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1 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO IX FEVEREIRO DE 2018 PARTE - 2 CAPÍTULO 06 – MEDIDAS DE CONFIABILIDADE - Tempo até a falha - Função de Confiabilidade - Função de Risco - Algumas distribuições utilizadas - Uso de software - Tempo médio para reparo - Tempo médio entre falhas - Mantenabilidade - OEE - Disponibilidade 2 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E TEMPO ATÉ A FALHA Tempo até a falha (TTF): tempo transcorrido desde o momento que a unidade é colocada em operação até a sua primeira falha (itens não reparáveis). T = variável aleatória “tempo até a falha” f(t) = função densidade de probabilidade (probabilidade de falha dentro de um período) X(t) = 1; no caso da unidade estar operacional no tempo t X(t) = 0; no caso da unidade estar não-operacional no tempo t X(t) 0 1 falha T t 3 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E TEMPO ATÉ A FALHA Acompanhe esta linha do tempo: toperação 1 falha TTF1 = toperação 1 TTF2 = toperação 2 MTTF (tempo médio até a falha) = n TTF n i i 1 toperação 2 falha 4 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E FUNÇÃO DE CONFIABILIDADE Função de confiabilidade: suponha n0 unidades idênticas submetidas a teste em condições predefinidas. Transcorrido o intervalo (t-Δt, t), nf(t) unidades falharam e ns(t) unidades sobreviveram, tal que nf(t) + ns(t) = n0. A confiabilidade da unidade é definida como a sua probabilidade acumulada de sucesso; assim, em um tempo t, a função de confiabilidade R(t) é: R(t) = ns(t) ns(t) + nf(t) ns(t) n0 A função de confiabilidade R(t) informa a probabilidade de a unidade apresentar sucesso na operação (ausência de falha) no intervalo de tempo (0, t) e ainda estar funcional no tempo t. R(t) = 1 – F(t) F(t) denota a probabilidade de falha em uma unidade em uma missão de duração menor ou igual a t = 5 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E FUNÇÃO DE RISCO Função de risco: tal função pode ser interpretada como a quantidade de risco associada a uma unidade de tempo. A função de risco é também conhecida em confiabilidade como taxa de falha (TF ou λ). A unidade de medida: falhas por unidade de tempo tempo Risco h(t) Vida útilMortalidade infantil Envelhecimento t1 t2 6 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E COMBINANDO ESTAS MEDIDAS f(t) R(t) h(t) MTTF Relação entre medidas de confiabilidade t duuf )( )( )( tR tf 0 )( dttR Vamos analisar um exemplo de um item não reparável: 7 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E COMBINANDO ESTAS MEDIDAS Lâmpadas elétricas costumam apresentar tempos até a falha descritos por uma distribuição exponencial, com função de densidade dada por: tetf )( A função de confiabilidade [R(t)] pode ser obtida como: t duuf )( t ttuu ee t edue 0 R(t) 8 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E COMBINANDO ESTAS MEDIDAS A função de risco [h(t)] das lâmpadas pode ser determinada por: )( )( tR tf t t e e h(t) Observe que neste caso a função de risco é uma constante no tempo. 9 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E COMBINANDO ESTAS MEDIDAS O tempo médio até a falha (MTTF) pode ser obtido como: 0 )( dttR 1)10( 1 . 1 )( 0 0 0 t t edtedttR MTTF O MTTF de tempos até a falha exponencialmente distribuídos corresponde ao recíproco (ou inverso) da taxa de falha λ. 10 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 6.1 Um certo componente eletrônico apresenta função de risco constante com valor de 2,5 x 10-5 falhas por hora. Calcule a probabilidade de o componente sobreviver pelo período de um ano (104 horas). Caso um comprador adquirisse um lote desse componente e fizesse um teste de 5000 horas em uma amostra de 2000 componentes, quantos deles falhariam durante o teste? 11 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 6.1 h(t) = λ = 2,5 x 10-5 falhas por hora Probabilidade de sobreviver corresponde à confiabilidade do componente: Dos slides passados, vimos que R(t) = e-λt Resposta: 12 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 6.1 Portanto: R(104) = e-2,5.10 -5.104 = e-2,5.10 -1 = 0,7788 Ou seja, a probabilidade do componente funcionar pelo período de um ano, dada a taxa de falhas, é de 77,88% (esta é sua confiabilidade). 13 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 6.1 Vimos nos slides passados que a confiabilidade pode ser dada por: Para responder à pergunta de quantos falhariam em um teste de 5000 horas em uma amostra de 2000 componentes, vamos relembrar uma equação. R(t) = ns(t) ns(t) + nf(t) ns(t) n0 ns = sobreviventes nf = falharam n0 = total = 14 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO ns = n0 . R(t) = 2000 . e -2,5.10-5.5.103 = 1765 sobreviveram Portanto: n0 = ns + nf * nf = n0 - ns nf = (2000 – 1764,99) nf = 235 componentes. Existem softwares para auxiliar nesta análise? Antes de vermos um exemplo de software, vamos ver algumas distribuições típicas de cálculo de confiabilidade. 15 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES UTILIZADAS Distribuições de tempos até a falha As 4 mais comuns são: a) Exponencial b) Weibull c) Gama d) Lognormal Distribuição exponencial É a única distribuição contínua com função de risco constante. A simplicidade das suas equações muitas vezes geram a tentação nos analistas em considerar sempre a exponencial. 16 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES UTILIZADAS f(t) = λeλt R(t) = e-λt h(t) = λ MTTF = 1 / λ λ = n / ∑ ti i=1 n (estimativa) Perceba que a exponencial é aceitável para uma taxa de falhas [h(t)] constante no tempo. Muitas vezes esta situação só é válida no período de vida útil do equipamento. 17 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES UTILIZADAS tempo Risco h(t) Vida útil Mortalidade infantil Envelhecimento t1 t2 18 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES UTILIZADAS Distribuição de Weibull É apropriada na modelagem de tempos até a falha apresentando funções de risco constante, estritamente crescente ou estritamente decrescente. Apresenta, portanto, maior flexibilidade que a exponencial. Na análise de amostras de tempos até a falha de tamanho pequeno, supor dados seguindo Weibull costuma ser um bom ponto de partida 1 1. )( )( )( 1 1 MTTF t th etR ettf t t Г( ) designa a função gama, uma integral indefinida tabelada. 19 6 – M ED ID A S D E C ON FI A B IL ID A D E ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES UTILIZADAS 1 1. )( )( )( 1 1 MTTF t th etR ettf t t Se <1 , h(t) é decrescente Se =1 , h(t) é constante, e a Weibull se transforma em exponencial. Se >1 , h(t) é crescente Ɣ Ɣ Ɣ 20 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 0 9,0 Radiador 1 15,7 Radiador 2 22,1 Radiador 3 0 0 Estamos tratando de itens que não são reparáveis 21 Feito um teste com seis radiadores para automóveis, chegou-se aos seguintes tempos t até a falha (em milhares de hora de uso): 9,0 15,7 22,1 90,9 92,1 166,2 Sabendo-se que essa amostra segue uma distribuição exponencial, encontre: a) MTTF b) taxa de falhas, e c) confiabilidade em t = 100. 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E EXERCÍCIO 6.2 Respostas b) Taxa de falhas estimada (λ) = 6 9 + 15,7 + 22,1 + 90,9 + 92,1 + 166,2 = 66 22 λ = 1/MTTF * λ = 1/66 * λ = 0,0152 falhas/mil horas de uso n TTF n i i 1 a) MTTF = c) R(t) = e-λt * R(100) = e -0,0152 x 100 R(100) = 0,2187 ou seja, 21,87% 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE Utilizando um software: ProConf Este software acompanha o livro 23 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.3 Os dados da tabela a seguir são tempos até a falha, em milhares de horas, medidos a partir de uma amostra de 50 unidades de um determinado componente eletromecânico. Plote as funções f(t), h(t), R(t) e F(t). 15 119 158 218 312 23 121 162 225 330 62 125 167 230 345 78 128 171 237 360 80 132 175 243 383 85 137 183 255 415 97 140 189 264 436 105 145 190 273 457 110 149 197 282 472 112 153 210 301 572 24 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.3 Digite os valores de TTF E clique em “processar” Resposta: 25 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.3 Na aba “papel de probabilidade”, podemos verificar como os dados de TTF se ajustam aos modelos exponencial, weibull, lognormal e normal. Quanto mais próximos da linha em azul, mais ajustado do modelo selecionado os dados estarão. 26 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.3 Outra possibilidade é clicar em “análise”, depois em “teste de aderência”. 27 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.3 Na opção “dados”, “gráfico de barras”, podemos visualizar alguns gráficos. Note que a taxa de falhas não é constante no tempo, aumentando com o passar do tempo. Esta taxa é aproximadamente constante do ponto 100 ao 400 (milhares de horas). 28 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.4 Considere na tabela a seguir o número de dias até a falha de lâmpadas elétricas em condições de uso contínuo. Determine: a) Qual distribuição mais se adapta aos TTF (quais)? b) Qual é o MTTF dos equipamentos? c) Qual é o tempo correspondente a uma confiabilidade de 95% para os equipamentos? 20,1 98,7 256,4 662,6 20,4 115,3 267,2 668,9 21,5 116,9 332,6 702,7 32,5 190,9 378,6 750,7 35,3 191,8 417,4 771,1 56 219,2 433,1 907,0 63,6 234,5 522,4 952,2 74,1 235,7 560,4 1072,4 78,1 253,3 577 1168,4 82 254,2 581,7 29 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.4 Respostas: a) Weibull ou Exponencial se ajustam b) MTTF para Weibull = 381,025 Exponencial = 368,048 30 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E USO DE SOFTWARE 6.4 c) para Weibull, t é aproximadamente 19 dias Para Exponencial, t é aproximadamente 20 dias 31 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E TEMPO MÉDIO PARA REPARO MTTR – Mean Time to Repair (Tempo médio de reparo) Vimos que no MTTF, consideramos o tempo até a primeira falha, para itens não reparáveis. Vamos agora considerar que o item, após a falha, será reparado e colocado novamente em funcionamento. MTTR = Média dos tempos que a equipe de manutenção leva para repor a máquina (equipamento) em condições de uso novamente. 32 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E TEMPO MÉDIO ENTRE FALHAS MTBF – Mean Time Between Failures (Tempo médio entre falhas) Existe uma grande confusão entre profissionais e até mesmo em alguns livros, sobre a diferença entre o MTTF e o MTBF. Revisando o MTTF: TTF 1 falha TTF 2 falhaMTTF (tempo médio até a falha) = n TTF n i i 1 33 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E TEMPO MÉDIO ENTRE FALHAS operação falha fim do reparo operação falha fim do reparo TBF TTF TTR MTBF = MTTF + MTTR 34 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E MANTENABILIDADE Mantenabilidade é definida como a capacidade de um item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas, mediante condições predeterminadas de uso. Em várias situações admite- se o uso da curva normal na análise dos tempos de reparo. 35 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E MANTENABILIDADE 6.5 Foram cronometrados os últimos 30 reparos executados por uma equipe de manutenção em uma determinada máquina A. a) Calcule o MTTR b) Qual a mantenabilidade desta máquina para t ≤ 90? c) E para 110 ≤ t ≤ 120? Tempos de reparo (min) 77 80 83 92 87 107 98 76 94 101 97 107 105 75 147 85 112 110 108 99 110 119 118 113 109 114 86 105 108 91 36 n TTR MTTR n i i 1 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E MANTENABILIDADE 6.5 Resposta: a) MTTR = média dos tempos de reparo MTTR = (77+80....108+91) / 30 MTTR = 100,4 minutos 37 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E MANTENABILIDADE 6.5 b) t ≤ 90? Para o cálculo da mantenabilidade, vamos utilizar o conceito da normal padronizada. z = x - μ z = 90 – 100,4 15,7 = - 0,6589 Através de uma tabela z, consultamos a área sobre a curva delimitada pelos pontos 0 e - 0,6589 (- 0,66). Como na tabela a área é de 0 a - 0,66, fazemos a área de meia curva menos a área encontrada. 0,5 – 0,2454 = 0,2546 Mantenabilidade (t ≤ 90 min) = 25,46% 38 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E MANTENABILIDADE 6.5 c) 110 ≤ t ≤ 120? z = 110 – 100,4 15,7 = 0,6131 z = 120 – 100,4 15,7 = 1,2492 Basta calcular a área de 0 a 1,2492 e a área de 0 a 0,6131. Após, subtrai-se a maior pela menor. De 0 a 1,2492 (1,25) = 0,3944 De 0 a 0,6131 (0,61) = 0,2291 0,3944 – 0,2291 = 0,1653 Mantenabilidade (110 ≤ t ≤ 120 min) = 16,53% 39 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E OEE OEE – OVERALL EQUIPMENT EFFECTIVENESS OEE = DISP x EFIC x QUAL Disponibilidadedo equipamento Eficiência do equipamento Índice de qualidade O que significam estas variáveis? 40 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E OEE TEMPO TOTAL DISPONÍVEL TEMPO TOTAL PROGRAMADO SEM PROGR. TEMPO TOTAL DE OPERAÇÃO FALHAS/SETUP PRODUÇÃO DESEJADA PRODUÇÃO REAL Tempos acima do planejado Paradas no processo PRODUÇÃO REAL PRODUÇÃO APROVADA Refugo A B C D E F OEE = B/A x D/C x F/E 41 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E OEE 6.6 A função primária de uma fresadora é: “ fresar 100 peças por hora a uma profundidade de 110,1mm. Esta máquina fica 5% do tempo fora de operação, sendo capaz de produzir 96 peças por hora. Do total produzido, 2% é eliminado no refugo.” Calcule o OEE desta máquina. Resposta: 5% fora de operação: disponibilidade de 95% Produz 96 peças por hora, quando o planejado é 100: 96% de eficiência 2% de refugo: qualidade em 98% OEE = 0,95 x 0,96 x 0,98 = 0,894 42 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E OEE Exemplo 2: Se uma máquina opera a 80 ciclos por minuto, mas possui uma velocidade projetada de 100 ciclos por minuto, se produz 90 peças boas de um total de 100 fabricadas, se planejamos fazer rodar o equipamento por 8 horas, mas ele para 2 horas (quebrado). Qual o OEE desta máquina? Exemplo 3: Uma fresadora projetada para fresar 110 peças por hora a uma profundidade de 110,1mm, produz 96 peças por hora. Esta máquina fica 8% do tempo fora de operação. Do total produzido, 10 peças são eliminadas no refugo.” Calcule o OEE desta máquina. Exemplo 4: Em um período típico de sete dias, o departamento de planejamento de uma empresa programa uma máquina particular para trabalhar 150 horas – seu tempo de carga. O tempo de trocas (setups) é de 10 horas e, para quebras, o tempo médio é de 5 horas a cada sete dias. O tempo em que a máquina não pode trabalhar porque esta esperando material ser entregue de outras partes do processo é de 5 horas em média, e durante o período em que a máquina está funcionando ela alcança em média 90% de sua taxa de velocidade. Subsequente, 3% das peças processadas pela máquina mostram algum tipo de defeito. Qual o OEE desta máquina? 43 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E OEE Desvantagens do uso do OEE: • O uso de 3 variáveis na mesma equação implica que todas as 3 tenham o mesmo peso. Isso pode não ser o caso, na prática. O custo da peça A é de R$15,00. O custo da peça B é de R150.000,00. Não podemos comparar 5% de refugo da peça A com 5% de refugo da peça B. 44 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE Muitos dos desenvolvimentos teóricos em confiabilidade pressupõem que os componentes de interesse são descartados após a primeira falha. Ex.: lâmpadas, cds, antigos disquetes, etc. Já equipamentos reparáveis são aqueles sobre os quais ações de manutenção podem ser aplicadas durante um intervalo de tempo. A eficiência das ações de manutenção corretiva é medida através da disponibilidade do equipamento. Disponibilidade é dada pela probabilidade do equipamento estar operante quando necessitado. 45 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE A eficiência das ações de manutenção preventiva é avaliada pelo incremento resultante na confiabilidade do equipamento. Vamos analisar aqui neste capítulo equipamentos reparáveis submetidos a ações de manutenção corretiva. Com estas informações, será possível determinar a frequência de utilização da equipe de reparos, seu número de integrantes, o número de peças de reposição, formas de minimizar o custo de manutenção. Vamos ver alguns gráficos....... 46 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE λ (t) λ (t) tempo Intensidade de falhas decrescente Falhas Intensidade de falhas crescente 47 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E NÚMERO DE RENOVAÇÕES tempooperação falha 1 início do reparo fim do reparo Renovação 1 Renovação k N(t) = número de renovações no período X = tempo até a falha (TTF) R = tempo de reparo (TTR) falha k X R 48 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E O tempo até a k-ésima renovação, Tk, corresponde à soma dos tempos até a falha e respectivos tempos de reparo: Tk = (X1+R1) + (X2+R2) + ... + (Xk+Rk) N(t) = max {k│Tk ≤ t} O número de renovações em um período t é igual ao máximo valor de k dentro do tempo t. O valor esperado de N(t) recebe o nome de função de renovação: Ʌ(t) = E[N(t)] 49 NÚMERO DE RENOVAÇÕES 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E Desta forma, Ʌ(t) = λt Exemplo: A intensidade de ocorrências de falhas em um equipamento é de 8x10-4 por hora. Qual o número esperado de renovações no equipamento em um ano de operação? Ʌ(10000h) = 8x10-4 x 10000 = 8 50 NÚMERO DE RENOVAÇÕES 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE Se o tempo de reparo (num período t) for igual a zero (desprezível), a disponibilidade deste equipamento (neste tempo t) será de 100%. Se o equipamento for não reparável, a sua disponibilidade A (t) é igual a sua confiabilidade R(t). Se um equipamento apresentar A=0,9, pode-se concluir que, a longo prazo, este estará operante 90% do tempo. A disponibilidade pode ser calculada como: tetA .)( λ = taxa de falhas µ = taxa de reparos Equação válida para tempos até a falha e de reparos exponencialmente distribuídos. 51 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE Uma das formas mais utilizadas para o cálculo da disponibilidade é? A = MTTF MTTF + MTTR MTTF = tempo médio até a falha, E[X] MTTR = tempo médio de reparo, E[R] A = disponibilidade assintótica Número esperado de renovações: tett 22 )( Como o tempo médio para reparos nunca é zero,a disponibilidade tende, assintoticamente, a um valor constante no tempo, sendo, neste caso, denominada Disponibilidade Assintótica. A curva é assintótica; isto é, estende- se de - infinito a + infinito. 52 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE 6.7 Nos últimos 6 meses, ocorreram 10 falhas em uma máquina perfiladeira. Os dias em que ocorreram as falhas, os tempos até a falha e o tempo (em dias) para reparo do equipamento estão na tabela a seguir. Suponha tempos até a falha e tempos de reparo exponencialmente distribuídos. a) Qual a estimativa do MTTF e do MTTR? b) Qual a disponibilidade do equipamento num período de 6 meses? c) Qual o número esperado de renovações num período de 6 meses? d) Qual a disponibilidade assintótica do equipamento? 53 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE Falha Tempo de ocorrência (dia) Tempo até a falha Tempo para o reparo 1 6 5,8 0,2 2 39 32,8 0,6 3 42 3,1 0,4 4 56 13,2 1,9 5 65 7,4 0,3 6 68 2,6 0,9 7 92 23,1 0,1 8 124 31,9 3,7 9 150 22,1 3,3 10 170 16,9 0,1 6.7 54 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE 6.7 Resposta: a) MTTF = (5,8+32,8+...+22,1+16,9)/10= 15,9 dias De forma análoga MTTR = (0,2+0,6+...+3,3+0,1)/10 = 1,2 dias b) Vimos a alguns slides passados que: O MTTF e o MTTR exponencialmente distribuídos correspondem ao recíproco (ou inverso) da taxa de falha λ e da taxa de reparos µ . λ = 1/15,9 * Taxa de falhas µ = 1/1,2 * Taxa de reparos 55 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE 6.7 tetA .)( A(182 dias) = 0,9298 = 92,98% 182 2,1 1 9,15 1 2,1 1 9,15 1 9,15 1 2,1 1 9,15 1 2,1 1 )182( ediasA1 182 56 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE tett 22 )( c) Ʌ (182 dias) = 10,62 6.7 182 2,1 1 9,15 1 22 . 2,1 1 9,15 1 2,1 1. 9,15 1 2,1 1 9,15 1 2,1 1. 9,15 1 182. 2,1 1 9,15 1 2,1 1. 9,15 1 )182( edias18 182 57 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE 6.7 d) A disponibilidade assintótica é dada por: A = MTTF MTTF + MTTR = 15,9 / (15,9 + 1,2) = 0,9324 = 93,24% Perceba que o resultado é muito parecido com o encontrado na letra b. 58 Leia os artigos disponíveis no site. Assunto: MTTF 6 – M ED ID A S D E C O N FI A B IL ID A D E DISPONIBILIDADE 59 CAPÍTULO 07 – SISTEMAS SÉRIE-PARALELO - Sistemas em série - Sistemas em paralelo - Sistemas paralelo-série - Sistemas série-paralelo - Utilizando software 60 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM SÉRIE Em um sistema em série, n componentes estão conectados de tal forma que a falha de qualquer componente resulta na falha de todo o sistema. Muito utilizados em projetos industriais, apresentando menor custo comparado ao paralelo. Se um componente falha, o sistema falha. 1 2 n Rs = R1 x R2 x ..... Rn Rs = confiabilidade do sistema n i RiRs 1 Supondo componentes com modos de falha independentes entre si 61 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM SÉRIE O que deve acontecer com a confiabilidade de um sistema em série com vários componentes? Exemplo: imagine 7 componentes em série, com confiabilidades: 1-) 0,98 2-) 0,99 3-) 0,97 4-) 0,99 5-) 0,98 6-) 0,97 7-) 0,96 Rs = 0,98 x 0,99 x 0,97 x 0,99 x 0,98 x 0,97 x 0,96 Rs = 0,85 Supondo um sistema com n componentes idênticos, em série, com probabilidade de falha F, ou não confiabilidade R̅ Rs = (1 – F)n Ri = 1 – F 62 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM SÉRIE Como o valor de F é normalmente bem pequeno comparado a R, é razoável considerar: Rs ≈ 1 - nF No caso de componentes distintos: Rs ≈ 1 - ∑ Fi i = 1 n 63 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM SÉRIE 7.1 Deseja-se uma confiabilidade de 0,95 em um sistema constituído de 20 componentes idênticos. Determine a confiabilidade necessária para os componentes. 64 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM SÉRIE 7.1 Resposta: 0,95 = (1 – F)20 F = 0,0025 = 0,25% R = 0,9975 = 99,75% 65 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO Em um sistema em paralelo, todos os componentes devem falhar para que o sistema falhe. 1 2 n n i RiRs 1 )1(1 Este é um exemplo de um arranjo paralelo puro: todos os componentes são ativados quando o sistema é ativado. 66 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO 7.2 Calcule a confiabilidade de um sistema constituído por 5 componentes arranjados em paralelo (puro) cuja confiabilidade é de 50% (a). Repita o cálculo imaginando um sistema em série (b). 67 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO 7.2 Resposta: a) Rs = 1 – (0,5)5 = 0,9688, ou seja, 96,88%. b) Rs = 0,55 = 0,03, ou seja, 3%. 68 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO 1 2 Em um sistema com redundância em standby, o componente em standby só é acionado se um dos componentes em operação vier a falhar. Ex.: geração de energia em hospital. Para um sistema com 2 componentes, sendo 1 standby, tem-se: t dtttRtftRtRs 0 112111 )()()()( Caso os componentes tenham uma taxa de falhas constante e igual a λ, tem- se: Rs (t) = e -λt . (1 + λt) 69 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO 7.3 Imagine um sistema com 2 componentes em paralelo, sendo um como standby. A taxa de falhas deles é constante e igual a 0,0614. Qual a confiabilidade do sistema no tempo t = 10? 70 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO 7.3 Resposta: Rs = 71 Sistemas do tipo paralelo-série (redundância no nível de sistemas, ou de alto nível) 1 1 1 2 n 2 n 2 n . . . . . . 1 2 m Subsistema 1 Subsistema 2 Subsistema m m i n j ijRRs 1 1 11 72 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS EM PARALELO-SÉRIE Série – m Paralelo - n 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS PARALELO-SÉRIE Caso estes componentes tenham a mesma confiabilidade R, podemos simplificar para: mnRRs 11 73 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS SÉRIE-PARALELO Sistemas do tipo série-paralelo (redundância no nível de componente, ou de baixo nível) 1 2 m 1 1 2 2 m m . . . . . . 1 2 n Subsist 1 Subsist 2 Subsist n n i m j ijRRs 1 1 11 74 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS SÉRIE-PARALELO Caso estes componentes tenham a mesma confiabilidade R, podemos simplificar para: nmRRs 11 75 Sempre que for possível, será mais benéfico prover componentes sobressalentes do que sistemas sobressalentes (S-P). 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 7.4 Determine as confiabilidades dos sistemas a, b e c, considerando confiabilidades idênticas a todos os componentes, no valor de 0,75. 76 a) b) c) 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 7.4 Respostas: a) mnRRs 11 Rs = 1-(1-0,75 2)2 = 0,8086 * 80,86% b) nmRRs 11 Rs = [1-(1-0,75)2]2 = 0,8789 * 87,89% c) Este é um arranjo paralelo-misto, que pode ser resolvido em partes, gerando assim um sistema em série. Rs = [1-(1-0,752)2] . {[1-(1-0,75)2]1} = 0,7581 * 75,81% 77 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE Utilizando o PROSIS Este software acompanha o livro 78 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE 7.5 Analise o diagrama de blocos abaixo. A B C D E Série-Paralelo79 Os componentes apresentam as seguintes características: Componente Distribuição Parâmetro de forma Parâmetro de escala Parâmetro de localização Custo do desenvolvi. A Normal 0 38 89 1 B Weibull 5 80 40 1 C Norma 0 18 112 1 D Expo. 0 115 70 1 E Weibull 3 60 55 1 Determine a confiabilidade para cada componente e para esse sistema em t=110. 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE 7.5 80 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE Resposta: Para maiores detalhes sobre os parâmetros das distribuições, consulte um bom livro de estatística. O custo de desenvolvimento significa quanto custaria melhorar a confiabilidade do componente em questão. 7.5 81 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE Na aba “sistema”, defina os subsistemas de acordo com a interpretação do diagrama de blocos. A B C D E 1 2 3 4 5 7.5 82 7 – SI ST EM A S SÉ R IE -P A R A LE LO UTILIZANDO SOFTWARE 7.5 No menu “Análise”, escolha a opção “análise de confiabilidade”; Aba “gráficos e inferências” Componente 1Distribuição Tempo C o n ti n u e o e xe rc íc io .. .. 83 CAPÍTULO 08 – TPM - A Manutenção Produtiva Total 84 O que é TPM? TPM Método de gestão, com o objetivo de promover a integração entre homem, máquina e empresa, tanto nos aspectos administrativos como operacionais. •Eliminar as perdas existentes na empresa; • Utilizar da melhor forma possível os recursos da empresa; • Produzir com defeito zero; •Capacitar as pessoas; • Evitar acidentes e controlar riscos. PARTICIPAÇÃO DE TODOS 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 85 Por que implantar o TPM? POR QUE O TPM ? Crescimento da empresa Melhoria da capacitação do funcionário Redução de acidentes de trabalho Melhoria do ambiente de trabalho 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 86 Objetivos Principais objetivos do TPM: QUEBRA ZERO PERDA ZERO ACIDENTE ZERO POLUIÇÃO ZERO DEFEITO ZERO RETRABALHO ZERO MENOR É MELHOR! 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 87 Benefícios Benefícios do TPM: • restauração do equipamento; • melhor rendimento do equipamento; • aumento da produtividade; • aumento da qualidade do produto; • aumento da qualificação do funcionário; • diminuição de resíduos e vazamentos; • melhoria do ambiente de trabalho; • abertura a mudanças do mercado; • agilidade no atendimento das exigências do cliente. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 88 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL Manutenção produtiva realizada por todos os empregados através de atividades de pequenos grupos. Originada no Japão. A TPM visa estabelecer boa prática de manutenção na produção através da perseguição de cinco metas. 1 - Melhorar a utilização dos equipamentos. Examina como as instalações estão contribuindo para a produção através da análise de todas as perdas que ocorrem. Estas perdas podem ser por tempo parado, perdas de velocidade ou perdas por defeitos. 89 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 2 - Realizar manutenção autônoma. Permitir que o pessoal que opera ou usa os equipamentos da produção assuma a responsabilidade por pelo menos algumas das tarefas de manutenção. Também deve-se encorajar o pessoal de manutenção a assumir a responsabilidade pela melhoria do desempenho de manutenção. 3 níveis de responsabilidade a) Nível de consertos. O pessoal executa instruções, mas não prevê o futuro, simplesmente reage a problemas. 90 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL b) Nível de prevenção. O pessoal pode predizer o futuro antevendo problemas e realizando ações corretivas. c) Nível de melhoria. O pessoal pode predizer o futuro antevendo problemas; não somente realizam ações corretivas, mas também propõem melhorias para prevenir recorrência. Imagine a seguinte situação Suponhamos que os parafusos de uma máquina fiquem frouxos. Cada semana saltam fora e sofrem manutenção para serem fixados. 91 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL Um funcionário de manutenção de "nível de conserto" simplesmente fará o conserto e o devolverá para a produção. 1 3 2 1 3 2 Um funcionário de manutenção do "nível de prevenção” identificará o padrão semanal do problema e apertará os parafusos antes que se soltem. 92 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 1 3 2 Um funcionário de manutenção de "nível de melhoria" reconhecerá que há um problema de projeto e modificará a máquina de forma que o problema não ocorra novamente. Vale lembrar que a manutenção autônoma é a segunda meta do TPM. Vamos conhecer as outras três..... 93 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 3 - Planejar a manutenção. Ter uma abordagem totalmente elaborada para todas as atividades de manutenção. Isto deveria incluir o nível de manutenção preventiva necessário para cada peça de equipamento, os padrões para manutenção preditiva e as respectivas responsabilidades do pessoal de operação e de manutenção. 4 - Treinar todo o pessoal em habilidades de manutenção relevantes. As responsabilidades exigem que tanto o pessoal de manutenção como o de operação tenham todas as habilidades para desempenhar seus papéis. A manutenção produtiva total coloca uma forte ênfase no treinamento adequado e contínuo. 5 - Conseguir gerir os equipamentos logo no início. Esta meta é direcionada para uma forma de evitar totalmente a manutenção através de "prevenção de manutenção” (PM). A PM compreende considerar as causas de falhas e a manutenabilidade dos equipamentos durante sua etapa de projeto, sua manufatura e sua instalação. 94 Estrutura TPM Comitê Diretivo Coordenação TPM Pilares TPM Grupo de Gestão Visual Grupos de MA, ME, MP, SMA, MQ e ADM 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 95 Estrutura de apoio Comitê Diretivo TPM Diretrizes para o desenvolvimento do programa. Coordenação e Secretaria TPM Coordenação e suporte ao programa. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 96 Estrutura de apoio - Grupo de Gestão Visual Grupo de Gestão Visual Estabelecimento e/ou criação de padrões de identificação (máquinas, piso, quadros, tubulações, controles visuais, instrumentos, etc.), a fim de melhorar o aspecto visual e facilitar a realização das tarefas do dia-a-dia. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 97 Foco dos Pilares - MA Manutenção Autônoma - MA Manter os equipamentos em condições ideais, através do aumento da capacitação técnica dos funcionários. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 98 Mudança de atitude e concepção sobre a rotina de trabalho Da minha máquina cuido eu! ADMINISTRAÇÃO AUTÔNOMA Foco dos Pilares - MA 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 99 Foco dos Pilares - MP Manutenção Planejada - MP Restaurar o equipamento e aumentar a confiabilidade, buscando a QUEBRA ZERO. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 100 Foco dos Pilares - ME Melhoria Específica - ME Identificar e eliminar as perdas existentes na empresa (PERDA ZERO). 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 101 Foco dos Pilares - SMA Saúde, Segurança e Meio Ambiente - SMA Minimizar os riscos de acidentes de trabalho e os riscos ambientais (ACIDENTE ZERO E POLUIÇÃO ZERO). 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 102 Foco dos Pilares - MQ Manutenção da Qualidade - MQConsolidar a qualidade assegurada (DEFEITO ZERO). 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 103 Foco dos Pilares - E&T Educação e Treinamento - E&T Reeducar as pessoas, através das mudanças culturais e comportamentais. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 104 Foco dos Pilares - TPM ADM TPM nas Áreas Administrativas Aumentar a eficiência administrativa, através da redução das perdas. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 105 Foco dos Pilares - CI Controle Inicial - CI Reduzir o tempo de introdução e as ineficiências de novos produtos, processos e equipamentos. 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 106 O TPM NÃO É MAIS UMA TAREFA QUE TEREMOS QUE FAZER, MAS SIM UMA MANEIRA DIFERENTE DE FAZER O QUE NÓS FAZEMOS HOJE! 8 – TP M A MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL 107 CAPÍTULO 09 – Indicadores da Manutenção 108 A grande maioria das empresas que buscam permanecer no mercado, com uma cota de participação estável ou crescente, devem ter um desempenho de classe mundial. Isso significa caminhar de uma determinada performance para a melhor performance. O caminho que se percorre de uma para outra situação deve ser balizado por indicadores de performance. Somente os indicadores permitem uma quantificação e acompanhamento dos processos. Indicadores são medidas ou dados numéricos estabelecidos sobre os processos que queremos controlar. 109 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Benchmarking" é o processo de melhoria da performance pela contínua identificação, compreensão e adaptação de práticas e processos excelentes encontrados dentro e fora das organizações. Os indicadores de performance nos permitirão gerenciar a manutenção de modo eficaz, sintonizados com os objetivos estratégicos da empresa. Segundo Terry Wiremann, “A Gerência da manutenção é o gerenciamento de todos os ativos adquiridos pela empresa, baseada na maximização do retorno sobre o investimento nos ativos”. 110 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 1-Distribuição da atividade por tipo de manutenção corretiva, preventiva, preditiva, detectiva e engenharia de manutenção. Esse indicador revela qual o percentual da aplicação de cada tipo de manutenção está sendo desenvolvido. Nos países de primeiro mundo, considera-se que a manutenção corretiva não planejada deve ficar restrita a, no máximo, 20% enquanto os percentuais de preditiva, detectiva e engenharia de manutenção crescem. De um modo geral, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos a manutenção preventiva oscila entre 30 e 40% na média. Evidentemente o tipo de instalação ou equipamento pode determinar variações para mais ou menos nesses valores. 111 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Paradas de equipamento causadas por falhas não previstas. PNP = Horas paradas por falhas não previstas de equip. Total de horas paradas Este é um indicador da eficácia do acompanhamento preditivo e do acerto do plano de manutenção preventiva da empresa. Quanto maior o seu valor, menor o acerto, ou seja, maior o número de horas paradas por falhas não previstas. Atualmente a grande virtude da manutenção não é reparar os equipamentos de modo rápido, mas prever e evitar as falhas dos equipamentos, instalações. 112 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Total de HH gastos em reparos de emergência É outra maneira de avaliar o acerto da política de preventiva e preditiva da manutenção. Reparos em emergência são definitivamente indesejáveis. Quanto menor esse indicador, maior deverá ser a confiabilidade da instalação. HHE = Horas Homens gastos em reparos de emergência Total de Horas Homem aplicados 113 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 2-Resultados particulares em Preventiva, Preditiva, Detectiva e Engenharia de Manutenção Total horas paradas por intervenção da Preventiva Este indicador permite uma avaliação do quanto o programa de manutenção preventiva influi nas horas paradas de equipamentos na planta. Pode ser avaliado em função do total de horas paradas ou relacionado, também, com interferências ou perdas na produção pela necessidade de intervenção para cumprimento do plano de preventiva. É preciso ter em mente que se o plano de preventiva influi no processo produtivo, faz-se necessário mudar a forma de atuação com a introdução de técnicas preditivas que permitam o acompanhamento sem retirar o equipamento de operação. 114 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO PIP = Horas paradas por intervenção de preventiva Total de horas paradas Cumprimento dos planos de manutenção preventiva e preditiva. MP = Tarefas realiz. no progr. de manut. preventiva Tarefas progr.s no progr.de manut. Preventiva O valor desejável é 100%. Valores menores permitirão analisar as causas do não cumprimento que passa entre outras coisas pela falta de comprometimento com o plano da própria manutenção; não liberação pela produção; excesso de manutenção corretiva absorvendo a mão de obra disponível, etc. 115 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO MPD = Tarefas concluídas do plano de manut. preditiva Tarefas programadas do plano de manut. preditiva De modo similar podem ser analisadas a Manutenção Detectiva ou descer a detalhes em outras atividades como lubrificação, aferição e calibração etc. 116 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 3-Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes Dentre as melhores práticas adotadas pelas empresas que são best-in-class, está uma política de sobressalentes / estoque de materiais bem diferente da que estamos acostumados a encontrar no Brasil. Algumas dessas práticas são: -Rotação do estoque > 1 vez/ano (no valor do inventário). -Materiais e sobressalentes em consignação no estoque. -Parcerias estratégicas com fornecedores. -Redução de sobressalentes com baixa movimentação. -Eliminação de materiais sem consumo. -Não manter em estoque itens que possam ser adquiridos, imediatamente na praça. Estoque 100% confiável. 117 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Itens Inativos Inativos = Total de itens inativos no estoque Total de itens no estoque Esse indicador pode ser expresso em percentual, como uma relação direta do número de itens e/ou em R$ ou US$. Entretanto é preciso tomar cuidado com a generalização; determinados sobressalentes, como conjuntos rotativos de grandes máquinas, podem ficar no estoque por vários anos, sem utilização. São itens caros, cujo prazo de entrega é muito grande e em geral pertencem à máquinas críticas no processo produtivo. 118 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Giro do estoque Giro estoques = Total US$/ano utilizados do estoque Valor total do estoque (valor inventário) Falta de materiais que afetam os serviços da manutenção Falta de mat.=Total de ordens trab. paradas por falta de mat. Total de ordens de trabalho emitidas Este indicador pode também ser referido aotempo de espera ou indisponibilidade causada pela falta de material. 119 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Confiabilidade e Qualidade do estoque A Confiabilidade do estoque pode ser analisada pela existência do sobressalente ou material quando requisitado; já a qualidade do estoque pode ser medida em relação ao atendimento via estoque e via compras de urgência. Uma relação que mostra a qualidade do estoque é a seguinte: QS =Total de itens utiliz. pela manut. existentes estoque Total de itens utiliz. pela manut. (exist. no estoque + compras extras) 120 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Ainda em relação à qualidade, podemos analisar as ocorrências ligadas à qualidade dos sobressalentes/materiais requisitados e aplicados. A relação pode ser feita com o total de horas paradas ou diretamente relacionado com as perdas de produção. Perdas por materiais = Perda por problemas de mat. (US$) Total de perdas 121 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Custo de Materiais/Sobressalentes no custo de manutenção Uma das parcelas significativas do custo de manutenção é o custo com materiais e sobressalentes. Por vezes, a adoção de um programa de preventiva muito amplo cuja implantação não foi avalizada por um estudo criterioso pode levar a gastos elevados em materiais e sobressalentes. Isso se dá em função do “estímulo” que a oportunidade criada pela abertura do equipamento enseja para a troca de sobressalentes principalmente quando esses apresentam algum tipo de desgaste. Um fato interessante pode ser visto na participação dos custos de materiais no custo de manutenção no Brasil; praticamente não há alteração no valor de 32% desde 1987. 122 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Materiais = Custo total de mat. aplicados pela manutenção Custo total da manutenção 4-Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS O sistema de planejamento e controle da manutenção, considerado aqui o dia-a-dia, é o centro de recepção, organização e distribuição dos serviços. A otimização na aplicação dos recursos está intrinsecamente ligada a essa área. O planejamento e controle da manutenção é, atualmente, realizado através dos inúmeros softwares disponíveis no mercado e que são conhecidos como CMMS – Computer Maintenance Management Systems. Independente do tamanho da empresa ou da sua complexidade, existe um software adequado às suas condições. 123 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Back Log (carga futura de trabalho) O Back Log ou simplesmente a carga futura de trabalho, indica quantos homens hora ou quantos dias, para aquela determinada força de trabalho, serão necessários para executar todos os serviços solicitados. Back log= Total de HH neces. p/executar o serv. em carteira Total de HH disp. para executar o serviços/dia A literatura internacional considera que o back-log não deve ser superior a 15 dias. 124 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Alocação por tipo de serviço, por prioridade e por especialidade A correta identificação das ordens de trabalho, permitem que a manutenção consiga ter dados, confiáveis, do seu modo de atuação. Assim, é importante definir a prioridade ou característica da Ordem de Trabalho : Emergência, Urgência, Normal, Data Marcada. Emergência = Total de HH progr.(apropriados) em urgência Total de HH programados (ou apropriados) Preventiva = Total de HH apropriados aprop. em preventiva Total de HH apropriados Mecânicos = Total de HH de mecânicos apropriados Total de HH apropriados na manutenção 125 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Cumprimento da Programação Outro aspecto importante ligado ao planejamento e coordenação dos serviços é a relação serviços programados – serviços executados. Além de medir como está andando o planejamento indica, mesmo que indiretamente, a confiabilidade da instalação. Cumprimento da programação = HH serviço planejado HH serviço executado O objetivo é que o cumprimento da programação seja de 100%. Nos países do primeiro mundo considera-se que esse número deva estar sempre acima de 75%. 126 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Acerto da programação Um indicador que mede o acerto da programação é aquele que aponta os desvios entre os tempos programados e os tempos de execução. Na manutenção são muitas as situações imprevistas, como quebra de parafusos, engripamentos, etc que contribuem para esses desvios. É importante que os desvios mais acentuados sejam justificados de modo que os parâmetros sejam mantidos ou corrigidos nas programações futuras. Acerto em 20% programação = Núm. de OT’s com desvio no tempo programado maior que 20%/Número total de OT’s Outro modo de fazer essa verificação e admitir um desvio de 20% e calcular qual o número de ordens de trabalho que ficou fora dessa faixa de desvio 127 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 5 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Indicadores Chaves Uma grande parte das empresas que possui programas de gerenciamento da manutenção (CMMS) não o utilizam na sua totalidade. Em média pode-se afirmar que dos recursos do software, à disposição da manutenção, somente 60% são utilizados. Uma segunda constatação, essa ainda pior, é que muitas empresas não possuem histórico de manutenção ou quando possuem estes não são confiáveis. 128 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Esses dois fatos permitem que sejam feitas as seguintes perguntas: - Os custos de manutenção são apurados corretamente ? - O histórico de manutenção é confiável (se existente) ? - Será possível fazermos uma análise de falhas com os dados existentes? - Como posso calcular o LCC (Life Cycle Cost) ? - Qual é o MTBF ? Qual é o MTTR? Sendo esses dados imprescindíveis para o gerenciamento da manutenção, devem ser tomadas as seguintes providências: - Elaborar um plano de plena utilização do software de manutenção - Fazer acompanhamento, através de indicadores, dos progressos. - Resgatar o histórico existente e adequá-lo ao software em uso. - Estabelecer indicadores de MTBF e MTTR para as várias especialidades e/ou tipos de equipamentos. - Proceder ao casamento de interface do software de manutenção com outros softwares na empresa – custos, pessoal, materiais, de modo que os valores necessários sejam obtidos automaticamente. 129 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Tempo Médio Entre Falhas - MTBF - MTTR Disponibilidade Uma vez que tenhamos os valores do MTBF e do MTTR, podemos calcular a disponibilidade que é dada pela seguinte relação: Disponibilidade = ____MTTF______ MTTF + MTTR Convém relembrar que proporcionar a disponibilidade dos equipamentos e instalações é o principal objetivo da manutenção. 130 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Resserviçosou retrabalho Resserviços ou retrabalhos são repetições ocasionadas por problemas ligados às seguintes falhas: Mão de Obra; Material; Problemas de Projeto; Problemas de Operação. O acompanhamento dos resserviços permite rastrear sua causa e corrigi-la. Levantamentos levados a efeito no Brasil dão conta que a maior causa dos resserviços está relacionada a problemas de mão de obra, o que reforça a necessidade investir no treinamento e capacitação. O indicador de resserviço deve ser tomado em relação ao total de serviços executados. Resserviços = Total de serviços repetidos Total de serviços realizados 131 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Essa forma de medir não leva em conta o porte do serviço, nem a indisponibilidade do equipamento. Desse modo, outras maneiras de medir são: Indisp. de serviços: HS de indisponibilidade p/ resserviço Total de horas de indisp. p/ manutenção 132 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 6-Treinamento e Capacitação de Pessoal Treinamento e capacitação de pessoal é são duas grandes preocupações das empresas que querem manter alto o nível de competitividade e ser “best-in-class”. Empregados próprios ou contratados devem ter habilidades suficientes para fazer manutenção, com conhecimento dos equipamentos e dos processos; serem capazes de fazer análises e diagnósticos através das técnicas preditivas; terem habilidade para analisar falhas, cataloga-las e, posteriormente, participar dos grupos que irão, através das ferramentas disponíveis, bloquear as causas básicas. Enquanto o investimento médio em treinamento, no Brasil, é da ordem de US$ 200,00nos Estados Unidos fica entre US$ 1200,00 a US$ 1600,00 / empregado/ano. 133 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO Alguns indicadores comumente utilizados são os seguintes: TI = US$ aplicado em treinamento Número total aplicado Investimento em horas de treinamento por empregado TH = Total de horas de treinamento Total de HH disponíveis (Núm. total empregados) 134 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 7 – Produtividade Apesar de todos os programas oferecerem fórmulas para o calculo da produtividade, esse indicador é um tanto polêmico. A medição da produtividade deve estar, em primeiro lugar, ligada à necessidade de melhoria nos métodos de trabalho visando facilitar a vida do executante e em consequência reduzindo os tempos de manutenção para aumentar a disponibilidade dos equipamentos. Uma vez obtida essa melhoria, fica fácil separar falta de previsão e mau planejamento da famosa “morcegação”. Seguramente as 2 primeiras são mais significativas que a terceira. O indicador clássico de produtividade é o seguinte: Produtividade = Horas efetivamente trabalhadas Jornada de trabalho 135 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO A produtividade pode estar ligada, também, à capacitação ou habilidades incorporadas por meio de treinamento aos executantes e supervisores. Nesse aspecto os supervisores e engenheiros devem estar atentos para que as baixas de produtividade decorrentes da falta de capacitação sejam sanadas. Essa medição não costuma ser fácil, entretanto alguns autores preconizam um indicador como o mostrado a seguir: Produt.=Perdas tempo ocasionada p/falta treinamento Treinam. Tempo total trabalhado 136 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO 8 - Resultados Operacionais – Confiabilidade Os resultados operacionais são extremamente dependentes da eficácia da manutenção. Quanto maior a disponibilidade maior poderá ser a produção; quanto mais confiáveis são os equipamentos maior será a certeza de produzir bens dentro das especificações. Disponibilidade = MTTF MTTF + MTTR A melhoria da confiabilidade passa por uma série de ações que envolvem o projeto, especificação, compra, manutenção, fornecedor ou fabricante etc. No entanto, abordaremos somente as ações que, oriundas da manutenção, promovam a melhoria da confiabilidade de equipamentos e instalações. 137 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO A primeira é o acompanhamento de falhas repetidas (equipamentos crônicos) seguida da atuação adequada. Falhas repetidas = Número de falhas repetidas Total de falhas em equipamentos 138 9 – IN D IC A D O R ES D A M A N U TE N Ç Ã O INDICADORES DA MANUTENÇÃO CAP.10 – Gestão de custos e estratégia da Manutenção 139 Segundo SAMI - Strategic Asset Manegement Inc. Estágio 5 Excelência Operacional Estágio 4 Manutenção Pró Ativa Estágio 1 Manutenção Planejada Engenharia de Confiabilidade Estágio 3 Excelência Organizacional Estágio 2 CDM Padronização de Equipam. Gestão de Ativos Análise de Ciclo de Vida Confiabilidade Inrtínseca no Projeto RCM Equipe multifuncional Integração Operação / Manutenção Benchmarking Externo Manutenção Preventiva Operacional Manutenção Preditiva Estratégia ativos Análise de Falhas Monitoramento da condição Habilidades da equipe aumentadas Histórico de equipamentos Manutenção Preventiva Sistema de Gestão CMMS e Indicadores Identificação e Priorização do Trabalho Planejamento e Programação Execução e Revisão dos Serviços Gestão de Materiais 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 140 Tipos de Manutenção Manutenção Corretiva Corretiva Imprevista Preventiva Sistemática (Man. Direta) Corretiva Programada Extensão da Vida Útil Inspeção Sensitiva (Subjetiva) Inspeção Instrument (Objetiva) Equipto c/ Manutenção Otimizada Confiabilidade de Manutenção Manutenção Preventiva Preventiva Condicional (Man. Indireta) 1º2º 3º.b 3º.a 3º 4º5º6º Manutenção Preditiva Manutenção Fase Sem Controle Início do Controle Fase Controle Subjetivo Fase engª de Manutenção Fase Controle Objetivo Fase Controle Periódico Fase Engenharia Avançada 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 141 A S B, C A D B, C A, B W C C Q B, C A, B Q A C P B, C A, B P A C M B, C A, B M A Equiptº A Equiptº B Equiptº C A B C Segurança Ocorrendo a falha, a falta de segurança e/ou poluição afetam comple- tamente a área com riscos graves Ocorrendo a falha, a falta de segurança e /ou poluição afetam parcialmente a área S e Ocorrendo a falha, não existem problemas de segurança e ambiental Poluição Abrangên- cia do efeito Ocorrendo a falha,todos os trabalhos / sistemas produtivos serão parali- sados (Toda Fábrica) D Ocorrendo a falha, existe máquina em stand-by e é mais econômico reparar após a falha Regime de trabalhoW De 16 a 24 horas por dia De 8 a 16 horas por dia Funciona apenas ocasionalmente Frequência das Falhas P Muitas paralisações devido a falhas do equipamento (1 vez em intervalos menores que 6 meses) Paralisações ocasionais devido a falhas do equi- pamento(1 vez a cada 6 meses ou anual) Paralisações muito raras devido a falhas do equipamento (1 vez por ano ou maior que 1 ano) Tempo para reparo maior que 4 horas e custo superior a R$ 5.000 Tempo para reparo entre 1 a 4 horas e custo entre R$ 1.000 a R$ 5.000 Tempo para reparo inferior a 1 hora e custo inferior a R$ 1.000 M Dificuldade de reparo e custo Qualidade e Produção Ocorrendo a falha, a qualidade é afetada ou a produção é interrompida e não recuperável Q Ocorrendo a falha, não afeta a qualidade nem a produção Ocorrendo a falha, a qualidade pode sofrer variações e a produção reduzida Manutenção Planejada Ocorrendo a falha, im- portante linha de pro- dução é interrompida (Apenas um setor) Criticidade de Equipamentos CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 142 CLASSE DO EQUIPAMENTO A B C CARACTERÍSTICA DA CLASSE A falta do equipamento afeta imediatamente o processo produtivo com plena paralização ou por exposição da planta à riscos ambientais e/ou pessoais sérios A falta do equipamento pode impor redução parcial da capacidade produtiva ou da qualidade ou acarreta riscos operacionais que exigirão atenção extraordinária A falta do equipamento não traz consequências para o processo produtivo ou expõe a planta à riscos operacionais ABORDAGEM CENTRADA EM Confiabilidade e Disponibilidade Máxima Disponibilidade Máxima Custo Mínimo OBJETIVANDO •Execução de paralizações no menor tempo possível •Inexistência de intervenções não programadas ou imprevistas •Inexistência de intervenções não programadas ou imprevistas •Mínimo aporte de recursos da manutenção (pessoal, materiais e equiptos), direcionando os esforços para itens de maior relevância •Monitoração rigorosa e permanente das condições operacionais e das variáveis que caracterizam desempenho •Moderada Preventiva Baseada Condição dentro dos limites de não comprometer a disponibilidade •Reduzida Preventiva Baseada na Condição, de preferência à Sensitiva, restrita a maximização do uso dos componentes e reduzir o esforço da manutenção •Intensa Preventiva Baseada na Condição em todos equipamentos que permitam o monitoramento •Moderada Preventiva Sistemática (intervalos baseados no tempo), nos casos onde não seja possível a a Preventiva Baseada na Condição •Corretiva Programada quando for mais econômico reparar o equipamento após a quebra •Preventiva Sistemática (intervalos baseados no tempo), em todos os casos onde não seja possível a Preventiva Baseada na Condição •Implementação de Melhorias sempre que identificada a causa da falha e eliminação de pontos vulneráveis •Ampla concentração de Melhorias e Engª de Redução de Falhas direcionada para pesquisa e eliminação de falhas ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO Criticidade CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 143 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 144 A Tecnologia é a base, mas não é suficiente... “A Gestão Estratégica é o mais importante e é o Fator Crítico de Sucesso de uma organização e da sua empregabilidade” CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 145 MISSÃO DA MANUTENÇÃO: GARANTIR A DISPONIBILIDADE DA FUNÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE MODO A ATENDER A UM PROCESSO DE PRODUÇÃO/ATENDIMENTO , COM CONFIABILIDADE, SEGURANÇA, PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CUSTO ADEQUADOS. CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 146 MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA PREDITIVAPREVENTIVA DETECTIVA ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA TIPOS DE MANUTENÇÃO CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 147 “Não é mais aceitável que os equipamentos ou sistemas parem de modo não previsto”. “É preciso trabalhar com a “cabeça”, hoje, (preditiva e engenharia de manutenção) para não ter que intervir com os “braços” amanhã (corretiva não prevista)”. Alan Kardec CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 148 DISPONIBILIDADE CONFIABILIDADE ATENDIMENTO SEGURANÇA MEIO AMBIENTE MOTIVAÇÃO RESULTADOS X TIPOS DE MANUTENÇÃO CUSTO CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 149 Comparação de custos por tipo de manutenção - Corretiva Não Planejada: 2x - Preventiva: 1,5x - Preditiva e Corretiva Planejada: 1x Obs.: O custo da perda de produção (faturamento) é, incomensuravelmente, maior! CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 150 CUSTO DA MANUTENÇÃO X RESULTADOS EMPRESARIAIS O Custo da Manutenção representa ~ 4,11% do Faturamento das Empresas - PIB de 2011 = US$ 2,3 trilhões - Custo da Manutenção = US$ 94 bilhões! Obs.: O Custo da Perda de Produção é infinitamente maior! 151 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA Competitividade CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 152 1. Faturamento Máximo Máxima DISPONIBILIDADE dos Equipamentos e Sistemas. • Campanhas Maximizadas • Prazos de Paradas Minimizadas • Tempo médio para reparo minimizado (TMPR) Produtividade na Gestão de Manutenção Máxima CONFIABILIDADE dos Equipamentos • Perda de Produção tendendo a ZERO • Máximo tempo médio entre falhas (TMEF) CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 153 2. Custos Otimizados Engenharia de Manutenção Qualidade dos Serviços Qualidade dos Materiais e Sobressalentes Técnicas Modernas para Avaliação e Diagnóstico Análise da Causa Fundamental Excelência em SMS Produtividade na Gestão de Manutenção CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 154 155 Evolução da Estratégia da Manutenção - Passado: Visão tecnológica - Entorno da Virada do Milênio: A Comunidade da Manutenção, além da tecnologia, caminhou para a GESTÃO DA MANUTENÇÃO - Novo Paradigma? GESTÃO DE ATIVOS! CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 156 Evolução da Estratégia da Manutenção (Cont.) - Novo Paradigma: A nova bandeira que o Mundo já empunha e o Brasil já começa a empunhar é: “Gestão de Ativos” e, desta maneira, colocar a Comunidade da Manutenção no mundo financeiro e junto das decisões estratégicas das Organizações. CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 157 OBJETIVO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DE ATIVOS Produzir Resultados Empresariais: - Qualidade - Segurança - Preservação Ambiental - Custo Otimizado Resulta em Sustentabilidade! LUCRO! CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 158 MUDANÇA DE PERFIL / CULTURA DA COMUNIDADE DE MANUTENÇÃO Gestão de Manutenção: Corretiva – Preventiva – Preditiva – Detectiva – Engenhariade Manutenção Gestão de Ativos: Projeto – Aquisição – Qualificação das Pessoas – Pré-Operação – Entrada em Operação – Manutenção – Modernização – Disposição Final (Reciclagem). CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 159 Passos fundamentais para esta nova caminhada: - Fortalecer e ampliar as atividades da Comunidade da Manutenção: “De centro de custos para foco nos resultados empresariais”. - Qualificação adicional e permanente para agregar valor às competências atuais: pessoal de execução, supervisores, engenheiros e gestores. - LIDERANÇA! CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA Mudança de Modelo Mental Manutenção Corretiva Preditiva e Eng. Manutenção Foco na Quebra Identificação e bloqueio das causas Contratos de Mão de Obra Contratos de Serviços / Resultados Enfoque em custo Enfoque em Otimização / Resultados Vigilância Permanente Confiabilidade SMS como prioridade SMS como premissa Atividades Funcionais Atividades Multidisciplinares Visão Isolada Visão Sistêmica e Integrada Procedimentos PRINCÍPIOS Gestão da Manutenção Gestão de Ativos de para CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 160 O que faz a diferença na gestão não é só conhecer o que fazer, Mas fazer acontecer, RÁPIDO ! COM QUALIDADE, E RESPEITO À SEGURANÇA, AO MEIO AMBIENTE E À SAUDE. Alan Kardec CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 161 MITO DA AUTORIDADE PARA IMPLEMENTAR A MUDANÇA A mudança para acontecer precisa vir de cima, do número “1” (Meia Verdade). Fica a pergunta: Quem é o número “1” na sua empresa? Existem, em cada nível, diversos números “1”, inclusive VOCÊ! CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 162 163 Por que a LIDERANÇA é fundamental? - Porque Melhores Resultados dependem de Mudanças. - Mudanças dependem de Lideranças. - Lideranças correm Riscos. Fica a pergunta: Cada um de vocês está disposto a correr Riscos? CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA CARACTERÍSTICAS DO AGENTE DE MUDANÇA • Objetivo • Disciplina • Conhecimento • Articular Aliados • Convicção da Mudança • Comunicação das Vantagens da Mudança • Energizador • Coragem • Estratégia • PERSISTÊNCIA 164 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA PESSOAS DE ALTA PERFORMANCE • Precisam estar de corpo e alma naquilo que fazem • Precisam ter paixão pelo que fazem • Precisam ter conhecimento de ponta • Precisam entender o que é ser gerente de alta performance • Precisam conhecer e praticar a boa gestão 165 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA DEZ CARACTERÍSTICAS DO GERENTE DE ALTA PERFORMANCE • Visão Estratégica • Visão Sistêmica • Disciplina • Bom Exemplo • Comunicação • Valorização das Pessoas • Relacionamento • Agente de Mudança • Capacidade de Fazer Acontecer RÁPIDO • Energizador 166 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA É PRECISO SABER O QUE MEDIR! • Boa parte dos Executivos das Empresas e da Comunidade da Manutenção tem um “VÍCIO” exagerado para Redução de Custo – A QUALQUER CUSTO! É um foco distorcido para uma boa Gestão! • A Boa Gestão foca em INDICADORES BALANCEADOS – BSC. 167 CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA Segurança pessoal e das instalações; Preservação Ambiental; Disponibilidade, Confiabilidade e Utilização; Rendimento e Qualidade da Produção; Qualidade do atendimento, (Satisfação do Cliente); Faturamento; Participação no Mercado; Lucro e Rentabilidade; Otimização de custo; Satisfação dos colaboradores. QUEM NÃO MEDE, NÃO ANALISA E NÃO ATUA SOBRE O RESULTADO DA ANALISE: NÃO GERENCIA! O que precisa ser medido, entre outros, é: CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 168 169 Trabalho em Equipe Visão Sistêmica Priorizar a Preditiva e a Eng. De Manutenção Eliminação das Falhas, atuando na Causa Básica TBC Medir, analisar e atuar sobre o resultado da análise Capacitação das Pessoas Sete Melhores Práticas de Gestão de Manutenção CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA Estamos no mesmo barco; Ninguém pode fazer só peso; Todos têm que remar; na mesma direção e NA DIREÇÃO CERTA!! Remar juntos, CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 170 171 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE Octa Campeã – Vôlei CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA Os gerentes, nos diversos níveis, devem liderar o processo de sensibilização, divulgação, treinamento, implantação e auditoria das melhores práticas em SMS – Saúde, Meio Ambiente e Segurança. Gestão baseada em Itens de Controle Empresariais (Disponibilidade, Confiabilidade, Meio Ambiente, Custos, Qualidade, Segurança e outros específicos) com análises críticas periódicas.. Melhores Práticas de Gestão de Manutenção CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 172 Melhores Práticas de Gestão de Manutenção Eliminação das falhas, ocorridas e potenciais, através da análise da causa básica, acoplada a esforço do reparo com qualidade, atuando de forma integrada, com a operação e a engenharia, na busca das soluções. Ênfase na manutenção preditiva, acoplada a software de diagnóstico, com monitoramento das condições operacionais (monitoramento "on line", análise crítica do desempenho operacional. CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 173 Melhores Práticas de Gestão de Manutenção Utilização de pessoal Qualificado e Certificado. Contratação, sempre que possível, por Resultados e Serviços, com indicadores de desempenho focados nas metas estratégicas (disponibilidade, confiabilidade, custos, segurança, prazo de atendimento e preservação ambiental). Os aspectos de SMS devem ser considerados como valor básico na contratação de serviços, contemplando : – Histórico de segurança da contratada – Qualificação e certificação de pessoal – Comunicação de riscos – Bônus e ônus para resultados em segurança – Requisitos contratuais CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 174 Sinais Visíveis de Segurança Nível crescente, com metas estabelecidas, de qualificação e certificação da força de trabalho; Contratação de serviços por resultados e serviços a nível crescente; Nível educacional adequado dos contratados; Otimização de custos no lugar de redução de custos a qualquer custo; Nível adequado de “Ordem – Arrumação – Limpeza”, não só das instalações industriais mas, também, as administrativas, aí incluídos o escritório, o restaurante e o vestiário dos contratados. CUSTOS E ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO 1 0 – C U ST O S E ES TR A TÉ G IA 175 “Não existe
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