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Introdução aos estudos de Marx, as contribuições de Hegel

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Sociologia
O real é racional e o racional é real
As principais características do pensamento de Hegel devem ser entendidas sob a perspectiva de um movimento filosófico que permitisse a libertação do homem como sujeito autônomo, capaz de dirigir seu próprio desenvolvimento.
Para o idealismo alemão em Hegel, a situação do homem no mundo, seu trabalho e lazer, deveriam depender de sua própria atividade racional livre e não de qualquer autoridade externa.
O idealismo alemão, buscava leis universais e defendia a possibilidade de se atingir pela razão, conceitos necessários e igualmente universais. A ênfase na razão, coloca o ser humano como livre e capaz de se desenvolver quando movido por uma vontade racional, possibilitando assim a transformação da realidade de acordo com critérios raciais.
O pensamento não depende das coisas e sim as coisas que dependem do pensamento.
Hegel e o sistema dialético
A dialética expressa o movimento constante e complexo a que está submetida a totalidade da realidade. Para apreender o movimento do mundo, o pensamento deve submeter-se aos procedimentos que orientam o desenvolvimento das coisas, sendo o próprio pensamento também dialético. 
A dialética está nas coisas e no pensamento, uma vez que o mundo real e o pensamento constituem uma unidade indissolúvel, submetida a lei universal da contradição.
A dialética envolve a ideia de que toda a realidade é essencialmente negativa. A negatividade parte da natureza dos seres do mundo objetivo e do próprio homem, coloca em oposição aquilo que os seres são e suas potencialidades, um estado de limitação, bem como a necessidade de superar tal estado em direção a outro.
A força do dever ou devir
Hegel atribui a força de um dever uma luta que o ser estabelece consigo mesmo em direção aquilo que não são e que por ventura querem inconscientemente ser. 
Dever de perecer, de negar o estado anterior para ser substituído por um novo que realiza uma potencialidade contida no velho. Todas as transformação no mundo ocorrem conforme esse processo. No mundo, não há progresso uniforme: o aparecimento de cada condição nova envolve um salto, o nascimento do novo é a morte do velho.
A negatividade é a matriz do processo e transformação continua de toda a realidade
DIALÉTICA: um movimento trifásico do Ser
EM SI: Significa a tese, situação na qual o ser está encerrado em si mesmo, está limitado às qualidade que possui. 
PARA SI: Significa a antítese, o ser que se nega, ou seja, o ser que busca negar-se, negação é própria imagem de transformação pela qual as pessoas buscam o seu autodesenvolvimento, adquirindo assim novas qualidades.
EM SI PARA SI: Significa a síntese, a soma de todas as transformações, que por sua vez será novamente negada, o ser volta ao estado inicial, ou seja, em si, mas já transformado e por sua vez retoma toda a trajetória em um movimento que a todo momento altera a essencial e substância das coisas.
O Ser e o nada constitui uma unidade
O Ser é fundamentalmente um vir a ser, o modo como se apresenta em determinado momento é apenas um modo de seu existir, que contempla apenas uma entre as múltiplas potencialidades que pode desenvolver. Isso implica que é esse o desenvolvimento que todos passam, todos estamos destinados a um perpetuo desenvolvimento.
Para existir verdadeiramente o ser deve superar o estado inicial, ultrapassando os limites os limites dados por esse estado, ou seja, vir a ser o que não é, isso significa buscar um novo estado de sua existência. Uma vez alcançado, esse estado será novamente ultrapassado. 
Essa é a lei de todo desenvolvimento histórico, válida para todos os seres humanos, regula o movimento de transformação do mundo, num processo contínuo em que cada ser perece, e uma vez perecendo, transforma-se em outro que passará pelo mesmo processo.
O Ser só pode ser compreendido em movimento
Segundo Hegel o ser está em processo, está em permanente mudança, conserva-se a si em cada estágio do processo em que passa, sua identidade está em processo contraditório que orienta o seu desenvolvimento. 
Se o verdadeiro ser é sempre um ser movimento, só assim pode ser compreendido.
A ideia de progresso traz consigo a ideia de negatividade, e está por sua vez leva a que seja identificado o ser e o nada, posto que para que algo seja efetivamente ser, deve passar a ser o que não é
Todo Ser contem em si o próprio ser e o seu oposto, ou seja, o nada, o que ainda não é está destinado a ser.
Ser: a razão é a sua condição de Fé
O ser dos seres humanos está em processo de transformação, o mesmo se aplica ao conhecimento por ele produzido. O conhecimento é um processo continuo que não pode ser desvinculado das condições históricas que o determinaram. 
O ser é também progressivo, isso implica que as coisas realizadas por ele não são verdades eternas, a verdade está submetida a razão e essas por sua vez está submetida a história.
O ser só atinge a auto consciência quando conhece suas potencialidades e é livre para realiza-las, processo que só se realiza pelo confronto direto com outros indivíduos por meio do trabalho.
O Trabalho enquanto mediador das relações humanas
O trabalho desempenha importante papel na medida em que funciona como elemento integrador entre indivíduos de diferentes posições e com diferentes necessidades numa dada sociedade. 
Essa relação entre indivíduos “opostos” é intermediada pelos objetos produzidos pelo trabalhador, que por ser produzido por esses homens e mulheres, passam a fazer parte desses que nesses se reconhecem. 
Os objetos produzidos por meio do trabalho passam a fazer parte do próprio ser, é por parte integrante dos próprios seres humanos que passam a sentir necessidade desse tipo de produção.
Dialética 
senhor X escravo
O trabalho envolve dois domínios: o senhor que não produz diretamente mas se apropria dos produtos do trabalho, e o trabalhador ou escravo, que produz diretamente e que não fica com o produto do seu trabalho.
O trabalho é processo de autoconsciência para ambos, nessa relação o senhor percebe que não é independente do escravo. Assim, por, meio das relações mediatizadas pelo trabalho, cada um dos termos reconhece que tem essência no outro e que só atinge sua verdade pelo outro.
A relação senhor escravo permite a superação da oposição sujeito e objeto, pela autoconsciência supera-se a oposição entre pensamento e o mundo exterior. O espirito humano autoconsciente é capaz de apreender o mundo em sua totalidade.
Movimento triádico: dialético
SER: Conjunto de caracteres lógicos e pensáveis quem tem em si toda a realidade. 
Natureza: é a exteriorização do ser nas coisas físicas e orgânicas
Espírito: é a reinteorização do mundo exterior pelo ser
A fenomenologia do Espírito
Espírito objetivo: o ser que realiza as coisas e que se nega
Espírito subjetivo: as coisas que são produzidas, que por sua vez serão abandonadas sucessivamente 
Espírito absoluto: a mais alta abstração, onde se apresentam as criações mais raciais, por meio dela que o ser humano desenvolve as mais altas realizações espirituais: O Estado, o Direito, a Moral, Arte, Religião, e, principalmente, a Filosofia. 
Dialética
Palavra grega = dia - logos, palavra e pensamentos divididos em dois pólos opostos
O pensamento de Hegel constitui vários aspectos da dialética
Para Hegel só o Espírito é capaz de refletir
A reflexão significa uma volta sobre si mesmo
A reflexão sobre si mesmo leva a CONSCIÊNCA
Só a consciência é capaz da reflexão
Conceito de reflexão
O conceito de reflexão remete-se a um fenômeno da Natureza = A LUZ
Na reflexão perfeita o raio luminoso retorna na direção da fonte luminosa, isso é, volta a sua própria origem
A reflexão do Espírito é o movimento de saída e retorno a si mesmo. O Espírito emite seus raios que o reflete, retornando a ele

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