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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL I semana 8 RESPOSTA

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL I - CCJ0214 
Título 
SEMANA 8 
Descrição 
Questões objetivas 
Questão 1 
Aponte uma inferência para cada um dos tópicos abaixo. 
1. O comércio pretende vender mais neste Natal. – Neste natal. 
2. As aulas começaram tarde esse ano. - tarde
3. No século vinte várias vacinas salvaram vidas. No século 20
4. Não me diga mais uma de suas mentiras. Mais uma de
5. João não fuma mais. mais
6. Nunca houve uma tsunami como a de 2001. Como a de 2001
Questão 2 
Analise as propagandas abaixo explicitando a intenção subjacente. 
1. Bebeu e está dirigindo? Vai ficar lindo com uma coroa de flores. 
RESPOSTA: A propaganda acima constrói a ironia através da expressão “vai ficar lindo”, usada, na maioria das vezes, como elogio.
2. Compre batom/ Compre batom / Compre batom / Seu filho merece batom. 
RESPOSTA: Perceber e m decorrência disso a insistência na persuasão (indicada também pelo verbo comprar no infinitivo), o que nos dá uma noção inclusive de um emissor que está tentando hipnotizar o receptor da mensagem.
3. Sexo sem proteção? Passe uma borracha nisso. 
RESPOSTA: Fazendo referência as pessoas que não usam camisinha, e que é feita de borracha, e a importância de usá-la sempre.
Questões Discursivas 
Questão 1 
Analise os três texto a seguir identifique e comente sobre o tema abordado e a organização intertextual de cada um deles, traçando semelhanças e diferenças entre eles. Não se esqueça de que o leitor competente deve compreender o que lê; como também saber ler o que não está escrito, identificando elementos implícitos; estabelecer relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; saber que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; conseguir justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos. 
Texto 1 
Sou compulsiva, eu sei. Limpeza e arrumação. Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa. Café, almoço, jantar. E pilhas de louça na pia, e espumas redentoras. Todos os dias entro nos quartos, desfaço camas, desarrumo berços, lençóis ao alto como velas. Para tudo arrumar depois, alisando colchas de crochê. 
Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os móveis. Que eu colho na flanela. Escurecem-se as pratas que eu esfrego com a camurça. A aranha tece. Que eu enxoto. A traça rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que eu afogo na água da tigela sob a luz. E de vassoura em punho gasto tapetes persas. 
Sou perseverante, eu sei. À mesa que ponho ninguém senta. Nas camas que arrumo ninguém dorme. Não há ninguém nesta casa, vazia há tanto tempo. 
Mas, sem tarefas domésticas, como preencher de feminina honradez a minha vida? 
(COLASANTI, M. Contos de amor rasgado. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.) 
Texto 2 
Somente uma mulher, e dona de casa, sabem e reconhecem a grande tarefa que é bem dirigir uma casa. A dona de casa tem de ser, antes de tudo, uma economista, uma equilibrista das finanças, principalmente com as dificuldades da vida atual. O lar é o lugar onde devemos encontrar a nossa paz de espírito num ambiente limpo, sadio e agradável e cabe à mulher providenciar isso. 
Muitas erram ao fazer de sua casa uma vitrina permanente onde não há liberdade para o marido fumar o seu cachimbo, para o filhinho brincar. [...] 
A boa dona de casa é a que sabe dar ordens e acompanha de perto a sua execução. É a que mantém a limpeza, a ordem, o capricho em sua casa, sem fazer desta um eterno local de cerimônias, de deveres, onde tudo é proibido. É a que faz de sua casa o lugar de descanso, da felicidade do marido e dos filhos, onde eles se sentem realmente bem, à vontade, e são bem tratados. O melhor lugar do mundo. 
(LISPECTOR, Clarice. Correio feminino. Org. Aparecida Maria Nunes. Rio de Janeiro: Rocco, 2006, p.45) 
Texto 3 
Sou eu que começo? Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e me sinto esquisita à beça usando um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. 
Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu hermafroditismo cerebral. 
Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. 
Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. 
Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos. 
[...] Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua, doutor Lopes. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também. Prepare-se para uma terapia de grupo. 
(MEDEIROS, Martha. Divã. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 9-11.) 
Questão 2 
Leia os textos 1 e 2 e depois responda à questão 5: 
Texto 1: Os Retirantes (Portinari)
Disponível em: . 
Texto 2: 
Asa Branca
(Luíz Gonzaga) 
Quando "oiei" a terra ardendo 
Qual a fogueira de São João 
Eu perguntei a Deus do céu, ai 
Por que tamanha judiação 
Eu perguntei a Deus do céu, ai 
Por que tamanha judiação 
Que braseiro, que fornaia 
Nem um pé de "prantação" 
Por farta d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão 
Por farta d'água perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca 
Bateu asas do sertão 
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração 
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha 
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra mim vortar pro meu sertão 
Espero a chuva cair de novo 
Pra mim vortar pro meu sertão 
Quando o verde dos teus "óio" 
Se "espaiar" na prantação 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu vortarei, viu 
Meu coração 
Eu te asseguro não chore não, viu 
Que eu vortarei, viu 
Meu coração 
Disponível em: . 
Questão 5 
a. O que as obras retratam? 
RESPOSTA: A fome, a seca e o desemprego. 
b. Em qual região do país essa situação ocorre? Por quê? 
RESPOSTA: No Nordeste Brasileiro. Porque ela pode chegar a ser muito intensa, a ponto das pessoas migrarem para outra região.
c. Qual a relação entre a obra de Portinari e a música de Luís Gonzaga? 
RESPOSTA: A relação é que ambas as obras retratam a questão da migração interna no Brasil.
d. Quais as semelhanças entre as obras? 
RESPOSTA: A fome, a seca, a miséria e a tristeza.
e. Quais as diferenças entre elas? 
RESPOSTA: Na música o retirante migra para outra cidade sozinha e na obra de Portinari leva a família.
f. Em sua opinião qual obra foi criada primeiro? Justifique a sua resposta. 
RESPOSTA: A obra de Portinari. Ela foi produzida em 1944 e a Música Asa Branca foi composta em 1947.
g. Quais trechos ou estrofes da canção estão relacionados ao quadro de Portinari? 
RESPOSTA: A 1ª e a 2ª estrofes.
h. Explique o processo de migração explícito no 7º verso
RESPOSTA: "Espero a chuva cair de novo. Pra mim voltar pro meu sertão". O nordeste brasileiro sofre com as consequências da seca. Muitos nordestinos foram estimulados a migrarem para outros estados em busca de uma vida melhor.

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