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CULTURA CLÁSSICA

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CULTURA CLÁSSICA: CONTRIBUIÇOES LINGUÍSTICAS 
AULA 1 
Nesta aula, conheceremos as origens das duas mais importantes civilizações da antiguidade: Grécia e Roma. Elas são importantes em dois sentidos. Primeiro, por seu desenvolvimento, sua cultura e inventos, sua literatura e idiomas, por suas guerras e conquistas, por seus valores e mitos. 
 
Segundo, porque este legado dos gregos e dos romanos permanece entre nós, através da arte, da literatura, da mitologia, das tragédias, da poesia, das línguas.
Nas memórias destas duas civilizações construiu-se o Ocidente, a Europa e, em consequência das colonizações nas Américas, este legado greco-romano tornou-se também uma fonte para a formação da literatura e da arte no Brasil.
AULA 2 MITOLOGIA GREGA E LATINA 
Nesta aula, você irá avançar no conhecimento dos aspectos que identificam as culturas grega e romana (ou latina) na Antiguidade Clássica. Vamos estudar a sua literatura oral através das lendas e dos mitos de formação, das festas, cultos religiosos e invenção da historiografia na Grécia e em Roma. Além disso, vamos conhecer a formação da história como discurso humano do tempo, mais uma contribuição genial dos gregos. Você vai perceber como estas civilizações sobreviveram através dos tempos e permanecem em nossas culturas. 
Será que a cultura grega continua presente e influencia a nossa maneira de pensar, agir, nossas artes e literatura? E a mitologia grega, seus deuses e histórias fantásticas ainda rondam nossa imaginação? E as línguas, grega e latina, desapareceram com o fim daquelas civilizações?
Vamos iniciar nosso passeio através do mundo das culturas clássicas da Grécia e de Roma?
 ‘Os mitos são relatos aceitos, entendidos e sentidos como tais (...). Comportam assim, em sua origem, uma dimensão de ‘fictício’, demonstrada pela evolução semântica do termo ‘mythos’, que acabou por designar, em oposição ao que é da ordem do real por um lado, e da demonstração argumentada por outro, o que é do domínio da ficção pura: a fábula. Este aspecto relaciona o mito grego ao que chamamos religião’. (VERNANT,  2001, p. 230.)
AULA 3 A LITERATURA GREGA ANTIGA : HOMERO E OS GENEROS LITERARIOS DA ANTIGUIDADE
Nesta aula, vamos conhecer a maior e mais duradoura das muitas contribuições das culturas antigas, grega e romana, a literatura e a arte. Os gregos são os criadores dos modelos literários que ainda se desenvolvem no Ocidente: a poesia épica, a lírica e a tragédia. Em prosa e verso os gregos possuem o mérito de ter influenciado os rumos das letras ocidentais.Nesta aula, surge o nome de Homero, pai das letras gregas e ocidentais, com suas famosíssimas obras, a Odisseia e a Ilíada, que chegarão a Roma, inaugurando a arte latina, com o mestre Virgílio, em Eneida. Vamos às letras antigas?
Os gregos são os criadores dos modelos literários que ainda se desenvolvem no Ocidente: a poesia épica e lírica e a tragédia. Em prosa e verso, os gregos possuem o mérito de ter influenciado os rumos das letras ocidentais. 
Segundo Jorge Piqué (2009), para entendermos a importância capital da obra homérica é preciso contextualizar as características mais relevantes das sociedades greco-latinas do período clássico:
As obras da literatura grega antiga são datadas entre o séc. VIII a.C. e o séc. IV d. C., ou seja, aproximadamente 1200 anos de tradição literária ininterrupta. No curso nos concentraremos especificamente no período arcaico, quando foi composta a Ilíada.
Enquanto a Ilíada é uma história de guerra, a Odisseia é basicamente uma história de viagens fantásticas. Nela, [Homero] relata as aventuras de Odisseu após a Guerra de Troia. Durante dez anos o herói tenta retornar a Ítaca, seu reino, onde o aguardam ansiosos o pai Laerte, a esposa Penélope e o filho Telêmaco; numerosas aventuras, porém, retardam sua volta. Em Ítaca, a esposa (Penélope) e o filho (Telêmaco) são constantemente pressionados por pretendentes ao trono e à esposa de Odisseu, tido  como desaparecido.O poema começa no vigésimo ano de sua partida para Troia (dez anos de guerra, mais dez anos de viagens), e as aventuras dos anos anteriores são contadas pelo próprio Odisseu. No final, é claro, Odisseu consegue retornar ao lar e à família, matar todos os pretendentes e recuperar seu reino. 
A exemplo do pai, Hesíodo viveu de sua pequena propriedade rural, mas parece ter recebido treinamento de rapsodo e, certamente, conhecia os poemas homéricos. Como os poemas homéricos, sua obra parece ser uma coletânea de mitos e tradições conservados oralmente — no caso, tradições da Beócia, região em que viveu. Hesíodo foi, no entanto, o primeiro a utilizar suas próprias experiências como tema de poesia e a cantar a vida simples do homem do campo.
Rapsodo (em grego clássico ?a??d?? / rhapsôidós) é o nome dado a um artista popular ou cantor que, na antiga Grécia, ia de cidade em cidade recitando poemas (principalmente epopeias).
Composta por 12 cantos, num total de 9826 versos, a Eneida, a maior obra do poeta Virgílio (Publius Virgilius Maro, 70-19 a.C.) é considerada, simultaneamente, uma obra de tom mitológico e histórico.
Mitológico, porque narra a história do herói Eneias, utilizando-se de lendas tradicionais do povo romano.
Histórico, porque utiliza este argumento para exaltar Roma e Augusto, procurando valorizar tanto os feitos do imperador quanto os feitos mais remotos do seu povo.Desta forma, o poeta conseguiu realizar a tarefa que Augusto lhe incumbira, compondo a epopeia latina por excelência, capaz de equiparar-se à Ilíada e à Odisseia, consagradas epopeias homéricas. 
A poesia lírica foi a expressão literária mais marcante do Período Arcaico, ligada diretamente ao desenvolvimento social da pólis e ao florescimento cultural que acompanhou o processo de migração grega para a Ásia Ocidental e para as ilhas do Egeu.
A qualificação "lírica", usada até hoje, foi criada durante o Período Helenístico; na época clássica era correntemente usada a palavra "mélica" (gr. µe???n), que vem de µe???, "canto acompanhado de música", de onde se formou a palavra portuguesa melodia. 
AULA 5 A HERANCA LEXICAL DOS GREGOS
iniciamos esta aula sobre a língua dos Gregos, da civilização que inventou a Filosofia, a argumentação, a mitologia, e deixou-nos uma extensa lista de vocabulários das ciências, além de inumeráveis contribuições estéticas.Por isso, vale a pena conhecer as contribuições linguísticas da língua grega para as civilizações modernas, nas quais vivemos. Para isso, aprofundaremos as suas características gerais, de ordem filológica, gramatical e semântica.
A Hipótese das ‘origens indo-arábicas’: A concordância levou os estudiosos a levantar a hipótese que todas essas línguas, que se tornaram diferentes com o tempo, são originárias de um mesmo idioma antigo, que, tradicionalmente, chamamos de indo-europeu. 
Mas, e a língua dos Gregos, de onde veio? Quais teriam sido as suas origens? Para o Professor Jorge Piqué, duas seriam as maneiras de explicar as origens dos diversos dialetos que originam o idioma de Homero, Platão e Alexandre Magno. Na primeira hipótese, “As tribos indo-europeias, que desceram pela Península Balcânica, deram origem ao grego”.

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