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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS CIVIS AULA 6 CIMENTO PORTLAND Profa. Msc. Adriana Trigolo Profa. Dra. Alessandra Lorenzetti de Castro CIMENTO X CONCRETO Cimento + Água Pasta + Agregado miúdo Argamassa + Agregado graúdo Concreto simples + Armadura passiva Concreto armado + Armadura ativa Concreto protendido CIMENTO PORTLAND Cimento Portland é um aglomerante hidráulico constituído de clínquer, gesso e adições que, em contato com a água, tem a capacidade de endurecer e adquirir resistência, conservando esta propriedade mesmo submerso. Constitui-se principalmente de silicatos e aluminatos cálcicos. Matérias-primas do Cimento Portland FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. INSUMOS PARA A FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND. Matérias-primas do cimento Portland FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. ADIÇÕES: dependendo do tipo de cimento, são acrescentadas no processo de moagem do clínquer. Produção do cimento Portland FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. Jazida de calcário Extração do calcário Transporte do calcário Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao8 Calcário na entrada do britador Britagem Transporte do calcário britado FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao9 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao10 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao11 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao12 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao13 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao14 Alimentação da farinha Pré-aquecimento e clinquerização Na torre dá-se a descarbonatação e inicia-se a pré-calcinação do material Forno rotativo: D = 4 m, L = 60 m e inclinação de 3º, aproximadamente resfriado por uma forte corrente de ar que passa em direção oposta, tornando-se extremamente duro Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao Resfriador 16 Esquema de forno rotativo de clínquer (F) com pré- aquecedor (P) e resfriador (R) Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao18 Para a produção de 1 ton (20 sacos) de cimento são necessários, em média: 1.250 kg de calcário; 300 kg de argila; 14 kg de minério de ferro; 40 kg de gesso. Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/fabricacao/fabricacao19 Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico- sobre-cimento/fabricacao/fabricacao Moinho de bolas 20 F o n te : h tt p :/ /w w w .a b c p .o rg .b r/ c o n te u d o /b a s ic o -s o b re -c im e n to /f a b ri c a c a o /f a b ri c a c a o 21 F o n te : h tt p :/ /w w w .a b c p .o rg .b r/ c o n te u d o /b a s ic o -s o b re -c im e n to /f a b ri c a c a o /f a b ri c a c a o 22 Embalagem e expedição FONTE: http://www.slideshare.net/OMonitor/processo-de-produo-do-cimento Produção do cimento Portland FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. ESQUEMA ILUSTRATIVO DA FABRICAÇÃO DO CIMENTO PORTLAND. Produção do cimento Portland FONTE: Mehta, P. K.; Monteiro, P. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: IBRACON, 2008. 674p. VISTA AÉREA DE UMA FÁBRICA DE CIMENTO Produção do cimento Portland Filme: O CIMENTO http://www.youtube.com/watch?v=XadBPx_48-E SÍMBOLOÓXIDO COMPOSTO CaO SiO2 Al2O3 Fe2O3 MgO K2O Na2O SO3 CO2 H2O Óxido de Cálcio Sílica Alumina Óxido de Ferro Óxido de Magnésio Trióxido de Enxofre Dióxido de Carbono Água Álcalis C S A F M K N S C H Clínquer: composição em óxidos 60% - 67% 0,5% - 6% 3% - 8% 17% - 25% Principais componentes responsáveis pela formação dos 4 principais compostos CLÍNQUER PORTLAND CALCÁRIO ARGILA CaO + CO2 SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O 1.450°C C3S C4AFC3AC2S Silicato Tricálcio Silicato Dicálcio Aluminato Tricálcio Ferroaluminato Tetracálcio Clínquer: fases típicas FASES FÓRMULA SÍMBOLO TEOR (%) Silicato Tricálcio Silicato Dicálcio Aluminato Tricálcio Ferroaluminato Tetracálcio 3CaO.SiO2 2CaO.SiO2 3CaO.Al2O3 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C3S C2S C3A C4AF 50 – 70 15 – 30 5 – 10 5 – 10 C3S= 4,071C – 7,600S – 6,718A – 1,430F – 2,85S C2S = 2,867S – 0,7544 C3S C3A = 2,650A – 1,692F C4AF = 3,043F Composição potencial Equações de Bogue C O M P O S T O S Exemplo: cálculo da composição potencial do clínquer: equações de Bogue Composição em óxidos Resultado (%) CaO 63 SiO2 20 Al2O3 6 Fe2O3 3 MgO 1,5 SO3 2 K2O 0,65 Na2O 0,35 Outros 1 Perda ao fogo 2 Resíduo insolúvel 0,5 Exemplo: cálculo da composição potencial do clínquer: equações de Bogue C4AF = 3,043F = 3,043[Fe2O3] C3S = 4,071C – 7,600S – 6,718A – 1,430F – 2,85S C2S = 2,867S – 0,7544 C3S = 2,867[SiO2] – 0,7544 [C3S] C3A = 2,650A – 1,692F = 2,650[Al2O3] – 1,692[Fe2O3] C3A = (2,650*6) – (1,692*3) C3A = 10,8% C4AF = 3,043*3 C4AF = 9,1% C2S = (2,867*20) – (0,7544*54,2) C2S = 16,5% C3S = 4,071[CaO] – 7,600[SiO2] – 6,718 [Al2O3] – 1,430[Fe2O3] – 2,85[SO3] C3S = (4,071*63) – (7,600*20) – (6,718*6) – (1,430*3) – (2,85*2) C3S = 54,2% Características do compostos principais do cimento Portland FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. BAIXA (nula após 3 d) Características do compostos principais do cimento Portland C3S - Alita - Principal constituinte do clínquer - Importante papel no endurecimento e na resistência nas primeiras idades C2S - Belita - Importante papel na resistência para idades mais avançadas C3A - Componente mais reativo – Responsável pela pega - Alto calor de hidratação C4AF - Importante papel na resistência química do cimento Reações químicas da hidratação Responsáveis pelo enrijecimento (perda de consistência) e pega (solidificação) ALUMINATOS E GIPSITA SILICATOS Responsáveis pelo desenvolvimento de resistência mecânica e durabilidade 2C3S + 6H20 C3S2H3 + 3 Ca(OH)2 2C2S + 4 H20 C3S2H3 + Ca(OH)2 SILICATO DE CÁLCIO HIDRATADO C3A + 3 CSH2 + 26 H20 C3A(CS)3H32 (Etringita – AFt) 2 C3A + AFt + 4 H20 C3A(CS)H12 (monossulfoaluminato de cálcio – AFm) C3A + CH + 12 H20 C4AH13Velocidade de hidratação: C3A > C3S > C4AF > C2S - Até 3 dias: a resistência é assegurada pela hidratação dos aluminatos e silicatos tricálcicos (C3A e C3S). Hidratação dos componentes principais - Até 7 dias: a resistência é assegurada praticamente pelo aumento da hidratação de C3S. - Até 28 dias: continua a hidratação do C3S (responsável pelo aumento de resistência), com pequena contribuição do C2S. - Após 28 dias: o aumento da resistência passa a ser devido à hidratação de C2S. Tipos de cimento normalizados no Brasil CIMENTO PORTLAND COMUM CP I / CP I-S ABNT NBR 5732:1991 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II ABNT NBR 11578:1991 CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO CP III ABNT NBR 5735:1991 CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO CP IV ABNT NBR 5736:1991 CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL CP V ARI ABNT NBR 5733:1991 Tipos básicos CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS ABNT NBR 5737:1992 CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO ABNT NBR 13116:1994 CIMENTO PORTLAND BRANCO ABNT NBR 12989:1993 Tipos específicos CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II - F / CP II – E / CP II - Z CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II - F / CP II – E / CP II - Z Piso industrial Concreto armado Artefatos de concreto Argamassa de assentamento de azulejos e pisos cerâmicos Argamassa de chapiscos e revestimento de alvenaria Concreto aparente Nomenclatura do cimento Cimento Portland Composição ou qualitativo Resistência aos 28 dias (MPa) SIGLA CLASSE TIPO Nome técnico: CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM ESCÓRIA CIMENTO PORTLAND COMUM CP I / CP I - S Uso em construções que não requeiram condições especiais e não apresentem ambientes desfavoráveis como exposição à águas subterrâneas, esgotos , água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatados ADIÇÕES MINERAIS Materiais silicosos finamente divididos. Contém Si, Ca e Al, como elementos predominantes. Adicionados ao concreto em quantidades relativamente grandes (20% a 70% por massa de material cimentício). Interage química e fisicamente com os produtos da hidratação do clínquer ou do cimento Portland, modificando a microestrutura da pasta. ADIÇÕES MINERAIS FÍLER Adição mineral finamente dividida sem atividade química: sua ação se resume a um efeito físico de empacotamento (preenchimento de vazios). Tradicionalmente adicionada na fabricação de cimento: CP II F – Cimento Portland composto com fíler : teor de adição variando de 6% a 10% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 11578:1991) Zona de transição Efeito microfíler Refinamento dos poros ADIÇÕES MINERAIS FÍLER Adição mineral finamente dividida sem atividade química: sua ação se resume a um efeito físico de empacotamento (preenchimento de vazios). Tradicionalmente adicionada na fabricação de cimento: CP II F – Cimento Portland composto com fíler : teor de adição variando de 6% a 10% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 11578:1991) ADIÇÕES MINERAIS ESCÓRIA DE ALTO- FORNO Resíduo não metálico proveniente da produção do ferro-gusa (matéria-prima do aço). Escória granulada de alto-forno Resfriada bruscamente por meio de jatos de água ou vapor d’água sob alta pressão; Material predominantemente amorfo e potencialmente reativo; Fabricação de cimento ou como adição em concreto. Fluxograma do funcionamento de uma alto-forno (Cortesia do Eng. Dr. João Batista Ferreira Neto do IPT). Tradicionalmente adicionada na fabricação de cimento: CP II E – Cimento Portland composto com escória: teor de adição variando de 6% a 34% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 11578:1991) ADIÇÕES MINERAIS POZOLANA Material silicoso ou sílico-aluminoso que por si só possui pouca ou nenhuma propriedade cimentícea, mas quando finamente dividido e na presença de umidade, reage quimicamente com o Ca(OH)2, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades aglomerantes. Tradicionalmente adicionada na fabricação de cimento: CP II Z – Cimento Portland composto com pozolana: teor de adição variando de 6% a 14% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 11578:1991) Lento ADIÇÕES MINERAIS POZOLANA Material constituído de sílica e alumina que por si só possui pouca ou nenhuma propriedade cimentícea, mas quando finamente dividido e na presença de umidade, reage quimicamente com o Ca(OH)2, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades aglomerantes. Tradicionalmente adicionada na fabricação de cimento: CP II Z – Cimento Portland composto com pozolana: teor de adição variando de 6% a 14% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 11578:1991) • (pozolana natural - cinzas e rochas vulcânicas) • (pozolana artificial – processo industrial) Características das adições minerais FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. ALTA ALTA BAIXA CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO CP III Teor de escória variando de 35% a 70% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 5735:1991). Obtido pela mistura homogênea de clínquer e escória granulada de alto-forno, moídos em conjunto ou em separado. Concreto com agregados reativosConcreto massa Concreto armado Argamassa de revestimento CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO CP IV Teor de pozolana variando de 15% a 50% da massa total do material aglomerante (ABNT NBR 5736:1991). Obtido pela mistura homogênea de clínquer e materiais pozolânicos, moídos em conjunto ou em separado. Recomendado para a execução de concreto massa (barragens e grandes fundações) e obras em contato com águas e solos sulfatados (obras em contato com água do mar, águas de efluentessanitários e industrias). CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO CP IV Concreto com agregados reativosConcreto massa Concreto armado Argamassa de revestimento CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL – CPV ARI Atende as exigências de alta resistência inicial: valores normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias, respectivamente; resistência à compressão de aproximadamente 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias. Dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer e moagem mais fina do cimento. É empregado quando o concreto deve suportar cargas elevadas em curto prazo, ou quando se deseja um melhor aproveitamento das fôrmas. CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL – CPV ARI Piso industrial Concreto armado Painéis de vedação Artefatos de concreto Concreto protendido Elementos pré-moldados CPV ARI x CPII Especificações normativas em termos de resistência à compressão VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DAS ADIÇÕES MINERAIS Redução do impacto ambiental causado pelos resíduos das indústrias. Redução do volume de extração de matérias-primas por parte da indústria da construção civil, preservando os recursos naturais limitados. Redução do consumo de energia e da poluição gerada. Sustentabilidade na construção civil POR QUE UTILIZAR CIMENTO COM ADIÇÃO? 0 200 400 600 800 1000 CP I CP II E CP III CP IV kg C O 2 /t ci m en to 78% CARVALHO, J. Análise de Ciclo de Vida ambiental aplicada à Construção Civil: estudo de caso: comparação entre cimentos Portland com adição de resíduos. 2000. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, São Paulo, 2002 CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS – RS Oferece resistência aos meios agressivossulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos. Cinco tipos básicos de cimento - CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V ARI - podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes condições (ABNT NBR 5737): teor de C3A do clínquer e teor de adições carbonáticas de, no máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente; CP III que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto- forno, em massa; CP IV que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa; cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos. CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS – RS Tubos de concreto Fundação Piso industrial Obras marítimas CIMENTO PORTLAND DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO – BC Cimento que tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento. Cinco tipos básicos de cimento - CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V ARI - podem ser de baixo calor de hidratação, desde que cumpram o requisito específico de baixo desenvolvimento de calor durante sua hidratação. CALOR DE HIDRATAÇÃO aos 3 dias < 260 J/g aos 7 dias < 300 J/g Concreto massa Concreto massa CIMENTO PORTLAND BRANCO – CPB Se diferencia por coloração Cor branca obtida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e utilizando o caulim no lugar da argila. Pode ser utilizado nas mesmas aplicações do cimento cinza, sendo adequado aos projetos arquitetônicos mais ousados oferece a possibilidade de escolha de cores, uma vez que pode ser associado a pigmentos coloridos. ESTRUTURAL NÃO ESTRUTURAL Concreto branco para fins arquitetônicos Classes de resistência 25, 32 e 40 Não tem indicações de classe Aplicado em rejuntamento de azulejos e outras aplicações não estruturais CIMENTO PORTLAND BRANCO – CPB Argamassa de rejuntamento de azulejos e ladrilhos Igreja “Dives in Misericordia”, Itália Ponte Irineu Bornhausen, Brusque/SC Museu Iberê Camargo, Porto Alegre/RS Pisos intertravados Artefatos de concreto Edifício e-Tower, São Paulo/SP Ti p o s d e c im e n to n o rm al iz ad o s n o B ra si l C o m p o si çã o d o s ci m e n to s n o rm al iz ad o s n o B ra si l Resistência mecânica dos cimentos Aplicações dos diferentes tipos de cimento FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. Regionalização dos tipos de cimento - Brasil Distribuição regional de alguns tipos de cimento em função da matéria- prima disponível FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. FONTE: Battagin, A. F.; Battagin, I. L. S. O cimento Portland no Brasil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. Panorama do cimento brasileiro Consumo regional em 2008 Cimento Portland Ensaios normalizados Parâmetros Normalização nacional Pasta de Consistência Normal NBR NM 43:2003 Tempo de Pega NBR NM 65:2003 Resistência à compressão NBR 7215:1996 Expansibilidade de Le Chatelier NBR 11582:1991 Massa específica NBR NM 23:2001 Finura pelo método de permeabilidade ao ar (Método de Blaine) NBR NM 76:1998 Finura na peneira 0,075 mm - (no 200) NBR 11579:1991 Análise química NBR NM 10:2004 a NBR 22:2004, NBR 14656:2001 Cimento Portland Pasta de consistência normal – ABNT NBR NM 43:2003 Cálculo da porcentagem de água necessária para a obtenção da consistência normal da pasta de cimento. Consistência da pasta considerada normal: sonda a 6 mm 1 mm da base. (ABNT, 2003) A = porcentagem de água presente na pasta de consistência normal ma = massa de água, em g mc = massa de cimento (500 0,1 g)
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