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AULA DE ESQUISTOSSOMOSE 2018 1

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Família Schistosomatidae 
Gênero Schistosoma 
Espécie Schistosoma mansoni 
 S. intercalatum 
 S. japonicum 
 S. haematobium 
 S. mekongi 
 
Esquistossomose 
Prof. Hudson Andrade 
Esquistossomose 
Esquistossomose 
Distribuição da esquistossomose 
1998 - 2005 
Fonte MS/SVS 2005 Fonte: Secretária de vigilância da esquistossomose mansônica 2014 
Prevalência da Esquistossomose (1994 – 2005) 
Fonte: Secretaria da Saúde de Minas Gerais 
Biólogo Ronaldo Scholte, pesquisador do Ministério da Saúde e consultor OPAS, gerente do Programa 
Brasileiro de Eliminação da Oncocercose e vice gerente dos Programas Nacionais de Eliminação da 
Filariose Linfática e de Controle da Esquistossomose e Geo-helmintíases do Ministério da Saúde. 
•7 milhões de pessoas com esquistossomose no Brasil, 
•A maioria em áreas isoladas, sem diagnóstico e tratamento, 
•Estimativa oficial do Ministério da Saúde é de 1 milhão de infectados entre 2003 e 2012. 
LEVANTAMENTOS DAS ÁREAS DE MAIOR OCORRÊNCIA DE ESQUISTOSSOMOSE 
HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS DA ESQUISTOSSOMOSE 
Biomphalaria glabrata 
Biomphalaria straminea 
Biomphalaria tenagophila 
Filo Mollusca 
Classe Gastropoda 
Subclasse Pulmonata 
Família Planorbidae (Concha em espiral plana) 
Gênero Biomphalaria (Discóides com depressão central) 
MORFOLOGIA 
Machos 
h. Ceco 
Fêmeas 
Habitat 
Sistema porta (antes da cópula) 
 
 Veia mesentérica inferior (vmi) 
(Plexo hemorroidário) 
Esquistossomose 
MORFOLOGIA 
OVOS 
MORFOLOGIA 
Miracídios 
MORFOLOGIA 
Cercárias 
MORFOLOGIA 
Esquistossômulo 
Crescimento de Schistosoma mansoni, no organismo do hospedeiro vertebrado, 
onde a cercária (0) transforma-se em esquistossômulo (1) e este cresce, formando 
o tubo digestivo (2) e os demais órgãos, para constituir uma forma juvenil (3). 
Habitat 
Sistema porta (antes da cópula) 
 
 Veia mesentérica inferior (vmi) 
(Plexo hemorroidário) 
Esquistossomose 
PP = 33 anos 
35 dias 
PPP = 40 dias 
1 miracídio = 300 mil cercárias 
Esquistossomose 
 
 
.. 
 
CERCÁRIA  Dermatite cercariana: 
 sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor] 
 
 
ESQUISTOSSÔMULOS  3 dias após levados aos pulmões 
 1 semana estão nos vasos do fígado 
 
Forma toxêmica 
febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia, 
urticária, diarreia, tenesmo, anorexia, nausea, mal estar, cefaléia 
 
VERMES  Os mortos causam lesões no fígado 
 Ação espoliadora  Consomem 2,5 mg de ferro por dia 
OVOS 
– Intestino: hemorragias, edemas processo degenerativo 
– Fígado: reação inflamatória granulomatosa = granuloma 
 
PATOGENIA 
 
Esquistossomose aguda 
Patogenia 
Forma Aguda 
Dermatite cercariana 
Reação Granulomatosa 
Vermes Adultos Mortos e Ovos 
PATOGENIA DA ESQUISTOSSOMOSE 
PATOGENIA 
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA 
Varizes esofágicas 
Ascite 
•Introdução de prótese vascular, através da veia jugular, até o interior do fígado, para 
conectar um ramo intra-hepático da veia porta com um afluente das veias hepáticas que 
drenam para a cava inferior. 
Tratamento cirúrgico da hipertensão portal 
 
TIPS (transjugular intrahepatic portosystemic shunt ) Rosch e cols.,1969 
Forma Intestinal (Tipo 1): 
Assintomática 
Diarreia muco-sanguinolenta com desconforto abdominal. 
Hepatointestinal (Tipo 2): 
Diarreia, epigastralgia, hepatomegalia. 
Forma Hepatoesplenica Compensada (Tipo 3): 
•Hepato-esplenomegalia com nodulações à palpação (áreas de fibrose decorrentes 
da granulomatose periportal). 
•Transtornos na circulação portal e hipertensão provocando congestão passiva do 
baço devido as lesões perivasculares intra-hepáticas. 
•Formação de circulação colateral e de varizes do esôfago, comprometimento do 
estado geral do paciente; 
Forma Hepatoesplenica Descompensada (Tipo 4): 
•Formas mais graves, responsáveis pelos óbitos. 
•Fígado contraído por fibrose perivascular, esplenomegalia avantajada, ascite, 
circulação colateral, varizes do esôfago, hematêmese, anemia acentuada e 
desnutrição. 
PATOGENIA 
ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA 
DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE 
•DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
•DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO 
•Exame Parasitológico de Fezes (EPF) 
 
Qualitativo: Sedimentação espontânea (Hoffmann, Pons e Janer) 
Quantitativo: Kato-Katz 
•Biópsia retal 
•Retossigmoidoscopia com Biópsia ou Raspagem da Mucosa Retal 
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO DA 
ESQUISTOSSOMOSE 
Biópsia retal apresenta 80% de positividade 
Exame de fezes apresenta 50% de positividade 
DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE 
•DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
•Intradermorreação 
•Reação de imunofluorescência Indireta (RIFI) 
•Método imunoenzimático (ELISA) 
•ELISA de captura 
•OUTROS MÉTODOS INDIRETOS 
•Ultrasonografia do abdômen (sensibilidade > 70%) 
•Radiografia do torax (diagnósticar hipertensão pulmonar) 
•Endoscopia digestiva alta (diagnóstico de varizes gastroesofágicas) 
Caso1 
Paciente do sexo feminino, 13 anos de idade, procedente de 
Aracaju, SE, com história de dor lombar uma semana antes do 
atendimento inicial, com parestesia de membros inferiores 
(MMII), paresia e perda de controle esfincteriano. 
Exame neurológico: paciente orientada no tempo e no espaço, 
exames de nervos cranianos e cerebelar sem alterações. Força 
muscular e sensibilidade reduzidas e abolição de reflexos 
osteotendinosos nos MMII. 
 O estudo liquórico revelou aumento da celularidade (214 
leucócitos/mm3; 90% de linfócitos), hiperproteinorraquia (140 
mg/dl; normal até 40) e aumento de IgG (19,5 mg/dl; normal: 
0,48¾5,86). 
A imunofluorescência para esquistossomose no líquido 
cefalorraquiano foi positiva (IgG = 1/64), reação de 
hemaglutinação reagente. 
A RM mostrou aumento de volume medular, na região do cone 
medular, com captação de contraste paramagnético pelas 
raízes nervosas lombares e leptomeninges (Figuras 2A e 2B). 
Foi instituído tratamento com prednisona e albendazol, 
havendo remissão completa dos sintomas. 
MIELORRADICULOPATIA 
ESQUISTOSSOMÓTICA 
(MRE) 
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 38(3):277-278, 2005 
 
- Oxamniquina (Mansil, vansil) 
 Dose: 15 mg/kg paciente adulto em dose unica por via oral. 
 Crianças com menos de 30 kilos  20 mg/kg de peso em duas 
 doses de 10 mg/kg, com intervalo de 4 a 6 horas. 
 (Age sobre as formas adultas do parasito) 
 
Efeitos colaterais: Tonteiras, alucinações, excitação 
Falha parasitológica de 40% 
 
- Praziquantel (Cestox, Cisticid, Biltricid) 
 Dose: 60 mg/kg por 3 dias 
 (Age sobre as formas adultas do parasito) 
 Cura de 90% 
 
-VACINAÇÃO??? 
TRATAMENTO DA ESQUISTOSSOMOSE 
•Identificação dos casos positivos 
•Tratamento da população 
•Medidas de saneamento básico 
•Educação sanitária 
•Controle dos hospedeiros intermediários 
•Moluscidas químicos ou vegetais 
•Modificação dos criadouros 
•Controle biológico 
CONTROLE E PROFILAXIA ESQUISTOSSOMOSE

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