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Aulas - Auditoria II

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Revisão
Processo de 
Auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria de 
demonstrações financeiras
• Processo sistemático de obtenção e avaliação objetivas de
evidências sobre afirmações a respeito de ações e eventos
econômicos, para aferir a correspondência entre as afirmações e
critérios estabelecidos e a comunicação dos resultados aos usuários
(Gramling, Rittenberg e Johnstone, 2012).
• O objetivo de uma auditoria de demonstrações financeiras é
possibilitar ao auditor expressar uma opinião se as demonstrações
financeiras são preparadas, em todos os aspectos materiais, de
acordo com um framework específico de divulgação financeira (NBC
TA 200 / ISA 200).
Prof. Dr. José Alves Dantas
Processo de auditoria
Obter evidências 
sobre afirmações
Avaliar as evidências 
em relação a um 
framework
Comunicar as 
conclusões
Prof. Dr. José Alves Dantas
Processo de Auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
FASE I – ACEITAÇÃO DO CLIENTE
OBJETIVO: determinar tanto a aceitação do cliente quanto pelo 
cliente
Avaliar o 
histórico do 
cliente
Avaliar as 
razões da 
auditoria
Identificar se 
é capaz de 
cumprir o 
trabalho
Determinar a 
necessidade 
de 
profissionais
Discutir com 
o auditor 
anterior
Preparar 
proposta para 
o cliente
Selecionar 
equipe para 
auditoria
Formalizar 
contrato com 
o cliente
Processo de Auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
FASE II – PLANEJAMENTO
OBJETIVO: determinar o montante e os tipos de evidências e 
revisões necessárias
Compreender 
a entidade e 
seu ambiente
Compreender 
o controle 
interno
Identificar as 
afirmações 
das demons-
trações
Avaliar os 
riscos de 
distorções 
materiais
Determinar a 
materialidade
Decidir sobre 
os riscos de 
auditoria
Definir a 
amostragem
Elaborar o 
programa de 
auditoria
Processo de Auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
FASE III – TESTES E EVIDÊNCIAS
OBJETIVO: testar a efetividade do controle interno e a 
fidedignidade das demonstrações financeiras
Testes de 
controles
Procedi-
mentos
analíticos
Testes 
substantivos 
de transações
Testes de 
detalhe de 
saldos
Pesquisa para 
passivos não 
reconhecidos
Processo de Auditoria
Fase IV – Avaliação e Comunicação
Prof. Dr. José Alves Dantas
FASE IV – AVALIAÇÃO E COMUNICAÇÃO
OBJETIVO: completar os procedimentos de auditoria e emitir 
opinião
Avaliar as 
evidências
Identificar 
eventos 
subsequentes
Definir 
representa-
ções formais
Formar 
opinião
Comunicar 
resultados à 
alta adminis-
tração
Elaborar 
relatório de 
auditoria
Enfoque de ciclo 
em um processo 
de Auditoria 
Integrada
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
O enfoque de ciclo na auditoria
• O conceito de ciclo ou processo ajuda o auditor a visualizar as
contas de resultado e patrimoniais associadas à maioria das
transações e facilita a oferece uma forma de pensar a respeito
dos testes de controle e de saldos das contas relacionadas.
• Permite identificar o que é relevante para assegurar que
evidências de auditoria relevantes e suficientes sejam obtidas e
avaliadas.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Ciclos de auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Receitas e contas 
relacionadas
Passivos de LP, 
Patrimônio Líquido 
e partes 
relacionadas
Ativos de LP e 
despesas 
relacionadas 
Caixa e Outros 
Ativos Líquidos
Compras, 
Pagamentos e 
Estoque
Etapas de uma auditoria integrada
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Fontes de informação para o 
planejamento das auditorias
Prof. Dr. José Alves Dantas
Conhecimento do 
negócio e do setor 
do cliente
Resultado de pro-
cedimentos analí-
ticos preliminares
Avaliação de risco 
de distorção 
material
Planejamento de 
testes 
substantivos
Resultados dos 
testes de controle
Auditoria de 
receitas e contas 
relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria de receitas 
e contas relacionadas
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 10, p.374.
Caso: Falha de comunicação de fraude no 
reconhecimento de receita pelo auditor.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O enfoque de ciclo de Receitas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Pedido do 
cliente
Checagem 
estoque
Venda 
efetiva
Avaliação do 
crédito
Entrega 
produtos
Contas a 
receber
Administração
e cobrança
Recebimento
Contas 
relacionadas
• Receita de vendas
• Descontos em vendas
• Comissões sobre vendas
• Impostos sobre vendas
• Contas a receber
• Impairment / PCLD
• Perdas com devedores
• Passivos com garantias
Auditoria integrada de
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Risco de distorção em Vendas
• Para algumas empresas, o reconhecimento das receitas pode ser
complicado.
 A receita deve ser reconhecida somente quando é realizada ou é
realizável e foi ganha.
 O auditor deve reconhecer o processo de geração de resultado do cliente
e aplicar as normas contábeis apropriadas.
 Ponto de reconhecimento da receita de venda x estágio de execução.
 O direito de devolução por parte do cliente e o histórico de devoluções.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O CPC 47 disciplina o processo de reconhecimento, 
mensuração e evidenciação de receitas.
Risco de distorção em Vendas
• O auditor deve reconhecer a natureza das obrigações após a
entrega dos bens.
• Atentar para os casos de vendas com devoluções anormais.
• Identificar transações de vendas com condições anormais (partes
relacionadas).
Prof. Dr. José Alves Dantas
A não observância a esses aspectos aumenta o risco 
inerente e a probabilidade de distorções materiais.
Métodos usados para inflar receitas
• Reconhecimento de receita em remessas jamais efetuadas.
• Cartas complementares dando aos clientes um direito irrevogável de
devolução de produtos.
• Registro de vendas em consignação como definitivas.
• Reconhecimento antecipado de vendas que ocorreram após a data-base.
• Remessa de produtos inacabados.
• Criação de faturas fictícias.
• Remessa a clientes que não fizeram pedidos.
• Remessa de mais produtos do que o encomendado.
• Registro de remessas ao depósito como se fossem vendas.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Risco de distorção em Recebíveis
• Contas a Receber deve registrar o valor líquido recebível.
 As contas registradas devem representar direitos válidos.
 As perdas devem ser adequadamente reconhecidas.
 Recebíveis oferecidos em garantia, descontados, endossados e
com partes relacionadas devem ser evidenciados.
 Valores a receber com baixa probabilidade de recebimento não
devem ser classificados como correntes.
 Cuidados com o registro de recebíveis condicionados a eventos
contingentesou de grande incerteza.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Fatores de risco no ciclo de receitas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Externos
Internos
 Expectativas dos analistas
 Tendências do segmentos econômico
 Investigações por parte de reguladores
 Esquemas de remuneração dos dirigentes
 Vencimento de opções de compra de ações
 Transações complexas
 Descentralização da contabilidade
 Deficiência do staff da contabilidade
 Deficiência dos controles ou da auditoria interna
 Diretor financeiro sem conhecimento contábil
 Agressividade na interpretação contábil
 Uso de stock option para aumentar o valor de mercado
Auditoria integrada de
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Procedimentos analíticos 
preliminares – Vendas e Recebíveis
• O auditor deve identificar se não há atividade incomum, como:
 Atividade incomum de vendas no final do ano.
 Crescimento das contas a receber compatível com o crescimento das
vendas.
 Crescimento da receita, dos recebíveis e margem bruta incompatíveis
com as condições econômicas e as tendências do setor.
 Concentração anormal de vendas a clientes (em comparação com o
ano anterior).
 Fluxo de caixa das operações incompatível com o lucro líquido.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada de
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Vendas e Recebíveis
• O auditor deve concentrar sua atenção nas afirmações relevantes
para cada conta e identificar os controles associados aos riscos
nessas afirmações.
• Categorias de afirmação:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
Avaliação / 
Alocação
Apresentação 
/ Divulgação
Integridade
Direitos /
Obrigações
Compreender os controles internos
Vendas e Recebíveis
• O auditor obtém e compreende os controles, mediante os
seguintes procedimentos: reexecução; questionamentos;
observação; e revisão da documentação do cliente.
Prof. Dr. José Alves Dantas
É essencial que a compreensão dos controles 
internos seja documentado em papéis de trabalho.
Identificar os controles importantes
Vendas e Recebíveis
• Com base no entendimento dos riscos no ciclo da receita, o auditor
deve identificar os controles-chave para testes.
• Exemplos:
 Políticas de crédito e processo de autorização de crédito.
 Definição dos preços dos produtos vendidos.
 Controle das quantidades e preços dos produtos enviados e faturados.
 Conciliação dos produtos enviados e faturados.
 Controles sobre os lançamentos de ajustes nas vendas e nos recebíveis.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada de
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testar os controles e analisar resultados
Vendas e Recebíveis
• O auditor testa os controles chave selecionados na etapa anterior,
mediante procedimentos como:
 Verificação das possíveis modificações nas políticas de crédito.
 Exame documental, para confirmar se os produtos são faturados nas
quantidades e preços apropriados.
 Avaliação dos mecanismos de definição de preços e controle de acesso às
tabelas de preços, no sistema.
 Cotejamento entre as faturas e os registros contábeis.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada de
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Aplicar procedimentos substantivos
Vendas e Recebíveis
• Mesmo as etapas anteriores indicando que os controles funcionam
adequadamente e os registros contábeis são apropriados, o
auditor não pode confiar somente em testes de controle para
concluir sobre a confiabilidade das informações.
• O auditor deve executar procedimentos substantivos para todas
as afirmações relevantes relacionadas a contas significativas.
• A natureza e o volume de testes diretos são ajustados pela solidez
dos controles.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Aplicar procedimentos substantivos
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
• Executar procedimentos analíticos substantivos
• Checar faturas com pedidos de clientes e notas de embarque
• Confirmar saldos ou faturas não pagas com clientes
• Examinar recebimentos posteriores
• Examinar registros para identificar lançamentos duplicados
Integridade • Executar procedimentos analíticos substantivos
• Checar notas de embarque com e diário de vendas
• Conferir a sequência de faturas no diário de vendas
As vendas e as contas a receber registradas são válidas
Todas as vendas são registradas
Aplicar procedimentos substantivos
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
Direitos / 
Obrigações
• Perguntar à administração
• Analisar balancete de contas a receber de partes relacionadas
• Analisar acordos de empréstimos e atas de reunião do CA
São consideradas as contas a receber dadas em garantia, 
descontadas, endossadas e associadas a partes relacionadas
Avaliação / 
Alocação
• Verificar acurácia da escrituração com faturas e documentos
• Checar faturas com diário de vendas e razão do cliente
• Confirmar saldos ou faturas não pagas com clientes
• Conciliar contas a receber com controle gerencial
• Examinar a adequação do impairment/PCLD
• Fazer teste de corte de vendas
As vendas e contas a receber são avaliadas corretamente e 
registradas no período correto
Aplicar procedimentos substantivos
Vendas e Recebíveis
Prof. Dr. José Alves Dantas
Apresentação 
/ Divulgação
• Obter confirmações de bancos e instituições financeiras
• Perguntar à administração
• Examinar trabalho realizado em outras áreas de auditoria
• Analisar propriedade e consistência das políticas contábeis
As contingências, vinculações, transações com partes 
relacionadas e políticas contábeis são evidenciadas
Impairment / PCLD
• Os recebíveis devem ser divulgados pelo valor líquido realizável.
• O impairment/PCLD é estimado e depende de vários fatores.
• Subestimar o impairment/PCLD superestima os ativos e o lucro
líquido.
• Se os recebíveis são materiais, o auditor deve:
 Analisar e testar o processo utilizado pela administração.
 Montar ummodelo independente para estimar as contas.
 Rever eventos ou transações subsequentes.
Prof.Dr. José Alves Dantas
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 10
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria do 
ciclo de compra, 
pagamento e 
estoques
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria do ciclo de compras, 
pagamentos e estoque
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 11, p.434.
Caso: Incorreções em estoques e problemas 
associados de controle interno.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O enfoque de ciclo de 
Compras, Pagamentos e Estoques
Prof. Dr. José Alves Dantas
Requisição de 
bens ou 
serviços
Compra de 
bens ou 
serviços
Aprovação 
para 
pagamento
Recebimento 
de bens ou 
serviços
Saída de 
caixa
Produção e 
estoques
Entrega 
produtos 
vendidos
Contas 
relacionadas
• Contas a pagar
• Estoque
• Custos de produção
• Despesas
• Custo dos produtos 
vendidos
• Caixa
Auditoria integrada do ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Riscos associados ao ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
• Algumas empresas utilizam softwares de compra interligados
com fornecedores, cujas ofertas e preços foram previamente
aprovados.
• A tecnologia permite aos compradores negociar preços
favoráveis com os fornecedores e simplificar o processo de
compra.
• O ciclo de compras lida com o recebimento de todos os bens e
serviços.
• Distorções podem ocorrer justamente por causa do volume de
transações.
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Riscos associados ao ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
• As fraudes nessa área geralmente envolvem:
 Furto de estoque por funcionários.
 Esquemas usados por funcionários envolvendo fornecedores fictícios
como forma de transferir pagamentos a si próprios.
 Abuso de contas de viagens e entretenimento por executivos e seu
lançamento como despesas da empresa (Ex: Tyco).
 Esquemas de classificação de despesas como ativos (Ex: WorldCom).
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Riscos associados ao ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
Prof. Dr. José Alves Dantas
 Crescimento dos estoquesmais rápido do que o das vendas.
 Despesas significativamente acima ou abaixo dos padrões do
setor.
 Ativos de capital que parecem estar crescendo mais rapidamente
do que a empresa, ou para os quais não há planos estratégicos.
 Contas de despesa que apresentam lançamentos credores
relevantes.
 Contas de reembolso de despesas com viagens e entretenimento,
mas sem documentação ou aprovação das despesas.
 Não atendimento das recomendações de aprimoramento dos
controles.
 Pagamentos efetuados a altos executivos sob a forma de
empréstimos, posteriormente perdoados.I n
d
i
c
a
d
o
r
e
s
 
d
e
 
r
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o
 
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a
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e
Complexidades relacionadas a
Estoque e Custo dos Produtos Vendidos
• Auditoria de estoques é complicada pelos seguintes fatores:
 Variedade (diversidade) dos itens.
 Volume de atividade.
 Vários critérios de avaliação – alguns complexos.
 Dificuldade de identificar itens obsoletos ou deteriorados.
 Muitas fraudes envolvem o estoque contábil.
 Facilidade de transporte aumenta o risco de dupla contagem.
 Possibilidade de diferentes depósitos, alguns em localidades remotas.
 Possibilidade de devolução pelos clientes.
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Possibilidades de manipulação
Estoque e Custo dos Produtos Vendidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Compra de 
estoque • Compras contabilizadas a menor
• Contabilização de compras em período posterior
• Não contabilização de compras
Contas afetadas: Estoques eContas a Pagar
Devolução 
de estoque
Contas afetadas: Contas a Pagar e Estoques
• Sobrevalorização de devoluções
• Contabilização de devoluções em período anterior
Venda de 
estoque
Contas afetadas: CPV e Estoques
• Contabilizar a um valor muito baixo
• Não contabilizar o CPV e não reduzir o estoque
Possibilidades de manipulação
Estoque e Custo dos Produtos Vendidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Estoque se 
torna 
obsoleto • Não baixar estoque obsoleto
Contas afetadas: Estoques e Perdas com Baixa de Estoques
Contagem 
de estoque
Contas afetadas: Estoques e Perdas com Estoques
• Contar estoque em excesso (dupla contagem)
Auditoria integrada do ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Procedimentos analíticos preliminares
Compras, Pagamentos e Estoque
• O auditor deve aplicar procedimentos analíticos para identificar
riscos potenciais de distorções. Exemplo:
 Cálculo e análise de variações nominais e percentuais nos estoques, custo
dos produtos vendidos e contas de despesas.
 Análise de indicadores, como giro dos estoques e número médio de dias
de vendas em estoque.
 Análise horizontal e vertical da demonstração de resultados para
identificar linhas de resultado que estão em desacordo com as
expectativas do auditor.
• Os procedimentos analíticos devem envolver a comparação
com os dados históricos do cliente, tendências do segmento
econômico e expectativas do auditor.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada do ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Compras, Pagamentos e Estoques
• O auditor deve concentrar sua atenção nas afirmações
relevantes para cada conta e identificar os controles associados
aos riscos nessas afirmações.
• Categorias de afirmação:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
Avaliação / 
Alocação
Apresentação 
/ Divulgação
Integridade
Direitos /
Obrigações
Compreender os controles internos
Compras e Pagamentos
• Cada fase do ciclo envolve riscos, para os quais a administração
deve instituir controles.
 Requisição de bens e serviços: mecanismo de identificação de
necessidades de compras; controles de requisição pré-numerados.
 Compra de bens e serviços: ordens de compra com especificação
de quantidades, de preços, de qualidade e dos termos de entrega;
ordens de compra pré-numeradas; ordens de compra
apropriadamente autorizadas.
 Recebimento de bens e serviços: deve se assegurar que (i) apenas
os bens autorizados sejam recebidos; (ii) os bens atendem às
especificações; (iii) a quantidade sejaconferida; (iv) tudo que é
recebido seja registrado.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Compreender os controles internos
Compras e Pagamentos
• Cada fase do ciclo envolve riscos, para os quais a administração
deve instituir controles.
 Aprovação de pagamentos: conferência em três direções entre a
fatura do fornecedor, o pedido de compra e o relatório de
recebimento – se a quantidade, qualidade e preços conferem, o
contas a pagar é registrado.
 Pagamento: documentação suporte é revisada e autorizado o
pagamento; documentos são marcados como “pago”, para evitar
duplicidade de pagamento.
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Compreender os controles internos
Estoques
• Um controle de estoques bem concebido deve assegurar:
 Todas as compras são autorizadas.
 Há contabilização tempestiva e completa das transações.
 O sistema de contabilidade de custos está atualizado.
 Um sistema de inventário permanente.
 Todos os produtos são sistematicamente examinados para a
determinação da obsolescência.
 A administração analisa os estoques periodicamente, inclusive para evitar
estoques excessivos.
 Novos produtos são lançados somente após pesquisa de mercado e
testes de controle de qualidade.
 Contratos de longo prazo e pedidos excessivos são monitorados e perdas
possíveis são reconhecidas.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada do ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testar os controles e analisar resultados
Compras e Pagamentos
• O risco primário é que as contas a pagar e as despesas sejam
subestimadas.
• Por isso, os seguintes controles são geralmente relevantes:
autorização apropriada; integridade dos registros;
tempestividade dos registros; avaliação adequada.
• Amostragem pode ser utilizada para testar o controle das
operações.
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O nível do risco de controle avaliado impactará o rigor 
dos testes substantivos subsequentes das contas a 
pagar e das despesas.
Auditoria integrada do ciclo de
Compras, Pagamentos e Estoque
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1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testes substantivos de
Contas a Pagar
• A preocupação principal do auditor é que as contas a pagar
estejam subestimadas.
• Nesse sentido, a ênfase dos testes substantivos são
direcionados à categoria de afirmação integridade.
• Os testes substantivos típicos incluem:
 Revisão analítica de contas relacionadas.
 Revisão dos desembolsos (pagamentos) subsequentes.
 Conciliação com declarações dos fornecedores.
 Confirmação externa das contas a pagar.
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Testes substantivos de 
Contas de Despesas
• Auditoria nas contas a pagar e nos desembolsos de caixa
proveem evidências indiretas sobre contas de despesas.
• Análises adicionais de contas de despesas selecionadas são
necessárias.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O auditor 
deve 
considerar 
que:
A administração é mais propensa a 
subestimar do que superestimar as despesas
A administração é mais propensa a classificar 
despesas como ativos do que o contrário
Testes substantivos de 
Contas de Despesas
• Os testes substantivos das contas de despesas incluem:
 Testes detalhados de transações.
 Revisão analítica.
 Revisão de registros não usuais.
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Testes substantivos
Estoques e Custo dos Produtos Vendidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
• Realizar exame físico (inventário) – dependendo da efetividade 
do controle pode ser antes ou após a data-base
• Testar os cálculos do estoque
Integridade
• Realizar testes de cutoff
• Questionar a administração sobre estoques em consignação ou 
em exposição
• Testar os cálculos do estoque
Os estoques e o custo dos produtos vendidos são válidos
Todas as aquisições e vendas de produtos são registradas
Testes substantivos
Estoques e Custo dos Produtos Vendidos
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Direitos / 
Obrigações
• Confirmar documentação que atesta a propriedade do estoque
• Revisar contratos com fornecedores, em particular os de longo 
prazo, para identificar eventuais obrigações acessórias
• Verificar se há estoque em consignação
Há documentação legítima sobre os estoques e eventuais 
obrigações contratuais são evidenciadas
Avaliação / 
Alocação
• Avaliar se o método de custeio é apropriado
• Avaliar acurácia da escrituração com notas fiscais e documentos
• Analisar efetividade do sistema de custos
• Identificar estoques obsoletos ou deteriorados, inclusive por 
meio de indicadores de giro dos itens de estoque
Os estoques são avaliadas corretamente e registrados no 
período correto
Testes substantivos
Estoques e Custo dos Produtos Vendidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Apresentação
/ Divulgação
• Verificar se há divulgação do(s) método(s) de custeio, estoques 
em garantia, estoques em consignação, políticas contábeis
• Identificar circunstâncias não usuais adicionais que devam ser 
divulgadas
As políticas contábeis relativas a estoques são evidenciadas
Testes substantivos específicos sobre
Custo dos Produtos Vendidos
• Evidências de auditoria sobre o custo dos produtos vendidos
podem ser obtidas da auditoria de estoques.
• Se os saldos iniciais e finais do estoque e as aquisições de bens
foram adequadamente testadas, o CPV pode ser calculado
diretamente.
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Mesmo assim, o auditor deve aplicar procedimentos analíticos 
do CPV, para se certificar que não há variações significantes –
tanto no conjunto quanto por linha de produto.
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 11
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria de 
caixa e outros 
ativos líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria de caixa 
e outros ativos líquidos
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 12, p.476.
Caso:Controle de caixa na Canada Border Services 
Agency.
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Visão geral das contas de
Caixa e Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Visão geral das 
contas de Caixa
Contas gerais de movimento
Contas de gestão de caixa
Visão geral dos 
instrumentos 
financeiros
Custo Amortizado
Valor Justo por Meio do Resultado
Valor Justo por Meio de Outros 
Resultados Abrangentes
Auditoria integrada de
Caixa e Outros Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentossubstantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Riscos relacionados a Caixa
• Considerações de materialidade e risco:
 Volume de transações
 Liquidez e portabilidade ou fácil transferência
 Automatização dos sistemas de registros, custódia e transferência
 Importância para o cumprimento de obrigações de endividamento
 Pode ser facilmente manipulada
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Clientes pequenos: auditores 
focam em testar os saldos no final 
do período
Clientes grandes: auditores focam 
em avaliar e testar os controles 
internos
Técnicas de gestão de Caixa
• Técnicas de gestão de caixa são adotadas para:
 acelerar o recebimento e o depósito de numerário;
 minimizar a possibilidade de erros e fraudes;
 reduzir a papelada;
 automatizar o processo de gestão de caixa.
• Técnicas: cofres; serviços de cobrança bancária; transferência
eletrônica de fundos; acordos de gestão de caixa com
instituições financeiras; saldomédio.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada de
Caixa e Outros Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Procedimentos analíticos preliminares 
Caixa e Ativos Líquidos
• Procedimentos analíticos para o saldo de caixa raramente
revelam uma relação estável – os saldos são sempre baixos.
• Os auditores podem analisar, no entanto, o caixa em relação a
dados operacionais e projeções orçamentárias.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria integrada de
Caixa e Outros Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Caixa e Ativos Líquidos
• Controles internos apropriados devem incluir:
 Adequada segregação de funções
 Endosso restritivo de cheques recebidos
 Conciliação independente de registros de caixa e contas bancárias
 Controles eletrônicos
 Autorização de transações
 Uso de documentos numerados
 Auditorias internas periódicas
 Empregados competentes e bem treinados
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Auditoria integrada de
Caixa e Outros Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Caixa e Ativos Líquidos
• Exemplo de programa de auditoria para testar controles de
caixa (livro texto – p.492).
• O programa de auditoria é dividido em duas partes:
 1ª parte: foco no entendimento dos controles internos
 2ª parte: testes da efetividade dos controles
• O auditor deve analisar os resultados e documentar as
conclusões relevantes.
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Deficiências identificadas determinarão a natureza e 
extensão dos procedimentos substantivos de auditoria
Auditoria integrada de
Caixa e Outros Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testes substantivos
Caixa e Ativos Líquidos
• Tipos comuns de distorções envolvendo caixa e ativos líquidos:
 Transações contabilizados no exercício errado.
 Apropriações indébitas ocultadas com a omissão de cheques não
compensados ou totalização incompleta dos saldos não compensados
durante a conciliação.
 Dupla contagem pela manipulação de contas para contabilizar o mesmo
caixa em duas contas correntes ao mesmo tempo.
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Testes substantivos
Caixa e Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
• Realizar contagem física de caixa
• Analisar e testar conciliação bancária (valores não 
compensados ou em trânsito)
• Realizar confirmação bancária
Integridade
• Analisar e testar conciliação bancária (valores não compensados 
ou em trânsito)
• Realizar testes de cutoff
• Analisar movimentação antes e após a data-base
Os saldos de caixa e ativos líquidos registrados efetivamente 
existem na data da demonstração
Os saldos de caixa e ativos líquidos consideram todas as 
transações que ocorreram no período
Testes substantivos
Caixa e Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Direitos / 
Obrigações
• Examinar movimentação nas contas
• Identificar situações caracterizadas como restrição de uso 
desses ativos
A entidade detém a titularidade do caixa e ativos líquidos 
registrados
Avaliação / 
Alocação
• Avaliar a adequação das políticas contábeis de mensuração aos 
preceitos normativos
• Realizar testes de confirmação do valor justo dos ativos, quando 
for o caso
Os saldos contabilizados refletem o verdadeiro valor econômico 
subjacente desses ativos
Testes substantivos
Caixa e Ativos Líquidos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Apresentação
/ Divulgação
• Verificar se há divulgação do(s) critérios de avaliação e das 
políticas contábeis
• Identificar circunstâncias não usuais adicionais que devam ser 
divulgadas
O caixa e ativos líquidos são adequadamente classificados no 
balanço e divulgados nas notas explicativas
Complexidades associadas à auditoria 
de instrumentos financeiros
• Mercado de títulos negociáveis inclui:
 commercial paper;
 títulos patrimoniais; e
 títulos de dívida.
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Complexidades associadas à auditoria 
de instrumentos financeiros
• A auditoria para investimentos nomercado de títulos envolve:
 Identificar os ativos e os controles internos da administração para
proteger os investimentos.
 Entender o modelo de negócios e as características dos fluxos de
caixa dos instrumentos financeiros.
 Identificar os riscos associados com os ativos financeiros da entidade.
 Confirmar as condições acordadas, conforme contratos.
 Revisar e testar transações e registros relacionados, bem como a
evidenciação da substância econômica.
 Determinar a existência de ummercado para os títulos.
 Determinar a contabilização apropriada, de acordo com a essência
econômica e o alcance das normas contábeis.
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Complexidades associadas à auditoria 
de instrumentos derivativos
• As empresas podem usar instrumentos financeiros derivativos,
que possibilitam: obter vantagem de anomalias de curto prazo;
ou remover obrigação de seu Balanço Patrimonial.
• Características específicas - contabilização diferenciada.
• Objetivos das operações com derivativos: especulação e hedge.
• De acordo com os objetivos, os efeitos financeirose contábeis
são diferenciados.
• Negociados em bolsa (no Brasil, BM&FBovespa) ou em balcão.
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Complexidades associadas à auditoria 
de instrumentos derivativos
• Principais produtos derivativos de “primeira geração”: contratos
a termo (forward); contratos a futuro; opções de compra e de
venda(call e put); e contratos de swaps.
• Derivativos de “segunda geração”, como os derivativos de
crédito, os derivativos exóticos e os derivativos embutidos em
outros instrumentos financeiros, são mais complexos e
sofisticados.
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O valor justo é a única métrica relevante para a 
mensuração de derivativos
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 12
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria de 
ativos de longo 
prazo e contas 
relacionadas de 
despesa
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria de ativos de longo prazo e 
contas relacionadas de despesa
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 13, p.518.
Caso: Erros detectados em auditorias de ativos 
imobilizados, controles internos relacionados e 
recomendações de auditoria.
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Contas significativas no ciclo de 
ativos de longo prazo
• A auditoria deve identificar as contas e as afirmações relevantes
no ciclo de ativos de longo prazo.
• Depreciação / Amortização / Exaustão
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Contas 
relacionadas
• Imobilizado
• Intangíveis
• Depreciação acumulada
• Despesa de depreciação
• Perdas por impairment
• Lucro ou prejuízo em 
vendas de ativos
Auditoria integrada de
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Riscos relacionados a 
Ativos de Longo Prazo
• Formas pelas quais a administração pode gerir os lucros com as
contas de ativos de longo prazo:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Riscos relacionados a 
Ativos de Longo Prazo
• Outros riscos associados a ativos de longo prazo e despesas
relacionadas incluem:
 Contabilização incompleta de vendas de ativos.
 Passivos ou obrigações decorrentes de violações de normas de segurança
e proteção, ou normas ambientais.
 Obsolescência de ativos.
 Despesas de reestruturação associadas a alterações da natureza dos
negócios da empresa.
 Contabilização incorreta de ativos, ocultados por estruturas complexas de
propriedade – para manter ativos (e passivos) fora do balanço.
 ....
Prof. Dr. José Alves Dantas
Riscos relacionados a 
Ativos de Longo Prazo
• Outros riscos associados a ativos de longo prazo e despesas
relacionadas incluem:
 ....
 Avaliação incorreta de ativos adquiridos como parte de uma compra em
grupo.
 Tabelas de amortização ou depreciação que não refletem a
desvalorização ou o uso do ativo.
 Não reconhecimento apropriado de impairment de ativos.
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Como o auditor toma conhecimento dos 
riscos relacionados a Ativos de LP?
• Tendências do setor, avanços tecnológicos e mudanças de localização de
instalações de produção.
• Planos da empresa de fazer aquisições importantes ou alterar a forma
pela qual ela conduz seus negócios.
• Contratos importantes envolvendo investimentos em ativos ou parcerias
com outras empresas.
• Atas de reuniões do Conselho de Administração.
• Documentos submetidos aos reguladores descrevendo ações, riscos e
estratégias da empresa.
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A auditoria dos ativos de LP requer a compreensão da estratégia 
empresarial, das condições econômicas correntes e possíveis alterações 
do valor econômico dos ativos
Auditoria integrada de
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Procedimentos analíticos preliminares 
Ativos de Longo Prazo
Prof. Dr. José Alves Dantas
Análise das 
tendências da 
indústria e alterações 
nas linhas de produto
Identificar ativos que não são úteis como em anos 
anteriores
Visitar as instalações pode gerar indícios de sobre 
a utilização dos equipamentos
Análise da 
consistência da 
depreciação e sua 
relação com a 
atividade 
econômica
Revisar os ganhos e perdas na venda de 
equipamentos
Visitar as instalações pode gerar indícios sobre a 
utilização dos equipamentos
Fazer estimativa da depreciação
Comparar as vidas úteis dos ativos com os padrões 
do setor
Auditoria integrada de
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Ativos de Longo Prazo
• O auditor deve concentrar sua atenção nas afirmações
relevantes para cada conta e identificar os controles associados
aos riscos nessas afirmações.
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Compreender os controles internos
Ativos de Longo Prazo
Prof. Dr. José Alves Dantas
Controles para 
ativos tangíveis
 Realizar inventário periódico e 
conciliação com o razão
 Assegurar que as compras são 
autorizadas e corretamente avaliadas
 Classificar equipamentos de acordo 
com a expectativa de uso ou vida útil
 Reavaliar periodicamente a correção 
das categorias de depreciação
 Identificar equipamento obsoleto e 
baixá-lo
 Aferir sistematicamente o impairment
dos ativos
Controles para 
ativos intangíveis
 Decidir corretamente sobre 
capitalizar ou tratar como despesas os 
gastos com pesquisa e 
desenvolvimento
 Preparar tabelas de amortização que 
reflitam a vida útil restante de 
patentes ou direitos autorais 
associados ao ativo
 Identificar ocorrências de impairment
de ativos intangíveis
Auditoria integrada de
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testar os controles e analisar resultados
Ativos de Longo Prazo
• Os testes de controle incluem:
 Questionamentos às pessoas envolvidas com a gestão dos ativos de
natureza permanente.
 Observação do controle sendo executado.
 Exame documental, para corroborar o controle executado. Reexecução do controle.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O auditor usa o julgamento profissional para 
determinar os tipos apropriados de testes de 
controles
Auditoria integrada de
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testes substantivos
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Existência /
Ocorrência
• Examinar os registros de compras ou vendas significativas
• Examinar inventários realizados
• Realizar exame físico de amostra de equipamentos
• Percorrer as instalações para verificar obsolescência
Integridade
• Examinar documentação de compra e verificar se a 
contabilização é apropriada
• Analisar despesas de reparos e manutenção e despesas de 
arrendamento, para determinar se algo deveria ser capitalizado
Os saldos de ativos de longo prazo registrados efetivamente 
existem na data da demonstração
Os saldos de ativos de longo prazo consideram todas as 
transações que ocorreram no período
Testes substantivos
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Direitos / 
Obrigações • Identificar se algum ativo foi oferecido como garantia real, ou 
assumidas obrigações em relação a compras
A entidade detém a titularidade dos ativos de longo prazo 
registrados
Avaliação / 
Alocação
• Determinar se foram baixados os ativos sem valor econômico
• Examinar o processo de estimação da vida útil e valor residual
• Analisar o processo para determinação de impairment
• Verificar se não foram capitalizadas gastos relativos a despesas
• Recalcular as planilhas de depreciação/amortização 
Os saldos contabilizados refletem o verdadeiro valor econômico 
subjacente desses ativos
Testes substantivos
Ativos de LP e despesas relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Apresentação
/ Divulgação
• Verificar se há divulgação do(s) critérios de avaliação, 
depreciação e capitalização e das políticas contábeis
• Determinar a adequada classificação dos ativos permanentes
• Identificar circunstâncias não usuais adicionais para divulgação
Os ativos de longo prazo são adequadamente classificados no 
balanço e divulgados nas notas explicativas
O livro texto apresenta um exemplo de 
programa de auditoria para ativo imobilizado 
(pags. 527/528)
Testes substantivos de
Impairment de ativos
• Pode haver declínio significativo no valor dos ativos fixos devido
à obsolescência tecnológica ou novas técnicas de produção.
• Se há evidências de impairment do ativo, deve ser promovida
avaliação considerando:
 a estimativa dos benefícios econômicos futuros derivados do ativo; ou
 a determinação do valor em uso do ativo.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Atentar para o conteúdo dos pronunciamentos CPC 
01 – Redução ao valor recuperável de ativos e CPC 
27 – Ativo imobilizado
Testes substantivos de
Operações descontinuadas
• Quando é tomada a decisão de encerrar operações, a empresa
deve reduzir o valor dos ativos ao seu valor líquido realizável.
• Na avaliação do valor justo, o auditor normalmente:
 Solicitará a estimativa do valor a um banco de investimento e examinará
as premissas e ametodologia utilizadas.
 Examinará as premissas adotadas e descontará os fluxos de caixa futuro,
para chegar à estimativa independente do valor.
 Deve ser reconhecida a perda se essa estimativa for inferior ao
valor contábil do ativo.
 A natureza da descontinuidade e o valor baixado devem ser
divulgados em nota explicativa.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Testes substantivos de
Depreciação
• Os procedimentos usados para testar a depreciação depende
dos controles instituídos e do risco associado.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Baixo risco
Procedimentos analíticos substantivos:
• Estimativa da depreciação corrente, ajustada por 
aquisições e vendas durante o exercício
• Análise de indicadores para determinar a 
razoabilidade da depreciação corrente
Alto risco
Testes de detalhes:
• Exame da documentação e compatibilidade dos 
registros contábeis
• Recálculo da depreciação de amostra de itens
Testes substantivos de
Ativos intangíveis
• Pode ser difícil determinar quais custos devem ser capitalizados –
especialmente para os desenvolvidos internamente.
 O auditor deve revisar a política contábil da empresa para
assegurar o atendimento aos preceitos contábeis.
 Pode ser difícil determinar a amortização apropriada, que depende
da expectativa de vida útil econômica (ou legal). O auditor deve:
 Rever publicações comerciais da concorrência e lançamento de novos
produtos.
 Questionar o cliente e assessores jurídicos.
 Rever os procedimentos do cliente para determinar quando o
impairment dos intangíveis deve ser reconhecido.
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Testes substantivos de
Recursos Naturais
• Pode ser difícil determinar quais custos devem ser
capitalizados.
 As companhias devem ter procedimentos para identificar custos.
 Auditor deve testar a capitalização de novos ativos por exames
documentais.
• Pode ser difícil estimar o montante dos recursos naturais.
 As companhias devem usar especialistas para estimar o valor.
 Auditor deve contratar especialista para revisar a análise da empresa.
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Testes substantivos de
Recursos Naturais
• A exaustão deve ser baseada no montante extraído durante o
exercício.
 Exaustão é baseada em unidades de produção.
 O auditor deve usar procedimentos analíticos para comparar a
exaustão comparada a anos anteriores.
 O auditor pode analisar os dados da produção e recalcular a exaustão.
 Pode ser difícil de estimar as despesas de recuperação.
 O auditor deve examinar a razoabilidade dos procedimentos usados
pela administração para estimar esses custos.
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Testes substantivos de
Leasing
• O auditor deve dispensar especial atenção ao tratamento dado
pela empresa às operações de arrendamento mercantil,
notadamente quanto à distinção entre:
 Leasing operacional
 Leasing financeiro
Prof. Dr. José Alves Dantas
Considerar os termos do CPC 06 –
Operações de arrendamento mercantil
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 13
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria de 
passivos de longo 
prazo, 
patrimônio 
líquido e 
transações com 
partes 
relacionadas
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Auditoria de passivos de longo prazo, patrimônio 
líquido e transações com partes relacionadas
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 14, p.549.
Caso:Contabilização de goodwill na 
Rayovac/Spectrum Brands e efeitos do endividamento 
excessivo.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Passivos de longo prazo 
e patrimônio líquido
Prof. Dr. José Alves Dantas
Passivos com 
julgamentos 
subjetivos 
relevantes
• Reservas para garantias
• Obrigações de pagamento de pensões
• Outros benefícios após a aposentadoria
• Reservas de reestruturação
Títulos de 
dívida e 
patrimônio 
líquido
• Títulos de dívida
• Ações ordinárias e patrimônio líquido
Auditoria integrada de
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
Prof. Dr.José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Riscos relacionados a 
Passivos de Longo Prazo
• Representa o custo futuro esperado
associado às vendas do produto de uma
empresa.
• O programa de auditoria deve levar em conta o histórico da
empresa, e ajustar a estimativa em função de fatores como:
 Alterações do produto, incluindo aumentos ou reduções da qualidade.
 Alterações da natureza da garantia.
 Variações de volume de vendas.
 Variações do custo médio de conserto de produtos sob garantia.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O custo de cobertura futura de garantias é estimado e 
registrado quando o produto é vendido.
Riscos relacionados a 
Passivos de Longo Prazo
• Representadas pelos pagamentos de
pensões, assistência médica e outros
benefícios.
• Itens de difícil estimação:
 Vida estimada dos beneficiários.
 Natureza dos planos de benefícios (BD ou CD).
 Rendimentos futuros dos funcionários.
 Taxa de retorno dos ativos dos planos.
 Taxa de juros de longo prazo
 Alterações nos planos.
Prof. Dr. José Alves Dantas
O cliente geralmente 
contrata empresa de 
cálculos atuariais para 
as estimativas.
O auditor também 
deve ter esse tipo de 
profissional em sua 
equipe.
Riscos relacionados a 
Títulos de Dívida e Patrimônio Líquido
• Emitidos para financiar investimentos
ou refinanciar dívidas existentes.
• A auditoria de títulos de dívida ou outras
dívidas de longo prazo deve incluir:
 Avaliação apropriada e amortização de ágio ou deságio.
 Cálculo correto de despesas de juros.
 Contabilização apropriada de ganhos ou perdas no refinanciamento de
dívidas.
 Divulgação apropriada de principais restrições contidas nas emissões.
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Essas transações são poucas, mas tendem a ser altamente 
materiais para as demonstrações
Riscos relacionados a 
Títulos de Dívida e Patrimônio Líquido
• Principais transações que afetam o PL e
que devem ser examinadas pelo auditor:
 Emissões de novas ações.
 Compra/venda de ações em tesouraria.
 Pagamento de bonificações ou
desdobramento de ações.
 Declaração e pagamento de dividendos.
 Transferência de lucro líquido a lucros retidos.
 Registro de ajustes de exercícios anteriores ou
abrangentes de lucros.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Embora todas as 
afirmações se apliquem à 
auditoria do PL, as 
afirmações de avaliação e 
divulgação geralmente 
merecem mais atenção.
Auditoria integrada de
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
Prof. Dr. José Alves Dantas
1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Procedimentos analíticos preliminares 
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
• Verificar se há relações inesperadas nas contas e documentar
como os testes de auditoria devem ser modificados devido às
relações incomuns.
• O auditor pode executar, por exemplo, procedimentos analíticos
tanto dos passivos quanto das despesas associadas a garantias,
despesas de benefícios pós-emprego, bem como de
movimentação das contas de patrimônio líquido.
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Auditoria integrada de
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
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1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Compreender os controles internos
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
• O conhecimento sobre os controles relacionados a passivos de
longo prazo e patrimônio líquido deve incluir análise da
documentação dos controles.
• O auditor precisa entender o sistema de informações e os
controles associados que o cliente utiliza para fazer estimativas
de garantias, benefícios pós-emprego ou para controlar a
emissão de opções de ações, por exemplo.
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Passivos de LP e Patrimônio Líquido
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1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testar os controles e analisar resultados
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
• O cliente deve possuir controles suficientes para garantir que os
dados utilizados nas estimativas sejam precisos, tempestivos e
confiáveis.
• Esses controles devem ser testados, supondo que os controles
documentados são bem projetados e estão em funcionamento.
• Se os controles não tiverem funcionando eficazmente, o auditor
precisará:
 Determinar ummodelo alternativo para avaliar a estimativa; ou
 Auditar a estimativa do cliente com o uso de testes diretos, incluindo a
conferência de conclusões com os documentos originados que servem de
fonte de dados.
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Passivos de LP e Patrimônio Líquido
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1 Levantar informações sobre o risco do negócio
2
3
Analisar potencial motivações para distorções
Aplicar procedimentos analíticos (relações não esperadas)
4 Compreender os controles internos
5 Determinar os controles relevantes que devem ser testados
6 Elaborar plano para testar os controles chave
8 Aplicar os procedimentos substantivos planejados
7 Analisar os resultados dos testes de controle
Testes substantivos
Passivos de LP e Patrimônio Líquido
• Executar procedimentos substantivos planejados (métodos
analíticos substantivos e testes diretos de saldos de contas), em
função do potencial de incorreção e das informações sobre a
eficácia dos controles.
• Inclui procedimentos para lidar com o risco de fraudes.
• Exemplo: se os controles dos títulos de dívida forem bem
projetados e estiverem funcionando eficazmente, os testes
poderão se limitar a confirmar que o valor de face da dívida
ainda está a pagar mediante comunicação com o agente
fiduciário.
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Testes substantivos
Títulos de Dívida e Patrimônio Líquido
• Nas auditorias de contas de PL, as afirmações de avaliação e
divulgação geralmente merecemmais atenção.
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Ver exemplo de auditoria de PL na pag. 555 do livro texto.
Avaliação
 O auditor deve revisar as atas das reuniões do Conselho que 
tratam dessas operações.
 As transações com ações é entendida como sendo o valor 
justo, exceto quanto adquiridas por ativos non-cash.
Divulgação
 Número de ações autorizadas, emitidas e em circulação.
 Opções de compra de ações.
 Direitos de conversão.
 Existência de warrants, dando direito a compra de ações.
Fusões e Aquisições
• Há três questões principaisde avaliação associadas a
aquisições:
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Avaliação de ativos e 
passivos associados quando 
de uma aquisição
Mensuração de despesas de 
reestruturação e 
reconhecimento do passivo
Mensuração do impairment
de ativos após o início das 
operações
Fusões e Aquisições
Questões de avaliação de ativos
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Determinação do custo de aquisição
Geralmente é o valor pago para comprar a empresa, mas há fatores que
complicam essa avaliação, incluindo aquisições:
• feitas com pagamento em ações e não em dinheiro;
• em que o preço final depende do valor dos ativos recebidos (pós- auditoria);
• em que o preço final depende do desempenho da empresa adquirida.
Avaliação de ativos e passivos tangíveis e intangíveis
A empresa compradora deve incluir todos os ativos tangíveis e intangíveis
especificamente identificáveis em suas contas por seu “valor justo” à
época da aquisição.
Fusões e Aquisições
Questões de avaliação de ativos
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Avaliação de goodwill
Conceitualmente, a avaliação de goodwill corresponde à diferença entre o
custo de aquisição e o valor justo de ativos tangíveis e intangíveis líquidos
identificáveis durante a aquisição.
Deve ser identificado como unidade operacional ou uma unidade que
divulgue demonstrações financeiras
Fusões e Aquisições
Procedimentos para despesas de reestruturação
• Quando as companhias reestruturam suas operações devem
reconhecer as despesas de reestruturação e os passivos
associados.
• O auditor deve examinar esses custos, mediante os seguintes
procedimentos:
 Revisar os pronunciamentos contábeis a respeito.
 Revisar como a companhia estimou as despesas de reestruturação.
 Avaliar se as ações tomadas seguem um plano.
 Testar estimativas, por meio de revisão de contratos e outros
documentos.
 Testar matematicamente as estimativas.
 Concluir sobre a razoabilidade sobre os registros contábeis.
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Fusões e Aquisições
Procedimentos para impairment de goodwill
• Todos os anos o goodwill deve ser testado para impairment.
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O valor justo (VJ) da unidade operacional ou de reporte é 
comparada com o seu valor contábil (VC) ou de 
carregamento. 
Se VJ < VC , reconhece impairment.
O auditor deve avaliar: 
(i) a metodologia adotada para aferir o impairment; e 
(ii) se há evidência objetiva de avaliação que apoia a conclusão do cliente.
Fusões e Aquisições
Procedimentos para impairment de goodwill
• Podem surgir situações, fora da análise anual, em que o
impairment do goodwill também deve ser considerado.
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Perda significativa de 
pessoal-chave
Transações com partes relacionadas
• Transações com partes relacionadas têm sido utilizadas para
manipular as demonstrações financeiras, e devem ser
consideradas como de alto risco.
• O auditor deve considerar que um cliente pode não querer que
suas transações com partes relacionadas sejam divulgadas.
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O auditor 
deve:
Obter uma lista de todas as partes relacionadas e 
elaborar uma lista de todas as transações com tais 
entidades.
Examinar cuidadosamente todas as transações não 
usuais para determinar se tais transações 
envolveram uma parte relacionada.
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 14
Prof. Dr. José Alves Dantas
Relatório de 
Auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Objetivo principal da auditoria
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Emitir opinião sobre se as demonstrações 
preparadas pela administração não 
apresentam distorções materiais.
Trabalhos de 
asseguração razoável (auditoria)
• Conclusão na forma positiva:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Em nossa opinião, as demonstrações 
financeiras representam 
adequadamente, em ..... de acordo com 
............
Trabalhos de 
asseguração limitada (revisão)
• Conclusão na forma negativa:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Com base na nossa revisão, não temos
conhecimento de nenhuma modificação
relevante que deva ser feita nas
Informações Financeiras Trimestrais
......
Formação da opinião e 
emissão do relatório de auditoria
• Conclusão sobre o alcance da auditoria:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Os procedimentos 
aplicados na auditoria 
são suficientes e 
adequados
(NBC TA 330)?
A extensão dos trabalhos, 
tendo em vista o nível de 
materialidade utilizado na 
execução da auditoria, é 
adequada (NBC TA 450)?
?
Relatório com 
modificação 
(NBC TA 705).
Relatório sem 
modificação 
(NBC TA 700)Sim
Não
Formação da opinião e 
emissão do relatório de auditoria
• Conclusão sobre a relevância das distorções não corrigidas:
Prof. Dr. José Alves Dantas
As distorções não 
corrigidas são relevantes 
individualmente ou em 
conjunto?
?
Relatório com 
modificação 
(NBC TA 705).
Relatório sem 
modificação 
(NBC TA 700)
Sim
Não
Modificações na opinião do auditor 
independente (NBC TA 705)
• Emissão de relatório diferente do padrão, incluindo modificações, seja
por meio de ressalvas ou outras modificações.
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Natureza do assunto que 
gerou a modificação 
Disseminação dos efeitos ou possíveis efeitos 
sobre as demonstrações 
Relevante, mas não 
generalizado
Relevante e 
generalizado
Impossibilidade de 
obtenção de evidência 
apropriada e suficiente
Demonstrações com 
distorções relevantes
Ressalva
Abstenção de 
opinião
AdversaRessalva
Modificações na opinião do auditor 
independente
• Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são
aqueles que, no julgamento do auditor:
 não estão restritos a um ou mais elementos, contas ou itens
específicos das demonstrações contábeis;
 se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma
parcela substancial das demonstrações contábeis; ou
 em relação às divulgações, são fundamentais para o
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários.
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Comunicação dos principais 
assuntos de auditoria NBC TA 701
• Visa tornar o relatório de auditoria mais informativo, ao dar maior
transparência sobre a auditoria realizada.
• Fornece informações adicionais aos usuários previstos das
demonstrações contábeis, para auxiliá-los a entender os assuntos
que, segundo o julgamento profissional do auditor, foram os de maior
importância na auditoria das demonstrações.
• Pode ajudar os usuários das demonstrações a entender a entidade e
as áreas que envolveram julgamento significativo da administração.
• Também pode fornecer aos usuários uma base para obtenção de
informações adicionais com a administração e com os responsáveis
pela governança.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Comunicação dos principais 
assuntos de auditoria NBC TA 701
• São os assuntos que, segundo o julgamento profissional do auditor
independente, foram os mais significativos na auditoria das
demonstrações do período corrente.
• Geralmente, são comunicados aos responsáveis pela governança.
• Obrigatório para as empresas listadas.
• A descrição de cada um dos principais assuntos de auditoria, deve
abordar:
 Omotivo pelo qual foi considerado.
 Como o assunto foi tratado.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Parágrafo de “ênfase”
• Quando o auditor considera necessário chamar a atenção do
usuário para um assunto fundamental para a compreensão das
demonstrações financeiras.
• Utilizado desde que o auditor tenha evidências apropriadas e
suficientes de que o assunto não distorce materialmente as
demonstraçõesfinanceiras.
• O parágrafo de ênfase indica que a opinião do auditor não é
modificada em relação ao assunto enfatizado.
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Parágrafo de “outros assuntos”
• Utilizado para o auditor comunicar questões não contempladas
nas demonstrações financeiras e que, no julgamento do auditor,
são relevantes para a compreensão da auditoria por parte dos
usuários.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Leitura recomendada
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE,
Karla M. Auditoria. Tradução da 7ª edição norte-americana. São
Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulos 16
Prof. Dr. José Alves Dantas
Tópicos 
avançados 
envolvendo 
julgamentos 
complexos de 
auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Auditoria II
Julgamentos complexos de auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Em relação à natureza das contas
Em relação à materialidade
Em relação a deficiências no 
Controle Interno
Em relação à mensuração do 
Valor Justo
Julgamentos complexos de auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Julgamentos complexos de auditoria
Em relação à natureza das contas
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 18, p.690.
Caso:Complexidade ligada a princípios contábeis.
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Julgamentos complexos de auditoria
Em relação à natureza das contas
• O auditor toma decisões complexas e difíceis em todos os
trabalhos de auditoria, principalmente quanto a realizar
julgamentos sobre se uma distorção é suficientemente material
para justificar um relatório de auditoria modificado, ou se a
informação contábil do cliente pode ser justificada.
• O auditor é constantemente desafiado a avaliar as estimativas
do cliente, incluindo: a obsolescência do estoque; a provisão
para perdas; as obrigações atuariais; as obrigações de garantias;
e as provisões tributárias.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Julgamentos importantes nas 
contas de ativos
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Ativos Natureza do julgamento
Títulos mensurados a 
valor justo
O auditor deve determinar se a classificação é apropriada 
e, se for o caso, calcular o valor justo.
Títulos emprestados Sujeito a estimativa de valor justo; o auditor deve avaliar a 
probabilidade de os títulos não serem devolvidos, bem 
como o valor das garantias se não forem devolvidos.
Valores a receber -
líquido
Sujeito ao reconhecimento de perdas – devedores
duvidosos. 
Julgamentos importantes nas 
contas de ativos
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Ativos Natureza do julgamento
Investimento líquido 
em arrendamentos
operacionais
Sujeito a testes de impairment, caso as fábricas estejam 
fechando ou os equipamentos não estejam sendo usados.
Estoques Sujeito a impairment com base na comparação entre custo 
e valor de mercado, incluindo provisão para obsolescência.
Ativo imobilizado 
líquido
Sujeito a impairment, especialmente se em 
descontinuidade; sujeito a estimativas quanto (a) à vida 
útil esperada, (b) ao valor residual e (c) à adequação do 
método de depreciação.
Julgamentos importantes nas 
contas de ativos
Prof. Dr. José Alves Dantas
Ativos Natureza do julgamento
Imposto de renda 
diferido
Sujeito à estimativa de operações rentáveis futuras das 
quais o ativo diferido poderia ser abatido.
Goodwill e outros 
ativos intangíveis
Sujeito a impairment com base em (a) valores correntes de 
mercado e/ou (b) fluxos de caixa projetados.
Ativos de operações 
suspensas
Sujeito a testes de impairment com base no preço mais 
provável de venda ou liquidação.
Julgamentos importantes nas 
contas de passivos
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Passivos Natureza do julgamento
Provisões Sujeito a estimativa da base das provisões – por exemplo: 
pensões, garantias, passivos contingentes, férias 
acumuladas.
Imposto de renda 
diferido
Sujeito a estimativas e hipóteses feitas quando da 
elaboração da estimativa da despesa com imposto de 
renda para o ano.
Dívidas Dependendo da prática contábil, o auditor precisa estimar 
o valor justo das dívidas, ou a proporção em que as dívidas 
poderão ser liquidadas em caso de inadimplência.
Julgamentos complexos de auditoria
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Julgamentos complexos de auditoria
Em relação à materialidade
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 18, p.694.
Caso: Relatório de inspeção da KPMG sobre 
julgamento de materialidade pelo PCAOB em 2005.
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Julgamentos complexos de auditoria
Em relação à materialidade
• Decisões sobre materialidade:
 São uma questão de julgamento profissional.
 Dependem das necessidades de uma pessoa com entendimento
razoável que dependa da informação (investidores, potenciais
investidores e outros grupos de interesse).
 Envolve tanto fatores quantitativos quanto qualitativos.
Prof. Dr. José Alves Dantas
A prática indica que as decisões de materialidade variam de um 
cliente para outro e pode variar ao longo do tempo para um 
mesmo cliente. 
Propósito dos julgamentos sobre 
materialidade
• A finalidade dos julgamentos sobre materialidade é assegurar que
o auditor colete evidências suficientes para obter garantia razoável
de que as demonstrações financeiras estão livres de distorções
materiais.
• Os auditores frequentemente empregam variações de alguns
limiares numéricos como ponto de partida para os julgamentos
sobre materialidade no nível geral das demonstrações financeiras.
Exemplos:
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Propósito dos julgamentos sobre 
materialidade
• Julgamentos de materialidade em dois momentos:
Prof. Dr. José Alves Dantas
Materialidade no 
planejamento
Materialidade na 
execução
Nível do conjunto das 
demonstrações
Nível das contas e 
transações
Propósito dos julgamentos sobre 
materialidade
• Fatores que influenciam a materialidade no nível do planejamento
incluem:
 A história do cliente quanto a ajustes de auditoria.
 O fato de ser o primeiro ano de contrato de auditoria.
 Deficiências significantes ou fraquezas materiais nos controles
internos.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Materialidade: nível abaixo do qual o auditor 
acredita não distorcer materialmente as 
demonstrações financeiras 
Dificuldades usuais nos julgamentos sobre 
materialidade
• Informações obtidas durante a auditoria podem alterar a avaliação
damaterialidade pelo auditor.
• Consideração de fatores qualitativos.
• Auditoria de locais múltiplos – como alocar a materialidade
quando: o cliente possui diversos locais de atividade; alguns locais
exigem divulgação separada; e há segmentos significativos e sua
importância pode variar.
• Diferenças subjetivas entre o auditor e o cliente.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Julgamentos complexos de auditoria
Prof. Dr. José Alves Dantas
Julgamentos complexos de auditoria
Em relação ao controle interno
Leitura preliminar:
GRAMLING, Audrey A.; RITTENBERG, Larry E.; JOHNSTONE, Karla M. Auditoria.
Tradução da 7ª edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012,
Capítulo 18, p.702.
Caso:Avaliação de deficiências de controle interno.
Prof. Dr. José Alves Dantas
Julgamentos complexos de auditoria
Em relação ao controle interno
• Elementos importantes na definição de deficiências relevantes no
controle interno:
 A materialidade das deficiências de controle está diretamente
vinculada à possibilidade de distorções materiais nas demonstrações.
 Uma distorção material nas demonstrações implica fortemente a
existência de uma

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