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2 aula avaliaçao nutricional

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 Exames laboratoriais 
Hemograma completo:
→O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue,
No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea. 
São estas células que estudamos através do hemograma: 
Hemácias (glóbulos vermelhos) 
Leucócitos (glóbulos brancos) 
Plaquetas
 Heritograma: →É o estudo dos glóbulos vermelhos, ou, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.
Os três primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. 
Quando estão reduzidos, indicam anemia 
Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.
O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. 
Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.
 Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formação de coágulos.
Hemoglobina: é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.
Hemograma- Heritograma → 
VCM – Tamanho das hemácias: elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes. 
VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos. 
Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia.
Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas.
 Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.
Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia
CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia. 
O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.
Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobina nas hemácias. Quando as hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muita, são hipercrômicas.
 Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar os vários tipos de anemia.
RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entre as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho reduzido.
Hemograma- Leucograma →
O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes são também conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. 
São as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores. Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante. 
O valor normal dos leucócitos varia entre 5000 e 10000 células por ml. Existem cinco tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a sabe 
Neutrófilos
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. 
Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.
Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e seu níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.
Neutrofilia = é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos. 
Neutropenia = é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos.
Segmentados e Bastões
Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao combate.
Normalmente, apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso
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Linfocitos
Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. 
Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. 
São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos. 
Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.
Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. 
Os linfócitos são,por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de órgãos 
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas. 
Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos. 
Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.
Monocitos
Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. 
Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" micro-organismos invasores. Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas como a tuberculose
Eosinofilos
Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia.
 Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.
 O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasita.
Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos
 Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos
Basófilos
Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.
 Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até 20.000-30.000 células/ml, na leucemia estes valores ultrapassam facilmente os 50.000 cel/ml. As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por micro- organismos.
Plaquetas:
As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. 
As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento.Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue. O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.
Quando os valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte uma vez que pode haver sangramentos espontâneos. 
Trombocitopenia é como chamamos a redução da concentração de plaquetas no sangue. 
Trombocitose é o aumento. A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida.
Hemograma:
Quando temos redução de duas das três linhagens de células do sangue, chamamos de bicitopenia. 
Quando os três tipos de células estão reduzidos, damos o nome de pancitopenia. 
Doenças que cursam com inflamação crônica, podem se apresentar com redução de uma, duas ou das três linhagens. 
Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por medicamentos, infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células do sangue. Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum, para se colher sangue para o hemograma
Proteína plasmáticas:
As proteínas estão presentes em todos os fluídos do nosso corpo.
Analisa-se as proteínas plasmáticas com a finalidade de serem utilizadas
como auxiliares de diagnóstico.
Mais de 100 proteínas têm função fisiológica no plasma.
Função das proteínas plasmáticas→
 Transporte – Imunidade - Pressão osmótica – Enzimas - Inibidores de protease - Sistema tampão
Albumina:
Proteína mais abundante no plasma
Proteína de fase aguda negativa
Sintetizada no fígado
Contribui para o equilíbrio da pressão osmótica coloidal
Determina a distribuição do fluído extracelular entre os espaço vascular e extravascular
Transporta: hormonios, medicamentos
A interpretação das variações patológicas têm que ser cuidadosas uma vez
que são muitos os processos patológicos que causam alterações nas
concentrações plasmáticas
Enzimas de Fígado:
Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido para um alfa-cetoácido, com a formação de novos alfa-amino e alfa-cetoácido
Enzimas do Fígado:
O fígado produz mais de 60 transaminases, sendo que apenas duas são de maior importância clínica. 
Alanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico-pirúvica (TGP) 
Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico oxalacética (TGO).
Nenhuma delas é específica do fígado.
Os níveis destas enzimas não medem a extensão de dano no fígado ou mostram um prognóstico da evolução futura. 
Assim, os níveis de TGO e TGP não podem ser usados para determinar o grau de dano hepático ou predizer o futuro.
 
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Enzimas de Fígado:
Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido para um alfa-cetoácido, com a formação de novos alfa-amino e alfa-cetoácido
Enzimas do Fígado:
O fígado produz mais de 60 transaminases, sendo que apenas duas são de maior importância clínica. 
Alanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase Glutâmico-pirúvica (TGP) 
Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico oxalacética (TGO).
Nenhuma delas é específica do fígado.
Os níveis destas enzimas não medem a extensão de dano no fígado ou mostram um prognóstico da evolução futura. 
Assim, os níveis de TGO e TGP não podem ser usados para determinar o grau de dano hepático ou predizer o futuro.
TGO - transaminase glutâmico oxalacética
É encontrada em diversos órgãos e tecidos, incluindo fígado, coração (miocárdio), músculo esquelético, pâncreas, rins e eritrócitos.
Está presente no citoplasma e também nas mitocôndrias, e, portanto, sua elevação indica um comprometimento celular mais profundo.
A determinação da atividade sérica dessa enzima pode ser útil em hepatopatias, infarto do miocárdio e miopatias.
Necrose aguda de céls. parenquimatosas Hepatite viral aguda (20 a 100x)/Hepatite alcoólica
Congestão (cirrose, obstrução biliar, CA primário ou metastásico, granuloma, isquemia hepática)
Eclâmpsia
Drogas hepatotóxicas (p ex., tetracloride carbono)
Doenças musculoesqueléticas
Injeções IM
Infarto agudo do miocárdio (especialmente útil em pacientes testados >48 horas após aparecimento de sintomas)
TGP (TRANSAMINASE GLUTÂMICO PIRÚVICA)/ALT (ALANINA VICA)/ALT (ALANINA AMINOTRANSFERASE) AMINOTRANSFERASE:
Sua origem é predominantemente citoplasmática, fazendo com que se eleve rapidamente após a lesão hepática, tornando-se um marcador sensível da função do fígado.
Utilidade: diagnóstico diferencial de doenças do sistem hepatobiliar e do pâncreas.
Catalisa a conversão de alanina em ácido pirúvico.
Aumentada em:
Obesidade (1 a 3x; AST não aumenta)
 Pré-eclâmpsia grave (ambas)
 Leucemia linfoblástica aguda rapidamente progressiva (ambas)
Fosfatase alcalina (FAL ou ALP):
Fosfatase alcalina (FAL ou ALP) é uma enzima presente nas células que delineam os ductos biliares do fígado. 
Os níveis de FAL no plasma irão aumentar com grandes obstruções do ducto biliar, colestase intrahepática ou doenças infiltrativas do fígado. 
FAL está presente no tecido ósseo e placentário, então ela está aumentada em crianças em crescimento (já que seus ossos estão sendo remodelados). 
A taxa de referência geralmente é 40-150 U/L.
Bilirrubina:
É um produto da quebra do heme (uma parte da hemoglobina nas hemácias). 
O aumento da bilirrubina total causa icterícia e pode ser um sinal de diversos problemas:
Produção aumentada de bilirrubina. Isto pode ocorrer por diversas causas, entre elas anemias hemolíticas e hemorragia interna.
Problemas com o fígado, que são apresentados como deficiências no metabolismo da bilirrubina (e.g. hepatócito com deficiências, conjugação da bilirrubina deficiente e secreção de bilirrubina pelo hepatócito reduzida). Alguns exemplos poderiam ser a cirrose e a hepatite viral.
Obstrução dos ductos biliares, apresentada como deficiências na excreção da bilirrubina. (a obstrução pode ser localizada no fígado ou fora dele).
Se a bilirrubina direta estiver elevada, então o fígado está conjugando a bilirrubina normalmente, mas não está sendo capaz de excretá-la. Pode haver suspeita de obstrução do ducto biliar por câncer ou pedras na vesícula biliar.
Gama glutamil transpeptidase ou gama-GT (GGT):
Embora razoavelmente específica para o fígado e ser um marcador mais sensível para lesões colestáticas que a ALP, a gama glutamil transpeptidase (GGT ou gama GT) pode estar elevada até mesmo em pequenos níveis subclínicos de disfunção hepática. Ela também pode ser útil em identificar a causa de uma elevação isolada da ALP. A GGT está aumentada em casos de toxicidade alcoólica (aguda e crônica). Em alguns laboratórios, a GGT não faz parte dos testes de função hepática padrões e deve ser solicitada especificamente.
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Creatinina:
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo, e é geralmente produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo — taxa diretamente proporcional à massa muscular da pessoa: quanto maior a massa muscular, maior a taxa.
Através da medida da creatinina do sangue, do volume urinário das 24 horas e da creatinina urinária é possível calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.
A medida da concentração de creatinina no soro sanguíneo é um teste simples usado como o principal indicador da função renal. 
Um aumento dos níveis de creatinina no sangue é observado somente quando há um dano aos néfrons funcionantes. Logo este teste não é adequado para detectar uma doença renal em seu estágio inicial. 
Uma estimativa melhor da função renal é dada pelo teste de depuração de creatinina. A depuração (clearance) de creatinina pode ser calculada usando a concentração de creatinina no sorosanguíneo e alguns ou todas as seguintes variáveis: sexo, idade, peso e raça
Creatinina baixa
A creatinina é um produto da decomposição da creatina, que é uma proteína muscular. Sendo assim, seus valores baixos podem ocorrer em pessoas que têm menor quantidade de massa muscular, como por exemplo: mulheres, idosos e pessoas que estão doentes.
Valores baixos da creatinina também podem estar ligados ao grau de nutrição do paciente ou à gravidez.
Creatinina alta
Quando os valores de creatinina estão elevados, pode ser um indicativo de que seus rins não estejam funcionando bem. O nível de creatinina pode aumentar temporariamente se você comer uma grande quantidade de carne ou tomar certos medicamentos. Creatinina alta também pode indicar desidratação, obstrução do trato urinário, intoxicação com metanol e algumas doenças musculares como: rabdomiólise, gigantismo e outras.
Albumina:
Ela tem muitas funções mas, a mais importante é a de manter constante o nível de líquido nos vasos sanguíneos. A albumina, medida no sangue, deve representar de 50 a 60% das proteínas plasmáticas - isso quer dizer, valores entre 3,5 e 5g por cada 100 ml de sangue.
A correlação albumina X água disponível no plasma é de 1 X 18, quer dizer que, cada gramo de albumina existente correspondem a 18gr de água efetivamente disponível para o corpo humano. E a água, você sabe bem, é fundamental para a vida.
Explicando melhor, a albumina é uma substância essencial para a regulação da pressão oncótica no plasma o que quer dizer que, quando há excesso de albumina, o sangue se acumula de água em exagero, naquela proporção de 1 X 18 comentada acima, o que provoca sobrecarga no trabalho do sistema cardiovascular. Quando há falta desta proteína, a água do plasma “escorre” para um espaço entre uma célula e outra, espaço intersticial, e provoca os inchaços e edemas, o que dificulta em muito o trabalho do sistema renal de depuração.
Albumina alta – Edema
Albumina baixa – Desidratação ou desnutrição proteica calórica 
Globulinas:
Globulina é o nome que se da às proteínas insolúveis em água, solúveis em soluções salinas, ácidas ou básicas diluídas, e coaguláveis pelo calor.
As proteínas presentes no plasma do sangue são albumina, fibrinogénio e globulinas.
Por eletroforese, é possível separar as globulinas plasmáticas em várias classes:
alfa 1 globulinas,
alfa 2 globulinas,
beta globulinas e
gama globulinas.
Cada fração, especialmente a gama, contém imunoglobulinas ou anticorpos circulantes que protegem contra as infecções. Quando o organismo precisa de mais anticorpos, o teor de gamaglobulina no plasma é superior aos valores normais (2,2 to 3,9 g/dl).
As globulinas séricas são sintetizadas no fígado ou pelas células do sistema imunitário.
Globulinas – Frações:
Globulinas alfa 1:Responsável pela criação do hormônio da tireoide. Transporta T3 e T4.
Globulina alfa 2: A principal função deste é neutralizar as enzimas proteolíticas.
Globulina Beta:A configuração e transporta o grupo heme hemoglobina (Hb) para o fígado.
Transferrina: transporta o ferro do intestino para depósitos de ferritina em diferentes tecidos, e de lá para onde ele for necessário.
Gamaglobulina: Atua no sistema imune e alergias:
Correspondem às imunoglobulinas ou anticorpos (IgA, E, G, M)
Ferritina sérica:
A ferritina é uma proteína globular que se localiza essencialmente no fígado. A ferritina é a mais importante proteína de reserva do ferro e é encontrada em todas as células, especialmente naquelas envolvidas na síntese de compostos férricos e no metabolismo e na reserva do ferro. Ferritina livre, isto é, sem estar combinada com o íon ferro é chamada de apoferritina.
Proteina C reativa:
Proteína c-reactiva ou CRP (do inglês C-reactive protein) é uma proteína plasmática reagente de fase aguda produzida pelo fígado. É um dos membros da família de proteínas pentraxina ( fazem parte de função imune). 
Sua função fisiológica é ligar-se à fosfocolina expressa na superfície de células mortas ou lesionadas (e alguns tipos de bactérias), para iniciar sua eliminação ao ativar o sistema complemento e células que fazem fagocitose(digerem outras células), funcionando como uma opsonina. É um indicador extremamente sensível de inflamação
 
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Amônia e Ureia:
Ciclo da ureia ou Ciclo da Ornitina, é um ciclo de reações bioquímicas que ocorrem nos animais terrestres para produzir ureia [NH2-CO-NH2-] a partir de amoníaco (NH3-). 
Ocorre parte nas mitocôndrias e parte no citoplasma principalmente dos hepatócitos (células do fígado), mas também, em menor grau, nos rins. É muito importante porque a amônia é muito mais tóxica que a ureia, logo seu mal funcionamento por insuficiência hepática ou problema genético resulta uma encefalopatia hepática.
Foi descoberto em 1932, por Hans Krebs.[1] A produção de ureia é o destino de grande parte da amônia que enviada ao fígado e ocorre quase sempre nele
Ciclo amoníaco:
O ciclo da ureia é utilizada pelo organismo para desintoxicar amoníaco, uma molécula neurotóxica. A inativação das enzimas do ciclo da ureia é a causa do ciclo da ureia anormal. Estas desordens genéticas causando deficiência da enzima do ciclo de ureia (principalmente ornitina transcarbamilase) ou disfunção do fígado, resultando em uma acumulação de amoníaco no sangue. A encefalopatia hepática é resultante desta hiperamonemia.

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