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Aspectos fisiologicos

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ASPECTOS FISIOLÓGICOS 
CICLO MENSTRUAL 
 
HIPOTÁLAMO 
SINTETIZA A 
SECREÇÃO DE 
NEUROHORMONIOS 
LIBERADOR DE 
HORMONIOS 
CONTROLA HIPÓFISE 
CONTROLA SISTEMA 
ENDÓCRINO 
Regula todas funções endócrinas e fenômenos menstruais. 
 
 
 
Regulação Hormonal das funções sexuais 
femininas 
 
HIPÓFISE ANTERIOR 
(HA) 
ATÉ 10 ANOS 
NÃO SECRETA 
HORMONIOS 
GONADOTRÓPICOS 
APÓS 10 ANOS 
SECRETA 2 TIPOS 
HORMONIOS 
GONADOTRÓPICOS 
INICIALMENTE 
H.FOLÍCULOESTIMULANTE 
FSH 
 DESENCADEIA O INICIO DA 
VIDA SEXUAL 
APÓS 
H. LUTEINIZANTE 
LH 
 REGULA CICLO MENTRUAL 
Hormônio Foliculoestimulante(FSH) 
 
 
FUNÇÃO 1 
Provocar a proliferação das células 
foliculares ovarianas. 
 
 
FUNÇÃO 2 
Causar atividade secretora nessas 
células. 
 
Faz com que poucos folículos primários do ovário 
comecem a crescer a cada mês e a secretar 
estrogênios(um dos principais hormônios ovarianos). 
Hormônio Luteinizante 
 
 
aumenta ainda mais a 
secreção das células 
foliculares 
Ocorre a ovulação 
Produz corpo luteo 
glândula endócrina que se desenvolve no 
ovário de modo temporário e cíclico, após 
a ovulação, e é responsável pela secreção 
de progesterona; corpo-amarelo. 
Formação do corpo lúteo: 
 
proporciona o equilíbrio 
necessário dos esteróides 
otimiza as condições para a 
implantação de um oócito 
fertilizado e subsequente 
manutenção 
 e substituído por cicatriz 
avascular, conhecida como 
corpo lúteo atrésico (corpus 
albicans). 
até que a placenta 
possa 
desempenhar 
essa função 
se não houver fertilização e 
gravidez, o corpo lúteo 
começa a regredir 
(luteólise) 
Formação do corpo lúteo: 
 
proporciona o equilíbrio 
necessário dos 
esteróides 
otimiza as condições 
para a implantação de 
um oócito fertilizado e 
subsequente a 
manutençao 
até que a placenta possa 
desempenhar essa 
função 
se não houver 
fertilização e gravidez, o 
corpo lúteo começa a 
regredir (luteólise); 
gradualmente, o antigo 
corpo lúteo é substituído 
por cicatriz avascular, 
conhecida como corpo 
lúteo atrésico (corpus 
albicans). 
 Estrogênio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• . 
estradiol estriol estroma 
Função 
aumento do 
útero(fase 
infantil para 
adolescente), 
aumento da 
vagina 
Pelos pubianos quadris 
aumentados 
alargamento 
pélvico 
aumento do 
grandes lábios 
Todas as características femininas e o crescimento 
rápido na fase de puberdade 
 Progesterona 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prepara o útero 
para receber o 
óvulo fertilizado 
prepara a mama 
para a secreção do 
leite 
faz com que todas as células glandulares(endométrio uterino e 
mama) aumentem e se tornem secretoras. 
Inibe a contração do útero para receber o óvulo fecundado para se 
implantar ou de um feto em desenvolvimento. 
CICLO MENSTRUAL 
Ciclo Menstrual é o nome dado ao 
processo hormonal feminino, responsável 
pela emissão de um óvulo pelo ovário para 
uma possível fecundação. Esse período vai 
do primeiro dia de uma menstruação ao 
primeiro dia da seguinte. Durando de 28 a 
30 dias, variando entre ciclos maiores, 
menores e irregulares, o ciclo menstrual é 
característico do aparelho reprodutor 
feminino. 
PUBERDADE 
MUDANÇAS FÍSICAS E MENTAIS 
MENARCA 
1° MENSTRUAÇÃO 
APROX. 12 ANOS CICLOS IRREGULARES 
PASSO A PASSO DO CICLO MENSTRUAL 
1º dia do ciclo – Menstruação = descamação do 
endométrio bem desenvolvido, espesso e 
vascularizado; 
Logo em seguida: a hipófise (glândula cerebral) 
aumenta a produção de FSH que, por volta do 7º dia 
do ciclo, atinge a concentração máxima; Os folículos ovarianos amadurecem Os mesmos folículos em desenvolvimento secretam o 
hormônio estrógeno; 
 
Estrogênio atinge níveis altos, inibe a secreção de FSH 
e estimula a do LH. Também auxilia no 
desenvolvimento do endométrio; 
Em um ciclo de 28 dias, no 14º = O LH atinge níveis 
altos de concentração e estimula a ovulação; O LH auxilia na formação do corpo lúteo ou amarelo 
(grande impregnação de gordura) no folículo ovariano; 
A produção de progesterona é iniciada pelo corpo 
lúteo, estimulando as glândulas do endométrio a 
secretarem algumas substâncias; 
A produção de LH e FSH são inibidas pelo aumento da 
progesterona Logo, o corpo lúteo se degenera e reduz a 
concentração de progesterona; 
Descamação do endométrio e início de outra 
menstruação, dando continuidade ao ciclo. 
FASESDO CICLO MENSTRUAL 
Menstrual: Com duração de 3 a 7 dias, 
essa fase corresponde aos dias de 
menstruação. 
Proliferativa ou Estrogênica: Período 
de maturação do folículo ovariano e 
secreção de estrógeno pelo mesmo. 
Ocorre a queda das concentrações dos 
hormônios ovarianos e a camada 
superficial do endométrio perde seu 
suprimento sanguíneo normal. 
Secretora ou Lútea: Marcado pela 
ovulação e intensa ação do corpo lúteo, 
esse período é o final da fase 
proliferativa e início da fase pré-
menstrual 
 Pré-menstrual ou Isquêmica: Quando 
a mulher se encontra prestes a 
menstruar 
TPM 
dor de cabeça, dor nas 
mamas e possíveis alterações 
psíquicas como fácil 
irritabilidade, insônia 
Sintomas da Ovulação 
 
Dor no baixo abdômen, principalmente 
se ela acontecer mais ou menos 14 dias 
antes da próxima menstruação 
Neste período, a temperatura corporal 
aumenta em até meio grau centígrado.. 
Pode ocorrer de dois dias antes, até dois 
dias depois da ovulação; 
Testes foram desenvolvidos para 
detectar, na urina, a presença do 
hormônio LH. Fácil de se identificar, o 
hormônio aparece, mais ou menos, um 
dia antes da ovulação. 
Presença do muco cervical na vagina, 
identificada por meio de uma secreção 
semelhante à clara de ovo. Acontece, 
aproximadamente, de um dia antes, até 
um dia depois da ovulação; 
dismenorreia 
A palavra, de origem grega, significa 
menstruação difícil. Existem dois tipos 
de cólica menstrual: a dismenorréia 
primária e a secundária. Em 80% dos 
casos a cólica menstrual está associada 
à dismenorréia primária e se manifesta 
um a dois anos após a primeira 
menstruação ou menarca. 
A dismenorréia primária é provocada por aumento na 
produção da chamada prostaglandina pela camada que 
reveste o útero, denominada endométrio. A prostaglandina 
é uma substância hormonal produzida a partir do estímulo 
da progesterona, o hormônio que predomina na segunda 
fase do ciclo reprodutivo feminino, depois que ocorre a 
ovulação. A dor é resultado da falta de oxigênio em partes 
do útero. O excesso de prostaglandina afeta outros órgãos 
e é por isso que a cólica menstrual é freqüentemente 
acompanhada de sintomas como dor de cabeça, dor nas 
costas, náusea e vômito, tontura e diarréia. 
• O excesso de prostaglandina durante o período menstrual 
provoca fortes contrações do útero, que é um músculo. Ao 
contrair-se o útero pressiona os vasos sanguíneos à sua 
volta, dificultando o suprimento de oxigênio aos tecidos. 
A dor é resultado da falta de oxigênio em partes do útero. O 
excesso de prostaglandina afeta outros órgãos e é por isso 
que a cólica menstrual é freqüentemente acompanhada de 
sintomas como dor de cabeça, dor nas costas, náusea e 
vômito, tontura e diarréia. 
 
AS CAUSAS DA DISMENORRÉIA SECUNDÁRIA 
Ela ocorre, em geral, associada a algum distúrbio nos órgãos 
reprodutivos femininos, tais como ovários, anexos uterinos ou no 
próprio útero. As principais condições que podem dar origem à 
dismenorréia secundária são relacionadas a seguir: 
• Endometriose -- doença que leva à proliferação do tecidoendometrial 
• Mioma - espécie de tumor benigno que cresce dentro do útero 
• Doença inflamatória pélvica -- infecção causada por bactéria que 
começa dentro do útero e pode se espalhar pelos anexos desse 
órgão como trompas e ovários 
 
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DAS DISMENORRÉIAS 
• Além da dor, que pode ser intensa, também são prováveis os seguintes 
desconfortos: 
• Náusea 
• Diarréia 
• Vômito 
• Dor na região lombar e do sacro, com irradiação para as coxas 
• Fadiga 
• Nervosismo 
• Tontura 
• Dor de cabeça (cefaléia) 
• Desmaio ou síncope (esta ocorrência é bem rara) 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES (Aines) 
 
Para combater a dismenorréia primária são usados 
atualmente anti-inflamatórios não-esteróides, de última 
geração, conhecidos pela forma abreviada AINES. Esses 
medicamentos bloqueiam a produção das prostaglandinas, 
diminuem a dor e a inflamação e não produzem efeitos 
colaterais no aparelho digestivo. Entre os Aines mais usados 
pelos médicos estão o ibuprofeno, o acetaminophen, o 
naproxen e naproxeno sódium -- os nomes correspondem ao 
princípio ativo do medicamento. O uso da medicação deve 
começar pouco antes ou no início da dor menstrual e ser 
repetido em intervalos de seis a oitos horas para evitar a 
formação de mais prostaglandinas. 
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL 
Para mulheres que sofrem de 
dismenorréia secundária os médicos 
podem acrescentar ao tratamento o uso 
de anticoncepcionais orais. Eles bloqueiam 
o ciclo hormonal natural e a ovulação, 
impedindo a produção excessiva de 
prostaglandinas. As pílulas são eficazes em 
80% até 90% dos casos mais graves de 
dismenorréia. 
OUTROS CUIDADOS 
Ao lado da medicação, é recomendável evitar 
situações de fadiga ou estresse. O cansaço físico ou 
psíquico produz ansiedade e esta condição 
emocional piora muito a experiência da dor. Tomar 
banhos quentes ou usar bolsa de água quente sobre 
o abdome é outra providência que ajuda a aliviar o 
desconforto da dismenorréia moderada. A prática 
regular de meditação, yoga ou de qualquer outra 
atividade física, independentemente da medicação, 
contribui para atenuar a dor e melhorar o bem estar. 
Os médicos recomendam ainda uma dieta leve para 
os dias de dor mais intensa. 
ENDOMETRIOSE 
A mulher com endometriose apresenta fragmentos 
do endométrio fora do útero (endométrio é a parte 
interna do útero, responsável pela menstruação). 
Neste caso, o local mais comum de implantação dos 
fragmentos é a região pélvica, onde ficam aderidos a 
uma ou mais estruturas - tubas uterinas, ovários, 
bexiga, intestino e outros órgãos. 
• A endometriose ocorre como resultado de um processo chamado 
menstruação retrógrada, no qual parte do fluxo menstrual percorre 
as tubas uterinas em direção à cavidade pélvica. Isso faz com que 
algumas células do endométrio cheguem à região pélvica e se fixem 
próximo a ovários, tubas e útero. Em algumas mulheres há uma 
predisposição genética facilitando esse processo. 
• Sabemos que só a menstruação retrógrada não é suficiente para 
levar à doença. As mulheres com endometriose têm outras 
características que facilitam seu desenvolvimento. Entre muitas 
estudadas, as mais importantes são: alterações imunológicas, 
alterações endometriais e ambientais. 
 
SINTOMAS 
• Cólica menstrual 
• Dor durante as relações sexuais 
• Infertilidade 
• Sintomas intestinais 
• Dor para urinar 
• Distúrbios do sono 
 
• Tratamento conservador 
O objetivo do tratamento conservador ou medicamentoso é reduzir o 
estímulo do hormônio estrogênio produzido pelos ovários. Este 
hormônio chega até os focos endometrióticos e estimula o 
crescimento das lesões. O objetivo não é a eliminação total das 
lesões, mas sim promover melhora dos sintomas e impedir o avanço 
da doença. 
• Pílulas 
As pílulas podem ser uma boa opção quando se opta pelo tratamento 
medicamentoso. Ela reduz a ação do estrógeno sobre as lesões da 
endometriose, provocando a melhora. Podem conter apenas o 
hormônio progesterona ou podem ser combinadas (compostas por 
estrógeno e progesterona). Sempre é bom lembrar que as pílulas 
combinadas não devem ser utilizadas por mulheres com dores de 
cabeça do tipo enxaqueca. 
 
Cirurgia 
A cirurgia pode ser indicada para eliminar os sintomas decorrentes da 
endometriose ou para tratar a infertilidade. 
Fisioterapia 
• A abordagem da paciente com endometriose deve ser integral e 
realizada, preferencialmente, por uma equipe multidisciplinar. Dentro 
desta equipe encontra-se o fisioterapeuta. A fisioterapia não tem 
poder curativo no tratamento da endometriose, no entanto, pode 
minimizar os sinais e sintomas apresentados (cólicas menstruais, 
tensão muscular e constante fadiga), melhorando sua qualidade de 
vida. 
 
• Objetivos: 
• Minimizar a dor; 
• Desfazer o ciclo “tensão-dor-tensão”; 
• Ajudar a lidar com a dor; 
• Relaxar a musculatura da pelve; 
• Melhorar a mobilidade pélvica e a percepção corporal; 
• Reduzir posturas antálgicas (postura adotada com o intuito de reduzir 
a dor); 
• Prevenir incapacidades; 
• Prevenir contraturas musculares; 
• Melhorar a resposta imunológica da mulher; 
• Aumentar a disposição física pela resposta cardiorrespiratória; 
• Restaurar as funções desejadas pela paciente. 
• Recursos: 
• Eletroterapia; 
• Cinesioterapia (exercícios direcionados à elevação da liberação de 
endorfinas); 
• Exercícios aeróbicos; 
• Massagem; 
• Terapia manual; 
• Terapias posturais; 
• Crioterapia e Termoterapia; 
• Acupuntura.

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