro que pode haver um vicio que deixe a coisa imprópria ou lhe diminua o valor. Aplica-se as doações onerosas. Podendo pedir o abatimento do preço. Vendedor se tinha conhecimento do vicio restituirá o que o outro perdeu mais perdas e danos os lucros cessantes. não tinha conhecimento apenas o valor recebido mais despesas do contrato. Se o adquirente perder a coisa depois da entrega o vendedor não tem obrigaçao nenhuma, mas se for a perda em razão do vicio no momento da entrega sua responsabilidades dos vícios redibitórios permanece. Alienante não responde se o comprador renunciar a garantia se for por dolo é nula. Se a coisa perecer por caso fortuito ou força mais ou por culpa do adquirente. Prazo decadência 30 dias móvel 1 ano imóvel contado da entrega efetiva se já estava na posse conta da venda pela metade.venda de animais 30 dias. Por força da natureza só puder ser conhecido mais tarde conta a partir do conhecimento 180 móvel e 1 ano imóvel.clausula de garantia 30 dias após o termino da garantia. CDC 90 pra vicio oculto e aparente a partir da entrega.
Evicção: contratos onerosos, vendedor responde pela evicção (erro formal sobre relação viciada) ainda que aquisição for em hasta publica. As partes por clausula expressa podem reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. Não exclui a responsabilidade quando: desconhecimento do risco por parte do adquirente. Tem direito o evicto salvo outras disposições: - valor pago na época tanto total ou parcial de acordo com o prejuízo mais frutos perdidos melhorias feitas e os outros prejuízos de direito, indenzição somente pode reclamar depois de consumada a evicção mesmo comprando por outro titulo. A evicção se consuma com a perda do bem mesmo sendo deteriorada o vendedor tem que indenizar o adquirente salvo este agir dolosamente e este ficará obrigado ao evictor(vendedor) aos prejuízos. Se houver vantagens e sem culpa o adquirente o alienante poderá pedir abatimento do preço e se houver dolo do adquirente o alienante poderá indenizar os prejuízos. As benfeitoria úteis e necessárias não descontadas terá direito a reembolso. O adquirente pode pedir pela evicção considerável parcial a rescisão do contrato ou abatimento não considerável só abatimento. Não pode alegar a evicção o comprador que sabia do vicio.
Contratos aleatórios: contrato de risco que depende de sorte. Ex safra; seguro; prestação serviço salário proporcional as ganhos; jogo; aposta: uma parte assume o risco de a coisa não a vir a existir ficando mesmo assim obrigada se a outra parte não agir com culpa ou dolo. e tem o contrato que a parte não assumir o risco da coisa não existir, mas existindo assume o risco de quantia variável neste caso; a não existência da coisa configura descumprimento contratual ( ex:se não receber para investir ) e torna a contraprestação indevida ( não precisa pagar). Contrato aleatório com regras especiais contra de coisa exposto a risco. que a obrigação sobre eventuais deteriorações e perda fica a cargo do adquirente no dia que firmou o contrato se o vendedor não sabe que existe tais coisas por que se ele souber estaria agindo de ma fé e o contrato seria anulado.
Do contrato preliminar: exceto quanto a forma os outros requisitos deve ser todos iguais das regras do contrato. Na ausência de determinação legal o contrato deve ser realizar de qualquer forma; deve ser escrito: para efeito de prova valor ultrapassar 10 SM; para efeito de registro;. Concluído o contrato preliminar, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos. . Se a promessa de contrato for unilateral, o credor, sob pena de ficar a mesma sem efeito, deverá manifestar-se no prazo nela previsto, ou, inexistindo este, no que lhe for razoavelmente assinado pelo devedor.
Sumulas: na venda de imóveis loteados a clausula de arrependimento é nula. No contrato de compromisso de Contrato de compra e venda não precisa registrar-lo salvo se o vendedor se comprometeu a fazer porque o registro é dispensado entre os próprios contratantes. No curso da ação admite se a inscrição. No compromisso de compra e venda com clausula de arrependimento a devolução do sinal por quem deu ou a sua restituição em dobro por quem recebeu exclui indenização maior a titulo de perdas e danos salvo juros moras e encargos do processo. O compromisso de compra e venda de imóveis ainda que não loteados, há direito a execução compulsória quando reunidos os requisitos legais e a falta do registro não dispensa a previa demanda para constituir a mora o devedores e É admitido embargos de terceiro fundado na alegação de posse ainda que desprovido de registro, o direito de declara a propriedade compulsoriamente não fica condicionado ao registro de compromisso de compra e venda no cartório de imóveis. 
Do contrato a pessoadeclarar:  No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. Podendo ser feita em ocasião posterior. Comunicando a outra parte no prazo de 5 dias da conclusão do contrato se outro prazo não for estipulado. Essa nomeação deve ser feita da mesa forma que as partes usaram para o contrato.  A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.  O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários: se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la; se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da indicação. caso a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.
boa-fé objetiva constitui um modelo de conduta social ou um padrão ético de comportamento, que impõe, concretamente, a todo cidadão que, nas suas relações, atue com honestidade, lealdade e probidade, diferentemente da boa-fé subjetiva, que é o estado de consciência ou a crença do sujeito de estar agindo em conformidade com as normas do ordenamento jurídico.
Extinção do contrato: distrato ou resiliçao bilateral é o acordo para terminar o contrato: deve ser feito antes da execução do contrato e pode ser feito de forma mais simples do que o contrato original. Ex feito publico e o distrato particular. Resiliçao unilateral feita por um dos contratantes nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera mediante denúncia notificada à outra parte. Denuncia cheia (motivada) ou denuncia vazia (imotivada); Quando tiver o contrato prazo indeterminado, mas a lei impõe um prazo determinado para que não haja prejuízo a outra parte quando esta fizer investimentos tem que ter um prazo mínimo de retorno deles.
Da clausula resolutiva: tácita interpretação judicial implica em todos os contratos bilaterais isto é decorre da lei. Feita por sentença tendo efeitos ex nunc, já a sentença que reconhece a resolução expressa é ex tunc.na expressa existe um (pacto comissório retira do devedor a possibilidade de pagar a mora por se presumir inútil a prestação) uma condição resolutiva qualquer coisa que não dependa de sentença judicial. Contratos execuções sucessivas não se restituem as prestações efetuadas. 
A mora do devedor só autoriza a resolução se tornar inútil a obrigação.obs: a resolução do contrato não pode ser requerida quando existe o cumprimento quase total da obrigação isso configuraria abuso de direito. O inadimplemento deixa ao lesado o direito de requerer a execução forcada salvo obrigação não permitir ou for infungível se o inadimplemento for grave isso é levar o credor a desistência do negocio este poderá pedir indenização de perdas e danos. Contratos execuções sucessivas não se restituem as prestações efetuadas.
Exceção de contrato não cumprido: Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro (teoria eclitica de libman). Porem em desacordo com essa teoria se depois de concluído o contrato sobrevir a uma das partes diminuição de seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa sua prestação pela qual estava obrigado pode a outra recusar a prestação que lhe incumbe até aquela satisfaça a que lhe compete ou de garantia bastante de satisfazê-la. Nada mais é do que uma defesa contra os efeitos da insolvência da outra parte e um pede pra o outro cumprir a obrigação primeiro para evitar a ruína ou que lhe de garantias. 
Resolução por onerosidade excessiva: fundada no principio do equilíbrio contratual é o desfazimento judicial do contrato por iniciativa da parte que se vê prejudicada por ter a obrigação ao seu cargo tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra parte em virtudes de acontecimentos extraordinário e imprevisíveis. Os efeitos retroagirão até a data da citação. A parte a que foi ajuizada a ação pode impedir a resolução do contrato tornado mais equitativamente proporcional para ambos os lados.  Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva ( é aplicado as contratos gratuitos para reduzir as obrigações). 
Do contratos em espécie: compra e venda bilateral oneroso feita pela tradição; basta o acordo de vontades podendo ser informal desde que seja acordado objeto e preço podendo ser coisa atual ou futura o preço pode ser fixado por terceiro se este aceitar ou a taxa do mercado de bolsa ou em determinado local época se não tiver fixado preço ou não houver tabela oficial as partes se sujeitarão a ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor na falta de acordo valerá o preço médio. Nulo contrato fixado preço por arbítrio de uma das partes. RG fica a cargo do comprador o pagamento relativo as despesas registro e transferência e do vendedor as da entrega. Ate a entrega os risco da coisa é por conta do vendedor e o do preço o do comprador. A obrigação se torna impossível por caso fortuito ou força mais se não houve culpa das partes, mas aquele que der causa a culpa responde. A entrega da coisa vendida se não tiver local expresso vai se dar no local que ela se encontra ao tempo da venda. Até a entrega a responsabilidade é do vendedor, mas se o transporte é por conta do comprador a tradição vai se dar no momento da entrega para o terceiro contratado pelo comprador. O vendedor pode suspender a entrega da coisa se ficar provado a insolvência do comprador até que lhe de caução.  É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. (avo para neto de pai morto o neto deve consentir). (Presunção relativa provando o pagamento e que não houver prejuízo pois foi de acordo com o preço de mercado). Prazo para anulação é de 2 anos. Dispensando o consentimento do cônjuge se for separação obrigatória.
Não podem ser comprador bens sob pena de nulidade: I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade; (não compreende os casos de compra e venda ou cessão entre co-herdeiros, ou em pagamento de dívida, ou para garantia de bens já pertencentes a pessoas designadas no inciso). IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.  As proibições estendem-se à cessão de crédito. É licito compra e venda entre cônjuge entre bens excluídos da comunhão. Nas vendas de imóvel medida pela área ad mensura o comprador pode exigir o complemento da área abatimento do preço ou resolução do contrato.ex compra de terreno (Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder de 1/20 da área total enunciada, ressalvado ao comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio). 
E se o vendedor sair lesado também tem direito. Na venda ad corpus quando houver diferença da área não da direito a ação porque a área não importa e sim o objeto coisa em si. Salvo se configurar erro ou lesão. Ex compra de casa. Tem o prazo de 1 ano para reclamar medidas a partir do registro publico. Ou atraso na imissão da posse por culpa do vendedor a a partir dela correrá o prazo. O vendedor responde por todos os débitos que gravem a coisa até a entrega salvo estipulação em contrario.Coisas vendidas conjuntamente o defeito oculta de uma não autoriza a rejeição de todas. Direito de preferência de compra por parte de condômino é para coisa indivisível onerosa devendo ser notificado sobre o preço e a forma do pagamento para imóveis tem 30 dias da notificação para se manifestar e 180 dias para adjudicação por fração conta da notificação ou data do negocio.
Das clausulas especiais: da compra e venda: retrovenda direito do vendedor readquirir o bem vendido com os devidos reembolsos e das benfeitorias necessárias e outras mais quando tiver autrorizaçao escrita. prazo 3 anos inderrogavel pelas partes esta só para bens imóveis pois fica vinculada ao registro e ela fica resolúvel para terceiros compradores ,diferentemente, da recompra é de ordem privada e pode ser alterado pelas partes. Se o comprador se recusar de receber as quantias o deposito é judicial. O direito a retrovenda ela transmite para os herdeiros, mas não pode ser passada para 3 estranho por outro lado a clausula de retrovenda é erga omnes ordem publica e vincula terceiro que compre o imóvel. O direito de retrovenda pode ser exercido por um ou por mais de um condômino desde que pague o valor integral.
Da venda a contento: é condição suspensiva enquanto o comprador não se manifesta que deseja compra o negocio não se realiza sendo este direito potestativo. Ex CDC direito de desistência em 7 dias comprado algo fora do estabelecimento comercia ex net. 
Da venda a sujeita a prova: não é direito potestativo ela diferencia por que se na compra não tiver todas as qualidades anunciadas pelo vendedor ou não satisfazer o comprador ele pode desistir do negocio. 
Sendo em ambos os casos apenas comodatário enquanto não se realizar definitivamente. A lei não da prazo em exceção ao CDC,mas deve estar contratualmente previsto se não tiver o vendedor poderá intimá-lo para que o faça. 
Da preempção ou preferência: imposta ao comprador se ele vender a coisa novamente que seja para aquele que ele vendeu a ele. Prazo móvel 180 imovel 2 anos. Não precisa o que tem a preferência aguardar a intimação para se manifestar podendo exercer o direito de prelação que é a intimação do vendedor quando saber que vai vender a coisa. O perde o direito de preferência se não quiser comprar nas mesmas condições que fez. Se tiver de uma pessoa exercendo o direito de preferência mesmo que a coisa for divisível este tem que adquirir toda ela não apenas parte. Responde por perdas e danos se não tiver dado o direito de preferência e também o comprador se agiu de má fé. Link ao direito adm desapropriação quando a coisa não for utilizada para serviço ou fim publico o expropriado tem o direito de preferência a pagamento de valor atua. E o direito de preferência não pode ser cedido nem passa aos herdeiros. 
Da venda com reserva de domínio: o vendedor entrega o bem , porem reserva o domínio da coisa até a integralidade do pagamento caso não pague o restante pode retomar a propriedade. Estipulada por escrito e regitro no domicilio do comprador para valer contra terceiro. A busca e apreensão somente coisa infungível que pode ser caracterizada por meio de suas características. A propriedade efetiva se da com a integralidade das prestações quitar, mas a partir da entrega o comprador já responde pelo bem. Com a mora pode o vendedor cobrar ou recuperar a posse do bem vendido. Podendo o vendedor reter as prestações pagas para pagar com o prejuízos e deteriorações da coisa e o que exceder devolver ao comprador. Os direitos de reserva de domínio no caso de financiamento bancário pode ser cedido a tal instituição acordada no contrato. 
Da venda sobre documentos: RG a o a posse do bem se da com a tradição a entrega do bem, mas podendo ser fictício em casos de entrega de documentos que tem o mesmo efeito a clausula pode ser expressa ou tácita decorre dos usos e costumes comerciais. Ex: nota de conhecimento de transporte o comprador não pode se negar a pagar a nota, salvo este tiver erro do produto ou algum outro problema já tiver sido comprovado. RG paga-se na data e no local da entrega do documento. Os riscos correm por conta que esta comprando a partir da entrega da nota salvo o vendedor já sabia da avaria da coisa. O banco não pode recusar o pagamento de coisa já vendida se for entrega o documento comprovando. Se o banco se recusar a pagar o vendedor cobrara do comprador. 
Da troca ou da permuta: quando existe compensação de um produto pelo outro podendo ser este total ou parcial quando o bem dado em pagamento parcial for a parte maior do que a de dinheiro daí tem se troca se a parte dada em dinheiro for maior tem venda. Na permuta as despesas com as transferências deve ser rachada para ambas as partes na troca não prevalece o direito de terceiro dado como preferência. É anulável o negocio desigual entre ascendentes e descendentes sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do vendedor. 
Doação: liberdade transfere o seu patrimônio a outra. O doador fixa prazo ao donatário se aceite ou não o silencio considera como aceitação se não for doação com encargos. Doação remuneratória ou com encargo doação savigny até o valor do serviço que pretende remunerar. E ao incargo imposto ou gratuito a parte que passar. Ex recebeu uma doção de 50 e o serviço custo 30 os 20 que sobrarem não perde o caráter de liberdade. Meio é por escritura ou por instrumento particular; doação verbal é valida se for de bens moveis de pequeno valor se transferido imediatamente. Doação ao nascituro valerá se aceita por seu representante; doação ao absolutamente incapaz dispensa aceitação se for pura (sem impor nenhuma condição) doação feita entre pai a filho ou entre cônjuge importa adiantamento da herança; RG a obrigação de doar transmite aos herdeiros do doador, salvo se for de subvenção(não pode ultrapassar o valor da herança) periódica e não tiver nada expressamente. neste sentido; os herdeiros do donatário só podem exigir a doação se for de caráter personalíssimo ex onerosidade periodicamente ou por subvenção por que ali existia um vinculo obrigacional. Doação sob condição suspensiva a alguém a vir a casar com determinada pessoa o doador pode ser 3 ou próprio nubente donatário pode ser qualquer dos nubentes ou os filhos deles. RG a propriedade é permanente, mas a lei pode colocar uma condição resolutiva na doação continuada que seria a volta da propriedade pela morte do donatário ao doador; mas se o doador morrer primeiro a propriedade do donatário fica para seus herdeiros quando ele morrer; se o donatário vender a coisa e morrer primeiro volta a propriedade para o doador pois é uma garantia real fixada no bem vendado a comissão fideicomissária que significa a clausula que quando o donatário morrer passaria para 3 o bem. Nula a doação de todos os bens sem reserva que garanta sua subsistência e é nula a doação que passar da parte dos herdeiros necessários e a doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. A doação feita em comum quando existe solidariedade ex: sociedade entende-se divisível por iguais partes se forem marido e mulher na morte de um o outro fica com a parte; o doador não esta sujeito aos vícios redibitórios nem a evicção e nem pagar juro pela mora; doação para casamento com pessoa certa e determinada quem esta doando esta sujeito a evicção (responder pela propriedade dada em doação caso ela tenha algum vicio pois neste caso houve uma relação de obrigação)salvo convenção em contrario. O donatário se houver a doação com algum tipo de encargo tem que cumprir se em favor dele, 3 ou interesse geral podendo o MP poderá exigir seu cumprimento depois da morte do doador se este não tiver feito. Para entidades futuras perde o direito da doação se em 2 anos não for constituída. 
Da revogação da doação: ingratidão( ordem publica e não pode ser feita antecipadamente antes do fato gerador da ingratidão) ou inexecução do encargo; Podem ser revogadas por ingratidãoas doações:I - se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio doloso contra ele;II - se cometeu contra ele ofensa física;III - se o injuriou gravemente ou o caluniou;IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava. Da mesma forma se for o cônjuge, ascendente, descendente, ainda que adotivo, ou irmão do doado. Prazo de 1 ano para revogar a partir do conhecimento do doador. O direito de revogar não transmite aos seus herdeiros nem prejudica os do donatário, mas o herdeiros podem prosseguir na ação iniciada pelo doador inclusive se o donatário morrer continua a ação contra os herdeiros. Mas se o donatário transferir inter vivos ou causa mortis a doação a terceiro não poderá sofrer ação. Exceção os herdeiros podem entrar ação contra o donatário depois da morte do doador em casão de homicídio doloso, mas se o doador tinha perdoado o donatário entre o intervalo do crime e sua morte os herdeiros não poderão. A doação onerosa pode ser revogada por inexecução do encargo, se o donatário incorrer em mora. Não havendo prazo para o cumprimento, o doador poderá notificar judicialmente o donatário, assinando-lhe prazo razoável para que cumpra a obrigação assumida. A revogação por ingratidão não prejudica os direitos adquiridos por terceiros, nem obriga o donatário a restituir os frutos percebidos antes da citação válida; mas sujeita-o a pagar os posteriores, e, quando não possa restituir em dinheiro as coisas doadas, vai ter a indenização vai ser paga pelo metade do seu valor. Não se revogam por ingratidão:I - as doações puramente remuneratórias;II - as oneradas com encargo já cumprido;III - as que se fizerem em cumprimento de obrigação natural;IV - as feitas para determinado casamento.
Locação de coisas: uma parte cede a outra por tempo determinado ou não o uso de gozo de coisas não fungível mediante certa remuneração. O locador é obrigado I - a entregar ao locatário a coisa alugada, com suas pertenças, em estado de servir ao uso a que se destina, e a mantê-la nesse estado, pelo tempo do contrato, salvo cláusula expressa em contrário;II - a garantir-lhe, durante o tempo do contrato, o uso pacífico da coisa. Se, durante a locação, se deteriorar a coisa alugada, sem culpa do locatário, a este caberá pedir redução proporcional do aluguel, ou resolver o contrato, caso já não sirva a coisa para o fim a que se destinava. O locador resguardará o locatário dos embaraços e turbações de terceiros, que tenham ou pretendam ter direitos sobre a coisa alugada, e responderá pelos seus vícios, ou defeitos, anteriores à locação. O locatário é obrigado:I - a servir-se da coisa alugada para os usos convencionados ou presumidos, conforme a natureza dela e as circunstâncias, bem como tratá-la com o mesmo cuidado como se sua fosse;II - a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do lugar;III - a levar ao conhecimento do locador as turbações de terceiros, que se pretendam fundadas em direito;IV - a restituir a coisa, finda a locação, no estado em que a recebeu, salvas as deteriorações naturais ao uso regular.  Se o locatário empregar a coisa em uso diverso do ajustado, ou do a que se destina, ou se ela se danificar por abuso do locatário, poderá o locador, além de rescindir o contrato, exigir perdas e danos.  Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o locador reaver a coisa alugada, senão ressarcindo ao locatário as perdas e danos resultantes, nem o locatário devolvê-la ao locador, senão pagando, proporcionalmente, a multa prevista no contrato; O locatário gozará do direito de retenção, enquanto não for ressarcido. Se a obrigação de pagar o aluguel pelo tempo que faltar constituir indenização excessiva, será facultado ao juiz fixá-la em bases razoáveis.  A locação por tempo determinado cessa de pleno direito findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. Se, findo o prazo, o locatário continuar na posse da coisa alugada, sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação pelo mesmo aluguel, mas sem prazo determinado. Se, notificado o locatário, não restituir a coisa, pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito. Se o aluguel arbitrado for manifestamente excessivo, poderá o juiz reduzi-lo, mas tendo sempre em conta o seu caráter de penalidade. Houver a compra do bem locado o que comprou poderá requerer imediatamente e o locatário terá direito as indenizações cabíveis porque tinha um contrato e vai ser lesado. Despejo é após 90 dias da notificação. Morrendo o locador ou o locatário, transfere-se aos seus herdeiros a locação por tempo determinado. Salvo disposição em contrário, o locatário goza do direito de retenção, no caso de benfeitorias necessárias, ou no de benfeitorias úteis, se estas houverem sido feitas com expresso consentimento do locador. 
Comodato: O comodato é o empréstimo gratuito de coisas infungíveis e se realiza com a entrega do objeto. Os tutores, curadores e em geral todos os administradores de bens alheios não poderão dar em comodato, sem autorização especial, os bens confiados à sua guarda. Se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe-á o necessário para o uso concedido; não podendo o comodante, salvo necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo juiz, suspender o uso e gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo convencional, ou o que se determine pelo uso outorgado. O comodatário é obrigado a conservar, como se sua própria fora, a coisa emprestada, não podendo usá-la senão de acordo com o contrato ou a natureza dela, sob pena de responder por perdas e danos. O comodatário constituído em mora, além de por ela responder, pagará, até restituí-la, o aluguel da coisa que for arbitrado pelo comodante; o comodatário deve ter cuidado em relação a coisa não podendo dar preferência em relação a suas próprias coisas mesmo em caso fortuito e força maior respondera pelas perdas e danos. O comodatário não poderá jamais recobrar do comodante as despesas feitas com a manutenção da coisa emprestada; Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante.
Do mutuo: O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. Este empréstimo transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário, por cuja conta correm todos os riscos dela desde a tradição. O mútuo feito a pessoa menor, sem prévia autorização daquele sob cuja guarda estiver, não pode ser reavido nem do mutuário, nem de seus fiadores, mas não se aplica nos casos:I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente;II - se o menor, estando ausente essa pessoa, se viu obrigado a contrair o empréstimo para os seus alimentos habituais;III - se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho. Mas, em tal caso, a execução do credor não lhes poderá ultrapassar as forças;IV - se o empréstimo reverteu em benefício do menor;V - se o menor obteve o empréstimo maliciosamente.
O mutuante pode exigir garantia da restituição, se antes do vencimento o mutuário sofrer notória mudança em sua situação econômica. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa(vigente imposto pela fazenda), permitida a capitalização anual.  Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:I - até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas, assim para o consumo, como para semeadura;II - de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro;III - do espaço de tempo que declarar o mutuante, se for de qualquer outra coisa fungível.
Do Mandato: Opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses.

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