Buscar

caso concreto rosseua/hobbes/locke

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS NO CONTRATO SOCIAL, ENTRE: HOBBES, LOCKE E ROSSEAU
Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. A idéia é defender que o Estado se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social.
Porém, existem algumas divergências entre eles: Para Hobbes, o homem, no seu estado de natureza, vivia num verdadeiro estado de guerra.
Para Locke, os homens viviam originalmente num estágio pré-social, pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, denominado estado de natureza.
Rousseau afirmava que os homens nascem livres, felizes e iguais. Porém, num determinado momento, a civilização corrompeu esse homem e ele perdeu a liberdade natural, sendo necessário o estabelecimento de um pacto social que o aproximaria do estado natural.
Assuntos que veremos a seguir com mais detalhes e clarezas:
Thomas Hobbes, filósofo inglês (1588 – 1679) - acreditava que o contrato foi feito porque o homem é o lobo do próprio homem pois para ele na guerra de todos contra todos as pessoas não possuem qualquer perspectiva sólida para seu futuro, incluindo sua própria vida, porque não tem quem lhes dê tal garantia e a única garantia que possuímos nessas condições é a nossa capacidade de nos proteger.
Na falta de um Estado controlador e absolutista, o homem tende a atacar o próprio homem. Ele definiu direito natural como sendo a liberdade que cada homem possui para usar seu próprio poder de acordo à sua vontade. Uma conseqüência desse estado de natureza hobbesiniano é a dificuldade do homem em gerar riquezas: ocupa-se primordialmente em atacar os outros ou proteger-se contra ataques alheios, tentando subjugá-lo na luta pelos interesses comuns, por isso, torna-se necessário existir um poder que esteja acima das pessoas individualmente para que o estado de guerra seja controlado, isto é, para que o instinto destrutivo do homem seja dominado, ou seja o direito do cidadão é transferido todo para o governante, sem pode haver questionamentos. Há porém uma única situação em que indivíduo pode rebelar-se contra o Estado: quando este colocar sua vida em risco, assim acaba-se o contrato. Uma de suas principais ideias é: Estado que deve servir o homem e não vice e versa.
 
John Locke, ) filósofo inglês (1632 – 1704) - Na visão de John Locke, em relação ao estado de natureza e diferente de Hobbes, não vivemos em um estado de guerra, ao contrário: em um estado de harmonia e concórdia, onde o indivíduo é um ser livre e igual, é um ser racional. Apesar disso, este estado não está isento de conflitos. Seguindo este pensamento, o Estado deve garantir os três direitos fundamentais do indivíduo: a vida, a defesa da própria vida e a propriedade. Logo, então, nasce o Estado liberal, onde o poder é regido por duas instituições: O legislativo, cujo dever é formular leis visando o bem de todos e o executivo, que tem o dever de executar as leis. Sendo assim, o homem deve ter consciência de seu estado de liberdade, não como um estado onde ele possa fazer o que bem entender, mas sim um estado regido por leis, que visa o bem estar de todos em comunidade, onde um homem não deva criar obstáculos na vida do outro. Além disso, Locke defende que os indivíduos assim como tem direitos, tem deveres, as leis devem ser expressão da vontade da assembléia e não fruto da vontade de um soberano.
É ai que entra uma semelhança com Hobbes, onde o filósofo diz que é dever do cidadão não abrir mão de seus direitos, que no caso do Estado tentar não fornecer o direito aos cidadãos, este se rebelarem. Aqui o Estado também serve aos indivíduos e deve assegurar seus direitos.
Poré, Locke é um opositor da tirania e do absolutismo, colocando-se contra toda tese que defenda a idéia de um poder inato dos governantes, ou seja, de pessoas que já nascem com o poder (por exemplo, a monarquia). 
 
Jean-Jacques Rousseau, filósofo e escritor suíço (1712 – 1778) - Considera que o ser humano é essencialmente bom, porém, a sociedade o corrompe sendo necessário o estabelecimento de um pacto social que o aproximaria do estado natural. Para este filósofo e diferente de Hobbes, no homem reina certa inocência, bondade sendo que seus problemas começaram quando este criou a propriedade privada, que trouxe transtornos diversos como: miséria, ganância, desigualdade, intrigas. A racionalidade e a ciências não contribuíram para felicidade do homem. O poder do estado resulta da vontade popular, sendo esta ilimitada e incontestável, onde o governante pode tomar decisões que julgue necessárias, mas a população deve sempre contestar, julgar caso não concorde. Se este poder que rege não for instituído para o bem comum, sendo justo e correspondente ao que a sociedade almeja, poderá ser substituído, havendo assim uma revolução. O Estado tem como finalidade garantir a igualdade de todos. Dessa forma, Rousseau aponta para um Estado Democrático onde a soberania pertenceria tão somente ao povo, e a este Estado caberia conciliar a vontade individual e o bem coletivo.
Assim como Locke, Rousseau acredita na igualdade e na liberdade do homem, para ele o homem nasce assim pela condição da natureza.
 
 
Por fim,
Para eles, a sociedade antecedeu o Estado. Primeiramente, os indivíduos se uniram em grupos, que eram a princípio desorganizados do ponto de vista do poder político. A ausência de uma autoridade geral e de regras de convivência, fazia com que se instalasse a lei do mais forte. Ao surgir um conflito de interesses entre dois ou mais indivíduos, satisfaria sua pretensão aquele que fosse forte o suficiente para dominar os demais. A esse estágio, os contratualistas chamam de estado de natureza, caracteriza-se pela insegurança, pela incerteza e pelo medo, que consiste no homem como a predominância da força, sendo somente a violência o meio para sanar conflitos. Os contratualistas pregavam que, em determinado momento, desejando instaurar a segurança e a paz social, os homens reuniram-se e chegaram em um acordo, haveria um contrato, o qual chamaram de contrato social, Através deste, todos concordaram em abrir mão de parte ou de toda sua liberdade, transferindo-a para um soberano, que teria a função de organizar a sociedade e manter a paz, diminuindo assim as desigualdades relacionadas à força física. É a partir desse ponto que os autores começam a divergir, como podemos ver no texto acima cada um favorece uma forma de governo, e defende um projeto político, além de relatar as conseqüências provenientes de uma eventual instauração.

Outros materiais