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Estruturas de Sólidos Cristalinos 1 - Estruturas Cristalinas –Conceitos Fundamentais –Sistemas e Estruturas Cristalinas 2 - Direções e Planos Cristalográficos –Direções Cristalográficas–Direções Cristalográficas –Planos Cristalográficos –Densidades Atômicas Linear e Planar 3 - Materiais Monocristalinos e Policristalinos –Monocristais e Policristais –Anisotropia e Isotropia • Não-cristalinos ou amorfos (sem forma) → Nos materiais amorfos os átomos não apresentam um arranjo atômico regular e sistemático ao longo de distâncias atômicas relativamente grande Estrutura Cristalina Estrutura AmorfaEstrutura Cristalina Estrutura Amorfa Cúbico Simples (CS) Cúbico de Corpo Centrado (CCC) Cúbico de Face Centrada (CFC) Muitos metais: Al, Cu, Fe, Pb. Muitos cerâmicos e semicondutores: NaCl, CsCl, LiF, Si, GaAs As 14 Redes de Bravais Muitos cerâmicos e semicondutores: NaCl, CsCl, LiF, Si, GaAs Ex.: In, Sn, Titanato de Bário (BaTiO3), TiO2 Ortorrômbico Simples Ortorrômbico de Corpo Centrado Ortorrômbico de Base Centrada Ortorrômbico de Face Centrada Ex.: S, U, Pl, Ga (<30o), Cementita (Fe3C), Sulfato de sódio (Na2SO4) Ex.: Arsênio, Boro, Bismuto, Antimônio Mercúrio (<-39oC) Ex.: Cádmio, Magnésio, Zinco, Grafita Ex.: αααα-Selênio, Fósforo, Sulfato de Lítio (Li2SO4 Parâmetros das estruturas cristalinas – Número de Coordenação; – Fator de Empacotamento Atômico; – Densidade Atômica; – Número de Coordenação (NC): É o número de átomos que entram em contato com um átomo em particular. O máximo é 12 nas estruturas CFC e HC;máximo é 12 nas estruturas CFC e HC; Para a estrutura CS => NC = 6 Para a estrutura CCC => NC = 8 A B C D E F Plano (110) B CA E FD CFC – Fator de Empacotamento Atômico (FEA): representa a fração do volume de uma Célula Unitária ocupada por átomos. D Plano (110) A’ B’ C’ D’ E’ B’ C’ A’ E’D’ CCC )( UnitáriaCélula da totalVolume )( UnitáriaCélula na átomo de Volume C A V V FEA = Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado (CCC) Possui um átomo em cada vértice e um no centro da célula unitáriaunitária Átomos/Célula Unitária: (1 central) + (8 vértices)= a r Elementos com estrutura CCC Estrutura Cristalina Cúbica de Faces Centradas (CFC) – A Célula Unitária da estrutura CFC tem um átomo em cada um do vértices e um no centro de cada uma das faces; a Exemplos: Al, Cu, Au, Pb, Ni, Pt, Ag Átomos/Célula Unitária: FEA = Volumes de átomos na célula unitária Volume da célula unitária r FEACFC = 0,74 Numa estrutura Cúbica de FacesCentradas os átomos ocupam 74% do volume da Célula Unitária Elementos com estrutura CFC – Densidade Teórica (ρρρρ): o conhecimento da estrutura cristalina de um sólido permite o cálculo da sua densidade teórica ρρρρ pela seguinte expressão: AC NV nA =ρ [g/cm3] AC NV n = Número de átomos por Célula Unitária [átomos/Célula Unitária]; A = Peso atômico do elemento em questão [g/mol]; VC = Volume da Célula Unitária [cm3]; NA = Número de Avogadro (6,23 x 1023 átomos/mol); Cálculo da Densidade Teórica Ex: Cromo – Cr (CCC) A = 52.00 g/mol R = 0.125 nm n = 2 a = 4R/ 3 = 0.2887 nm a R AC NV nA =ρ ρ = a3 52.002 Átomos/célula unitária Peso Atômico [g/mol] Volume da célula [cm3] Número de Avogadro [átomos/mol] 6.023x1023 ρteórica ρreal = 7.18 g/cm3 = 7.19 g/cm3 Densidade das classes de materiais: ρ metais > ρcerâmicas > ρpolímeros Por que? Metais • empacotamento denso (ligações metálicas) • massa atômica elevada Cerâmicos Compósitos • valores intermediários Cerâmicos • empacotamento menos denso • frequente// elementos mais leves Polímeros • empacotamento pobre (frequentemente amorfo) • elementos mais leves (C,H,O) Grafita/ Cerâmicos/ Semicond. Metais/ Ligas Compósitos/ fibras Polímeros 2 0 30 Fonte - Callister* 10 4 5 Aços Titanio i Zinco Prata Tântalo Ouro Platina Diamante Al2O3 Zirconia ( g / c m ) 3 1 2 3 0.3 0.4 0.5 Magnésio Aluminio Grafite Silicio - e Diamante H DPE, PS PP, LDPE PC PTFE PET PVC Silicone Madeira AFRE * CFRE * GFRE* Fibra de Vidro AAramidas ( g / c m ) ρ ρ ρ ρ z x y Z X Y Direções cristalográficas nos cristais hexagonais – No caso dos cristais hexagonais utiliza-se um sistema com quatro eixos como mostrado abaixo (Sistema coordenado de Miller-Bravais); Fig.3.6 Callister 1. Traçar o vetor passando pela origem; 2. Obter as projeções em termos das dimensões da célula unitária a1, a2, a3 e c; 3. Obter o menor inteiro; 4. Escrever os índices entre colchetes [uvtw]. Passos para obter as direções: - [uvtw]. [ 1120 ]Ex: 1/2, 1/2, -1, 0 => a1 a2 a3 -a3 2 a2 2 a1 x y z Z Y XX A Z Y Z X Y X B -1 ½ 0 Z X Y C Y X Z X Y X Z X D z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y z x y Interseções em x, y e z: 2/3a 3/4a a Em termos dos parâmetros de rede: 2/3 3/4 1 Inversos: 3/2 4/3 1 Redução (x3) 9 8 6 Índices de Miller: (986) PLANOS E DIREÇÕES COMPACTAS 1 - REDES CFC E HC SÃO AS MAIS DENSAS DO PONTO DE VISTA VOLUMÉTRICO. 2 -POR OUTRO LADO, EM CADA REDE EXISTEM PLANOS E DIREÇÕES COM VALORES DIFERENTES DE DAP e DAL. 3 - EM CADA REDE EXISTE UM CERTO NÚMERO DE DIREÇÕES E PLANOS COMPACTOS (MAIOR VALOR DE DAP E DAL).PLANOS COMPACTOS (MAIOR VALOR DE DAP E DAL). 4 - AS DIREÇÕES COMPACTAS ESTÃO CONTIDAS EM PLANOS COMPACTOS. 5 - A DEFORMAÇÃO MECÂNICA SE DÁ NORMALMENTE POR MEIO DE DESLIZAMENTO DE PLANOS -Ondas 1 e 2 com o mesmo comprimento de onda -Ao encontrarem obstáculos, dispersam-se e percorrem trajetórias diferentes -Esta diferença na trajetória irá gerar uma alteração no feixe difratado -Se diferença igual número inteiro de comprimentos de onda – ondas difratadas em fase – interferência construtiva – amplitudes somadassomadas - Se diferença igual a número inteiro de meio comprimento de onda ondas fora de fase - interferência destrutiva – onda resultante com amplitude zero. P
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