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Significação, Leitura e Redação Busca se incorporar nas reflexões sobre leitura e redação determinações históricas dos processos de significação. As características fundamentais dessa teoria é trabalhar processos dos fenômenos linguístico desta constituição. Embora haja possibilidade de múltiplos sentidos, mas mesmo assim não podemos desconhecer que as situações da linguagem são reguladas, não se diz o que quer em qualquer situação. Também não se pode entender o que se quer, de qualquer maneira, em qualquer situação. A linguagem tem processo de duplicidade. Ocorre uma variação de regra decorrente do processo polissêmico que da multiplicidade de sentidos e o processo parafrástico é a permanência do mesmo sentido sob formas diferentes. A leitura é produzida em um contexto sócio-histórico, leituras que foram possíveis em certas épocas não são possíveis para hoje e leituras que são possíveis hoje e que não serão possíveis no futuro por isso é que há leituras previstas para um texto, mesmo não sendo uma previsão absoluta sempre é possível fazer novas leituras dele. Existe o que são chamados de legitimação da leitura, algumas leituras são mais legitimas do que outras. Isso ocorre de diferentes maneiras e varia de acordo com cada instituição. A leitura que é feita por uma determinada religião pode ser diferente da outra, na escola a função de legitimar a leitura fica a cargo de cada área de conhecimento, mas todas elas têm a função de tornar os leitores críticos que ao fim de cada leitura pode se fixar-lhes um sentido que passa a ser considerado legitimo para a leitura. A inclusão da história nas condições de produção da leitura aparece assim caracterizada por seus aspectos: as leituras já feitas de um texto e as já feias por um leitor compõem a historia da leitura quanto ao seu aspecto previsível. Quando me refiro à pluralidade das leituras não estou pensando apenas na leitura de vários textos, mas, sobretudo, na possibilidade de se ler um mesmo texto de várias maneiras. Este é um aspecto fundamental do processo de significação que a leitura estabelece. O professor contribui em relação às leituras, previstas para um texto ao aluno, dando oportunidades a que ele construa sua história de leituras e estabelecendo, quando necessário, as relações intertextuais, resgatando a história dos sentidos do texto. O estudo da linguagem é uma espécie de consenso que diz que não há separação categórica entre locutor e destinatário. Locutor e destinatário representam papéis diferentes e têm, pois, estatutos diferentes na interlocução: o de autor e o de leitor, com suas finalidades específicas. Em termos de significação, verifica-se o processo de sedimentação de sentidos: é porque são lidos de certa forma e compreendidos de uma maneira determinada que os sentidos adquiram unidade, tem um uso comum. Em geral, então, a produção (oral ou escrita) é o meio pelo qual se tem acesso à leitura do leitura do aluno. Embora seja uma relação indireta, é aí que se pode verificar a história do leitor em relação às significações, aos modelos de que ele tem domínio.
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