Aula 00

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TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS PARA ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DA ANTAQ 
(CARGO 6) – QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO – TEORIA E EXERCÍCIOS 
Aula 00 - Aula Demonstrativa 
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
 
Olá, Futuro Servidor Concursado da ANTAQ! 
 
 
Antes de iniciarmos nossa preparação com explicações teóricas e exercícios, 
gostaria de fazer uma rápida apresentação. 
 
Meu nome é Henrique Campolina, mineiro de Belo Horizonte, funcionário de 
carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), aprovado no 
concurso de 1989 para o Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais (TAMG), 
que, após sua extinção em 2004, foi fundido ao TJMG. 
 
Hoje, no TJMG, estou responsável pela Gerência de Compra de Bens e Serviços. 
 
Sou instrutor interno da Escola Judicial Edésio Fernandes – EJEF, pertencente 
ao quadro do TJMG. 
 
No Ponto sou especialista nas áreas de Ética no Serviço Público, Direito 
Administrativo e Legislações Específicas. 
 
Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduações obtidas 
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Letras: 
Português e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá/RJ. 
 
Como engenheiro civil, já fui responsável pela execução de obras de edificações 
e, atualmente, sou consultor de empresas de engenharia nas áreas de Gestão 
da Qualidade (NBR ISO 9001:2008 e Programa Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade no Habitat – PBQP-H) e de Gestão Ambiental (NBR ISO 
14001:2004). 
 
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Sejam bem vindos à aula 00 (demo) do Curso sobre TRANSPORTES 
AQUAVIÁRIOS PARA ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DA ANTAQ (CARGO 
6) – QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO – Teoria e Exercícios, onde 
abordaremos a matéria acima listada. 
 
Nesta aula demonstrativa, faremos uma breve introdução ao planejamento de 
obras e de projetos, que será mais bem detalhado em nossa Aula 1. 
 
Traremos, ao longo do curso, questões de concursos já realizados para ingresso 
à ANTAQ, objetivando a familiarização de todos com os dizeres, abordagens e 
reflexões que envolvem essas avaliações. 
 
Resolveremos cada uma delas, trazendo as explicações e comentários 
necessários ao bom entendimento de vocês. Ao final da aula, transcreveremos 
todos os enunciados, para que vocês possam tentar resolvê-las sozinhos e, 
também, para utilizarem como um “Simulado” em revisões futuras. 
 
Quaisquer dúvidas sobre a matéria ou sobre algum exercício, cujas explicações 
e comentários não ficaram muito claros para você, não deixe de entrar no 
Fórum deste curso e inserir seu questionamento. Este é o local correto para os 
esclarecimentos de dúvidas e questões das matérias abordadas. 
 
Bom curso para todos nós !!! 
 
Críticas e sugestões poderão ser enviadas para: 
henriquecampolina@pontodosconcursos.com.br 
 
Prof. Henrique Campolina 
Agosto/2014 
 
 
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INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE OBRAS E DE PROJETOS 
 
Nossa matéria é intitulada “Transportes Aquaviários” e aparece no conteúdo 
programático para: 
 
CARGO 6: ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
AQUAVIÁRIOS 
ÁREA: QUALQUER ÁREA DE FORMAÇÃO 
 
Ao abordarmos o planejamento de projetos, buscaremos identificar as principais 
etapas no desenvolvimento de projetos, a saber: 
� Anteprojeto; 
� Projeto básico; e 
� Projeto executivo. 
 
Quanto ao planejamento de obras, precisaremos buscar conhecimentos 
relacionados à programação e acompanhamento/fiscalização. 
 
Um dos pontos mais importantes, tanto para a execução quanto para a 
fiscalização de obras repousa na programação de obras, também conhecida 
como planejamento e acompanhamento da execução. 
 
Vamos entender como se deve planejar a execução de uma obra civil, desde a 
análise e avaliação dos projetos (nesse caso específico para projetos portuários, 
que será um dos temas de nossa Aula 6) até o acompanhamento e fiscalização 
dos serviços executados. 
 
Durante os estudos acerca de fiscalização de obras, traremos informações 
sobre: 
� Medições: 
� Programação, 
� Periodicidade, 
� Acompanhamento, 
� Levantamento, 
� Apuração, 
� Glosas, 
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� Aprovação, 
� Liberação para pagamento, etc.; 
� Conformidade de faturas; 
� Reajustes: 
� Possibilidades legais, 
� Previsões contratuais, 
� Percentuais, etc.; 
� Equilíbrio econômico-financeiro: 
� Possibilidades legais, 
� Requisitos legais, 
� Cálculo do valor equilibrado, etc.; 
� Termos aditivos, quanto a: 
� Prazos (Prorrogação ou antecipação), 
� Acréscimos de quantitativos de serviços, 
� Acréscimos qualitativos de serviços, 
� Supressões de serviços, etc. 
 
Também é necessário nos capacitarmos em relação a questões sobre análise e 
interpretação de documentação técnica (que também abordaremos em nossa 
Aula 6): 
� Editais, incluindo o projeto básico que deve constar do instrumento 
convocatório das licitações, 
� Contratos e seus termos aditivos, 
� Cadernos de encargos, 
� Projetos, 
� Diário de obras ou relatório de campo, etc. 
 
Quanto à viabilidade de obras, precisamos ter noções sobre análise 
orçamentária, financeira e econômica de uma construção, incluindo 
conhecimentos sobre: 
� Composição de custos unitários; 
� Quantificação de materiais e serviços; 
� Planilhas de orçamento: sintético e analítico; 
� Cronogramas físico e físico-financeiro; 
� Benefícios (bônus) e despesas indiretas (BDI); e 
� Encargos sociais. 
 
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Nos estudos das composições de custos unitários (CCU), por exemplo, 
aprenderemos a interpretar os números ali presentes e a calcular quantidade de 
insumos necessários à execução de determinado serviço. 
 
Por exemplo, aprenderemos a responder perguntas como estas, a partir de uma 
CCU: 
� Quantas horas trabalhadas de pedreiro são necessárias para a 
execução de 10m² de alvenaria de 0,20m de espessura? 
ou 
� Qual o consumo de areia que será utilizada na confecção da 
argamassa para a execução de 10m² de alvenaria de 0,20m de 
espessura? 
 
Para completarmos os estudos sobre quantificação de materiais e serviços, 
precisamos levantá-los a partir dos próprios projetos. 
 
Com esses quantitativos e as CCUs, estaremos com grande parte dos dados 
necessários à elaboração dos orçamentos, sintético e analítico. 
 
Outro ponto importante para a composição final do valor de um orçamento 
(preço de venda) é a elaboração do ‘famoso’ BDI, que também tem grande 
potencial para ser cobrado na prova. 
 
Ao estudarmos o BDI (%) veremosquais são os lançamentos que devem 
constar nesta planilha e as diferentes formas de composição desse percentual 
mais utilizadas atualmente. 
 
Com isto, estaremos nos capacitando para encarar questões sobre análise 
orçamentária e viabilidade econômica de obras. 
 
A título exemplificativo, vejam 2 possibilidades de cobranças de análise de 
projetos. 
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As escalas podem refletir: 
 
� Reproduções em tamanho natural: os números que aparecem antes e 
depois dos ‘dois pontos’ são idênticos. 
Exemplo: 1:1. 
 
� Reproduções reduzidas: os números que aparecem à esquerda dos ‘dois 
pontos’, normalmente o algarismo ‘1’, são menores que os da esquerda. 
Exemplo: 1:50, 1:100, 1:250 (nosso enunciado), etc. 
 
� Reproduções ampliadas: os números que aparecem à esquerda dos ‘dois 
pontos’ são maiores que os da esquerda (normalmente o nº ‘1’). 
Exemplo: 2:1, 10:1, etc. 
 
Interpretando a escala → X : Y 
Significa que a cada X medido no desenho corresponde a Y do objeto real. 
Como as medidas são as mesmas: Xcm → Ycm ou Xm → Ym ou Xdam →Ydam2, 
e assim por diante. 
 
Voltando ao nosso enunciado, encontramos a escala 1:250. 
 
Logo, cada centímetro medido no desenho corresponderá a 250cm do objeto 
real. Após tal verificação e somente após tal entendimento, podemos converter 
250cm em metros: 250cm = 2,5m (vejam a nota de rodapé). 
 
Memória de cálculo desta conversão: 
1ª Opção de resolução da conversão: Regra de Três 
1cm → 0,01m 
250cm → n 
 
n = 250cm x 0,01m = 2,5m (Dica: sempre simplifiquem as unidades para ver se 
1cm o resultado saiu na unidade correta) 
 
 
2 dam: abreviatura de decâmetro = 10 metros. 
Relembrem: Quilômetro (km = 1.000m); Hectômetro (hm = 100m); Decâmetro (dam = 10m); Metro 
(m); Decímetro (dm = 0,1m); Centímetro (cm = 0,01m) e Milímetro (mm = 0,001m). 
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2ª Opção de resolução: Conversão Direta 
Substituir ‘cm’ por ‘0,01m (vide nota de rodapé nº 1). 
Desta forma: 250cm = 250 x 0,01m = 2,5m 
 
Ultrapassado este Ponto, vamos resolver a questão proposta. 
 
Área indicada no enunciado = 500cm² 
 
Como 1cm² = 1cm x 1cm, vamos substituir isto no valor da área: 
 
Área = 500 x cm x cm 
 
Como já calculamos que 1cm = 2,5m na escala utilizada no presente exercício, 
façamos nova substituição: 
 
Área = 500 x 2,5m x 2,5m → Área = 3.125m² 
 
Percebam, caros alunos, que esta forma de conversão é bem mais simples e 
direta e evita que fiquemos memorizando outras regras, como m² e m³. 
 
Guardando apenas a conversão que trouxe na nota de rodapé e a utilizando 2 
vezes, nos problemas com metros quadrados (²), ou 3 vezes, para metros 
cúbicos (³), conseguimos resolver o problema. 
 
Olhando as opções de resposta, encontramos nosso gabarito na letra D. 
 
Gabarito: D