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SO LARANJAS

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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – ABAETETUBA/PA
ADMINISTRAÇÃO
2º SEMESTRE
ECONOMIA
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
CIÊNCIAS SOCIAIS
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
TEORIA DA CONTABILIDADE
ANA PAULA LOBATO DA SILVA RA: 5280429649
 ANTONILZA DOS SANTOS RA: 5273390376
IZABELLE FERREIRA PINHEIRO RA: 5265378677
 PAULO DE VILHENA VIEIRA RA: 5273393578
DESAFIO PROFISSIONAL: plano de melhorias de gestão empresarial
DESAFIO PROFISSIONAL realizada como atividade avaliativa complementar da disciplina norteadoras, do CURSO DE ADMINISTRAÇÃO.
Orientador: 
Tutor Presencial Adm. Denes de Jesus da Silva Nunes.
Tutor Ead. Déborah Cristina da Silva
ABAETETUBA - PA
2017
ANA PAULA LOBATO DA SILVA RA: 5280429649
 ANTONILZA DOS SANTOS RA: 5273390376
IZABELLE FERREIRA PINHEIRO RA: 5265378677
 PAULO DE VILHENA VIEIRA RA: 5273393578
DESAFIO PROFISSIONAL: plano de melhorias de gestão empresarial
DESAFIO PROFISSIONAL realizada como atividade avaliativa complementar da disciplina norteadoras, do CURSO DE ADMINISTRAÇÃO.
Orientador: 
Tutor Presencial Adm. Denes de Jesus da Silva Nunes.
Tutor Ead. Déborah Cristina da Silva
ABAETETUBA - PA
2017
Sumário 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 4 
2. EMPRESA ESTUDADA ...................................................................................................... 5 
2.1 DADOS DA EMPRESA ..................................................................................................... 5 
2.2 PROCESSO PRODUTIVO .................................................................................................6
2.3 ORGANOGRAMA ............................................................................................................. 7 
3. RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CUSTOS E A RESPECTIVA IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO .......................................................................... 8 
3.1 CALCULANDO OS CUSTOS TOTAIS – CT, CUSTO MARGINAL – CMG, CUSTO MÉDIO – CME, CUSTO FIXO MÉDIO- CFME E O CUSTO VARIÁVEL MÉDIO – CVME ... .................................................................................................................................................8 
3.2 CUSTO MÉDIO MINIMO DE PRODUÇÃO................................................................9
4. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................10 
4.1 LINHA DE PENSAMENTO TEÓRICA FOI UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ...................................................... 10 
4.2 MEDIDAS PROPOSTAS PARA MELHORIAS DOS PROBLEMAS DO AMBITO ADMINISTRATIVO/PRODUTIVO DA COMPANHIA .......................................................11 
5. IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PARA A EMPRESA ...... ............................................................................................................................................12 
5.1 PROJETOS SOCIAIS/AMBIENTAIS QUE BENEFICIAM A EMPRESA E A SOCIEDADE..................................................................................................................12
6. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA .............................................................................................................................. 14 
6.1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS ......................................................14 
6.2 VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA .... .............................................................................................................................................15 
6.3 AÇÕES QUE POSSA ELIMINAR OS PROBLEMAS DE DESCARTES DOS RESÍDUOS APRESENTADOS PELA EMPRESA ................................................................16 
7. RELATÓRIOS CONTÁBEIS .............................................................................................17 
7.1 BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA ...........................................................18
7.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (DRE) ..............................................................19 
7.3 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS APRESENTADAS NOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ..................................................................................... 20 
7.4 PARECER FINAL SE A EMPRESA ESTÁ EM MELHOR OU PIOR SITUAÇÃO NO ANO DE 2016 ......................................................................................................................... 21 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 22
REFERENCIAS .......................................................................................................................23
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema “O plano de melhorias de gestão empresarial” da empresa Só Laranjas. O objetivo principal deste trabalho é elaborar um plano de melhorias para a empresa com o intuito de melhorar a produtividade e lucratividade da empresa. Para isto, busca-se realizar um diagnóstico organizacional dos fatores que compõem a empresa e fazer um relatório de análise de custos médios e totais da empresa.
Para a elaboração do plano de melhorias, realizamos um diagnóstico organizacional. Atualmente, empresas que querem expandir precisam realizar um diagnóstico organizacional com ajuda de uma consultoria para que se possam sanar problemas. Lima (2009, p. 65), entende o termo da seguinte forma, "Diagnóstico organizacional é um conjunto de fatores externos, organizacionais e individuais que precisam ser investigados para que se conheça a real situação de uma empresa". Diagnóstico sendo o uso das informações e tirar conclusões de como está o grau de saúde ou eficiência, onde se descobre se a empresa está doente se está saudável, se mantém eficiente em relação a seus fins, sendo este diagnóstico especifico para a avaliação ampla da empresa.
O trabalho está dividido em oito partes: sendo que, na segunda apresenta-se a empresa estudada, na terceira – o relatório de análise de custos. Na quarta seção mostra-se a pesquisa bibliográfica sobre a escola científica da administração. Já na quinta parte destaca-se a importância da elaboração de projetos sociais para a empresa. Na sexta tem-se a pesquisa bibliográfica sobre gerenciamento de resíduos orgânicos e valorização de resíduos no processamento de suco de laranja. Por fim, apresenta-se os relatórios contábeis e as considerações finais.
2 EMPRESA ESTUDADA
A empresa “SÓ LARANJAS” tem o objetivo de fornecer sucos de laranja, que sejam 100% natural, ao mercado de bebidas no interior do estado de São Paulo. A empresa comercializa sucos em embalagens plásticas no tamanho de 1 litro por unidade. O suco produzido pela empresa possui qualidade reconhecida pelo mercado, além de serem amparados por rigoroso processo técnicos e legais de fabricação. A empresa foi constituída há 5 anos pelo empreendedor João Coutinho e passou por um período de crescimento desde a sua fundação, alavancando em seu portfólio de clientes mais de 15 municípios da região.
2.1 DADOS DA EMPRESA
	RAZÃO SOCIAL
	J.C. LTDA
	NOME DA EMPRESA
	SÓ LARANJAS
	CNPJ
	00.746.423/0001-46
	RAMO DE ATIVIDADE
	Fabricação de suco de laranja pronto para consumo
	CÓDIGO CNAE
	1033-3/02
	MISSÃO
	Promover uma visão saudável aos clientes através de uma boa alimentação nutritiva e saborosa, além de trazer transparência e produtos de qualidade. 
	VISÃO
	Ser um produtor diferencial na área alimentícia, buscando qualidade na produção e no bom relacionamento com o cliente, além de aumentar as suas relações no mercado nacional respeitandoo meio ambiente.
	VALORES
	Respeito ao cliente 
Respeito ao meio ambiente
Qualidade na produção e no atendimento
Transparência
Ética 
Honestidade
Compromisso
	TOTAL DE EMPREGADOS
	8 empregados:
1 Diretor/Proprietário
1 Gerente Comercial
1 Assistente Financeiro
1 Gerente de Produção
2 Vendedores
2 Colaboradores de Produção
Fonte: autores (2017)
PROCESSO PRODUTIVO
O processo produtivo constitui-se basicamente de:
Tratamento do fruto. É feita uma primeira seleção das frutas que são lavadas (com água quente clorada para esterilizar as cascas), escovadas e inspecionadas;
Extração. As laranjas são processadas, separa-se o suco, casca e o bagaço. O suco é filtrado para separar o líquido dos resíduos mais grossos da polpa;
Centrifugação. É feito o ajuste do percentual de polpa, conforme o desejado;
Desaeração. Retira-se através do calor e vácuo uma parte d’água do suco fresco, produzindo assim o concentrado de suco de laranja.
O suco concentrado é resfriado e homogeneizado de acordo com os padrões qualitativos, seguindo para ser embalado e ou engarrafado.
Figura 1: Fluxograma de produção (suco de laranja)
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/5621293/
ORGANOGRAMA
A empresa “SÓ LARANJAS” conta com 8 colaboradores no apoio das atividades operacionais, alocados em 3 setores, conforme mostra o organograma a seguir:
Figura 2: Organograma da Empresa.
Fonte: (SILVA, 2017)
Figura 3: Novo organograma
Fonte: autores (2017)
3 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CUSTOS E A RESPECTIVA IDENTIFICAÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO MÍNIMO
A necessidade de um excelente gerenciamento dos custos de produção de bens e serviços é uma das práticas gerenciais que têm preocupado a maioria dos empresários contemporâneos, pois muitas empresas ainda passam por dificuldades de ajustamento e readequação de seus custos e preços. 
A Contabilidade de Custos, que no passado surgiu em consequência das necessidades das empresas em avaliar seus estoques e apurar o resultado, atualmente presta duas funções muito importantes na contabilidade gerencial: a utilização dos dados de custos para auxílio ao controle e para a tomada de decisões. (SANTOS, José et al., 2006, v. 22) 
3.1 CALCULANDO OS CUSTOS TOTAIS – CT, CUSTO MARGINAL – CMG, CUSTO MÉDIO – CME, CUSTO FIXO MÉDIO- CFME E O CUSTO VARIÁVEL MÉDIO – CVME
Fórmulas
CT = CFT + CVT
CMg = CT/ Q
CFMe = CFT / Q
CVMe = CVT / Q
CMe = CT / Q
	Custos de Produção
	PT (Q)
	CFT
	CVT
	CT
	CMg
	CMe
	CFMe
	CVMe
	0
	30.000
	0
	30.000
	 0
	0
	0
	0
	10.000
	30.000
	120.000
	150.000
	15.000
	15
	3
	12
	20.000
	30.000
	150.000
	180.000
	30.000
	9
	1,5
	7,5
	30.000
	30.000
	170.000
	200.000
	20.000
	6,666667
	1
	5,666667
	40.000
	30.000
	180.000
	210.000
	10.000
	5,25
	0,75
	4,5
	50.000
	30.000
	200.000
	230.000
	20.000
	4,6
	0,6
	4
	55.000
	30.000
	214.000
	244.000
	14.000
	4,436364
	0,545455
	3,890909
	60.000
	30.000
	230.000
	260.000
	16.000
	4,333333
	0,5
	3,833333
	70.000
	30.000
	270.000
	300.000
	40.000
	4,285714
	0,428571
	3,857143
	80.000
	30.000
	320.000
	350.000
	50.000
	4,375
	0,375
	4
	90.000
	30.000
	380.000
	410.000
	60.000
	4,555556
	0,333333
	4,222222
	100.000
	30.000
	450.000
	480.000
	70.000
	4,8
	0,3
	4,5
Nota: CFT = Custo fixo total; CVT= Custo variável total; CT= Custo total; CMg; Custo marginal; CMe = Custo médio; CFMe = Custo fixo médio; CVMe = Custo variável médio.
3.2 CUSTO MÉDIO MINIMO DE PRODUÇÃO
Fonte: Produzido pelos autores.
 
4 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO
 A administração Científica, segundo Coelho e Gonzaga (2007) é um modelo de administração criado pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos.
De acordo com Motta (2000) a administração científica restringiu-se às tarefas e aos fatores ligados à função do operário. Mesmo que a organização seja constituída de pessoas, deu-se pouca importância ao fator humano e consequentemente construísse uma organização como um arranjo físico estático e também bastante rígido, onde o homem era considerado um apêndice da máquina, ou seja, da mesma forma que se constrói uma máquina para uma finalidade, a organização também era construída e idealizada por meio de um projeto.
 4.1 LINHA DE PENSAMENTO TEÓRICA FOI UTILIZADA NA FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL DA EMPRESA
O diagnóstico organizacional nada mais é do que uma atividade empresarial de importância crucial, pois busca discutir questões relevantes para a empresa no médio e longo prazo e que tem consequências táticas, estratégicas e até operacionais. 
Neste diagnóstico organizacional tem-se o objetivo de levantar dados financeiros, com análise de balanços, com exame de documentos financeiros e contábeis, como balanços, demonstrativos e avaliação geral de ativos, passivos, reservas, lucros, prejuízos e outros. 
O diagnóstico organizacional é a maneira de se fazer um mapeamento da situação global da empresa sob a visão dos seus funcionários. Este diagnóstico é realizado após a aplicação de um questionário, em que as opiniões dos funcionários a respeito de questões abrangentes são levadas em consideração para um processo reflexivo por parte da gestão organizacional para que depois tome as melhores ações, que envolvem todo o clima da empresa.
Através de estudo e análise detalhados, percebe-se claramente os princípios e teorias desenvolvidas por Taylor dentro do processo produtivo da empresa pesquisada. Princípios como: estudo da fadiga, estudo dos tempos e movimentos, sequenciamento e programação de operações, padronização das máquinas e também alta produtividade e baixo custo. Porém há vários problemas na gestão a serem solucionados por meio deste plano.
4.2 MEDIDAS PROPOSTAS PARA MELHORIAS DOS PROBLEMAS DO AMBITO ADMINISTRATIVO/PRODUTIVO DA COMPANHIA
	PROBLEMAS
	SOLUÇÕES
	Recorrentes atrasos para o processo de produção
	- Trocar a empresa de fornecimento das laranjas por uma mais eficiente e pontual.
- Investir em novas máquinas extratoras.
- Substituir o envase de embalagens manual por um mecânico.
	Funcionários despreparados
	- Os vendedores precisam passar por um treinamento de liderança e capacitação.
- O gerente comercial pode participar de uma oficina de estratégia comercial inteligente. 
	Atraso na entrega dos produtos
	- A rota de entregas deve ser melhor definida pelo gerente comercial.
	Não existe controle de estoques na empresa
	- É necessário elaborar uma ficha de controle de estoque e tornar o gerente comercial responsável pela fiscalização destes produtos.
	Aquisições de estoque acima do necessário
	- O gerente de produção deve realizar uma oficina para ter melhor eficácia nas aquisições de estoque.
	Baixo fluxo de dinheiro: 
	- O pagamento das mercadorias deve ser realizado a prazo à medida do possível, já que apenas 30% das vendas são a vista.
	Ociosidade dos colaboradores de produção
	- É importante organizar melhor as funções e atividades a serem realizadas pelos colaboradores de produção, estabelecer um prazo para realização de todas as atividades e determinar o tempo de pausa exato para estes funcionários. 
Fonte: Elaborado pelos autores.
5 IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PARA A EMPRESA
Atualmente, a maioria das empresas de médio e grande porte vem investindo constantemente em novas tecnologias e produtos com intuito de aprimorar o seu negócio e, com isso, fazer com que a sua marca cresça e ganhe mais visibilidade. Além de apostar em avanços tecnológicos, muitas organizações também têm se preocupado em oferecer projetos sociais que englobam a comunidade em geral e os seus colaboradores. Essas ações já entraram no conceito das instituições que buscam investir emprogramas que disseminem boas práticas na sociedade e dentro da empresa.
Alguns destes projetos abordam temas como cultura, sustentabilidade, drogas, bullying, entre outros. E podem ser apresentadas para as comunidades locais, escolas, shoppings, parques ou, até mesmo, internamente para a família dos funcionários da companhia. Vejo isso como uma evolução para o Brasil e uma contribuição para o futuro do nosso país, visto que o amanhã do mesmo será formado pela geração de crianças e jovens de hoje. A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações e exerce grandes impactos nos objetivos, estratégias, visão, missão e valores da empresa. 
Os diversos pontos a serem monitorados estão relacionados às questões ambientais (ex.: sistemas de gestão, emissões e treinamentos), de práticas trabalhistas (ex.: condições de saúde e segurança no trabalho e controle de horas trabalhadas), de direitos humanos (ex.: combate aos trabalhos infantil ou análogo ao escravo), de atendimento às legislações, de conduta ética, entre outras
5.1 PROJETOS SOCIAIS/AMBIENTAIS QUE BENEFICIAM A EMPRESA E A SOCIEDADE
	1. ÁREAS TEMÁTICAS
	- Curso de Sustentabilidade no Centro comunitário;
- Bolsa de estudo para os estudantes da comunidade local (estudantes do curso de Técnico de Saneamento ambiental).
	2. MODALIDADE
	– Serão ministrados diversos cursos, eventos, palestras, prestação de serviço, campanhas, e cursos profissionalizantes.
- Alunos serão selecionados por meio de processo seletivo de bolsa de estudos e participarão de um projeto cientifico em sua comunidade.
	3. TÍTULO
	– “Como desenvolver satisfazendo as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras.”
- “A SÓ LARANJAS quer construir um futuro mais sustentável e inovador. E você, estudante, será o nosso parceiro nesse desafio!”
	
4. INTRODUÇÃO
	– As pessoas envolvidas no projeto serão os próprios funcionários da empresa, que atuaram como voluntários no projeto e terão o apoio financeiro da empresa em parceria com a Secretaria de Assistência Social do Município.
– Teremos como responsável pelos projetos o conselho gestor comunitário que terá cinco membros, que farão as escolhas dos cursos e os cronogramas de realização, além da administração dos recursos disponibilizados para este fim.
– Teremos como parceiros do projeto o SEBRAE, que ministrará cursos, assim como a Escola SENAI que ministrará cursos profissionalizantes. 
	5. PÚBLICO ALVO
	 – As pessoas beneficiados pelo projeto serão alguns funcionários e a comunidade em geral.
	
6. JUSTIFICATIVA
	
– Destina-se à geração de renda para a comunidade carente do bairro, proporcionando qualificação e capacitação profissional, além de promover o acesso à educação, arte, esporte e lazer. São cursos de informática, telemarketing, cabeleireiro, manicure e penteado afro, montagem e manutenção de micros, têm o objetivo de estimular a geração de renda, além de incentivar e valorizar o trabalho dos trabalhadores autônomos da comunidade.
	7. OBJETIVO GERAL
	 - Proporcionar uma melhor condição socioeconômica e o resgate da autoestima dos moradores do bairro, por meio da valorização individual e do acesso ao emprego.
	
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	
– A Visão Estratégica veio para legitimar essa iniciativa, com o desejo de fazer da SÓ LARANJAS “uma empresa caracterizada por suas ações consistentes e institucionalizadas, de caráter social na comunidade, e por auxiliar e inspirar a sociedade em relação aos temas sociais”. Partindo dessa premissa, a adotaremos uma atuação efetiva no bairro, pretendendo inaugura ainda este ano um Centro Comunitário com o nome Instituto Só Laranja, um espaço destinado à educação e a geração de renda para a comunidade local – por meio da arte, qualificação e capacitação profissional. E, com o desafio de fortalecer ainda mais os projetos da Ação Social, a área de Responsabilidade Social e Ambiental. Com a nova área, o Instituto ampliará sua atuação no bairro, oferecendo à comunidade mais cursos e oficinas, e passará a adotar um compromisso efetivo com o Meio Ambiente, por meio da implantação de vários projetos de sensibilização e de preservação ambiental.
	9. METODOLOGIA
	
- Através do uso do telemarketing divulgar para os funcionários utilizando de comunicação interna como boletins informativos, assim como liberação de informação em jornal de circulação na comunidade para o publico externo, internet e palestras.
Carga horaria de cada curso será de até 6 hs/dia
Os participantes: Setor de Educação corporativa.
O curso utiliza-se de dinâmicas aonde os colaboradores se organizam em duplas para organizarem as oficinas em parceria com centro de Educação profissionalizante da Comunidade. No final de cada Oficia, workshop , Palestra, curso, etc, será fornecido um certificado com a carga horaria.
	10. CRONOGRAMA
	
- O inicio e o término do projeto se dará em um prazo de 12 meses a partir da aprovação do mesmo. O prazo para divulgação do projeto será de 1 mês, assim como as inscrições dos participantes seja como membro da equipe ou como público alvo. As reuniões para planejamento, preparo das atividades se darão pelo período de 15 dias;
	
11. RECURSOS E ORÇAMENTO
	
Orçamento previsto para um período de um mês:
Aluguel do espaço para o Centro comunitário (incluindo as cadeiras): R$ 1500,00
Material de consumo (papel, lápis, caneta de quadro): R$ 200,00
Energia elétrica: R$ 200,00
Aguá mineral: R$ 200,00
Equipe permanente: trata-se de trabalho voluntário sem custos pela prestação de serviços.
Zelador do PREDIO: R$ 937,00
Mini-projetor: R$143,00
Auxiliar de serviços gerais: R$ 937,00
Auxiliar de serviços de escritório: R$ 937,00
Custo com divulgação: R$900,00
	
12. DIVULGAÇÃO
	– A divulgação será feita por meios de comunicação, como rádios comunitárias e canais de TV locais, assim como serão divulgadas as vagas para bolsa de estudos em todas escolas técnicas que terão parceria com o projeto.
	13. APOIO E PARCERIAS
	– SEBRAE com a oferta de curso para micro e pequenos empreendedores, e o Senai com apresentação de vários cursos profissionalizantes.
	14. AVALIAÇÃO
	– Um programa de avaliação de impacto aumenta fortemente a transparência dos projetos sociais, mostrando se os recursos de fato ajudam os destinatários ou se servem apenas para a auto conservação da organização pública ou privada que os gerencia. Por este motivo, será criado um conselho gestor, responsável por monitorar e acompanhar o projeto com a responsabilidade de identificar se os objetivos estão sendo alcançados. A pretensão é que após o primeiro trimestre de atuação do Centro Comunitário, o conselho se reúna e receba o resultado de uma pesquisa da comunidade. Essa pesquisa de satisfação será feita por meio de papeis de pesquisa que serão distribuídos no centro comunitário e que serão depositados em um urna, e em seguida será feito o levantamento dos resultado. O resultado será apresentado ao conselho gestor e o mesmo em reunião fará as devidas interpretações e avaliações dos resultado, analisando indicadores quantitativos e qualitativos.
	15. REFERÊNCIAS
	– http://empreendedor.com.br/noticia/a-importancia-dos-programas-sociais-para-as-empresas/
todas as referencias consultadas,
6 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA
Os resíduos orgânicos representam metade dos resíduos sólidos urbanos gerados no Brasil e podem ser tratados em várias escalas, desde a escala doméstica, passando pela escala comunitária, institucional (de um grande gerador de resíduos), municipal até a escala industrial, para a produção de fertilizante orgânico.
Os resíduos orgânicos são constituídos basicamente por restos de animais ou vegetais descartados de atividades humanas. Podem ter diversas origens, como doméstica ou urbana (restos de alimentos e podas), agrícolaou industrial (resíduos de agroindústria alimentícia, indústria madeireira, frigoríficos...), de saneamento básico (lodos de estações de tratamento de esgotos), entre outras.
Um dos principais problemas enfrentados pelas indústrias processadoras de suco de laranja é o grande volume de resíduos sólidos e líquidos produzidos. Tendo em vista esse assunto vamos apresentar alternativas para a minimização e valorização dos resíduos sólidos e líquidos gerados no processamento do suco.
6.1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
Há um interesse crescente no uso eficiente de diversos resíduos agroindustriais. Vários estudos têm proposto outros usos para os resíduos de laranja, incluindo a obtenção de fertilizantes orgânicos, pectina, óleos essenciais, compostos antioxidantes e como substratos para a produção de diversos compostos com alto valor agregado, tais como proteínas microbianas, ácidos orgânicos, etanol, enzimas e metabólitos secundários biologicamente ativos. Essas são excelentes alternativas para evitar a poluição do meio ambiente e agregar valor a essas substâncias até então tratadas como resíduos da indústria de processamento da laranja (ABECITRUS, 2008).
Os resíduos sólidos provenientes do processamento da laranja possuem valor energético considerável, podendo ser utilizados para a fabricação de carvão vegetal. Os subprodutos da carbonização possivelmente encontrariam uma larga aplicação nos cultivos orgânicos, na preservação da madeira, na fabricação de adesivos, na indústria alimentícia, entre outros. Além disso, é viável a pirólise de casca de laranja, com ou sem bagaço, tendo por base os rendimentos gravimétricos médios em carvão e em carbono obtidos (TIENNE et al., 2004). Os resíduos líquidos são submetidos a um sistema de tratamento biológico de efluentes, sendo a forma mais convencional de redução do impacto ambiental causados por esse resíduo.
6.2 VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NO PROCESSAMENTO DE SUCO DE LARANJA
A valorização de resíduos inicia com a caracterização dos mesmos, a casca da laranja contém 16,9% de açúcares solúveis, 9,21% de celulose, 10,5% de hemicelulose e 42,5% de pectina como o componente mais importante. Devido à sua composição rica em carboidratos solúveis e insolúveis, esse subproduto apresenta grande potencial para ser utilizado em produtos de alto valor agregado obtidos através da hidrólise química ou enzimática e posterior conversão biológica (RIVAS et al., 2008).
Os açúcares solúveis da casca de laranja são glicose, frutose e sacarose. Os polissacarídeos insolúveis da parede celular da casca de laranja são compostos de pectina, celulose e hemicelulose. A pectina e as hemiceluloses são ricas em ácido galacturônico, arabinose, galactose e pequenas quantidades de xilose, ramnose e glicose (GROHMANN et al., 1995).
Após a extração do suco, os resíduos sólidos da indústria da laranja, representados pelas cascas, sementes e polpas são geralmente transformados em farelo peletizado para ração animal. Dentre os despejos líquidos, a “água amarela” formada por proteínas, óleos essenciais, pectina, açúcares, ácidos orgânicos e sais, é o que mais preocupa, pelos seus altos índices de matéria orgânica, o que a torna um agente de alto potencial poluidor (TAVARES et al., 1998). Os subprodutos da indústria citrícola possuem valor comercial expressivo. Destacam-se os óleos essenciais da casca utilizados como insumos na indústria de alimentos, bebidas, cosméticos e perfumes; essências aromáticas obtidas na concentração do suco; dlimoneno empregado na fabricação de tintas e solventes, farelo de polpa cítrica destinado à produção de ração e polpa de laranja utilizada pelas indústrias de alimentos e bebidas. (PEREIRA.etal.2008)
6.3 AÇÕES QUE POSSA ELIMINAR OS PROBLEMAS DE DESCARTES DOS RESÍDUOS APRESENTADOS PELA EMPRESA
	Ação
	Justificativa
	Metodologia
	Local
	Responsável
	Investimento
	Uso de microrganismos
	Utilizados como agentes redutores de matéria orgânica desses materiais ou para eliminação ou redução de compostos tóxicos.
	Resíduos de sucos cítricos utilizados como substrato para a produção de pectinases fúngicas, metano e para adsorção de corantes residuais.
	Sede industrial da empresarial
	Setor de engenharia industrial
	R$ 10.000,00
	Extração de
óleos essenciais
	Os óleos essenciais são óleos voláteis que são retirados das cascas
das frutas cítricas e têm aplicações variadas nas indústrias farmacêutica e alimentícia.
	Da extração do óleo essencial, restam resíduos sólidos que são reaproveitados para a obtenção de fibras celulolíticas, que poderão ser utilizadas como suporte para a fermentação semi-sólida. Os resíduos líquidos serão utilizados como substrato juntamente com as fibras para produção de enzimas por fermentação semi-sólida.
	Sede industrial da empresarial
	Setor de engenharia industrial
	R$ 7.000,00
	
Hidrólise enzimática dos resíduos
	O resíduo sólido é hidrolisado por enzimas pectinolíticas, celulolíticas e hemicelulolíticas, retornando ao processo de produção do suco para melhorar as suas propriedades sensoriais como sabor e aroma.
	A hidrólise enzimática dos resíduos da laranja utilizando enzimas libera celulose,
ácidos urônicos da pectina, arabinose, ramnose, galactose e xilose. O extrato enzimático proveniente dessa hidrólise pode ser reintroduzido no processamento do suco para aumentar o rendimento e melhorar as características sensoriais.
	Sede industrial da empresarial
	Setor de engenharia industrial
	R$ 8.800,00
	Produção de carvão vegetal
	Os resíduos sólidos possuem valor
energético considerável, podendo ser utilizados para a fabricação de carvão vegetal. Os subprodutos da carbonização possivelmente encontrariam uma larga aplicação nos cultivos orgânicos, na preservação da madeira, na fabricação de adesivos, na indústria alimentícia, entre outros.
	Os resíduos líquidos
são submetidos a um sistema de tratamento biológico de efluentes, sendo a forma mais convencional de redução do impacto ambiental causados por esse resíduo.
	Sede industrial da empresarial
	Setor de engenharia industrial
	R$ 5.000,00
7 RELATÓRIOS CONTÁBEIS
Apesar de muitos atribuírem conceitos errados ao departamento contábil, remetendo sempre à burocracia tributária, não há dúvidas de que os gestores modernos utilizam-se destes relatórios para gerenciar melhor suas empresas. Um sistema estruturado de relatórios contábeis garante aperfeiçoamento aos processos, avaliações de desempenho, domínio patrimonial e exatidão às resoluções do dia a dia.
Os relatórios contábeis, portanto, são exposições detalhadas e consolidadas dos dados colhidos pela contabilidade. Seu principal objetivo é relatar os principais fatos financeiros e econômicos registrados em um determinado período. A tecnologia também tem contribuído muito para que os relatórios contábeis se tornem mais estratégicos dentro das empresas. À medida que as ferramentas fornecem a ordenação e o processamento rápido das informações, a assimilação destas fica mais fácil, assim como as decisões tornam-se muito mais assertivas.  Com isso, ganham todos: administradores, assessorias contábeis e, principalmente, os resultados das empresas.
7.1 BALANÇO PATRIMONIAL DA EMPRESA 
O balanço patrimonial é um relatório contábil estático que demonstra resumidamente o patrimônio da organização, com dados quantitativos e qualitativos. A sua apresentação facilita ao usuário observar a evolução e/ou variação da organização de um ano para o outro, e propicia um suporte informacional para futuras decisões.
	Balanço Patrimonial
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2015
	2016
	Conta
	 
	 
	 
	 
	 
	1
	ATIVO
	 
	 
	 
	 
	1.1
	 
	Ativo Circulante
	 
	 
	1.1.1
	 
	 
	Caixa e Bancos
	R$ 50.000,00
	R$ 44.000,00
	1.1.2
	 
	 
	Aplicações financeiras
	R$ 45.000,00
	R$ 40.000,00
	1.1.3
	 
	 
	Duplicatas a Receber
	R$ 950.000,00
	R$ 850.000,00
	1.1.4
	 
	 
	Estoques
	R$ 450.000,00
	R$ 550.000,00
	 
	 
	Total Ativo Circulante
	R$ 1.495.000,00R$ 1.484.000,00
	1.2
	 
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	 
	 
	1.2.2
	 
	 
	Outros
	R$ 5.000,00
	R$ 6.000,00
	 
	 
	Total Ativo Realizável a Longo Prazo
	R$ 5.000,00
	R$ 6.000,00
	1.3
	 
	Ativo Permanente
	 
	 
	1.3.2.1
	 
	 
	IMOVEIS
	R$ 180.000,00
	R$ 170.000,00
	1.3.2.1.1
	 
	MAQUINAS/ EQUIPAMENTOS
	R$ 350.000,00
	R$ 290.000,00
	1.3.2.1.2
	 
	Veículos
	R$ 250.000,00
	R$ 200.000,00
	 
	 
	Total Ativo Permanente
	R$ 780.000,00
	R$ 660.000,00
	 
	ATIVO TOTAL
	 
	R$ 2.280.000,00
	R$ 2.150.000,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	2
	PASSIVO
	 
	 
	 
	 
	2.1
	 
	Passivo Circulante
	 
	 
	2.1.3
	 
	 
	Fornecedores
	R$ 800.000,00
	R$ 900.000,00
	2.1.4
	 
	 
	Contas a Pagar
	R$ 200.000,00
	R$ 190.000,00
	2.1.5
	 
	 
	Empréstimos e Financiamentos
	R$ 300.000,00
	R$ 430.000,00
	2.1.6
	 
	 
	Duplicatas a DESCONTAR
	R$ 40.000,00
	R$ 55.000,00
	 
	 
	Total Passivo Circulante
	R$ 1.340.000,00
	R$ 1.575.000,00
	2.2
	 
	Passivo Exigível a Longo Prazo
	 
	 
	2.2.1
	 
	 
	Empréstimos e Financiamentos
	R$ 440.000,00
	R$ 235.000,00
	 
	 
	Total Passivo Exigível a Longo Prazo
	R$ 440.000,00
	R$ 235.000,00
	2.3
	 
	Patrimônio Líquido
	 
	 
	2.3.2
	 
	 
	Reservas de Capital
	R$ 400.000,00
	R$ 250.000,00
	2.3.3
	 
	 
	Lucros/Prejuízos Acumulados
	R$ 100.000,00
	R$ 90.000,00
	 
	 
	Total Patrimônio Líquido
	R$ 500.000,00
	R$ 340.000,00
	 
	PASSIVO TOTAL
	 
	R$ 2.280.000,00
	R$ 2.150.000,00
7.2 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO (DRE)
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que ressalta a situação econômica da organização num determinado período de operações. Observando o Princípio da Competência, tal relatório confronta as receitas e os correspondentes custos e despesas, ordenadamente.
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICÍO
	DESCRIÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	2015
	2016
	RECEITA LIQUÍDA 
	R$ 3.000.000,00
	 R$ 3.300.000,00 
	(-) DEDUÇÕES DE RECEITAS
	R$ 30.000,00
	 R$ 33.000,00 
	(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUÍDAS
	R$ 2.970.000,00
	 R$ 3.267.000,00 
	(-) CMV (CUSTO DE MERCADORIA VENDIDAS) 
	R$ 2.400.000,00
	 R$ 2.568.000,00 
	(=) LUCRO BRUTO/RESULTADOS EM VENDAS
	R$ 570.000,00
	 R$ 699.000,00 
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS/CUSTOS FIXOS
	R$ 360.000,00
	R$ 360.000,00
	(=) RESULTADO OPERACIONAL
	R$ 210.000,00
	 R$ 339.000,00 
	(+) RECEITAS FINANCEIRAS/NÃO OPERACIONAIS
	R$ 4.000,00
	 R$ 2.800,00 
	(-) DESPESAS FINANCEIRAS/NÃO OPERACIONAIS
	-R$ 5.000,00
	- R$ 8.000,00 
	(=) LUCRO ANTES DO IR
	R$ 209.000,00
	 R$ 333.800,00 
	(-) PREVISÃO PARA IRPJ (27%)
	R$ 57.475,00
	 R$ 91.795,00 
	(=) LUCRO/(PREJ.) LIQUÍDO DO EXERCICIO
	R$ 151.475,00
	 R$ 242.005,00 
19
7.3 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS APRESENTADAS NOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
 Demonstrativos contábeis são as informações em que é demonstrada a real situação financeira da empresa. Segundo Machado e Nunes (2006, P. 111), periodicamente as empresas devem realizar a prestação de contas de suas atividades para diversos interessados- internos ou externos à empresa. Os usuários internos em que Machado e Nunes (2006) referem-se, são os funcionários da própria empresa, e os usuários externos são: bancos, fornecedores, acionistas e etc. De acordo com o art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, o que compõe as demonstrações Contábeis são: balance patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, mutações do patrimônio liquido, demonstração do fluxo de caixa e demonstração do valor adicionado (Schmidt, Santos e Klockner, 2006). As demonstrações contábeis visam ajudar os usuários a estimar resultados futuros e fluxos financeiros futuros da entidade (Santos e Schimdt, 2007, P. 28). Para Machado e Nunes( 2006, P. 114), as demonstrações contábeis denominadas “financeiras” pela legislação brasileira, são extraídas dos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade, sendo que para sua elaboração, o contador deve seguir algumas normas e padrões estabelecidos pelos órgãos regulamentadores. A Lei 6.404/76 no seu art. 176, define quais as demonstrações contábeis que terão caráter obrigatório de publicação, para as sociedades anônimas. Estas demonstrações devem ser publicada de forma comparativa, ou seja, com a indicação dos valores referentes demonstrações do exercício anterior. Portanto através desta comparação do exercício anterior para o exercício atual, possibilita que seja analisado o desempenho da empresa, se a empresa está aumentando sua receita, se a empresa possui muitas obrigações a liquidar. Desta maneira o usuário externo acionista pode tomar a decisão de investir ou não na empresa conforme sua avaliação, os fornecedores conseguem analisar se a empresa consegue liquidar suas compras. Já do ponto de vista do usuário interno, é possível verificar o crescimento da empresa o que tem como resultado o seu próprio crescimento profissional. Uma das técnicas mais simples de aplicação e, ao mesmo tempo, mais importante no que se refere à riqueza das informações geradas para a avaliação do desempenho empresarial, refere-se à análise horizontal e vertical.
7.4 PARECER FINAL SE A EMPRESA ESTÁ EM MELHOR OU PIOR SITUAÇÃO NO ANO DE 2016.
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um documento, que tem como objetivo medir o resultado das operações de uma companhia. Por meio dos cálculos das receitas de vendas, custos, despesa, impostos entre outras, obtêm-se o resultado líquido do exercício da empresa. Portanto, verifica-se o lucro ou o prejuízo resultante das operações da empresa em determinado período de tempo. (CANATA, 2014)
Uma característica bastante importante da DRE, e que permite que até mesmo os gestores que não possuem formação na área financeira interpretem de maneira fácil as informações contidas no documento, é que ela é elaborada de maneira sequencial e lógica. Com base na análise de dados, conclui-se que a empresa apresenta uma situação melhor em 2016. Pois, as vendas apresentaram um aumento, e o lucro bruto maior. Embora a empresa apresente alto grau de endividamento e baixo grau de solvência, a Só laranjas S.A. revela uma tendência à melhora já que, houve uma boa iniciativa de contenção de despesas e incentivo ao aumento do volume de vendas, que foi possível por meio da tomada de medidas adequadas. 
Outra observação é que, quando se vende a prazo, se incorpora o acréscimo de preço, pela defasagem no recebimento, como aumento das vendas, quando na realidade deveria a receita ser contabilizada pelo valor que se teria obtido, caso a transação fosse a vista, e o acréscimo tratado como receita financeira é apropriado ao longo do tempo, pelo regime de competência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo buscou desenvolver um plano de melhorias na gestão empresarial da empresa “Só laranjas”, com o objetivo de melhorar a produtividade e lucratividade da empresa.
Para a elaboração do plano, fez-se necessário antes um diagnóstico organizacional. Desta mesma maneira Chiavenato (2006, p. 438), afirma que "Diagnóstico organizacional: da análise dos dados colhidos, passa-se a sua interpretação e diagnóstico: procura-se identificar preocupações e problemas, suas consequências, estabelecer prioridades e estabelecer os alvos e objetivos". 
A finalidade do diagnóstico organizacional é o estabelecimento de uma compreensão amplamente partilhada e de um sistema baseado nessa compreensão para determinar se a mudança é desejável.
Depois de verificar os problemas na gestão da empresa em estudo, apresentou-se as medidas corretivas a serem tomadas, analisou-se quais as causas reais de tais problemas, visto que solucionar efeitos se traduz por desperdícios de tempo, produtos e capital.
Desta forma, é importante o levantamento das informações, mas somente o levantamento não garante a gestão de qualidade, é precisocompartilhar e sobretudo transformar em atitudes concretas na gestão. É necessário pensar a inserção numa sociedade que respira informação e na capacidade de fabricar conhecimento, entende-se que a falta de gestão neste campo, pode trazer prejuízos incalculáveis.
Outro fato é que as empresas têm uma responsabilidade ambiental, não pode-se pensar somente em lucros e produção, acima disto deve estar a consciência de que dependemos do meio ambiente, é da natureza que se tira os recursos mais importantes em nossas vidas.
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CANATA, Ivana. Teoria da Contabilidade: Evolução Histórica da Contabilidade. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.
SILVA, Renato J. Desafio Profissional de Administração, ciência contábeis e ciências econômicas: Economia, Teorias da Administração, Ciências Sociais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Teoria da Contabilidade. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. p. 15. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br>. Acesso em: 6 abr. 2017.
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