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DISCENTES: Alana Santiago Andressa Ferreira Érica Fagundes Luana Araújo Verônica Oliveira CURSO: Farmácia DOCENTE: Marcus Silva DISCIPLINA: Biofísica Biofísica da Circulação CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Permite acesso de nutrientes necessários à sobrevivência celular, assim como de oxigénio; Remover dos diferentes órgãos e tecidos os produtos do metabolismo, que se aí permanecessem funcionariam como tóxicos. SISTEMA CIRCULATÓRIO E CARDIOVASCULAR É formado pelo coração, vasos sanguíneos, sangue e sistema de controle: SN autônomo, ligado ao SN Central; O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO Tamanho: aproximadamente do tamanho da mão fechada; Peso: +- 400g Localização: entre os pulmões, superfície superior do diafragma, anterior a coluna vertebral e posterior ao esterno (Mediastino). CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE O sangue é formado basicamente de água e sais minerais; Dois componentes fundamentais: o plasma e os elementos figurados. CIRCULAÇÃO PULMONAR Leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração; Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). CIRCULAÇÃO SISTÊMICA A maior circulação; Fornece o suprimento sanguíneo para todo o organismo; A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais. CAMPO GRAVITACIONAL E A CIRCULAÇÃO “ A circulação sanguínea é um sistema fechado, com o volume circulatório em regime estacionário” ESTADO OU REGIME ESTACIONÁRIO (RE) Manutenção do fluxo: volume que sai é igual ao que entra na pequena e grande circulação. Volume sanguíneo de 5L: ¼ na pequena circulação ou pulmonar (1,25 L) ¾ na grande circulação ou sistêmica (3,5 L) Regime estacionário: o fluído que entra é igual ao que sai = ENTRA Fluxo: quantidade de líquido que passa é igual em todos os pontos F = f1 = f2 = f3 Energética: a velocidade de circulação diminui à medida que o diâmetro aumenta. V1> V2> V3 Energia potencial (Ep): cresce às custas da Energia cinética (Ec), pois essa diminui devido ao atrito. Pressão em um fluido é uma forma de energia potencial Ep pois ela tem a habilidade para executar trabalho útil. Ep1 < Ep2 < Ep3 RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE, FLUXO, PRESSÃO E RESISTÊNCIA DO SISTEMA VASCULAR Pressão sanguínea é a pressão exercida pelo sangue na parede do vaso sanguíneo. Pressões sanguíneas não são iguais em todo o sistema cardiovascular Fluxo é igual ao produto da velocidade de circulação pela área do tubo. Fluxo= velocidade x área RELAÇÃO ENTRE ONDA DE PULSO E VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO Onda de Pulso: é a energia da contração cardíaca que se propaga pelo sangue. É energia mecânica. Corrente Sanguínea: é o deslocamento da massa de sangue medida pelo movimento das hemácias. É matéria. ENERGÉTICA DA SÍSTOLE E DA DIÁSTOLE Sístole – Contração com esvaziamento do coração. Os átrios ejetam sangue nos ventrículos, e esses nas artérias aorta (coração esquerdo) e artéria pulmonar (coração direito). Diástole – Relaxamento com entrada de sangue nas cavidades cardíacas, e fechamento das válvulas arteriais. FORÇAS ENVOLVIDAS RELAÇÃO ENTRE A VELOCIDADE E O DIÂMETRO DOS VASOS: CONSTÂNCIA DO FLUXO Parâmetro Circulatório da Aorta, Capilares e Cava. Valores Médios e Aproximados Aorta Capilares Cava Diâmetro 2,0 cm 8µm 2,4 cm Número 1 2 bilhões 1 Área 3,0 cm2 2.200 cm2 4,5 cm2 Velocidade 28cm.s-1 0,04cm.s-1 19cm.s-1 Fluxo 28 x3,0 = 84 ml.s-1 0,04 x 2.200 =88 ml.s-1 19 x4,5 = 86 ml.s-1 Variações da área são acompanhadas de variações de velocidade, o fluxo permanece constante. ( fluxo sanguíneo é cerca de 85 a 90ml.s-1) TIPOS DE FLUXO Laminar: se organiza em linhas de corrente, com camadas de sangue equidistantes da parede do vaso. A poção mais central do sangue permanence no centro do vaso. A Entalpia é adequada ao processo; Não há desperdício de Energia Cinética; O fluxo é proporcional à velocidade linear do sangue. TIPOS DE FLUXO Turbulento: a intensidade/velocidade do fluxo sanguíneo é muito elevada. O sangue passa por uma obstrução no vaso, por angulo fechado ou por uma superficie áspera. A Entalpia é exagerada; Parte da energia cinética perdida ao vencer um atrito; Velocidade linear do fluido é menor. A descompressão gradual continua e o estrangulamento arterial diminui, assim como o fluxo turbulento; O tom do ruído se altera e fica mais grave; O ruído desaparece quando o fluxo laminar é restabelecido; Pressão indicada pelo manômetro neste instante é a pressão diastólica. VISCOSIDADE As variações da viscosidade podem acarretar modificações graves no fluxo: Diminuição da viscosidade – Nas anemias profundas, a diminuição de viscosidade pode ser acompanhada de um aumento da velocidade tal, que a velocidade crítica é excedida; Aumento da viscosidade – Doenças que aumentam a viscosidade do sangue, como a policitemia vera (aumento do número de eritrócitos), podem induzir consideráveis diminuições do fluxo, que necessitam rápida intervenção para diminuir a viscosidade do sangue. HIPERTENSÃO Hipertensão é definida quando a pressão sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e a diastólica é igual ou superior a 90 mmHg. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg). Pressão alta aumenta o risco de doença cardíaca (levando ao infarto) e derrame (AVC). ATEROSCLEROSE Os elementos gordurosos no sangue que ajudam a formar coágulos sanguíneos. Placas ateroscleróticas contêm colesterol, tecido conjuntivo, cálcio e plaquetas, entre outros. Ateromas instáveis podem romper, levando à formação de um coágulo de sangue dentro da artéria. Ataques cardíacos e derrames são comumente causados por ruptura ateroma e formação de coágulos que parcialmente ou completamente bloqueiam o fluxo sanguíneo. AVC Restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas As causas mais comuns são os trombos, a embolia e a hemorragia. ANGINA Acontece quando os vasos sanguíneos do coração ficam obstruídos e diminui o fluxo de sangue e oxigênio para o órgão. Principal sintoma é dor no peito, sensação de sufocamento, queimação e aperto no peito; Classifica-se a angina como instável e estável. Na primeira forma, pode ocorrer uma dor súbita no peito, já na segunda, essa dor ocorre com mais frequência. MÉTODOS ANALÍTICOS Marcadores cardíacos como Mioglobina, Troponina I ou Troponina T, a enzima creatinoquinase (CK) e sua izoenzima (CKMB). Incluem-se aqueles que avaliam o perfil lipídico, como Colesterol, Triglicerídeos, HDL, proteína C Reativa ultrassensível, Alfa 1 glicoproteína. Consiste em submeter o indivíduo a uma determinada modalidade de esforço físico graduado e monitorado com eletrocardiograma. TESTE DE ESFORÇO Exame radiográfico dos vasos sanguíneos, por meio da injeção de contraste radiopaco no ambiente intravascular. ANGIOGRAFIA Reprodução gráfica elétrica do coração durante o seu funcionamento, registrada a partir da superfície do corpo. ELETROCARDIOGRAMA REFERÊNCIAS https://www.news-medical.net/health/Cardiovascular-Disease-Diagnosis-(Portuguese).aspx http://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/exames-do-coracao/ http://portaldocoracao.com.br/enzimas-cardiacas-exames-laboratoriais/ http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/marcadores-bioquimicos-de-lesao-cardiaca.aspx http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/a-ressonancia-magnetica-cardiaca.aspx https://www.passeidireto.com/disciplina/anatomia-e-fisiologia?type=6&materialid=2187564 http://ecg.med.br/eletrogenese.asp http://revistapesquisa.fapesp.br/2006/04/01/os-canais-do-coracao/ https://physio4dummies.wordpress.com/2016/09/03/eletro-cardiaca-1/ https://pt.slideshare.net/SonynhaRegis/circulaaohttps://pt.slideshare.net/Williangpessoa/biofisica-da-circulacao http://ucbweb.castelobranco.br/webcaf/arquivos/13025/9233/Biofisica_da_Circulacao_Sanguinea.pdf file:///C:/Users/krist/Downloads/Biof%C3%ADsica%20da%20Circula%C3%A7%C3%A3o2.pdf http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_3/5-Biofisica_dos_sistemas_biologicos.pdf http://www.uff.br/WebQuest/downloads/fisiologia_cardiovascular.pdf http://www.socesp.org.br/blogdocoracao/2012/06/25/o-que-e-hipertensao/ Luana Araújo