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EDEMA PULMONAR AGUDO ACADÊMICOS: Anderson da Silva Pinto Maucilene Portal de Ataíde Maylanne da Costa Vilhena Ronan Diego ORIENTADORA: Prof. Aline Ramos O edema pulmonar agudo é uma síndrome clínica caracterizada pelo acúmulo anormal de fluídos no compartimento extravascular dos pulmões, que resulta em hipoxemia, diminuição da complacência pulmonar, aumento do trabalho respiratório e alteração da relação ventilação-perfusão. É um quadro hemodinâmico grave que pode ser causado por patologias cardíacas ou não. Porém sua fisiopatologia é semelhante, e a sua sematologia básica é a falta de ar intensa ( dispneia ),a tosse seca e eliminação de líquido róseo de boca e nariz. o coração é dividido em quatro partes (câmaras) responsáveis pela entrada de sangue no coração; um átrio e um ventrículo à direita, um átrio e um ventrículo à esquerda, responsáveis pela circulação do sangue no coração e por todo o corpo. (FERNANDES; THEODORO, ed. 2016) (VIEIRA, 2011) Conceito: Causas de Edema Pulmonar Agudo: Enfarto do Miocárdio: é a causa mais comum; Disfunção do músculo Cardíaco; Doença das válvulas, aórtica ou pulmonar; Administração exagerada de líquidos, comum em crianças; Insuficiência Renal. (VIEIRA, 2011) Edema pulmonar cardiogênico e Não cardiogênico: No edema pulmonar cardiogênico ( hemodinâmico) desenvolve quando a pressão capilar pulmonar excede a pressão coloidosmótica do plasma com transudação alvéolo-intersticial, a exemplo da insuficiência Ventricular esquerda aguda ou crônica descompensada (insuficiência cardíaca sistólica e/ou diastólica), estenose mitral ou hipervolemia. No edema pulmonar não cardiogênico (lesão de Membrana) o Mecanismo subjacente básico pode ser causado por alterações da permeabilidade alvéolo-capilar que permite rápido extravasamento de líquido para o setor alvéolo-intersticial, a exemplo do que ocorre em pneumonias extensas, trauma cranioencefálico, septicemia, inalação de gases tóxicos, drogas ilícitas, envenenamento por animais peçonhentos e reações idiossincrásicas. (Vijle; Oliveira; Silva, rev. Bra. 1999) FISIOPATOLOGIA Fisiologicamente o mecanismo responsável pelo movimento de líquido entre alvéolo e interstício é semelhante. A pressão negativa intersticial força o excesso de líquido intra-alveolar a drenar para o interstício e circulação geral via sistema linfático. Os mecanismos mais freqüentes envolvem: o desbalanço nas forças que regem as trocas de fluido entre intravascular e interstício ou 2) a ruptura da membrana alveolocapilar. Independente do mecanismo iniciante, uma vez que ocorra a inundação do alvéolo, sempre está presente algum grau de ruptura da mesma. A seqüência de acúmulo de líquido independe do mecanismo desencadeador, é sempre a mesma e pode ser dividida em três estágios: aumento do fluxo de líquidos dos capilares para o interstício; 2)volume que é filtrado pelos capilares ultrapassa a capacidade de drenagem linfática máxima e inicia-se o acúmulo de líquido no interstício; 3) aumentos adicionais do volume, no interstício. (VIJLE; OLIVEIRA; SILVA, rev. Bra. 1999) ( CASTRO, abr./dez. 2003 ) EPIDEMIOLOGIA ETIOLOGIA Segundo a Lei de Starling, o extravasamento de líquido para o terceiro espaço pulmonar pode ocorrer por vários fatores: Aumento da pressão hidrostática de origem cardiogênica; Aumento da pressão hidrostática de origem não cardiogênica; Aumento na permeabilidade da membrana capilar; Redução na pressão hidrostática intersticial; Redução na pressão oncótica sanguínea; Redução na drenagem linfática. (PARK, 2016,ed. 4°) DIAGNÓSTICO O que os pacientes referem, associado ao exame físico, fazem com que o médico suspeite de edema pulmonar. Nesta situação, é importante que o médico questione a presença prévia de doença do coração ou dos pulmões. A história anterior do uso de medicações também poderá ajudar neste sentido ( LANÇA, 2001). A ausculta revela estertores nas bases pulmonares ( principalmente nas bases posteriores) que progridem rapidamente no sentido dos ápices do pulmão. Esses estertores devem-se ao movimento do ar através do líquido alveolar ( BROOKS-BRUNN, 2005). O diagnóstico de edema pulmonar é confirmado pelo Raio-X dos pulmões, o qual mostra aumento de fluido nas paredes alveolares. QUADRO CLÍNICO Segundo Brooks-Brunn (apud Bare; Smeltzer, 2005 p.573), o paciente apresenta angústia respiratória crescente, caracterizada por dispneia, fome de ar e cianose central. Em geral, o paciente mostra-se muito ansioso e, com frequência, agitado. Á medida que o líquido extravasa para dentro dos alvéolos e se mistura com o ar, forma-se uma espuma ou escuma. (AMORIM; OLIVEIRA, art.2009) EXAMES COMPLEMENTARES Os exames complementares são utilizados para sustentar o diagnóstico que é basicamente clínico e para isso são usados principalmente: Radiografia de tórax (Raio-X); Eletrocardiograma (ECG); Gasometria arterial; Ecocardiograma; (FERNANDES; THEODORO, ed. 2016) TRATAMENTO CLINICO TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO Anamnese; Medidas gerais; Oxigênio; Diuréticos; Morfina; Vasodilatadores; Inotrópicos; Oximetro de pulso.
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