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RESUMO EMBRIOLOGIA TERMINOLOGIA EMBRIONÁRIA Ovócito ou oócito Gameta feminino responsável pela reprodução, célula haploide que contem 23 cromossomos; Espermatozoide Gameta masculino, haploide que contem 23 cromossomos; Zigoto Ovócito já fecundado pelo espermatozoide, diploide e 46 cromossomos – diploidia reestabelecida; Fertilização ou idade de concepção O encontro dos dois gametas, transformando o ovócito em ÓVULO, sem fertilização chama-se ovócito; Clivagem Primeiras etapas das divisões mitóticas, sem o aumento celular – ocorre a divisão no zigoto, que aumenta o número de blastômeros conforme ocorrem as divisões; Mórula 1º estágio do desenvolvimento embrionário, onde as células estão aglomeradas formando um maciço, sendo denominadas de blastômeros, resultado de várias clivagens; Blastocisto O embrião é chamado de blastócito a partir do 5º ou 6º dia da gestação, onde o embrião já possui duas populações celulares – externa (trofoblastos) e interna (massa celular ou embrioblasto) Externa forma a placenta e a interna forma o embrião; Embrião Resultante de todo o processo de divisão, ainda em desenvolvimento e é chamado assim até a 8ª semana da gestação; Concepto Todas as partes – o embrião e os anexos embrionários; Primórdio Toda a estrutura em sua fase inicial; Feto O feto é o embrião após a 8ª semana (9ª até o nascimento), denominando então o período fetal; Abortamento Interrupção do processo gestacional, pode ser espontânea ou provocada; PERIODO PÓS-NATAL Neonatal Quatro primeiros meses do recém-nascido; Infante 1º ano após o nascimento (dentes decíduos); Infância A partir dos 13 meses até a puberdade – crescimento dos dentes permanentes e ossificação ativa; Puberdade Dos 12 aos 15 anos nas meninas e 13 a 16 anos nos meninos – ocorre o desenvolvimento das características sexuais secundarias (amadurecimento); Adolescência Dos 11 aos 19 anos – ocorre maturação física, sexual, mental e emocional; Maturidade Entre os 18 anos aos 21 – ossificação e crescimento completos; ÓRGÃOS REPRODUTORES FEMININOS Útero Órgão piriforme; Composto pelo colo e corpo; Camadas de revestimento perímetrio, miométrio e endométrio (+externo > +interno) – o endométrio aumenta de espessura durante a fase lútea do ciclo menstrual, ele possui três camadas que são vistas somente no MO; Camadas endométrio: Compacta (colo das glândulas – mais superficial), esponjosa (corpo das glândulas) e basal (extremidade das glândulas e não descama durante a menstruação) Promove proteção e nutrientes para o embrião/feto até o nascimento; Tubas uterinas Dispostas na lateral do útero; Divide-se em fimbrias, infundíbulo, ampola e istmo (menos próximo do útero> mais próximo) Responsável pelo transporte do oócito para a AMPOLA, e o transporte do zigoto para o útero) Ovários Glândulas mistas localizadas abaixo das tubas e na lateral do útero; Produzem os oócitos para fecundação ou excreção; Produzem os hormônios progesterona e estrogênio (caracteres sexuais e regulação da gravidez); Enviam os oócitos secundários (ovulação) para as tubas uterinas; ORGÃOS REPRODUTORES MASCULINOS Testículo Localizado na cavidade do escroto; Formado por túbulos seminíferos “enrolados” que produzem o ESPERMATOZOIDE; Os espermatozoides imaturos são armazenados no epidídimo; Do epidídimo passam para o ducto deferente (transporte dos espermatozoides para o ducto ejaculatório); Glândulas Seminais Produzem o SEMEN (liquido seminal + espermatozoides), junto com as glândulas bulbouretrais, e a próstata; GAMETOGÊNESE Gametas femininos: oócitos gametas masculinos: espermatozoides Os gametas são chamados de células germinativas ou altamente especializados; Na gametogênese ocorre a formação dessas células germinativas (oogenese e espermatogênese); MEIOSE Consiste em duas divisões celulares MEIÓTICAS, que vão fazer a redução dos cromossomos presentes nos gametas, transformando eles em células haploides. Importância: mantem o numero de cromossomos constante, permite a seleção ao acaso dos cromossomos maternos e paternos, faz o embaralhamento dos genes permitindo que nenhum individuo seja “igual ao outro” e tambem faz a recombinação do material genético; Primeira Divisão Meiótica Onde o numero de cromossomos passa de diploide para haploide (46 para 23); Subdivide-se em fases: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I; ESPERMATOGÊNESE Inicia-se na puberdade e vai até a velhice; Antes da puberdade as células primordiais (ESPERMATOGONIAS) permanecem dormentes nos túbulos seminíferos desde o nascimento. Com a chegada da puberdade essas células começam a se multiplicar e sofrer diversas divisões mitóticas, crescendo e sofrendo mudanças gradativas que as transformam em ESPERMATÓCITOS PRIMARIOS; Os espermatófitos primários são as maiores células germinativas a ficarem nos túbulos seminíferos; Após serem formados, cada espermatocitos primário irá sofrer uma divisão meiótica para formar dois ESPERMATÓCITOS SECUNDARIOS HAPLOIDES – possuem a metade do tamanho do primário; Os espermatocitos secundários iram então sofrer a segunda divisão meiótica para formar quatro ESPERMÁTIDES HAPLOIDES – metade do tamanho dos secundários; os espermátides vão passar pela última faze da espermatogênese, a espermiogenese para se transformarem em espermatozoides maduros e que possuem motilide (cada espermátide gera um espermatozoide); Durante a espermiogenese o núcleo se condensa, o acrossoma se forma, a maior parte do citoplasma é eliminado e a célula desenvolve uma cauda (motilidade). Após serem formados os espermatozoides vão para a cavidade dos túbulos seminíferos (luz) e se movem para o epidídimo, onde ficam armazenados e se tornam maduros. A espermiogenese dura, normalmente, por toda a vida reprodutiva do homem; A espermatogênese completa, demora cerca de 2 meses para gerar espermatozoides maduros e funcionais; Espermatozoide Cabeça: núcleo e acrossoma (organela que contem enzimas que permitem a penetração no oócito) – núcleo com 23 cromossomos; Colo Cauda: é na cauda que ficam as mitocôndrias que produzem energia necessária para a sua movimentação; OOGÊNESE Transformação das OOGONIAS em OÓCITOS; Inicia-se durante o período fetal, mas não se completa ate a puberdade. Durante a vida fetal precoce a oogônia se prolifera por mitose e aumenta de tamanho, formando os OÓCITOS PRIMÁRIOS; Quando a criança nasce, esses oócitos primários já sofreram a PROFASE da primeira divisão meiótica e permanecem em prófase até a puberdade; Somente após a primeira ovulação que um oócito primário vai completar a primeira meiose; Ao contrário da espermatogênese, na oogenese o oócito primário não se divide igualmente, gerando o oócito secundário e o primeiro corpo polar (ou corpúsculo polar), que logo se degenera por receber muito pouco citoplasma. A partir da segunda ovulação, o oócito secundário começa a segunda divisão meiótica, progredindo somente até a metáfase; A segunda divisão meiótica só se completa se o oócito for fecundado, formando o segundo corpúsculo polar. Se o oócito não for fecundado ele será eliminado através da menstruação, e não completara a segunda meiose. Oócito Zona pelúcida – material amorfo que está envolta do oócito (funciona como barreira para que somente um espermatozoide fecunde o ovulo) Corona Radiata – camada de células foliculares que está envolta do oócito acima da zona pelúcida (responsável por fornecer nutrientes as células) Segundo corpo polar (se for fecundado) DIFERENÇA ENTRE OS GAMETAS Tamanho: os oócitos são enormes e os espermatozoides minúsculos; Motilidade: somente os espermatozoides se movimentam, os oócitos só saem do lugar com o auxílio da tuba uterina; Constituição Cromossômica: espermatozoides (2 tipos) tem 22 cromossomos autossômicos e um sexual Y ou um sexual X e o oócito possui somente 22 cromossomos autossômicos e um sexual X. GAMETOGENESE ANORMAL Durante a gametogênese, às vezes, os cromossomoshomólogos não conseguem e separar (não disjunção) e isso resulta em gametas que possuem 24 cromossomos ou 22 cromossomos, gerando indivíduos com 47 cromossomos (trissomias) ou 45 cromossomos (monossomias). CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS Após a menarca, a mulher passa mensalmente por ciclos reprodutivos que são regulados pelo hipotálamo, glândula hipófise e pelos ovários; Esses ciclos preparam o sistema genital feminino para a gestação; O hipotálamo secreta GnRH – hormônios liberadores de gonadotrofinas e a hipófise secreta o FSH e LH – folículo estimulante e luteinizante esses hormônios são responsáveis por regular o ciclo ovariano. FSH – estimula o desenvolvimento de folículos ovarianos e a produção de estrogênio por células foliculares; LH – Serve como gatilho para a ovulação e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzirem progesterona; O FSH e o LH são responsáveis (juntos) por fazerem o desenvolvimento dos folículos, ovulação e a formação do corpo lúteo. Durante o ciclo ovariano o FSH é responsável por produzir diversos folículos primários, porem somente um deles se desenvolve e se torna um folículo maduro e se rompe, expelindo o oócito. Desenvolvimento Folicular Crescimento e diferenciação do oócito primário; Proliferação de células foliculares; Formação da zona pelúcida; Desenvolvimento de uma capsula de tecido conjuntivo envolvendo o folículo – a teca folicular (produz um fator angiogenico que promove o crescimento dos vasos sanguíneos que fornecem suporte nutritivo ao desenvolvimento do folículo. OVULAÇÃO As células foliculares se dividem ativamente, produzindo uma camada estratificada ao redor do oócito; Espaços repletos de liquido aparecem ao redor das células foliculares, as quais se juntam formando uma cavidade única, o antro, que contem liquido folicular. Quando o antro se forma o folículo passa a ser chamado de FOLICULO SECUNDARIO; O folículo continua a crescer formando uma protuberância na superfície do ovário Então nessa protuberância começa a se formar o ESTIGMA – ponto oval e avascular; A ovulação ocorre em até 24 horas após o pico de LH ocorrer – o pico é estimulado por causa de um alto nível de estrogênio no sangue; O pico de LH rompe o estigma formado, fazendo com que o oócito secundário seja “expelido” para fora do ovário, juntamente com o liquido folicular; O oócito que foi expelido começa a ser envolto por várias glicoproteínas acelulares, formando a zona pelúcida. Além das glicoproteínas o oócito começa a ser circundado por células foliculares que serviram para formar (mais tarde) a corona radiata. CORPO LÚTEO Quando ocorre o rompimento do estigma, o folículo ovariano começa a desenvolver o corpo lúteo, que ocorre sob a influência do LH. O corpo lúteo é responsável por secretar principalmente progesterona e um pouco de estrogênio. Se o oócito for fecundado, o corpo lúteo aumenta de tamanho para formar o CORPO LUTEO GRAVIDICO, que é mantido (não se degenera) pelo HCG, por mais ou menos 20 semanas – esse corpo lúteo aumenta a produção dos seus hormônios; Se o oócito não for fecundado ele irá formar o CORPO LUTEO DA MENSTRUAÇÃO, que começa a se degenerar 10 a 12 dias após a ovulação, pois não existe o HCG para mantê-lo ali – a sua degeneração forma o CORPO ALBICANS (tecido cicatrizante e branco); CICLO MENSTRUAL (ou endometrial) O ciclo menstrual é denominado o período onde o oócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina. O ciclo é regulado pelos hormônios produzidos pelo folículo ovariano e pelo corpo lúteo, que causam alterações cíclicas no endométrio do útero. O ciclo menstrual dura em média 28 dias, podendo varias de 23 a 35 dias. Obs.: o primeiro dia do ciclo corresponde ao primeiro dia de menstruação (inicio). Fases do Ciclo Menstrual São três fases principais: fase menstrual, fase proliferativa e fase lútea – são fases continuas que mudam gradativamente de uma para outra. Fase Menstrual: se inicia no primeiro dia da menstruação, quando a camada funcional da parede uterina (endométrio) se destaca e é eliminada junto com o fluxo menstrual (4 ou 5 dias); A menstruação é composta por quantidades variadas de sangue com pedaços do endométrio, que após a menstruação fica com aspecto mais fino no útero; Fase Proliferativa: dura aproximadamente 9 dias e coincide com o crescimento do folículo ovariano sendo controlada pelo estrogênio que é excretada pelos folículos. Nessa fase há o crescimento do endométrio (2 ou 3 vezes maior), que sofre regeneração no inicio dessa fase, e tambem as glândulas aumentam em numero e comprimento, as artérias espiraladas se alongam; Fase Lútea: é uma fase secretora que dura em media 13 dias. Nela ocorre a formação, função e crescimento do corpo lúteo. A progesterona que é produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material rico em glicogênio. As glândulas se tornam maiores, tortuosas e saculares. E devido a progesterona e estrogênio do corpo lúteo, o endométrio fica mais espesso e ocorre o aumento do líquido intersticial. SE NÃO OCORRER A FECUNDAÇÃO Se não ocorrer a fecundação o corpo lúteo se degenera, os níveis de progesterona e estrogênio diminuem e o endométrio entra na fase isquêmica ocorre a menstruação. Fase Isquêmica A isquemia é denominada pela diminuição do suprimento sanguíneo das artérias espiraladas. Ela ocorre por causa da diminuição dos níveis de progesterona secretados, causando constrição dessas artérias. Ocorre a necrose dos tecidos superficiais, interrupção da secreção glandular, ruptura dos vasos levando a um extravasamento do sangue para os tecidos e então sangramento da mucosa uterina (menstruação) SE OCORRER A FECUNDAÇÃO Se ocorrer a fecundação o zigoto entra em divisão celular e formara o blastocisto, que começa a se implantar após o 6º dia da fase lútea. O hCG mantem a secreção de estrógenos e progesterona pelo corpo lúteo A fase lútea continua e não ocorre a menstruação; Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo. CICLOS MENSTRUAIS ANOVULATORIOS Nesses ciclos o endométrio proliferativo se desenvolve normalmente, porém não ocorre a ovulação e nem formação do corpo lúteo, fazendo com que o endométrio não progrida para a fase lútea, e permaneça na fase proliferativa ate que ocorra a menstruação; As causas disso podem ser por hipofunção ovariana ou pelo uso de anticoncepcionais, pois o estrógeno das pílulas inibe o GnRH, FSH e LH que são essenciais para a ovulação. TRANSPORTE DE GAMETAS TRANSPORTE DO OÓCITO (OVULO) Durante a ovulação as fimbrias da tuba uterina se aproximam do ovário, e se movimentam para frente e para trás sobre o ovário. Esse movimento das fimbrias juntamente com as correntes de liquido produzidos por ela varrem o oócito para dentro das tubas (infundíbulo). O oócito então, por causa das ondas de peristaltismo da tuba, passa para a ampola. TRANSPORTE DE ESPERMATOZOIDES Quando ocorre a ejaculação os espermatozoides são rapidamente transportados do epidídimo para a uretra por contrações peristálticas do ducto deferente. O sêmen que será ejaculado é composto por glândulas seminais, da próstata e bulbouretrais. Os espermatozoides então passam então lentamente pelo canal cervical pelo movimento de suas caudas. O sêmen quando entra na vagina coagula parte de si, através de uma enzima (vesiculase) que é produzida juntamente com o sêmen pelas glândulas seminais. A sua coagulação cria um tampão para que o sêmen não saia do canal vaginal. A presença de prostaglandinas no sêmen estimula a motilidade uterina, ajudando os espermatozoides a se mover através do útero até chegarem no local de fecundação na tuba uterina. Os espermatozoides são mais ágeis em locais alcalinos (útero) e mais devagar em lugares ácidos (vagina); Maturação dos Espermatozoides Período de condicionamento que causa a capacitaçãodo espermatozoide para que eles consigam fertilizar o oócito. Dura em media 7 horas. Nesse período a camada de glicoproteínas e as proteínas seminais são removidas da superfície do acrossoma espermático – ocorre no útero ou tuba uterina. Ocorre uma reação acrossomica onde as enzimas hialuronidase e acrosina facilitam a fertilização. VASECTOMIA Retirada de um segmento do ducto deferente, fazendo com que não haja espermatozoides no sêmen ejaculado, mas sua quantidade continua a mesma. A vasectomia pode ser reversível em 50% dos casos. FECUNDAÇÃO O local habitual para a fecundação é a ampola da tuba uterina. Se o oócito não for fecundado, o espermatozoide se movimenta lentamente ate a cavidade do útero aonde é degenerado e reabsorvido. Um espermatozoide geralmente não vive mais de 48horas no trato genital feminino e o oócito não pode ser fecundado depois de 24horas. A fecundação é uma serie de eventos que se iniciam com a formação do zigoto (oócitos + espermatozoide); Fases da fecundação Primeiramente ocorre a passagem do espermatozoide pela corona radiata (que envolve a zona pelúcida) do oócito. O acrossoma do espermatozoide libera a enzima hialunoridase que auxilia sua entrada na zona pelúcida causando a dispersão das células foliculares que a circundam (corona radiata) ou seja, forma-se um caminho para que os espermatozoides consigam atravessar essa região. Além da hialuronidase, o acrossoma libera outras enzimas, como a acrosina, esterases e a neuraminidase, que causam a lise da zona pelúcida criando um caminho nela, para que então o espermatozoide entre no oócito. Ocorre então a fusão das membranas plasmáticas do espermatozoide e do oócito. Quando isso ocorre o conteúdo dos grânulos corticais é liberado peara o espaço Peri vitelínico, mudando a morfologia da zona pelúcida – ocorre para evitar a entrada de outros espermatozoides no oócito. Ainda aqui, a cabeça do espermatozoide entra no citoplasma do OOCITO, mas sua cauda e membrana plasmática ficam para trás (mitocôndrias); Após a fecundação ocorre então a finalização da segunda fase da meiose do oócito, a completando – forma um oócito maduro e um segundo corpo polar. Forma-se então um pronúcleo FEMININO a partir do núcleo do oócito maduro, e um pronúcleo MASCULINO a partir do núcleo do espermatozoide que entrou no oócito. Esses pronucleos crescem e replicam seu DNA. Após isso as membranas do pronucleo se dissolvem, os cromossomos se condensam e se dispõe preparando-se para a divisão celular mitótica. A combinação dos cromossomos de cada pronucleo forma um zigoto de 46 cromossomos. Resultados da fecundação: Estimula oócito a completar a meiose produzindo o segundo corpúsculo polar; Restaura o número normal de cromossomos célula diploide no zigoto (46c); Realização do crossing over variação da espécie humana (mistura de cromossomos) Determina o sexo do embrião cromossomo sexual Inicia a clivagem do zigoto pela ativação metabólica do oócito; CLIVAGEM DO ZIGOTO Repetidas divisões mitóticas que levam a um rápido aumento no numero de células que são chamadas de BLASTOMEROS. Começa aproximadamente 30 horas após a fecundação; Os blastômeros se tornam menores a cada divisão mitótica; Durante as divisões o zigoto ainda é circundado pela zona pelúcida A clivagem do zigoto leva a formação do blastocisto. Mórula A mórula se forma quando o blastômero possui 12 a 32 células e termina quando o blastocisto se forma (mediado por glicoproteínas adesivas); Estágios da clivagem 2 CELULAS (1) > 4 CELULAS (2) > 8 CELULAS (3) > MÓRULA (4) (com zona pelúcida) > BLASTOCISTO INICIAL (5) (com zona pelúcida) > BLASTOCISTO TARDIO (sem zona pelúcida) FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO Logo após a entrada da mórula no útero, o liquido uterino passa através da zona pelúcida para formar um espaço repleto de liquido – a CAVIDADE BLASTOCISTICA; O aumento do liquido na cavidade faz com que os blastômeros sejam separados em TROFOBLASTOS E EMBRIOBLASTO; Os trofoblastos são células externas e delgadas que darão origem a parte embrionária da placenta; O embrioblasto são um grupo pequeno de blastômeros que será o primórdio do embrião Neste estagio o embrião é chamado de blastocisto; O blastocisto só começa a crescer em tamanho quando ocorre a degeneração da zona pelúcida; Seis dias após a fecundação, o blastocisto gruda no epitélio uterino (nidação) e o trofoblastos se diferencia em citotrofoblasto e sinsiotrofoblasto. Citotrofoblasto – camada interna de células; Sinciotrofoblastos – camada externa que consiste em uma massa protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células; Após o sinciotrofoblasto invadir o endométrio, o blastocisto está implantado e nutre-se de tecidos maternos erodidos; No sétimo dia, uma camada de células cuboides (HIPOBLASTO) aparece na superfície da massa celular interna voltada para a cavidade blastocística;
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