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* * OSP I * * * Situação do C.D. no Brasil: Graduados/ano: aproximadamente 12.000 Crescimento anual: 6 % C.D. x 2,7% população Nº de faculdades no Brasil: 188 * * * * SAÚDE BUCAL Concentração C.D. x habitantes: Brasil : 1:1.204 Pará : 1:2.929 Belém : 1:933 C.D. no Brasil: 227.041 C.D. no Pa: 3.203 (Fonte CFO 2008) * * PROBLEMAS DE SAÚDE BUCAL * Profa. Priscilla Scerne * * SAÚDE BUCAL “Conjunto de condições, objetivas (biológicas) e subjetivas (psicológicas), que possibilita ao ser humano exercer funções como mastigação, deglutição e fonação e, também, pela dimensão estética inerente à região anatômica, exercitar a auto-estima e relacionar-se socialmente sem inibição ou constrangimento.” Narvai (2003) * * * SAÚDE BUCAL “É parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo e está relacionada diretamente com as condições de saneamento, alimentação, moradia, trabalho, educação, renda, transporte, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, aos serviços de saúde e à informação.” CNSB (1993) * * * INCAPACIDADE BUCAL “Impossibilidade, transitório ou permanente, de exercer uma ou mais das funções de mastigação, deglutição ou fonação e, também, pelo comprometimento estético.” Narvai (2003) Eleição de prioridade na identificação de problemas bucais. Diretamente pela produção direta de dor, sofrimento e infecção, e indiretamente por suas seqüelas. * * * PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Causa comum de morbidade ou mortalidade; Existência de métodos eficazes de prevenção e controle; Métodos não estão sendo adequadamente utilizados. Sinai apud Chaves (1977) * * * PRIORIDADE DE SAÚDE PÚBLICA Número de pessoas atingidas; Seriedade do dano causado; Possibilidade de atuação eficiente; Custo per capita; Grau de interesse da comunidade. Chaves (1977) * * * PROBLEMAS DE SAÚDE BUCAL Cárie dentária; Periodontopatias; Oclusopatias; Fissuras labiopalatinas; Câncer bucal; Fluorose dentária. Narvai & Frazão (2005) * * * CÁRIE DENTÁRIA Doença multifatorial; Desequilíbrio do Processo Des-Remineralização por atividade metabólica bacteriana; Formação de lesão de cárie (manifestação clínica). * * * * S/ CÁRIE S/ CÁRIE S/ CÁRIE MICRO- FLORA HOSPEDEIRO E DENTES SUBST. - DIETA CÁRIE S/ CÁRIE TEMPO KEYES, 1962; NEWBRUN, 1989. Transmissibilidade Defeitos Congênitos Amamentação Noturna Higiene Bucal Carboidratos Flúor Sistêmico Fatores de Risco * * Placa Dental: Mal Controlável * * * Processo Des-Remineralização * Perda de minerais Reposição de minerais * * Lesões de Cárie Dentária * Sem cavidade * * Lesões de Cárie Dentária * Com cavidade * * * Evolução da Cárie Dentária Mancha Branca Dentina Esmalte Polpa * * FATORES DE RISCO Fatores culturais e sócio-econômicos; Falta de acesso ao flúor; Deficiente controle mecânico do biofilme; Consumo excessivo e freqüente de açúcar; Xerostomia. * * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 27% de crianças de 18-36 meses e 60% de crianças de 5 anos com cárie; 70% de crianças de 12 anos e 90% de adolescentes de 15-19 anos com cárie; 20,1 dentes de adultos (35-44 anos) e 27,8 dentes de idosos (64-75 anos) acometidos por cárie. Brasil (2004) * * * EPIDEMIOLOGIA METAS DA O.M.S. Ano 2.000 2.010 Metas CPOD - 3.0 < 1 12 anos Imune a cárie 50% 90% . 5-6 anos Manutenção de 85% 100% perm. 18 anos * * REALIDADE SOCIAL ICPOD AOS 12 ANOS Nacional 2,75 Região Norte 3,13 Região Nordeste 3,19 Região C.Oeste 3,15 Região Sudeste 2,33 Região Sul 2,11 Fonte: MS, 2004. * * Odontograma Organização das dentições Tipos:Decídua e permanente Divisão:em quatro quadrantes em cada uma delas.Decídua numerada de 5,6,7,8 e a permanente 1,2,3e 4 Quantidade de dentes: Decídua( 20 dentes) e permanente(32 dentes) Tipos de dentes:Decídua( IC.IL,C, 1M e 2M) e permanente (IC.IL,C, 1PM, 2PM, 1M, 2M e 3M) Permanentes Decíduos * * DOENÇA PERIODONTAL Processo de desequilíbrio entre ações de agressão e defesa sobre os tecidos de sustentação e proteção do dente; Biofilme: principal fator determinante; Sinais: alterações de forma e função. * * * * Gengivite: início do processo Aspecto Clínico Acúmulo de Placa * * * Acometimento da Doença Periodontal Formação de Tártaro * * * Evolução da Doença Periodontal * * FATORES DE RISCO Fatores culturais e sócio-econômicos; Diabetes; Tabagismo; Deficiente controle mecânico do biofilme; Imunodepressão e stress. * * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS PREVALÊNCIA DA DOENÇA PERIODONTAL 53,8% de adolescentes (15-19 anos); 78,1% de adultos (35-44 anos); 92,1% de idosos (64-75 anos). Brasil (2004) * * * OCLUSOPATIA (MÁ OCLUSÃO) Deformidade dento-facial que geralmente apresenta etiologia variada; Interação entre influências ambientais e congênitas; Alteração da forma e função do sistema estomatognático. * * * * Hábitos Bucais * * * Má Oclusão * * Má Oclusão * * * * * * FATORES DE RISCO Hereditariedade; Enfermidades Sistêmicas (endocrinopatias, síndromes) e/ou Locais (obstrução nasal, tumores); Traumatismo pré e pós-natais; Hábitos bucais deletérios (sucção de dedos, uso de chupetas, onicofagia); Deficiências nutricionais e má nutrição; Fatores culturais e sócio-econômicos. * * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 84% de crianças de 5 anos com oclusão normal ou anomalias leves; 21% de crianças de 12 anos e 19% de adolescentes de 15-19 anos em condição oclusal muito severa ou incapacitante (tratamento ortodôntico obrigatório). Brasil (2004) * * * FISSURA LABIOPALATINA Defeito congênito da formação facial (região maxilar); Desencadeada no 1º trimestre de vida intra-uterina; Frequentemente associada à síndrome genética; Ácido fólico como fator de proteção. * * * * Fissura Labial Fissura Palatina Fissura Labiopalatina * * FATORES DE RISCO Hereditariedade; Tabagismo; Etilismo; Outras drogas; Deficiências nutricionais e má nutrição. * * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 1 caso para cada 650 nascidos vivos; Coeficiente de incidência: 1,54‰ HRACF-USP (2003) 74% dos casos a fissura era labial ou labiopalatina. 26% dos casos de fissura palatina isolada. Loffredo (2001) * * * CÂNCER BUCAL Cânceres de lábio e da cavidade bucal; Principais causas de óbitos por neoplasias; Localiza-se preferencialmente no assoalho bucal e na língua; Carcinoma epidermóide (células escamosas) é o tipo histológico mais freqüente (90-95%). * * * * * * * * * FATORES DE RISCO Fatores culturais e sócio-econômicos; Tabagismo; Etilismo; Exposição prolongada à radiação solar; Má higiene bucal; Uso de próteses dentárias mal-ajustadas; Deficiência imunológica. * * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Estimativa de Incidência para o ano 2006: 10060 casos entre homens; 3410 casos entre mulheres; 6% e 2% dos casos de cânceres entre homens e mulheres, respectivamente. INCA (2006) * * * FLUOROSE DENTÁRIA Anomalia de desenvolvimento ocasionada por ingestão prolongada de flúor; Período de formação dentária e mineralização do esmalte; Aumento da porosidade do esmalte (opacificação); Ingestão concomitante de flúor de várias fontes e de água com alta concentração da substâncias. * * * * * * * * * FATORES DE RISCO Presença de flúor em teores acima do recomendado nas águas de abastecimento ou nos mananciais; Uso concomitante de duas ou mais formas de ingestão de flúor sistêmico (p.ex. água e medicamentos com flúor); Ausência de Sistema de Vigilância dos teores de flúor da água de abastecimento; Uso abusivo de aplicação tópica de flúor.* * * ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 9% das crianças de 12 anos e 5% dos adolescentes de 15-19 anos apresentaram fluorose. Aos 12 anos, prevalência de 12% na Região Sudeste e Sul e 4% na Região Nordeste e Centro-Oeste. População com acesso à água fluoretada: prevalência de 15-25% Brasil (2004) * * * CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecimento da realidade local (território de atuação); Planejamento de ações promocionais de saúde; Abordagem individual e coletiva na atuação frente aos problemas bucais; Acompanhamento e avaliação da prática odontológica. * * * * * *
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