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aula 01 e 02 new version Tema Introdução à farmacologia Vias de administração e absorção 2018.1

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Unidade Curricular de Farmacologia
Centro Universitário Estácio da Bahia – Unidade Fratelli Vita
Tema: 
“Introdução à farmacologia - Vias de administração e absorção.”
Unidade 01 e 02 (início)
Professor: José Maurício Albuquerque Cunha, Me. Dr.
Tema: Introdução à farmacologia - Vias de administração e absorção.
Objetivos da aula
. Compreender o que é farmacologia;
. Conhecer o processo de farmacocinética e entender como o corpo humano atua sobre o fármaco administrado;
. Correlacionar os tipos de administração dos fármacos com as diferentes propriedades físico-químicas dos 
mesmos;
. Entender os diferentes tipos de processos de absorção dos fármacos no organismo humano e como essa 
interação influencia no contexto de atuação medicamentosa;
. Aprender a escolha do tipo de administração de um fármaco e como essa escolha pode influenciar no efeito 
terapêutico desejado e nas interações medicamentosas e reações adversas.
1 – Introdução de Farmacocinética: uma Prequela.
Farmacocinética estuda o que o organismo humano faz com o fármaco.
Enquanto que ...
Farmacodinâmica descreve e estuda o que o fármaco faz no organismo.
Uma vez administrado um fármaco “X” qualquer no corpo humano, pelo menos, quatro propriedades 
farmacocinéticas determinam o processo de INÍCIO DA AÇÃO – INTENSIDADE DO EFEITO e A 
DURAÇÃO DA AÇÃO DO FÁRMACO.
.ABSORÇÃO;
.DISTRIBUIÇÃO;
.BIOTRANSFORMAÇÃO ou METABOLISMO;
.ELIMINAÇÃO.
Legenda 01 – Representação esquemática da absorção, distribuição, Biotransformação e excreção dos fármacos no
corpo humano.
Obs.: são as variáveis farmacocinéticas que
nos permitem elaborar e otimizar os
regimes terapêuticos no nosso paciente. Ou
seja, de se tomar a decisão de:
. Quais as vias de administração de cada 
fármaco;
. A quantidade e a frequência de cada dose;
. A duração do tratamento.
2 – Conceitos e definições em Farmacologia
2.1 – Definições importantes para o entendimento da Farmacologia
# DROGA (do francês drogue = remédio, produto farmacêutico): “qualquer substância química que, em 
quantidade suficiente, possa agir sobre um organismo vivo, produzindo alterações, as quais podem ser tanto 
maléficas quanto benéficas.”;
# MEDICAMENTO (do latim medicamentum, de medicare = curar): “qualquer substância química 
empregada em um organismo vivo, visando a efeitos benéficos.”;
# FÁRMACO: “droga de estrutura química bem definida com ação benéfica ao sistema vivo.”;
# AGENTE TÓXICO:“droga de estrutura química bem definida com ação maléfica ao sistema vivo.”;
# VENENO:“droga de ação maléfica ao sistema vivo, produzida por animais ou plantas e inoculada 
acidentalmente, ou não, em humanos ou em animais.”;
# REMÉDIO (do latim remedium, de re = inteiramente + mederi = curar):“tudo aquilo que cura, alivia ou 
evita uma enfermidade. Abrange não só os agentes químicos (medicamentos), mas também, os agentes físicos 
(duchas, massagens, etc.).” 
3 – Áreas da Farmacologia
Por definição a farmacologia é o estudo dos fármacos no seu sentido mais amplo e está dividida em
algumas áreas de interesse das ciências biomédicas, médicas, nutricionais e nas ciências da saúde – onde de
acordo com os interesses de estudo que se deseja obter a respeito dos fármacos, temos as áreas de atuação.
As áreas de atuação da Farmacologia são:
Farmacodinâmica,
Farmacocinética,
Farmacogenética,
Farmacognosia e Toxicologia.
# Farmacodinâmica
“É tudo aquilo que a droga ou o fármaco faz com o organismo. Isso então, inclui os mecanismos pelos quais os
fármacos exercem suas ações. A grande maioria das drogas interage com proteínas receptoras ou enzimas para
exercer suas ações – em outras palavras, o estudos desses mecanismos é o estudo da farmacodinâmica.”
3 – Áreas da Farmacologia
# Farmacocinética
“É o estudo do movimento da droga no corpo e o que o organismo faz com ela. É um ramo da Farmacologia
que estuda os processos de liberação do fármaco de determinado medicamento, a absorção, a distribuição, o
metabolismo (Biotransformação) e a excreção da droga.”
# Farmacogenética
“É a área da Farmacologia que estuda as influências genéticas relacionadas ao uso de medicamentos,
principalmente no que se diz respeito aos efeitos adversos decorrentes do seu uso. Neste caso visa-se obter
conhecimento para otimizar o tratamento por meio da personalização terapêutica, de acordo com as diferenças
das características genéticas de cada individuo – estuda-se e caracteriza-se os genes que predisponham às
doenças, genes que modulem as respostas aos medicamentos (metabolismo farmacológico) e genes que alterem
a farmacocinética e a farmacodinâmica.”
3 – Áreas da Farmacologia
# Farmacognosia
“Farmacognosia, estuda as formas de obtenção, identificação e isolamento de substâncias ativas
derivadas dos vegetais, animais e minerais.”
# Toxicologia
“Ramo da Farmacologia que aborda os efeitos adversos do fármaco usados no tratamento, mas às inúmeras
outras substâncias química ou agentes físicos (radiações) capazes de produzir efeito nocivo em um ser vivo. A
toxicologia é o fator determinante para a regularização de fármacos.
O desenvolvimento da Farmacologia
A Farmacologia hoje com as suas subdivisões – disciplinas de interface ligam a farmacologia às
disciplinas biomédicas.
As vias de administração de Fármacos.
4 – As vias de administração de Fármacos
Pergunta: O que determina a via de administração de um fármaco?
...a propriedade físico-química do fármaco
(p.ex., se o mesmo é hidro – ou lipossolúvel; sua ionização)
...os objetivos terapêuticos
(p.ex., início rápido de ação, tratamento por longo tempo, restrição de acesso, local específico).
Principais formas de administração
. Enteral;
. Parenteral [i.e., IV; IM ou SC];
. Tópica
Legenda 02 – As vias mais comumente usadas para a administração de fármacos. IV = intravenosa; IM =
intramuscular e SC = subcutânea.
4.1 – Enteral 
4.1.1 – Oral
.Vantagens
@ podem ser auto administrados;
@ baixo risco de infecção sistêmica;
@ toxicidade e dosagens excessivas são neutralizadas com antídotos (p.ex., carvão ativado)
. Desvantagens
@ as vias de absorção são mais complicadas;
@ pH do estômago pode inativar alguns fármacos.
Preparações orais disponibilizadas como: preparações revestidas (entéricas) e liberação prolongada.
4.1 – Enteral 
4.1.1 – Oral
[a]. Preparações revestidas (entéricas)
Proteção química à ação do conteúdo ácido e enzimas no estômago → liberação no intestino anterior  absorção!
p.ex., omemprazol (instável no meio ácido); AAS (ácido acetilsalicílico) que irrita a parede do estômago
[b]. Preparações de liberação prolongada
Revestimentos ou ingredientes especiais que controlam a velocidade da liberação do fármaco
Vantagens
@ concentração do fármaco na faixa terapêutica aceitável por um período longo;
@ melhor ação em fármacos de meia-vida curta;
p.ex., morfina (meia-vida) de aproximadamente 3 horas.
Sem revestimento, 6 doses em 24 horas. 
Com revestimento, 2 doses em 24 horas.
Nota: fatores que afetam a absorção gastrintestinal
# 75% de um fármaco administrado oralmente é absorvido entre 1 a 3 horas 
depois;
# Os fatores que alteram a absorção são:
 motilidade gastrintestinal;
 fluxo sanguíneo esplênico;
 tamanho da partícula e formulação;
 fatores físico-químicos do fármaco.
4.1 – Enteral 
4.1.2 - Sublingual
Difusão na rede capilar  entrada direta na circulação sistêmica...
...absorção rápida;
...administração conveniente;
...baixa incidência de infecções;
...sem efeito da “primeira passagem”.
Obs. Via bucal (que é entre a bochecha e a gengiva) é similar à via sublingual!!!
4.2 - Parenteral: intravenosa – intramuscular e subcutânea.Introdução direta do fármaco na circulação sistêmica evitando as barreiras orgânicas.
↓
Usado para fármacos pouco absorvidos no TGI (p.ex., heparina)
ou 
instáveis no TGI (p.ex., insulina).
↓
Início rápido da ação
↓
Usado para pacientes que se encontram no estado de inconsciência
↓
@ Vantagens
Maior biodisponibilidade;
Não sujeita à Biotransformação da primeira passagem;
Maior controle na concentração ou dose real do fármaco administrado.
@ Desvantagem
Administração parenteral é irreversível.
Legenda 03 – As vias mais comumente usadas para a administração de fármacos. IV = intravenosa; IM =
intramuscular e SC = subcutânea.
4.3 - Parenteral: vantagens e desvantagens.
4.3.1 – Intravenoso
4.3 - Parenteral: vantagens e desvantagens.
4.3.2 – Intramuscular.
[A]. Representação 
esquemática de injeções 
subcutânea e intramuscular.
[B]. Concentração 
plasmática de midazolam
após injeção intravenosa e 
intramuscular.
4.3 - Parenteral: vantagens e desvantagens.
4.3.3 – Subcutânea (SC)
Subcutânea
↓
Semelhante à IM, pois requer absorção por difusão simples e é um pouco mais lenta do que a via IV;
↓
Minimiza os riscos de hemólise ou trombose associados à injeção IV;
↓
Efeitos lentos, constante e prolongado;
↓
Não pode ser usada com fármacos que causam irritação tissular;
↓
NECROSE!!!
4.3 - Parenteral: vantagens e desvantagens.
4.3.3 – Subcutânea (SC)
Obs.: há combinações de fármacos administrados por SC com epinefrina para restringir a sua área de
ação
↓
Vasoconstritor local e diminuição da remoção do fármaco (p.ex., lidocaína)
Obs.: exemplos de fármacos de via SC...
...sólidos, com hastes simples contendo o contraceptivo etonogestrel;
...bombas mecânicas programáveis para insulina.
4.4 – Outras formas de administração de fármacos.
4.4.1 Inalação oral (e nasal)
p.ex., broncodilatadores (albuterol) e corticoides (fluticasona).
4.4 – Outras formas de administração de fármacos.
4.4.2 – Inalação nasal
Fármaco administrado diretamente dentro do nariz
. Descongestionantes nasais (oximetazolina);
. Corticosteroide anti-inflamatório furoato de monetasona;
. Desmopressina: para o tratamento do diabetes insípido;
. Calcitonina de Salmão (hormônio peptídeo) para o tratamento de osteoporose.
4.4.3 – Intratecal/intraventricular
Quando a barreira hematencefálica retarda ou impede a entrada dos fármacos no sistema nervoso central (SNC).
↓
Fármaco injetado diretamente no líquido cerebrospinal
↓
p.ex., anfoterecina B Intratecal (para o combate no casos de meningite criptocócica)
4.4 – Outras formas de administração de fármacos.
4.4.4 – Tópica
Quando se deseja um efeito localizado do fármaco
↓
Clotrimazol, creme aplicado na pele no tratamento da dermatofitose.
4.4.5 – Transdérmica
Oferta prolongada de fármacos
p.ex., nitroglicerina (antianginoso)
p.ex., antiemético (escopolamina);
p.ex., adesivo de nicotina.
Legenda 04 – [A]. Representação esquemática de um adesivo transcutâneo. [B]. Adesivo transcutâneo de nicotina 
aplicado no braço.
4.4 – Outras formas de administração de fármacos.
4.4.4 – Retal.
50% da drenagem da região retal não passa pela circulação portal
Absorção de Fármacos e vias de administração.
5 - Absorção de Fármacos e vias de administração: resumo.
Legenda 05 - Principais vias de administração e eliminação de fármacos.
Absorção de fármacos
Transferência de um fármaco do seu
local de administração para a corrente
sanguínea.
↓
Velocidade e eficiência de absorção
dependem de dois fatores:
@ambiente onde o fármaco é
absorvido;
@ características biofísicas e como a
via de administração é feita
↓
Isto influencia a biodisponibilidade
Obs. 
IV é a absorção completa; outras vias
podem resultar em absorção parcial e
assim, ter uma menor disponibilidade.
Os processos físicos envolvidos na translocação das moléculas do fármaco.
De forma geral, as moléculas do fármaco movem-se pelo organismo de duas maneiras:
>> Fluxo de massa (i.e., na corrente sanguínea, fluxo linfático ou cérebro espinal);
>> Difusão (i.e., molécula a molécula, cobrindo distâncias curtas).
5.1 – Os processos físicos envolvidos na translocação das moléculas do fármaco.
Legenda 06 – Vias pelas quais os solutos podem atravessar as membranas celulares – nota: as moléculas também 
podem cruzar barreiras celulares por pinocitose.
As moléculas pequenas atravessam as membranas 
celulares de quatro maneiras principais (figura ao lado)
(1). por difusão direta através dos lipídeos;
(2). Por difusão através de poros aquosos formados por 
proteínas especiais (aquaporinas) que atravessam os 
lipídeos;
(3). Combinando-se com um transportador de soluto 
(SLC, do inglês “solute carrier”) ou outro transportador de 
membrana;
(4).por pinocitose.
5.2 –Difusão lipídica
Legenda 07 – A importância da lipossolubilidade na permeação de membranas. [A] e [B] – Aqui, as figuras mostram o perfil de concentração em uma
membrana lipídica que separa dois compartimentos aquosos . Um fármaco lipossolúvel (A) está sujeito a um gradiente de concentração transmembrana (Cm)
muito maior do que um fármaco que não é lipossolúvel (B). Consequentemente, ele se difunde mais rapidamente, não obstante o gradiente de concentração
aquoso (C1 – C2) ser o mesmo em ambos os casos.
6 – Mecanismos de absorção de fármacos a partir do TGI.
6 – Mecanismos de absorção de fármacos a partir do TGI.
7 – Fatores que influenciam a absorção.
7.1 – Efeito do pH na absorção de fármacos.
Lógica...
...a maioria dos fármacos é ácido fraco ou um base fraca!
Fármacos ácidos (HA) liberam um próton (H+) causando a formação de um ânion (A-)
↓
HA ↔ H+ + A-
Bases fracas (BH+) liberam H+, contudo a forma protonada dos fármacos básicos é carregada e a perda do 
próton produz a base (B) não ionizada.
BH+ ↔ B + H+
Fármacos não-ionizados atravessam a membrana plasmática mais facilmente
↓
Ácidos fracos, formam HA, não ionizada e consegue maior permeação nas membranas plasmáticas. 
Contudo, a forma A- não consegue!
Legenda 08 – [A]. Difusão da forma não ionizada de um acido fraco através da membrana lipídica.
Fármacos protonados HA e BH+ são
predominantes em compartimentos
básicos do corpo!
[fármaco final ácido  ambiente alcalino]
7 – Fatores que influenciam a absorção.
7.1 – Efeito do pH na absorção de fármacos.
Lógica...
...a maioria dos fármacos é ácido fraco ou um base fraca!
Fármacos ácidos (HA) liberam um próton (H+) causando a formação de um ânion (A-)
↓
HA ↔ H+ + A-
Bases fracas (BH+) liberam H+, contudo a forma protonada dos fármacos básicos é carregada e a perda do 
próton produz a base (B) não ionizada.
BH+ ↔ B + H+
Fármacos não-ionizados atravessam a membrana plasmática mais facilmente
↓
Base fraca, a forma não ionizada ionizada B, consegue penetrar através das membranas celulares. 
Contudo, o BH+ protonado não consegue.
Legenda 09 – [A]. Difusão da forma não ionizada de um ácido fraco através da membrana lipídica; [B]. Difusão da 
forma não ionizada de um base fraca através da membrana lipídica.
Fármacos não-protonados A- e B são
predominantes em compartimentos
ácidos do corpo!
[fármaco final básico ambiente ácido]
7.1 – pH e ionização/ Partição pelo pH e aprisionamento iônico
Legenda 10 – Partição teórica de um ácido fraco (aspirina) e uma base fraca (petidina) entre compartimentos aquosos (urina, plasma e suco gástrico) de acordo
com a diferença de pH entre eles . Os números aqui representam as concentrações relativas (concentração plasmática total = 100). Presume-se que a forma não carrega
em cada passo pode atravessar a barreira celular quesepara os compartimentos, atingindo, assim, a mesma concentração em todos os três. Variações de ionização fracional
em função do pH dão origem a grandes diferenças na concentração total em relação ao plasma.
Racional1: a forma não ionizada pode atravessar a membrana e,
consequentemente, atingir concentrações iguais em cada
compartimento, e que a forma ionizada não consegue atravessá-la;
Racional2: No equilíbrio, a concentração de fármaco total (ionizado +
não ionizado) será diferente nos dois compartimentos, com um
fármaco acido sendo concentrado no compartimento com um pH alto
(alcalino) (“aprisionamento iônico”) e vice-versa.
Valores de pKa para alguns fármacos ácidos e básicos.
7.1 – pH e ionização/ Partição pelo pH e aprisionamento iônico
7 – Fatores que influenciam a absorção.
7.2 – Fluxo de sangue no local de absorção.
Legenda 11 – Influência do fluxo sanguíneo na distribuição de fármacos. Esta é a mais rápida em órgãos mais irrigados e mais lenta em
tecidos com baixa perfusão sanguínea. Adaptada de RAFFA, R.B; RAWLS, S.M; BEYZAROV, E.P. Atlas de Farmacologia de Netter, Porto
Alegre, Artmed, 2006.
Obrigado!
Continuaremos na próxima aula.
☺

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