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Relatório 1 resistores em série e paralelo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
RESISTORES EM SÉRIE E PARALELO
ILHÉUS – BAHIA
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
DISCENTES: AMANDA ALVES
 BRENO MARQUES
 LARISSA MALTA
 VINICIUS LIMA
RESISTORES EM SÉRIE E PARALELO
Relatório apresentado para fins avaliativos ao Docente: Tiago Vieira, como exigência da disciplina Eletrotécnica Geral - Turma Prática P01
ILHÉUS – BAHIA
2018
	
INTRODUÇÃO
É muito frequente a necessidade de associar mais de um resistor em um mesmo circuito, pois nem sempre um único resistor tem capacidade de suportar a intensidade de corrente elétrica que deve atravessá-lo. Sendo assim, é comum uso de resistências de diferentes capacidades simultaneamente em um mesmo circuito. Quando vários resistores estão interligados entre si, chamamos de associação de resistores. Existem duas formas de conectar vários resistores: em série ou em paralelo. 
Quando a corrente elétrica tem apenas um único caminho a percorrer entre os resistores, chamamos de associação em série. Neste caso a resistência equivalente será a soma das resistências individuais.
Figura 1. Associação de resistores em série.
Já a associação em paralelo ocorre quando a carga elétrica que percorre os resistores se divide por dois ou mais caminhos diferentes. Assim, a resistência equivalente será o produto das resistências dividido pela sua soma.
Figura 2. Associação de resistores em paralelo.
Existem também os circuitos mistos, onde em um mesmo circuito os resistores estão em série e em paralelo simultaneamente. 
Saber a diferença entre circuitos em série e em paralelo, e também, saber calcular as resistências equivalentes é fundamental para a resolução de circuitos elétricos.
OBJETIVOS
A Primeira Lei de OHM, afirma que a Tensão é diretamente proporcional a resistência e a corrente. Diante disso, o experimento tem como fim, verificar a veracidade da lei, através de uma série de medições, de diversos circuitos. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais 
Maleta de experiências Minipa 
Fonte de Tensão 
Resistores: R1 = 18 kΩ; R2 = 2,7 kΩ; R3 = 7,5 kΩ; R4 = 39 kΩ
Multímetro 
Método
Inicialmente, foi testado o multímetro, junto com a fonte de tensão, para uma maior precisão nas medições. Logo após, foi verificado a resistência dos resistores, através da tabela de cores, e o multímetro. As medições foram feitas em 3 circuitos:Figura 3. Circuito de teste 01
Circuito 01: 
O circuito foi conectado em uma fonte de 1V, sendo aferido a tensão sobre o resistor R2, utilizando o multímetro em paralelo ao resistor, depois a corrente da malha foi medida, sendo anotado em uma tabela 01. O teste foi repetido outras 12 vezes, em tensões de 1 a 12 V.Figura 4. circuito de teste 02
Circuito 02: 
O processo foi semelhante ao circuito 01, porém foi aferido as tensões no resistor R1, R2, R3 e a corrente da malha. 
Circuito 03: 
Figura 5. Circuito de teste 03
Dessa vez, foi aferido a corrente que passa pelo laço de R4, e a tensão do mesmo. 
Todos as aferições foram devidamente anotadas em tabelas para facilitar a compreensão do comportamento do circuito.
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segue abaixo os resultados das aferições de cada circuito:
Após ter obtido todos os dados, foi feito o gráfico V x i para verificar a linearidade do gráfico da Lei de Ohm, obtendo a equação da reta que melhor se ajustou aos pontos. Obtém-se uma equação do tipo V = Vo + Ki, sendo V a diferença de potencial, Vo a diferença de potencial inicial, K a constante angular da reta e “ i ” a corrente.
Para o circuito 1, com o auxílio do excel, usando os dados calculado, obtivemos o seguinte gráfico:
 Já no circuito 2:
Verifica-se que as tensões em cada resistor variam de acordo com a resistência de cada um. Sabe-se que a soma de todas as tensões de cada resistor do circuito deve ser igual a tensão fornecida pela fonte. Para cada ponto medido, verifica-se que a soma dessas tensões se aproxima do valor fornecido, levando em consideração que a tensão do resistor de 18 Ω não foi mensurada e para valores exatos precisa-se ser somada. Seguindo a teoria, também foi observado experimentalmente que a tensão em cada ponto vai ser maior de acordo com a equação: U=R.i. Sendo assim, a tensão no resistor de 39kΩ nesse circuito sempre será maior que nos outros resistores. Seguindo o modelo do exemplo 1, também foi feito um gráfico da Tensão x Corrente:
Para o circuito 3:
Já nesse circuito, o que acontece é que a corrente foi dividida nos resistores de 2,7kΩ, 7,5kΩ e 39kΩ. Os resistores de 2,7kΩ, 7,5kΩ e 39kΩ estão em paralelo e foi constatado como previsto teoricamente, que a tensão neles são iguais. Porém, as correntes são diferentes, pois a corrente inicial se divide em 3, em cada resistor que está em paralelo. Então essa tensão, que é igual para os 3 resistores em paralelo, somada com a tensão do resistor de 18Ω que está em série é igual a tensão fornecida pela fonte.
CONCLUSÃO
Observando os resultados obtidos do experimento feito em sala é possível comprovar a Lei de Ohm que diz que todos os materiais sujeitos a uma diferença de potencial apresentam uma resistência de valor constante à passagem da corrente elétrica. E consiste que em circuitos ôhmicos a diferença de potencial é diretamente proporcional a corrente e essa constante de proporcionalidade é a própria resistência (V=R.i).
Algumas diferenças nos valores obtidos para os diversos V, i e R nas práticas apresentadas são explicadas pela dificuldade da precisão no momento de ajustar a voltagem na fonte de tensão, pois a máquina se mostrou ser muito sensível, além do erro humano ao aferir os valores de corrente e tensão, ou mesmo erro de leitura do multímetro, ocasionando a dessemelhança entre os valores teóricos e práticos. 
Contudo, os valores apresentados nos gráficos levam a acreditar que os coeficientes angulares se aproximam do valor da Resistência equivalente de cada circuito, quais foram conferidos experimentalmente também, pela equipe, para confirmar na hora do experimento, porém os dados não foram anotados, foram apenas dados de confirmação para sabermos se o circuito estava montado da forma correta e se os dados obtidos da tensão estavam mesmo corretos. Sendo assim, a prática seguiu de acordo com o esperado teoricamente.
BIBLIOGRAFIA
SADIKU, Matthew N. O; ALEXANDER, Charles K. - Fundamentos de Circuitos Elétricos - AMGH Editora, 3ª Ed, 2008.

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