Buscar

Captação e Reuso da Água

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATÍVAS E 
CONTÁBEIS 
 
Curso de Administração Pública 
 
 
 
 
Projeto Técnico de Captação e Reuso da Água 
 
Alunos 
Anderson Augusto 
Anik Barbosa 
 Gabriela Nascimento 
Paulo Vinicius 
Taiane Fernandes 
 
 
 
Rio de Janeiro, 14 de maio de 2014. 
 
2 
 
 
Projeto Técnico de Captação e Reuso da Água 
 
 
 
Projeto apresentado por alunos do 4º 
período da disciplina de Gestão de 
Projetos Públicos, do Instituto de 
Ciências Sociais Aplicadas – ICSA tendo 
como objeto da pesquisa a proposta de 
implementação de um sistema de uso e 
reuso de água. 
 
 
Professor Orientador: Doutor Breno de 
Paula Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução, p.4 
 
2. Objetivos do projeto, p.5 
 
2.1 Objetivo Geral, p.5 
 
2.2 Objetivos específicos, p.5 
 
3. captação de água, p.5 
 
3.1 Sistemas de captção de água da chuva, p.6 
 
4. Reuso da água p.7 
 
4.1 Formas de reuso da água, p.7 
 
4.1.1 Reuso indireto não planejado da água, p.7 
 
4.1.2 Reuso indireto planejado da água, p.8 
 
4.1.3 Reuso direto planejado da água, p.8 
 
4.1.4 Reciclagem da água, p.8 
 
4.2 A visão do reuso na Universidade, p.8 
 
4.3 Modelo de reuso na UFRRJ - Seropédica, p.9 
 
5. Brainstorming inicial, p.10 
 
6. Diagrama espinha de Peixe, P.11 
 
7. Plano de ação, p.12 
 
8. Stakeholders do projeto de uso e reuso de água nos alojamentos do Campus da 
UFRRJ – Seropédica, p.14 
 
8.1. Os cinco Stakeholders mais importantes, p.14 
 
9. Riscos do projeto, p.17 
 
 
4 
 
Anexo 1 – Lista de empresas que podem fazer o serviço, p.19 
 
Anexo 2 – Materiais necessários na implementação, p.19 
 
Anexo 3 - Visita de campo na CEDAE, p.19 
 
10. REFERÊNCIAS, p.21 
 
1. Introdução 
 
O meio ambiente é um tema que recentemente tem sido abordado em toda sociedade 
brasileira e pelos países mais importantes do planeta, no final do século XX e início do 
século XXI levantaram-se questões fundamentais quanto à importância que é dada aos 
recursos ambientais presentes no planeta. Depois de praticamente dois séculos de 
desenvolvimento industrial e urbano desenfreado a humanidade tem a necessidade de 
recuar, pois esse desenvolvimento industrial, tecnológico, econômico e demográfico 
trouxe como consequência um consumo desordenado e de certa maneira irresponsável 
dos recursos ambientais entre eles está à água, elemento básico para condição de vida na 
terra. 
Trazendo a tratativa ao contexto brasileiro, percebemos que o Estado tem de certa forma 
incentivado ou contribuído para conscientização da sociedade como um todo, por 
exemplo, incentivos fiscais à empresas que adotem uma política de responsabilidade 
ambiental, incentivando ou financiando projetos que promovam a conscientização de 
preservação e uso racional dos recursos ambientais e desenvolvendo com seus 
colaboradores métodos sustentáveis de consumo dentro da própria organização. O 
próprio ministério do meio ambiente incentiva a adesão de instituições públicas a 
consumirem de forma mais sustentável, por exemplo, separar lixos recicláveis de não 
recicláveis, propondo para que funcionários tenham copos próprios evitando uso de 
copos descartáveis, entre outras medidas. 
Pensando na importância vital que tem a água e trazendo essa importância para o 
contexto em que a UFRRJ está inserida, quando consideramos a sua representatividade 
de instituição federal de ensino possuidora de um dos maiores Campus da América 
latina, Entende-se a dimensão deste projeto que iremos propor a partir deste momento, 
pois implementar um projeto como este não geraria um impacto positivo na sociedade 
acadêmica somente e sim na sociedade brasileira como um todo devido ao seu tamanho 
tanto institucional quanto territorial, tornando-se assim uma importante ferramenta para 
 
5 
 
disseminação do ideal de desenvolvimento sustentável, que afinal se tornou lema e 
bandeira de toda comunidade internacional. 
 
 
 
2. Objetivos do projeto 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Este projeto visa à elaboração de uma proposta para captar água das chuvas para uso nas 
torneiras das pias dos banheiros dos alojamentos da UFRRJ Campus Seropédica e 
posteriormente captar e reusar as águas das pias dos alojamentos da UFRRJ e reusar 
esta água nas bacias sanitárias. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
Elaborar uma proposta para instalação de calhas para captação e condução da água, 
instalar telas de proteção para serem adequadas como filtro inicial de grandes resíduos, 
instalar uma cisterna subterrânea para armazenar a água captada e desenvolver um 
sistema de distribuição que melhor se adapte as condições estruturais dos alojamentos. 
Desenvolver também um sistema para captar e conduzir a água das pias até um 
reservatório aplicando o tratamento necessário para posteriormente utiliza-la nas bacias 
sanitárias adequando, da mesma forma, este sistema as condições estruturais dos 
alojamentos. 
 
3. Captação da água 
 
A água é um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. 
Gestores do Estado e de Instituições privadas procuram novas fontes de recursos para 
complementar a pequena disponibilidade de água ainda disponível, e também por 
questões financeiras. Devido a exagerada demanda por água em algumas regiões, 
mesmo com abundantes recursos hídricos, a falta de água atinge o desenvolvimento 
econômico e a qualidade de vida da população. Por isso, a substituição de fontes é a 
melhor alternativa para suprir à demandas mais flexíveis no que se refere ao uso sem 
 
6 
 
prejuízo de águas com menor qualidade. Assim, reservando águas com melhor 
qualidade para o uso doméstico. (REVISTA BRASILEIRA DE RECURSOS 
HÍDRICOS, 2002). 
A captação de água pode ser feita através das coletas de águas naturais como de 
nascentes, represas, depósitos subterrâneos (mananciais) e água de chuva, essas variam 
conforme as condições locais, hidrológicas, topográficas e, as águas de chuva, segundo 
condições pluviométricas. A captação é a primeira unidade do sistema de abastecimento 
de água, o seu constante e bom funcionamento depende do desempenho de todas as 
unidades subsequentes. A concepção de uma unidade de captação deve considerar que 
não são admissíveis interrupções em seu funcionamento. A concepção e a escolha do 
local de captação da água devem assegurar condições de fácil entrada da água em 
qualquer época do ano e favorecer a economia das instalações. (ESCOLA DE 
ENGENHARIA DA UFMG, 1995). 
3.1 Sistemas de captação de água da chuva 
 
Algumas das tecnologias mais conhecidas de captação e armazenamento de água de 
chuva para o uso com fins não potáveis são, o da Cisterna-calçadão que é uma 
tecnologia que capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento construído 
sobre o solo; Cisterna-enxurrada, onde o terreno é utilizado como área de captação, a 
água de chuva escorre pela terra antes de cair para a cisterna; Por último, e o mais 
famoso, é a Captação de água de chuva pelo telhado em Cisternas, este é essencial para 
captar a chuva precipitada e permitir seu escoamento para o tanque por meio de calhas e 
tubos. (G1.GLOBO.COM, 2013). 
É obrigatório o controle das primeiras águas de chuva coletada, pois são o resultado da 
lavagem da poluição aérea e das sujeiras acumuladas nos telhados (PHD 2537 – ÁGUAEM AMBIENTES URBANOS, 2007). 
Segundo o artigo, Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não 
potáveis, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a água da chuva, 
captada e tratada, poderá ser utilizada principalmente para fins não potáveis recebendo o 
tratamento devido estabelecido em lei: 
 
Esta Norma fornece os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de 
coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis. 
 
7 
 
Esta Norma se aplica a usos não potáveis em bacias sanitárias, irrigação de 
gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e 
ruas, limpeza de pátios, espelhos d’água e usos industriais. (NBR, 15.527, 
ÁGUA DA CHUVA, 24.10.2007) 
 
O Conselho econômico e social das Nações Unidas propôs, em 1958, que “a não ser que 
exista grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada para 
usos que toleram águas de qualidade inferior”. (REVISTA BRASILEIRA DE 
RECURSOS HÍDRICOS, 2002). 
 
4. Reuso da água 
 
Com os atuais índices de agua presente no planeta não se pode pensar em desperdício, é 
fato comprovado que a agua doce e limpa esta se esgotando em todas as regiões do 
mundo.Com os atuais níveis de consumo de água, estima-se que metade da população 
mundial não terá acesso a recursos hídricos de qualidade até 2050. Hoje já existem mais 
de dois bilhões de pessoas sem água encanada; para reduzir esse número em 50% em 
dez anos, a ONU decretou a Década da Água para os anos de 2005 a 2015. (VEJA, 
2005). 
Como forma de desenvolvimento sustentável o reuso é uma ótima solução hídrica para 
o problema da agua. O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à 
substituição da água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática, 
atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é 
baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em 
função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes 
de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade 
inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem 
prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade. (ESCOLA POLITECNICA 
DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,2007) 
 
4.1 Formas de reuso da Água 
 
4.1.1. Reuso indireto não planejado da água 
 
 
8 
 
Ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio 
ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não 
intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, 
a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração). 
 
 
4.1.2. Reuso indireto planejado da água 
 
Ocorre quando os efluentes depois de tratados são descarregados de forma planejada 
nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas à jusante, de 
maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico. O reuso indireto planejado 
da água pressupõe que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas 
de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a 
misturas com outros efluentes que também atendam aos requisitos de qualidade do 
reuso objetivado. 
 
4.1.3. Reuso direto planejado da água 
 
Ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são encaminhados diretamente de seu 
ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. 
É o caso de maior ocorrência na indústria e na irrigação. 
 
4.1.4. Reciclagem de água 
 
É o reuso interno da água, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou 
outro local de disposição. Essas tendem, assim, como fonte suplementar de 
abastecimento do uso original. Este é um caso particular do reuso direto planejado. 
(ESCOLA POLITECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,2007) 
 
4.2 A visão do Reuso na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
 
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro prevê a implementação do reuso para a 
área urbana, ou seja, reutilizar a água da pia, vasos sanitários e da chuva conforme o 
fluxograma abaixo, onde toda a água da chuva coletada será destinada há um processo 
 
9 
 
de tratamento e esta direcionada as bicas e chuveiros da instituição, todo efluente 
gerado neste processo será utilizado nos vasos sanitários e irrigação, o efluente dos 
vasos sanitários passara por um tratamento prévio e será utilizado no próprio vaso 
sanitário e irrigação, logo buscando um ambiente sustentável na comunidade 
universitária reduzindo o uso de um dos bens mais preciosos da humanidade, à agua. 
4.3 Modelo do reuso na UFRRJ – Seropédica 
 
 
 
10 
 
 
5. Brainstorming Inicial 
 
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, uma instituição Pública de Ensino, é 
uma instituição formadora de opiniões da qual esperamos teoricamente que seja 
preocupada com questões que envolvam a sociedade como um todo. Desta forma, 
esperamos que as questões de cunho ambiental também sejam tratadas com tal 
importância, porém com uma simples análise, tomando como exemplo o elemento mais 
importante para vida humana, nos deparamos com o descaso e a falta de 
conscientização dado ao mau uso da mesma. 
Não é difícil percebermos que campanhas que estimulem o uso consciente e racional da 
água não são muito exploradas no Campus de Seropédica da UFRRJ e alguns prédios 
sofrem com o problema de abastecimento. Tendo em vista este problema pensamos no 
projeto de captação e reuso da água, e com isso promover uma maior conscientização 
no que diz respeito ao consumo racional e sustentável. A intenção é utilizar a água 
captada nos alojamentos para suprir algumas necessidades como a irrigação dos jardins, 
limpeza geral dos prédios, uso nas bacias sanitárias, ou seja, uso para fim não potável. 
Assim, fazendo com que a água potável seja poupada para um uso mais racional e 
específico. Esta primeira etapa visa inicialmente os alojamentos, onde constatamos que 
o abastecimento de água é interrompido com mais frequência e por esta razão há uma 
necessidade urgente de tornar este abastecimento regular. Como alguns empecilhos 
seriam encontrados, por exemplo, à estrutura precária dos prédios pensamos em como 
seria a captação da água e chegamos a conclusão de que se daria através de calhas e 
cisternas, pois este tipo de captação permite que sejam feitas apenas pequenas 
adaptações na estrutura externa e interna dos prédios. 
 
 
 
11 
6. Diagrama espinha de peixe 
 
 
 
12 
7. Plano de ação 
Para elaborar uma proposta de captação de água da chuva e pias para usá-la nas bacias sanitárias dos alojamentos, precisaremos desenvolver um 
plano de ação considerando as etapas chave que implicam na elaboração do projeto. As ações inicialmente identificadas podem ser observadas no 
quadro abaixo. 
 
Ação O quê? Por quê? Como? Quando? Quem? Onde? 
Quanto 
Custa? 
1 
Captar água da 
Chuva 
É necessária a captação de água 
de chuva, pois é através desse 
processo que será possível o 
estabelecimento de um projeto 
sustentável, em vista de que o 
aproveitamento desta é uma 
alternativa viável em tempos de 
escassez. 
A água de chuva deve escorrer diretamente do 
telhado para as calhas, onde haverá um primeiro 
processo de filtragem de detritos através de uma 
tela de proteção presente nas calhas, após esta 
etapa, a água seguirá por condutores até um 
reservatório. Todo o projeto de captação de água 
de chuva deve atender às ABNT NBR 5626 e 
ABNT NBR 10844. 
 
Nos telhados doalojamento através de 
calhas e condutores, e em 
um reservatório para 
tratamento de água no 
pátio do alojamento. 
 
2 
Tratar água da 
chuva 
É necessário tratar a água de 
chuva pois as ABNT NBR 
12213 e ABNT NBR 15527 que 
tratam de questões diretamente 
relacionas à qualidade da água 
de chuva, apresentam normas 
que devem ser seguidas 
visualizando a saúde e o bem-
estar do ser humano. 
O tratamento da água de chuva começa com a 
instalação de dispositivos para remoção de 
detritos de acordo com a ABNT NBR 12213. 
Após essa primeira etapa, já dentro do 
reservatório, "para desinfecção, a critério do 
projetista, pode-se utilizar derivado clorado, raios 
ultravioleta, ozônio e outros. Em aplicações onde 
é necessário um residual desinfetante, deve ser 
usado derivado clorado"(ABNT NBR 
15527:2007, Página 4, 4.5.2). 
 
A remoção de detritos 
ocorre especificamente 
nas calhas, em seguida, a 
desinfecção da água de 
chuva ocorre dentro do 
reservatório. 
 
 
 
 
 
13 
3 
Distribuir 
água da chuva 
Para que seja utilizada para fins 
não potáveis nos banheiros dos 
alojamentos da UFRRJ 
Conformando os materiais necessários como 
tubos, conexões, válvulas, bomba e reservatórios 
hidráulicos à estrutura existente atualmente nos 
alojamentos da UFRRJ. 
 
No pátio do alojamento, 
onde estará o centro de 
captação e distribuição, 
nos telhados onde será 
instalado um reservatório 
para água tratada e por 
fim nas pias e bacias 
sanitárias onde a água 
será utilizada. 
 
4 
Levantar 
material 
necessário 
para aplicação 
do projeto 
Criar uma perspectiva da 
relação custo x benefício do 
projeto. 
Realizar uma visita de campo para 
dimensionamento de área. Pesquisar originais e 
alterações na planta. 
 
Nos alojamentos e na 
prefeitura do Campus. 
 
5 
Captar a água 
das pias dos 
alojamentos 
da UFRRJ 
Para que seja utilizada para fins 
não potáveis Nas bacias 
sanitárias dos alojamentos da 
UFRRJ – Seropédica. 
Implantando um sistema de tubulações 
hidráulicas que fluirão esta água até um 
reservatório 
 
Nas pias dos banheiros 
dos alojamentos 
 
6 
Armazenar 
água captada 
das pias nos 
reservatórios 
específicos 
Para possibilitar o tratamento 
antes da distribuição 
Instalando uma cisterna. No pátio dos alojamentos 
 
7 
Distribuir esta 
água para os 
sanitários 
Para que cheguem até as bacias 
sanitárias, assim atingindo o 
objetivo inicial. 
Instalando tubos, conexões, bombas, 
compressores, reservatórios secundários na saída 
da cisterna de armazenamento. 
 
Nos sanitários dos 
banheiros dos 
alojamentos. 
 
 
 
14 
8. Stakeholders do projeto de uso e reuso de água nos alojamentos do Campus da 
UFRRJ – Seropédica 
 
Esta tarefa tem o intuito de avaliar os objetivos gerais do projeto e assim identificar os 
Stakeholders (pessoas físicas ou jurídicas que são impactadas diretamente ou 
indiretamente por um projeto), envolvidos nas etapas de formulação e implementação 
do Projeto. 
Resumindo o que já foi exposto anteriormente o projeto consiste basicamente na 
implementação de uma ETA (estação de tratamento de água) no Campus da Rural em 
Seropédica, tendo como objetivo reduzir em parte o problema de abastecimento de água 
dos alojamentos contribuindo com o desenvolvimento sustentável da universidade 
focando na satisfação dos estudantes com a prestação de um serviço de utilidade, o 
reaproveitamento dos recursos ambientais e a economia para universidade com os 
gastos relacionados a esse tema. 
Após uma analise podemos constatar os seguintes Stakeholders: A equipe do projeto 
possui, a equipe de viabilidade econômica, a alta administração da universidade, a Pró-
reitoria de assuntos estudantis, os estudantes, os moradores dos alojamentos, a pró-
reitoria de assuntos financeiros, órgãos ambientais e sanitários, as empresas envolvidas 
na execução técnica do projeto, a empresa de manutenção que será contratada tão logo o 
projeto venha a ser implementado, A equipe de captação de parceiros de investimento 
privado, Os parceiros privados e a cidade de Seropédica. Abaixo, na tabela 1, estão 
apresentados os Stakeholders e suas classificações, a seguir apresentaremos os cinco 
principais Stakeholders e os motivos destas escolhas. 
 
 
8.1. Os cinco Stakeholders mais importantes: 
 
 Equipe do projeto água – Sua importância é fundamental para o desenvolvimento 
geral do projeto como para estabelecer os objetivos, avaliar os problemas e elaborar 
de soluções necessárias; 
 
 Equipe de viabilidade econômica e Financeira – O trabalho integralizado com 
esta equipe se torna de total vitalidade pelo fato de que os dados elaborados por este 
 
 
15 
grupo será utilizado como um dos principais argumentos para apresentar os 
benefícios não só ambiental, mas também financeiro aos departamentos envolvidos; 
 
 Alta administração (reitoria) – O projeto não terá continuidade se não mostrar-se 
viável para a reitoria, pois depende diretamente de sua autorização para todas as 
outras negociações posteriores; 
 
 Pró-reitoria de assuntos estudantis – Como representante dos interesses dos 
estudantes, é fundamental que estejamos integralizados com esta pró-reitoria, pois o 
projeto é voltado a atender a necessidade dos estudantes residentes nos alojamentos; 
 
 Pró-reitoria de assuntos financeiros – Como é vital a contratação de uma ou mais 
empresas tecnicamente capacitadas para executar o projeto, caberá a esta reitoria 
definir as formas de investimento, por exemplo, se terá capital privado, verba 
pública ou se serão investidos recursos próprios. 
 
 
 
 
 
 
16 
Tabela 1 – Apresentação dos Stakeholders do grupo de uso e reuso de água 
 
Stakeholders 
Grau de 
importância 
Relação Contato(s) Representante(s) 
Impacto com a 
saída do 
projeto 
Existem 
Problemas de 
comunicação? 
Quais? 
Equipe do Projeto água Alta Direta 
andersonsilva@uf
rrj.br 
Anderson Silva Alto Não 
 
Equipe de viabilidade Alta Direta 
silvinhacpd@yah
oo.com.br 
Silvia Duarte Alto Não 
 
Alta administração de 
Universidade 
Alta Direta gabinete@ufrrj.br 
Prof. Ana Maria D. 
Soares 
Alto Não 
 
Pró-reitoria de assuntos 
estudantis 
Alta Direta 21 2682-1795 Prof. Juliana Arruda Alto Não 
 
Empresas de 
Levantamento, execução 
e manutenção do sistema¹ 
Alta Direta - Tabela anexo 1 Alta - 
 
Pró-reitoria de assuntos 
financeiros 
Alta Direta 21 2682-2925 Reginaldo A. dos Santos Alta Não 
 
Estudantes 
Alta e/ou 
Média 
Direta 
e/ou 
Indireta 
- 
- Estamos trabalhando 
na identificação 
Baixa - 
 
Moradores do alojamento Média Indireta - 
- Estamos trabalhando 
na identificação 
Baixa - 
 
Órgãos Ambientais e 
Sanitários (autorização 
legal) 
Média Indireta - 
- Estamos trabalhando 
na identificação 
Baixa - 
 
Equipe de captação de 
parceiros privados para 
investimento 
Baixa ou 
Média ou Alta 
Direta ou 
Indireta 
Jovermendes@ya
hoo.com.br 
Jover Mendes 
Alta ou média ou 
baixa 
Não 
 
Investidores Privados 
Baixa ou 
Média ou Alta 
Direta ou 
Indirera 
- 
- Estamos trabalhando 
na identificação 
Alta ou média ou 
baixa 
Não 
 
 
 
18 
9. Riscos do projeto 
 
A tabela a seguir demonstra alguns riscos prováveis ou não, que possam ocorrer na 
implementação do Projeto de Captação e Reuso de Água. Como demonstra a tabela a 
baixo, o evento relacionadoaos alunos que residem nos alojamentos teria baixo risco de 
ocorrência, pois o projeto beneficia aos mesmos. Mas caso esse evento ocorra, 
impactaria altamente no projeto provavelmente causando o cancelamento de tal. Em 
relação ao segundo evento, a Pró-Reitoria de Assuntos Financeiros poderia embargar o 
projeto por não considerar o mesmo viável financeiramente para a faculdade, tendo um 
alto impacto na realização do projeto. De acordo com o Terceiro risco relatado no 
quadro, por ser antiga a estrutura dos prédios dos alojamentos, pode ocorrer o embargo 
da obra, assim interferindo altamente no projeto. Como relatado no Quarto evento, por 
se tratar de um projeto com patrocinadores, e como em obras sempre ocorrem 
imprevistos, o custo da implementação pode se elevar e os patrocinadores se absterem 
do capital necessitado para a continuação da obra. A ocorrência desse fato prejudicaria 
muito o projeto. Conforme o último evento relatado, é possível a ocorrência de 
corrupção entre a administração da universidade e as empresas prestadoras de serviços 
através das licitações, por exemplo. Acarretando no embargo do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Tabela 3 – Riscos ao projeto 
Evento 
Probabilidade de 
ocorrência 
Motivo e causa Impacto no projeto 
Residentes dos 
alojamentos se 
manifestarem 
contra o projeto 
Baixo 
Os alunos residentes 
avaliarem que existam 
outras prioridades onde o 
dinheiro seria mais bem 
investido. 
Alto 
 
Embargo da obra 
por motivos 
estruturais do 
prédio 
 
Baixo 
 
Estrutura antiga e precária. 
Sem condições estruturais 
para receber o projeto. 
Entretanto a colocação das 
calhas é feita através de 
parafusos, assim como a 
tubulação pode ser externa. 
E assim não alterar a 
estrutura do prédio. 
 
 
Alto 
Não aceitação do 
projeto pela Pró-
Reitoria de 
assuntos 
financeiros 
Médio 
Projeto ser economicamente 
inviável para implementá-
lo. Falta de interesse da 
faculdade. 
Alto 
Necessidade de 
mais verba 
Médio 
A empresa responsável pela 
implementação do projeto 
pode alegar falta de verba 
para concluir as obras, 
assim interrompendo 
temporariamente o 
processo. 
Alto 
 
Embargo por 
corrupção 
 
Médio 
Favorecimento no processo 
licitatório ou por outro tipo 
de corrupção, causando o 
embargo da obra. 
 
Alto 
 
 
 
19 
 
 
Anexo 1 – Lista de empresas que podem fazer o serviço 
Tabela 2 – Com possíveis empresas capacitadas tecnicamente para 
implementar o projeto 
Empresas* Telefone E-mail 
Responsável 
 
Ecopolo (21) 3534 - 8688 contato@ecopolo.com.br DIOGO 
Acquavit 
(11) 4527 - 4527 / 
4527 - 9526 
acquavit@acquavit.com.br DECIO 
Haztec (21) 3974 - 6150 haztec@haztec.combr 
Ciclus (21) 3575 - 5739 ouvidoria@ciclusambiental.com.br JULIANA 
Acquanova (31) 3372 - 6111 vendas@acquanova.com 
Ecotherm (21) 3515 - 1150 ODAIR JOSE 
Ambio 
(21) 3867 - 5617 / 
3114 - 4444 
ambio@ambiopar.com 
 
ANGELO 
 
(*) Observação: a empresa escolhida será aquela que atender todos os requisitos pré-
estabelecidos no edital de licitação 
 
Anexo 2 – Materiais necessários na implementação 
Para viabilizar um projeto como o nosso segundo as normas NBR 5626 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2004) - Instalação predial 
de água fria e NBR 10844 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS,1989) - Instalações prediais de águas pluviais, fornecem os requisitos para 
o aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis faz-se 
necessário o uso dos seguintes materiais listados abaixo: 
 Calhas e condutores; 
 Reservatórios; 
 Bombas; 
 Área de captação; 
 Filtro grosseiro; 
 
 
 
19 
 
 Separador de primeiras águas; 
 
Anexo 3 - Visita de campo na CEDAE 
A visita a maior estação de tratamento de água do mundo a ETA Guandu, proporcionou a 
dimensão do trabalho de captação e tratamento de água, captado cerca de 43 km a fora do 
Rio Guandu que abastece cerca 80% da população do Rio de Janeiro. Mostrou a preocupação 
da qualidade do tratamento da água distribuída com acompanhamento diário nos laboratórios 
e como responsabilidade social fazendo o programa “Replantando Vidas” usando a mão de 
obra de presidiários para o plantio de cerca de 8 milhões de mudas de espécies da Mata 
Atlântica com a parceria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 
A CEDAE com parceria com empresas como Cyan e a Ambev implantaram o 
movimento banco Cyan onde os cidadões cadastram suas contas de água e quanto mais 
economizarem acumulam pontos para trocar por produtos.Toda essa experiência 
acumulada na visita a Cedae demonstrou que nós universitários temos que tornar nosso 
ambiente de estudo e vivência um lugar também sustentável através do projeto “Rural 
 
 
 
19 
 
Sustentável” se teve a ideia de implementar a cultura verde no nosso cotidiano. A 
faculdade sofre de diversos problemas estruturais e um deles é a falta de água,com isso 
implantar um sistema alternativo de captação e reuso água na universidade seria a 
solução de parte de um dos problemas. 
 
10. REFERÊNCIAS 
❖ Fonte: BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de 
Engenharia da UFMG, 1995. (Manual de saneamento e proteção ambiental para os 
municípios). 
❖ RBRH - Revista Brasileira de Recursos Hídricos Volume 7 n.4 Out/Dez 2002, 75-95 
❖ http://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/2371239d0aaf41e014681d6d437c
79e7_f553b090dfd516bcc00c055844c42f21.pdf (acesso13/05/2014) 
❖ http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1901-8.pdf 
(acesso13/05/2014) 
❖ (Um novo paradigma para a gestão de recursos hídricos - IvanIldoHespanHol-
http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a09.pdf) (acesso13/05/2014) 
❖ (PHD 2537 – Água em Ambientes Urbanos - Reuso da água - 5.1.Aproveitamento 
da água de chuva. Pg 7 - http://200.144.189.97/phd/LeArq.aspx?id_arq=2151 
(acesso13/05/2014) 
❖ (NORMA BRASILEIRA-ABNT- NBR, 15.527 ) (acesso13/05/2014) 
❖ SITE DA CIDADE DO SOL 
http://www.sociedadedosol.org.br/site/agua/reusodeagua/reusodeagua.htm (acesso 
13/05/2014) 
❖ SITE WIKIPEDIA- AGENDA 21 
http://en.wikipedia.org/wiki/Agenda_21(acesso13/05/2014) 
❖ SITE AMBIENTE DO MEIO 
http://ambientedomeio.com/gestao-ambiental/agua-de-reuso-em-universidade-e-
centros-de-pesquisa/(acesso 13/05/2014) 
❖ SITE CETESB SP 
http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/%C3%81guas-Superficiais/39-Reuso-de-
%C3%81gua(acesso13/05/2014) 
 Potencial de Reuso de Água no Brasil - Ivanildo Hespanhol - Revista Brasileira de 
Recursos Hídricos (Volume 7 n.4 Out/Dez 2002, 75-95)- http://goo.gl/HDS3x7 
 
 
 
19 
 
 
 Tecnologias de captação e armazenamento de água (21/05/2013) - 
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2013/05/confira-tecnologias-de-
captacao-e-armazenamento-de-agua.html

Continue navegando