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Transição de agnatos para gnatostomados
Irradiação a partir dos ostracodermes. Conjunto de caracteres derivados (mandíbulas e dentes). Evolução da região da faringe (esplancnocrânio): faringe – alimentação e respiração, arcos branquiais – suporte e respiração, origem das mandíbulas – primeiro par de arcos branquiais/cartilagem do véu, homologia e embriologia – cartilagem e crista neural, principais passos na evolução da mandíbula.
Estágios da origem das mandíbulas
Mesmo material dos arcos branquiais – cartilagem derivada da crista neural, mandíbula (inferior – cartilagem de Meckel) e maxila (superior – palatoquadrado). Evolução: estágios intermediários – função de uma proto-mandíbula sem dentição; estrutura faríngea – distante da abertura da boca; cartilagens e placas orais especializadas – ágnatos atuais e fosseis. Função inicial: ventilação (mecanismo mais eficiente para bombear agua sobre as brânquias, sucção de agua e alimento, primeiro par de arcos branquiais alargados e mais robustos). Hipótese de origem a partir do véu (homologia).
Evolução dos tipos de mandíbula
Autostílistica – condição mais primitiva. Apenas o palatoquadrado está fundido ao crânio, arco hióde é livre. (Placodermes, fósseis) (MAIS FORÇA/ fusão de ossos)
Anfistílica – condição pouco mais derivada. Palatoquadrado e arco hióide estão presos ao crânio. (Chondrichthyes fósseis) (MAIS MOBILIDADE)
Hiostílica – condição derivada. Palatoquadrado é livre do crânio e tem função de suspensão. Permite projeção das maxilas. (maioria dos Chondrichthyes e Actinopterygii) (MAIS MOBILIDADE)
Autostílica secundária ou holostílica – palatoquadrado é novamente fundido ao crânio, arco hióide é livre e modificado para outras funções. (Holocephali, Dipnoi e Tetrapoda) (MAIS FORÇA/ fusão de ossos)
BAUPLAN DOS GNATOSTOMADOS
Conjunto de caracteres derivados: mandíbulas com dentes, dois conjuntos pares de nadadeiras (peitorais e pélvicas) – com elementos basais e radiais. Nível maior de atividade e complexidade, habilidades locomotoras e predadoras, sistemas circulatório e sensorial. Segunda duplicação dos genes Hox. Evolução dos dentes: aparecimento posterior às mandíbulas (placodermes), peixes cartilaginosos (dentição sobre a pele; fileira de dentes), dentição sobre ossos dérmicos (peixes ósseos). Mandíbulas – sucção associada ao mecanismo alimentar; dois bulbos olfatórios distintos (duas aberturas nasais), vértebras mais complexas (arcos neurais e hemais – elementos centrais mais desenvolvidos – costelas, notocorda – bastonete de suporte, musculatura axial reforçada, septo horizontal), canal da linha lateral – órgãos neuromastos, três canais semicirculares no ouvido interno, sistemas nervoso, circulatório, digestório e urogenital.
	A evolução das nadadeiras peitorais e pélvicas pares, apoiadas por cinturas escapulares e pélvicas, forneceu uma capacidade de manobras grandemente aumentada e tornaram-se os precursores dos braços e pernas dos tetrápodes. 
Gnatostomados do paleozoico
Mandíbulas e musculatura associada. Quatro clados distintos: Placodermes (extinto), Acantódios (extinto), Chondrichthyes (peixes cartilaginosos, viventes), Osteichthyes (vertebrados ósseos, viventes).
Placodermes – peixes com armaduras ósseas; Chondrichthyes – especialização na armadura dérmica, mobilidade das mandíbulas e de reprodução; Achanthodii e Osteichthyes – aparentados: Teleostomi; Osteichthyes – especializações: osso endocondral, dermatocrânio, opérculo sobre as brânquias, pulmão ou bexiga natatória.
CLASSE CHONDRICHTHYES
Tubarões, raias e quimeras. Caracteres derivados: esqueleto cartilaginoso – mineralização prismática (endoesqueleto) – perda de osso (agnatha), corpo mais leve e flexível; presença de dentículos dérmicos ou escamas placóides; fertilização interna. Predadores dominantes de águas rasas. Caracteres derivados: rostro/focinho que suporta uma boca ventral; vértebras sólidas e calcificadas circundando ou substituindo a notocorda; mandíbulas protrusíveis (suspensão hiostílica).
SUBCLASSE ELASMOBRANCHII (tubarões e raias)
Presença das ampolas de Lorenzini (sensibilidade elétrica e térmica, caça e navegação), sistema da linha lateral ramificado na região da cabeça, duto linfático ligando o ouvido interno ao meio externo. FÍGADO PREENCHIDO POR GORDURA – FLUTUABILIDADE. Possuem de 5 a 7 pares de fendas branquiais lateralmente na cabeça, corpo fusiforme, centros das vértebras cartilaginosas distintas – remanescentes esféricos da notocorda – flexibilidade lateral do esqueleto axial, arcos neurais, hemais e placas intercalares para proteção, escamas placóides agrupadas ou fundidas em grandes placas – armadura única, flexível e protetora; tamanho, forma e arranjo das escamas – reduz turbulência e aumenta eficiência da natação.
SUBCLASSE HOLOCEPHALI (quimeras)
Anatomia interna semelhante a dos tubarões e raias; são exclusivamente marinhas de águas profundas, águas rasas na reprodução. Características únicas: abertura branquial única – sem espiráculo; extensões elaboradas do rostro – probóscide; nadadeiras peitorais grandes e flexíveis; placas dentígeras solidamente fundidas; glândula de veneno associada a um espinho móvel robusto na frente da primeira nadadeira dorsal; clásper cefálico semelhante a uma lança e apêndice retrátil na frente de cada nadadeira pélvica; suspensão autostílica da mandíbula.