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PETIÇAO INICIAL REFOR

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_______________________________________________________________________________________ 
 
Mini curriculum 
Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor 
Universitário, de Pós Graduação e de Cursos Preparatórios para o Exame de 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
Contatos: 
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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 
REFORMA TRABALHISTA: 
 
COMO ERA: 
 
Art. 840 CLT - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
 
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da 
Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do 
reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a 
data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e 
assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no 
parágrafo anterior. 
 
COMO FICOU: 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a 
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o 
pedido, QUE DEVERÁ SER CERTO, DETERMINADO E COM INDICAÇÃO DE SEU 
VALOR, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
§ 2º Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e 
assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1º 
deste artigo. 
§ 3º OS PEDIDOS QUE NÃO ATENDAM AO DISPOSTO NO § 1º DESTE ARTIGO 
SERÃO JULGADOS EXTINTOS SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. 
 
Aumentarão as demandas do sumaríssimo em flagrante prejuízo as partes que terá as 
hipóteses de interposição de Recurso de Revista limitadas: 
 
Art. 896, § 9º da CLT - Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente 
será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência 
uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo 
Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. 
 
 
Não pode simplesmente atribuir um valor a dano moral para alcançar 40 salários 
mínimos, por conta da sucumbência. 
 
Possibilidade de Conversão de Ritos: 
 
Jurisprudência do TST. 
 
RECURSO DE REVISTA. INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL. NULIDADE. CONVERSÃO DE 
RITO SUMARÍSSIMO EM ORDINÁRIO. I. Esta Corte Superior já se manifestou no 
sentido de que o não atendimento dos requisitos previstos no art. 852-B, I, da CLT 
não importa necessariamente o arquivamento do feito, podendo o julgador, por 
questão de economia e celeridade processual e desde que não haja prejuízo às 
partes, determinar a conversão do rito sumaríssimo em ordinário. Tal entendimento 
advém da interpretação do art. 794 da CLT, segundo o qual "nos processos sujeitos 
à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos 
inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes". Precedentes. II. No presente 
caso, não consta das razões de recurso de revista a alegação de que houve prejuízo 
que possa ter sido causado pela conversão do rito sumaríssimo em ordinário. A 
Reclamada insiste no arquivamento do feito, entretanto não aponta nenhum 
prejuízo que pudesse justificar a declaração de nulidade da conversão do rito. III. 
Recurso de revista de que se conhece, por divergência jurisprudencial, e a que se 
nega provimento. 
Tribunal Superior do Trabalho TST - RECURSO DE REVISTA: RR 
15002420105210008 - Inteiro Teor 
 
 
ESTUDO INDIVIDUAL DOS REQUISITOS DA PEÇA INICIAL 
 
 
1.º Endereçamento; 
2.º Qualificação; 
3.º Questões Processuais; 
4.º Fatos; 
5.º Pedido; 
6.º Provas, e 
7.º Valor da Causa. 
 
1.º ENDEREÇAMENTO: Regras de COMPETÊNCIA em razão da Matéria e do Local. 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho (compentência em razão da matéria) da 
___ª Vara do Trabalho de ________. (competência em razão do local) 
 
NOVIDADE ‐ REFORMA TRABALHISTA: 
 
Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: 
IV – “f” - decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de 
competência da Justiça do Trabalho. 
 
 
2.º ‐ QUALIFICAÇÃO: 
 
 
 
3º. QUESTÕES PROCESSUAIS: ATENÇÃO não utilizar o título “Preliminar” na inicial, deixar 
implícito (Duplo Arquivamento, Distribuição por Dependência, Justiça Gratuita, CCP, CCT, 
Responsabilidade Civil das Reclamadas...). 
 
 
FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITO NA VIA EXTRAJUDICIAL! 
NOVIDADE NA CLT – AUTOCOMPOSIÇÃO DAS PARTES 
 
REFORMA TRABALHISTA 
 
ARBITRAGEM NO DISSÍDIO INDIVIDUAL 
 
Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja REMUNERAÇÃO seja 
superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social, PODERÁ ser pactuada cláusula compromissória de 
arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua 
concordância expressa, nos termos previstos na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 
1996 
 
R$ 5.531,31 x 2 = R$ 11.062,62 
 
 
QUITAÇÃO ANUAL DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do 
contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, 
perante o sindicato dos empregados da categoria. 
 
Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer 
cumpridasmensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, 
com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. 
 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO VIA ACORDO 
 
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado 
e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
 
I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista 
no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; (20%) 
 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação 
da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na 
forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 
80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 
 
 
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza 
o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. 
 
PDV – PDI – DISPENSA INDIVIDUAL, PLURIMA OU COLETIVA 
 
Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, 
plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, 
enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação 
empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
 
Orientação Anamatra. 
 
EFEITOS DE PAGAMENTOS EFETUADOS FORA DA ESFERA JUDICIAL. 
INDECLINABILIDADE DE JURISDIÇÃO. ART. 5º, XXXV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
ARBITRAGEM INDIVIDUAL. QUITAÇÃO PERIÓDICA, DISTRATO. PROGRAMA DE 
DEMISSÃO INCENTIVADA. ARTS. DA CLT 507-A, 507-B, 484-A E 477-B. EFEITOS 
LIMITADOS AOS VALORES PAGOS. AUSÊNCIA DE QUITAÇÃO GERAL. QUITAÇÃO 
LIMITADA A VALORES. DIREITO DE ACIONAMENTO DO JUDICIÁRIO TRABALHISTA 
PARA RESGUARDO DE LESÕES. Os pagamentos efetuados por conta de termo de 
compromisso arbitral, quitação anual de obrigações trabalhistas, extinção do 
contrato por mútuo acordo e plano de demissão voluntária ou incentivada podem 
produzir eficácia liberatória limitada aos valores efetivamente adimplidos. Em 
aplicação à garantia constitucional de acesso à jurisdição (art. 5º, XXXV), mantém-
se pleno direito de acesso ao Judiciário para solucionar situações conflituosas, 
inclusive para satisfação de diferençassobre rubricas parcialmente pagas. 
 
CAPÍTULO III‐A DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA 
PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL 
 
Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início 
porpetição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. 
§ 1º As partes não poderão ser representadas por advogado comum. 
§ 2º Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de 
suacategoria. 
Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6ºdo 
art. 477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8ºart. 
477 desta Consolidação. 
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o 
juizanalisará o acordo, designará audiência se entender necessário e 
proferirásentença. 
Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o 
prazoprescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. 
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do 
trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo. 
 
Orientação Anamatra: 
 
Cabe Recurso da Decisão que NÃO Homologar? 
 
Ação de homologação de acordo extrajudicial. Impossibilidade de recurso por 
inadequação da decisão que não homologar o acordo. Competência para 
 
homologação de acordo extrajudicial de caráter absoluto e natureza funcional da 
Vara do Trabalho. No caso de recurso da decisão que não homologar o acordo 
extrajudicial, o Tribunal não poderá retornar o processo para que o Juiz de primeiro 
grau homologue em razão do juízo de equidade permitido pela norma. Não há 
direito certo das partes quanto à homologação de acordo, cabendo-lhes tão-
somente apresentar a ação trabalhista correspondente para discutir o objeto da 
petição do acordo de homologação extrajudicial não homologado. 
 
Súmula nº 418 do TST 
MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO (nova 
redação em decorrência do CPC de 2015) - 
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito 
líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. 
 
Competência. 
 
A competência territorial do processo de jurisdição voluntária para homologação de 
acordo extrajudicial segue a sistemática do art. 651 da CLT. 
Aplica-se analogicamente o art. 63, § 3º do CPC, permitindo que o juiz repute 
ineficaz de ofício a eleição de foro diferente do estabelecido no art. 651 da CLT, 
remetendo os autos para o juízo competente territorialmente, observando as regras 
do artigo celetista. 
 
NOVIDADE CLT – CCT e ACT PREVALÊNCIA SOBRE A LEI 
 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência 
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
 
Orientação Anamatra: 
 
CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. ADEQUAÇÃO DA AUTONOMIA 
DA VONTADE DIANTE DE DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS. ANÁLISE DA 
LEGALIDADE. VERIFICAÇÃO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL PELA AUDITORIA 
FISCAL DO TRABALHO. 
I- Normas autônomas devem integrar a legislação trabalhista a partir do princípio 
norteador da norma mais favorável. A autonomia da vontade coletiva, enunciada 
no art. 8º, paragrafo 3º da Lei nº 13.467/17, não pode se sobrepor a direitos 
fundamentais nem a preceitos constitucionais, tais como a valorização do trabalho, 
o respeito à dignidade humana e à saúde e segurança dos trabalhadores. 
II- Prevalece em todo caso em relação à matéria negociada, os princípios da 
proteção, da norma mais favorável e da inafastabilidade da tutela jurisdicional. 
III- A Auditoria Fiscal do Trabalho possui o dever de exigir o cumprimento das 
normas laborais mais favoráveis ao trabalhador, sejam elas constitucionais, 
infraconstitucionais ou negociadas, o que inclui a possibilidade de verificação da 
aplicabilidade ou não de convenções e acordos coletivos de trabalho sob aquela 
sistemática. 
 
Continua art. 611-A da CLT: 
 
I – pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II – banco de horas anual; 
 
III – intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para 
jornadas superiores a seis horas; 
 
Orientação Anamatra: 
 
Direitos trabalhistas garantidos por normas de ordem pública, relativos a medidas 
de higiene, saúde e segurança do trabalho, são infensos à redução ou supressão 
mediante negociação coletiva, consoante a interpretação conjunta dos incisos XXII 
e XXVI do art. 7º da Constituição. É, portanto, inconstitucional a previsão do art. 
611-A, III e XII, da CLT (com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017). 
 
Continua art. 611-A da CLT: 
 
IV – adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei nº 13.189, de 19 
de novembro de 2015; 
V – plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do 
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções 
de confiança; 
VI – regulamento empresarial; 
VII – representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
VIII – teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
IX – remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo 
empregado, e remuneração por desempenho individual; 
X – modalidade de registro de jornada de trabalho; 
XI – troca do dia de feriado; 
XII - enquadramento do grau de insalubridade; 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das 
autoridades competentes do Ministério do Trabalho; 
 
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 808 
 
XII – enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em 
locais insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a 
licença previa das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que 
respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do 
trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho; 
 
Orientação Anamatra: 
 
Direitos trabalhistas garantidos por normas de ordem pública, relativos a medidas 
de higiene, saúde e segurança do trabalho, são infensos à redução ou supressão 
mediante negociação coletiva, consoante a interpretação conjunta dos incisos XXII 
e XXVI do art. 7º da Constituição. É, portanto, inconstitucional a previsão do art. 
611-A, III e XII, da CLT (com a redação dada pela Lei nº 13.467/2017). 
 
Continua art. 611-A da CLT: 
 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das 
autoridades competentes do Ministério do Trabalho; 
XIV – prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em 
 
programas de incentivo; 
XV – participação nos lucros ou resultados da empresa. 
 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – CCP ‐ CONCILIAÇÃO 
 
TÍTULO VI-A 
DA COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA 
 
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação 
Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos 
empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do 
trabalho. 
 
Art. 625-B § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros 
da Comissão de ConciliaçãoPrévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do 
mandato, salvo se cometeremfalta grave, nostermos da lei. 
 
Art. 625-E Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial 
e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente 
ressalvadas. 
 
Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão 
de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa 
frustada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F. 
 
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão 
de Conciliação Prévia se, nalocalidade da prestação de serviços, houver sido 
instituída a Comissão no âmbito da empresa ou dosindicato da categoria. 
 
REFORMA TRABALHISTA – JUSTIÇA GRATUITA!!!!! 
 
COMO É: 
 
Art. 790, § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais 
do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o 
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles 
que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, OU 
declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas 
do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. 
 
R$ 937,00 x 2 = R$ 1.874,00 
 
 
COMO FICARÁ ‐ NOVA REDAÇÃO – REFORMA TRABAHISTA. 
 
Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais 
do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o 
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles 
que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
 
 
40% do teto do INSS = R$ 2.212,52 
 
§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR 
insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 
 
GRATUIDADE DA JUSTIÇA = JUSTIÇA GRATUITA 
 
JUSTIÇA GRATUITA ≠ ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 
 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA, instituição que dá às pessoas pobres os meios de pleitear em 
juízo. 
 
Art. 5º, LXXIV, CF - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos; 
 
JUSTIÇA GRATUITA, prevista no art. 98 e 99 do CPC, refere-se à isenção do recolhimento 
de custas e despesas processuais. 
Podemos entender que a Assistência Jurídica prevista na CF é gênero que engloba a 
espécie Justiça Gratuita. 
 
As fLs. 10 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo a PGR, é possível entender que, aquele que receba até 40% teto (INSS) tem 
garantido a JG por simples pedido e quem receba + 40% teto (INSS = R$ 2.212,52) deverá 
comprovar. 
 
As fLs. 42 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
REFORMA TRABALHISTA 
Da Exigência de Comprovação do Estado de Pobreza àqueles que percebam SALÁRIO 
superior a 40% do teto dos benefícios do INSS 
 
NOVA REDAÇÃO 
 
Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais 
do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o 
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles 
que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
 
 
§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR 
insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 
 
O CPC NÃO EXIGE A COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE POBREZA! 
 
Art. 99 – CPC - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição 
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em 
recurso. 
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente 
por pessoa natural. 
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão 
de gratuidade da justiça. 
 
 
Art. 790, § 4º da CLT 
 X 
Art. 99, § 3º do CPC 
 
TESE PRINCIPAL, controle de constitucionalidade na via difusa: 
 
Qual é a Norma mais Favorável ao empregado? Art 99, §3º do CPC. 
 
Art. 5º CF - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
 
Art. 5º, XXXV, CF - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito 
 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos; 
 
O direito Material do Trabalho é marcado pela desigualdade entre as partes, daí o 
princípio protetivo na vertente NORMA MAIS FAVORÁVEL, servir para equilibrar a relação 
de Direito Material. 
 
Controle de Constitucionalidade na Via Difusa 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última 
instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
QUANTO AO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE JG, O CPC PREVÊ 
 
 
Art. 99 – CPC - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição 
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em 
recurso. 
 
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que 
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, 
devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do 
preenchimento dos referidos pressupostos. 
 
A CLT é omissa, na omissão da CLT: 
 
Art. 769 CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária 
do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as 
normas deste Título. 
 
Art. 15 CPC - Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas 
ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e 
subsidiariamente. 
 
TESE SUBSIDIÁRIA, requerer a aplicação do art. 99, § 2º do CPC, pois a CLT é omissa 
quanto a possibilidade da parte apresentar mais documentos para comprovar o pedido. 
 
E os processos que estão em andamento? 
… 
REFORMA TRABALHISTA – SUCUMBÊNCIA NA PERÍCIA 
 
COMO É: 
 
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente na pretensão objeto da perícia, SALVO se beneficiária de justiça 
gratuita. 
 
COMO FICARÁ ‐ NOVA REDAÇÃO: 
 
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente na pretensão objeto da perícia, AINDA que beneficiária da justiça 
gratuita. 
 
Art. 98 CPC, § 3o - Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua 
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente 
poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em 
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de 
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de 
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do 
beneficiário. 
 
Art. 790-B, § 4º - Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não 
tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, 
ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo. 
 
Art. 2º da Resolução nº 66/2010 do CSJT - A responsabilidade da União pelo 
 
pagamento de honorários periciais, em caso de concessão do benefício da 
justiça gratuita, está condicionada ao atendimento simultâneo dos seguintes 
requisitos: 
I – fixação judicial de honorários periciais; 
II – sucumbência da parte na pretensão objeto da perícia; 
III – trânsito em julgado da decisão. 
 
As fLs. 13 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
 
O §4º do art. 790-B da CLT - Desconsidera a condição de insuficiência de recursos que 
justificou o benefício. 
 
As fLs. 15 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
As fLs. 17 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
São estes os fundamentos constitucionais que a PGR utilizou na ADIN 5766 face a 
sucumbência quanto aoshonorários periciais. 
 
Art. 790‐B, § 4º da CLT 
 
 X 
Art. 98, § 3º do CPC 
 
TESE PRINCIPAL, controle de constitucionalidade na via difusa: 
 
Qual é a Norma Mais Favorável ao empregado? Art. 98, §3º do CPC. 
 
Art. 5º CF - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
 
Art. 5º, XXXV, CF - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito 
 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos; 
 
O direito Material do Trabalho é marcado pela desigualdade entre as partes, daí o 
princípio protetivo na vertente NORMA MAIS FAVORÁVEL, servir para equilibrar a relação 
de Direito Material. 
 
Controle de Constitucionalidade na Via Difusa 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última 
instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
 
TESE SUBSIDIÁRIA, requerer a aplicação do art. 98, § 1º, V e VI do CPC, pois a CLT é 
omissa quanto ao que compreende os benefícios da JG. 
 
DA OMISSÃO DA CLT QUANTO AO QUE COMPREENDE A JG 
 
 
Art. 98 - CPC - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com 
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os 
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
 
§ 1o A gratuidade da justiça compreende: 
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de 
outros exames considerados essenciais; 
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete 
ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de 
documento redigido em língua estrangeira; 
 
 
Na omissão da CLT: 
 
Art. 769 CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária 
do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as 
normas deste Título. 
 
 
Art. 15 CPC - Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas 
ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e 
subsidiariamente. 
 
E os processos em andamento? 
… 
 
Ainda quanto aos Honorários Periciais: 
 
Art. 790-B da CLT, § 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá 
respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do 
Trabalho. 
§ 2o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. 
 
RESOLUÇÃO Nº 66/2010 do CSJT - Regulamenta, no âmbito da Justiça do 
Trabalho de primeiro e segundo graus, a responsabilidade pelo pagamento e 
antecipação de honorários do perito, do tradutor e do intérprete, no caso de 
concessão à parte do benefício de justiça gratuita. 
Art. 3º Em caso de concessão do benefício da justiça gratuita, o valor dos 
honorários periciais, observado o limite de R$ 1.000,00 (um mil reais), será 
fixado pelo juiz, atendidos: 
 
Art. 790-B da CLT, § 3o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para 
realização de perícias. 
 
OJ 98 da SBDI-2 - MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA 
DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS. É ilegal a exigência de depósito 
prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o 
processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização 
da perícia, independentemente do depósito. 
 
REFORMA TRABALHISTA ‐ HONORÁRIOS SUCUMBÊNCIA 
 
NOVIDADE NA CLT 
 
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos 
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o 
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da 
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre 
o valor atualizado da causa. 
 
Art. 791-A, § 4º, CLT - Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não 
tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar 
 
a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição 
suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos 
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor 
demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que 
justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais 
obrigações do beneficiário. 
 
Art. 98 CPC - § 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua 
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente 
poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em 
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de 
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de 
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do 
beneficiário. 
 
As fLs. 19 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
O §4º do art. 791-A da CLT desconsidera a condição de insuficiência de recursos que 
justificou o benefício. 
 
As fLs. 15 e 17 da petição inicial da PGR na ADIN 5766, temos: 
 
 
 
 
 
Art. 791‐A, § 4º da CLT 
 X 
Art. 98, § 3º do CPC 
 
TESE PRINCIPAL, controle de constitucionalidade na via difusa: 
 
Qual é a Norma Mais Favorável ao empregado? Art. 98, §3º do CPC. 
 
Art. 5º CF - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
 
Art. 5º, XXXV, CF - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito 
 
O direito Material do Trabalho é marcado pela desigualdade entre as partes, daí o 
princípio protetivo na vertente NORMA MAIS FAVORÁVEL, servir para equilibrar a relação 
de Direito Material. 
 
Controle de Constitucionalidade na Via Difusa 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da 
Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última 
instância, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
Procedência Parcial do Pedido OU Procedência Parcial da Ação? 
 
Art. 791-A, § 3º, CLT - Na hipótese de procedência parcial (do que?), o juízo 
arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os 
honorários. 
 
Orientação Anamatra: 
 
 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PROCEDÊNCIA PARCIAL. SUCUMBÊNCIA 
RECÍPROCA. SOMENTE OCORRE SUCUMBÊNCIA PELO RECLAMANTE QUANDO O 
PEDIDO POR ELE FORMULADO É REJEITADO. O ACOLHIMENTO DO PEDIDO, COM 
QUANTIFICAÇÃO INFERIOR AO POSTULADO NÃO CARACTERIZA SUCUMBÊNCIA 
PARCIAL, POIS A VERBA POSTULADA RESTOU ACOLHIDA. Assim, quando o 
legislador mencionou “sucumbência parcial”, referiu-se ao acolhimento de parte 
dos pedidos formulados na inicial, o que não se confunde com acolhimento de 
pedido, porém em quantificação inferior ao que se postulou. 
 
TESE SUBSIDIÁRIA, requerer a aplicação do art. 98, § 1º, VI do CPC, poisa CLT é omissa 
quanto ao que compreende os benefícios da JG. 
 
DA OMISSÃO DA CLT QUANTO AO QUE COMPREENDE A JG 
 
Art. 98 - CPC - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com 
insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os 
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
 
§ 1o A gratuidade da justiça compreende: 
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete 
ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de 
documento redigido em língua estrangeira; 
 
Na omissão da CLT: 
 
Art. 769 CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária 
do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as 
normas deste Título. 
 
Art. 15 CPC - Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas 
ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e 
subsidiariamente. 
 
E os Processos que estão em andamento? 
 
Orientação Anamatra: 
 
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. INAPLICABILIDADE AOS PROCESSOS EM CURSO. 
PRINCÍPIOS DA CAUSALIDADE, DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA E DA 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Não se pode aplicar a teoria do isolamento dos 
atos processuais quanto à condenação em honorários de sucumbência no processo 
do trabalho, por conta da sucumbência recíproca e principalmente pela 
possibilidade de “compensação” do crédito do trabalhador. Deve ser aplicado o 
princípio da causalidade, segundo o qual quem deu causa ao processo deve arcar 
com os honorários de sucumbência. Contudo, o momento de a parte sopesar os 
riscos do processo é o do ajuizamento da ação. Observância, ainda, do princípio da 
vedação da decisão surpresa, da garantia inerente ao mínimo existencial e do 
princípio da dignidade humana. 
 
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL. GARANTIA DE NÃO SURPRESA. 
 
Em razão da natureza híbrida dos honorários advocatícios (material e processual), a 
condenação à verba sucumbencial só poderá ser imposta nos processos iniciados 
após a entrada em vigor da Lei nº 13.467/2017, haja vista a garantia de não 
surpresa, corolário do princípio constitucional da segurança jurídica; 
 
 
4º. DOS FATOS: deverá expor os fatos (art. 840, § 1º da CLT), sintetizando os mesmos 
sempre dividindo por tópicos. 
 
INICIAL TRABALHISTA ‐ § 1º art. 840 CLT 
X 
INICIAL CÍVEL art. 319 CPC 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a 
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o 
pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a 
assinatura do reclamante ou de seu representante. 
 
BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS ‐ art. 840, § 1º da CLT 
X 
CAUSA DE PEDIR ‐ art. 319 do CPC 
 
Art. 319. NCPC - A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, 
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da 
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; 
 
A exposição dos fatos DEVE ser simples e sintética, enquanto a causa de pedir é acoplada 
à formulação da pretensão, da exigência de algum direito e da motivação. 
 
O adjetivo “breve” do § 1º do art. 840 da CLT, não foi lançado a esmo pelo legislador e 
objetiva realmente desonerar o empregado de maiores detalhamentos técnicos. 
 
Tanto que se admite o Pedido Implícito: 
 
1ª – hipótese - Multa do artigo 467 da CLT: 
 
Jurisprudência: 
 
PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO. MULTA DO ART. 467 DA CLT. A possibilidade de 
aplicação do "Princípio da Extrapetição" encontra amparo no parágrafo 4º do 
artigo 461 do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho nos termos 
do art. 769 da CLT. E, fato é que referido princípio autoriza o juiz a conferir, de 
oficio, pedidos não constituídos na inicial, mas que, pela autorização do legislador, 
podem ser exercidas dentro do seu poder dispositivo, sendo exemplos, a 
 
condenação em litigância de má-fé, a multa do artigo 467 da CLT, a correção 
monetária e os juros. 
TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00006904420135020373 SP 00006904420135020373 A28 (TRT-2) 
Data de publicação: 10/10/2014 
 
Art. 537 nCPC - A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada 
na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de 
execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se 
determine prazo razoável para cumprimento do preceito. 
 
 
2ª hipótese - Pagamento da reintegração, quando esta se tornar inviável (art. 496, CLT; 
Súmula 396, II, TST); 
 
Súmula nº 396 do TST. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. 
CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. 
INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA" 
II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário 
quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. 
 
 
3ª hipótese - Juros legais e Correção monetária (Súmula 211, TST); 
 
Súmula nº 211 do TST 
JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL E 
DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que 
omisso o pedido inicial ou a condenação. 
 
 
DICA: Sessão da Tarde – Prof. JOseval e Custódio Nogueira. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=SBR2BgfFDqw&t=120s 
 
 
 
5º ‐ PEDIDO: Trata-se do objeto da Reclamação Trabalhista, sempre com base em cada 
fato relatado, formulando os pedidos de forma clara e separadamente. 
 
A decorrência lógica da narrativa fática deve desaguar no pedido. 
 
NOVA REDAÇÃO DO § 1º DO ART. 840 DA CLT 
 
No Rito Ordinário, artigo 840, §1º da CLT indica que a inicial deve conter “o pedido”: 
 
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a 
qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o 
pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e 
a assinatura do reclamante ou de seu representante. 
 
 
§ 3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão julgados 
extintos sem resolução do mérito. 
 
No Rito Sumaríssimo, os pedidos também devem ser liquidados. 
 
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: 
I - o pedido deverá ser certo OU determinado e indicará o valor correspondente; 
 
O que significa pedido CERTO, DETERMINADO e COM INDICAÇÃO DE SEU VALOR? 
 
* CERTO – De forma expressa, com precisão, de conteúdo explícito. (bem da vida); 
* DETERMINADO (aspectos qualitativos e quantitativos). 
* INDICAÇÃO DO VALOR (R$ ....,..) 
 
E o Pedido Genérico? 
 
Da Inépcia da Inicial: 
 
Art. 330 do CPC - A petição inicial será indeferida quando: 
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: 
II - o pedido for indeterminado, RESSALVADAS AS HIPÓTESES legais em que se 
permite o pedido genérico; 
 
Rito Ordinário Trabalhista: 
 
Art. 789 da CLT - Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas 
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas 
demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição 
trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% 
(dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro 
centavos) e o máximo dequatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social, e serão calculadas: 
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. 
 
§ 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o 
montante das custas processuais. 
 
Rito Sumaríssimo Trabalhista: 
 
Épossível sentença ilíquida? 
 
O Presidente da República vetou e, o Congresso Nacional não o derrubou o veto: 
 
Art. 852- I, § 2º da CLT - (VETADO) 
 
não admite sentença condenatória por quantia ilíquida, o que poderá, na prática, 
atrasar a prolação das sentenças, já que se impõe ao juiz a obrigação de elaborar 
cálculos, o que nem sempre é simples de se realizar em audiência. 
Seria prudente vetar o dispositivo em relevo, já que a liquidação por simples cálculo 
se dará na fase de execução da sentença, que, aliás, poderá sofrer modificações na 
fase recursal. 
 
 
Jurisprudência: 
 
PROCESSO SUMARÍSSIMO – SENTENÇA ILÍQUIDA – ARGUIÇÃO DE NULIDADE DO 
JULGADO PELO RECLAMADO – NÃO CABIMENTO. A faculdade de proferir sentença 
líquida insere-se dentro do poder diretivo do Magistrado, segundo preconiza o 
artigo 765 do Texto Consolidado. Se não houve convencimento do mesmo quanto 
aos valores apontados pelo reclamante, perfeitamente possível o deferimento de 
verbas, diferindo a apuração do quantum debeatur para a fase de liquidação de 
sentença. Ressalte-se que o artigo 852, I da CLT, cujo texto continha a proibição 
suscitada pelo reclamado foi vetado e, ainda, eventual argüição de vício do julgado 
caberia somente ao autor e não ao réu, consoante entendimento jurisprudencial 
sumulado – Súmula 318, do C. STJ. Preliminar rejeitada. 
Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região TRT-15 – Recurso Ordinário: RO 75488 SP 075488/2010 
 
Do Pedido Genérico: 
 
Art. 324. O pedido deve ser determinado. 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
 
1ª – hipótese: 
 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato (fato 
humano) ou do fato (fato não-humano); (ilícito) 
 
Não há como apurar a extensão do dano provocado, não há como prever todas as 
consequencias e prejuízos causados ao autor, torna-se impossível determinar o valor de 
algo que ainda não foi apurado. 
 
Trata-se de pedido que demanda produção de prova pericial, Acidente de Trabalho 
(Típico ou Atípico), Insalubridade e Periculosidade. 
 
Não há como calcular o dano material (pensionamento, dano emergente e lucro 
cessantes), mas DEVEMOS pedir. 
 
Jurisprudência: 
 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. DANOS EMERGENTES. COMPROVAÇÃO DE 
VALORES NA FASE DE LIQUIDAÇÃO. A ausência de especificação do pedido é 
excepcional no contexto da teoria geral do processo. Porém, ao contrário, é comum 
o pedido genérico em casos de despesas médicas decorrentes de acidentes do 
trabalho ou doenças ocupacionais, em que não se vislumbra, desde o ajuizamento 
da ação, os valores efetivamente devidos em decorrência dos tratamentos médicos 
(art. 286, II, do CPC). Trata-se de típico caso em que é aplicável, posteriormente, 
aliquidação por artigos, devendo a parte comprovar os gastos médicos relativos ao 
tratamento após a condenação. Portanto, não há violação dos artigos apontados. 
Recurso de revista não conhecido. 
TST - RECURSO DE REVISTA RR 300004520085150006 (TST) Data de publicação: 
02/10/2015 
 
2ª – hipótese: 
 
 
Art. 324, III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação 
depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção. 
 
Quando o reclamante não puder determinar o pedido por estar pendente uma obrigação 
de fazer imposta ao reclamado que, uma vez descumprida, faz nascer a possibilidade de 
indenização. 
 
Nesse caso como quantificar, a princípio, o valor desta indenização? 
 
Interessante para casos de pedido de vínculo de emprego. 
 
Jurisprudência: 
 
Por interpretação do art. 286, III, do CPC, de aplicação subsidiária é possível a 
elaboração de pedido genérico quando a especificação do montante devido 
depender de ato que deve ser praticado pelo réu. Ora, é dever do empregador de 
manter a documentação da relação de trabalho dada sua maior aptidão à 
demonstração do regular e correto pagamento dos salários e demais benefícios à 
empregada, de sorte que o fato da reclamante não especificar "a quantidade de 
dias em que teria laborado e a reclamada teria considerado de falta, e que teria 
realizado o desconto salarial" ou “a quantidade de vale-transporte que não lhe teria 
sido disponibilizada," (pág. 3, ID 5d21399) não são hábeis a impossibilitar o 
acolhimento da pretensão formulada pela reclamante, como entendido na origem. 
Ademais, o processo do trabalho é regido pelo princípio da simplicidade, de sorte 
que é exigida da petição inicial, nos termos do § 1º do art. 840 da CLT, uma breve 
exposição dos fatos e pedido. 
TRT-4 - Inteiro Teor. Recurso Ordinário: RO 203022320155040411 RS 0020302-23.2015.5.04.0411 
Data de publicação: 20/11/2015 
 
Para ambas as possibilidades apresentar ainda TESE SUBSIDIÁRIA. 
 
Súmula nº 263 do TST. PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO 
OBRIGATÓRIA DEFICIENTE (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 
208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016 
Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o 
indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento 
indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, 
somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 15 (quinze) 
dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou completado, a parte 
não o fizer (art. 321 do CPC de 2015). 
 
Fundamento Legal para que a Reclamada traga aos autos a Documentação 
 
A CLT não regula o tema, sendo aplicável o CPC (art. 769 da CLT). 
 
Procedimento: 
 
Art. 396. O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre 
em seu poder. 
 
 
Art. 397. O pedido formulado pela parte conterá: 
I - a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa; 
II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento 
ou com a coisa; 
III - as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento 
ou a coisa existe e se acha em poder da parte contrária. 
 
Válido inclusive, para a liquidação do pedido face a Reforma Trabalhista. 
 
Princípio do Contraditório: 
 
Art. 398. O requerido dará sua resposta nos 5 (cinco) dias subsequentes à sua 
intimação. 
Parágrafo único. Se o requerido afirmar que não possui o documento ou a coisa, o 
juiz permitirá que o requerente prove, por qualquer meio, que a declaração não 
corresponde à verdade. 
 
Decisão do Juízo e seus Efeitos: 
 
Art. 399. O juiz não admitirá a recusa se: 
I - o requerido tiver obrigação legal de exibir; 
II - o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de 
constituir prova; 
III - o documento, por seu conteúdo, for comum às partes. 
 
Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por 
meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: 
I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do 
art. 398; 
II - a recusa for havida por ilegítima. 
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, 
coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido. 
 
PROTESTO INTERRUPTIVO DA PRESCRIÇÃO: 
 
OJ 392 SDBI-1 do TST - PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AJUIZAMENTO DE PROTESTO 
JUDICIAL. MARCO INICIAL. 
O protesto judicial é medida aplicável no processo do trabalho, por força do art. 769 
da CLT e do art. 15 do CPC de 2015. O ajuizamento da ação, por si só, interrompe o 
prazo prescricional, em razão da inaplicabilidade do§ 2º do art. 240 do CPC de 
2015 (§ 2º do art. 219 do CPC de 1973), incompatível com o disposto no art. 841 da 
CLT. 
 
Jurisprudência: 
 
RECURSO DE REVISTA. PRESCRIÇÃO. MARCO INICIAL. PROTESTO JUDICIAL 
INTERRUPTIVO. 
A jurisprudência deste Tribunal é firme no sentido de que o protesto judicial 
interrompe tanto a prescrição bienal quanto a quinquenal, sendo o marco inicial 
para a contagem do quinquênio prescricional a data do ajuizamento do protesto 
 
judicial, e não a propositura da reclamação trabalhista, conforme disposto na 
Orientação Jurisprudencial nº 392 da SBDI-1 do TST. 
O protesto judicial interruptivo da prescrição, previsto no artigo 202, inciso II, do 
Código Civil (artigo 172, inciso II, do CC/1916), é aplicado subsidiariamente no 
processo do trabalho para interromper o prazo prescricional, posto que omissa a lei 
processual trabalhista neste sentido e compatível com as normas pertinentes. 
Assim, admite-se o direito processual comum como fonte subsidiária (artigo 769 da 
CLT). 
Na ação de protesto judicial, o requerente deve dizer claramente a finalidade 
interruptiva da prescrição em curso, isto é, deve declarar expressamente na ação de 
protesto judicial qual o alegado direito violado pelo empregador, decorrente de 
contrato de trabalho, conforme prevê o artigo 868 do Código de Processo Civil, 
quando diz que na petição dirigida ao Juiz o requerente "exporá os fatos e os 
fundamentos do protesto". 
Assim, correta a decisão de origem que pronunciou a prescrição das parcelas 
vencidas e exigíveis anteriores a 05-11-2002, uma vez que o protesto antipreclusivo 
foi ajuizado em 05-11-2007 (fl. 65). 
Tribunal Superior do Trabalho TST - RECURSO DE REVISTA: RR 10451420105040661 
 
MODELO PARA PETIÇÃO INICIAL 
 
Entende o obreiro que o pedido é certo (adicional de 
periculosidade), E SERÁ também determinado (pelo período que o nobre perito judicial 
reconhecer a exposição), quanto a indicação do valor (art. 840, § 1º da CLT), resta 
prejudicado. 
 
É sabido da possibilidade de apresentação do pedido 
genérico, eis que a CLT é omissa, pois não disciplina o tema. Sabe‐se também que na 
omissão da CLT (art. 769) aplica‐se o CPC (art. 15) que, regula o pedido genérico, 
vejamos: 
 
Art. 324. O pedido deve ser determinado. 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou 
do fato; 
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de 
ato que deva ser praticado pelo réu. 
 
E mais, sequer inepto o pedido poderá ser considerado, eis 
que: 
 
Art. 330 do CPC - A petição inicial será indeferida quando: 
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: 
II - o pedido for indeterminado, RESSALVADAS AS HIPÓTESES legais em que se 
permite o pedido genérico; 
 
Portanto, entende o trabalhador que o pedido genérico é 
sim admitido nesta Especializada. Ressalta‐se que o pedido genérico é admitido na lide 
cível, aquela Excelência, que cuida de partes em paridade de armas, ou seja, condição 
absolutamente distinta da lide trabalhista que no dissídio individual, sobretudo na 
 
relação de emprego, vigora o princípio protetivo de raiz constitucional prevista no art. 
5º caput da CF. 
 
Requer portanto, seja aplicado o CPC, posto que omisso o 
texto laboral, ainda que reformado! 
 
Neste seguro norte, verifica-se que a sentença do rito 
ordinário pode ser ilíquida, vejamos: 
 
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua 
liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
 
Art. 789 da CLT - Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas 
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas 
demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição 
trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% 
(dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro 
centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime 
Geral de Previdência Social, e serão calculadas: 
IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. 
 
§ 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o 
montante das custas processuais. 
 
No mesmo sentido, a sentença no rito sumaríssimo, 
também pode ser ilíquida, eis que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
vetou o art. 852, I, § 2º da CLT ante a seguinte mensagem de veto: 
 
não admite sentença condenatória por quantia ilíquida, o que poderá, na prática, 
atrasar a prolação das sentenças, já que se impõe ao juiz a obrigação de elaborar 
cálculos, o que nem sempre é simples de se realizar em audiência. 
Seria prudente vetar o dispositivo em relevo, já que a liquidação por simples cálculo 
se dará na fase de execução da sentença, que, aliás, poderá sofrer modificações na 
fase recursal. 
 
Portanto, se as sentenças NÃO precisam ser liquidadas, 
razão não há para a liquidação do pedido inicial, no sentido de se indicar o valor que o 
obreiro pretende ver a Reclamada condenada. Desde modo, o Reclamante indica o valor 
ao pedido do adicional de periculosidade em 04 (quatro) salários e o proporcional ao 
pedido do FGTS e demais verbas trabalhistas. 
 
Por cautela, insta consignar que o valor apontado, não 
limita a pretensão da condenação, eis que na Justiça Especializada o valor da causa se 
presta para determinação de rito (sumário até 02 salários mínimos, sumaríssimo até 40 
salários mínimos e ordinário superior aos 40 salários mínimos) 
 
E mais, falta a Especializada competência pelo valor da 
causa como se dá nos Juizados Especiais da Justiça Federal e da Justiça Comum, 
portanto, o valor ora atribuído ao pedido, não limita a pretensão obreira. Nesse 
sentido: 
 
 
LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. O valor 
dado à causa é atribuído para efeito de alçada, nos termos do artigo 2º, da Lei 
5584/70, que dispõe sobre normas de Direito Processual do Trabalho e dá outras 
providências. O valor da condenação é atribuído, provisoriamente, para efeito de 
cálculo das custas processuais, a teor do artigo 789, da CLT. Abarca as atualizações 
e juros, representando virtual expressão econômica do resultado a ser atingido no 
processo. Assim, o fato de o reclamante ter atribuído à causa um valor líquido não 
significa que limitou o valor da execução do principal, o qual deve ser apurado em 
regular liquidação. Recurso do reclamante a que se dá provimento no particular. 
TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00007077220145020041 SP 
00007077220145020041 A28 (TRT-2) Data de publicação: 09/02/2015 
 
Impende consignar que, no caso dos autos é impossível 
determinar, desde logo, ou seja, na peça inicial, as consequências do ato ou fato (art. 
324, II do CPC), posto que somente o perito judicial é quem poderá demonstrar nos autos 
se o local de trabalho representa risco de morte ou não e, sobretudo, o período de 
exposição, condições que impedem a indicação de um valor que o obreiro gostaria de ver 
a Reclamada condenada. 
 
Ainda nesse sentido, resta claro que a determinação do 
valor da condenação depende de ato que deve ser praticado pela Reclamada (art. 324, III 
do CPC), eis que torna-se indispensável a juntada dos Programas de Medicina e 
Segurança do Trabalhador que, por óbvio, encontram-se em poder do empregador. 
 
Tanto Excelência que, na peça inicial, de forma 
absolutamente prudente e responsável o obreiro protestou por provas, na seguinte 
conformidade: 
 
DAS PROVAS 
 
Outrossim, requer seja a Reclamada compelida a juntar toda a documentação 
pertinente ao Reclamante, sendo: 
 
Holerites; 
Fichas de entrega de EPIs com as especificações dos equipamentos, datas de trocas, 
higienizaçãoe devoluções, do certificado de aprovação dos equipamentos 
entregues, com a data de expedição e validade, bem como do comprovante de 
treinamento da Reclamante, com oposição de assinatura da obreira, sempre dentro 
do prazo de validade indicado pelo fornecedor do equipamento, juntando aos autos 
01 (uma) amostra do EPI que fornecia, o que desde já se requer. 
o PPP (Perfil Profissional Profissiográfico), 
o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), 
o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho) e ainda, 
o laudo de que trata o artigo 160 da CLT. 
Deverá ainda a Reclamada demonstrar que cumpriu integralmente as obrigações 
do artigo 157 da CLT, notadamente pela juntada das ordens de serviços para 
comprovar ter oferecido orientação ao Reclamante sobre o fiel cumprimento das 
normas de segurança e medicina do trabalho, sem prejuízo de outros que se fizerem 
necessários ao deslinde da causa. Referido pedido é para que este d. Juízo 
determine que a Reclamada junte a lista de documentos acima referida, sob pena 
 
de não o fazendo ser aplicado os artigos 400 até 403 do nCPC, requerendo seja 
apontado tal condição na notificação que se expedir a empregadora. 
Fundamenta ainda, no art. 3º, VII da IN 39 do TST, requerendo aplicação do art. 
373, § 1º do nCPC eis que a distribuição dinâmica do ônus da prova, revela-se mais 
eficaz, já que a excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput, 
bem como à maior facilidade de obtenção da prova, já referenciada acima, pela 
Reclamada. 
Protestando ainda, por todos os meios de provas em direito admitidas, 
especialmente pelo depoimento pessoal da Reclamada sob pena de confissão e sem 
prejuízo de aplicação da Súmula 74, I do Colendo TST, e ainda inquirição de 
testemunhas, perícia técnica, juntada das provas emprestadas e outras que se 
fizerem necessárias no decorrer do processo. 
 
Esclarece que, justamente, por meio dos documentos 
requeridos, será possível melhor entender o grau de risco da atividade desenvolvida pelo 
obreiro, justificando a aplicação do inciso III do art. 324 do CPC, ou seja, justificando a 
indicação do valor do pedido apresentado neste ato. 
 
Esclarece mais, o obreiro requereu inclusive a inversão 
dinâmica do ônus da prova, agora, com fundamento no art. 818, § 1º da CLT. 
 
Ainda neste sentido: 
 
AGRAVO DE PETIÇÃO. LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA. VALOR SUPERIOR ÀQUELE 
ATRIBUÍDO À CAUSA. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS LIMITES DO PEDIDO. 
LIMITE DO MONTANTE EXEQUENDO. 'JULGAMENTO EXTRA PETITA' Alega a 
agravante que a decisão atacada, violou os artigos 128 e 460 do CPC, configurando 
julgamento extra petita, uma vez que o juízo da execução teria apurado valor fora 
dos limites da pretensão do autor. Entende que por ter o autor atribuído à causa o 
valor de R$24.919,31 (vinte e quatro mil, novecentos e dezenove reais e trinta e um 
centavos), a decisão atacada que julgou procedente os cálculos no valor de 
R$30.732,34 (trinta mil setecentos e trinta e dois reais e trinta e quatro centavos), 
mais o FGTS de R$2.549,77 (dois mil quinhentos e quarenta e nove reais e setenta e 
sete centavos), teria extrapolado os limites da pretensão. (...) Desta forma, o valor 
atribuído à causa tratou-se de expectativa parcial do valor da condenação, não 
limitando o valor a ser alcançado por ocasião da liquidação das obrigações 
constantes na sentença. 
O valor apurado, mesmo que superior ao constante na petição inicial, não afronta 
os limites da lide. Rejeita-se. 
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região TRT-18 - AGRAVO DE PETICAO: AP 
00003973520105180082 GO 
 
No mesmo sentido, a doutrina na lição de Wagner D. Giglio: 
 
“Em grande número de litígios, porém, o trabalhador, regra generalíssima 
reclamante, não tem elementos materiais de informação para determinar o 
valor exato das verbas pretendidas, porque não arrolou, mês a mês, as 
horas extras trabalhadas, ou ignora o montante das prestações recolhidas, 
nas vendas a prazo que efetuou, para saber exatamente o total das 
comissões que lhe são devidas, para citar dois exemplos. 
Nesses casos, o pedido, embora certo quanto às verbas, pode não ser 
 
determinado quanto ao valor delas, que somente será apurado no decorrer 
do processo, freqüentemente através de liquidação do julgado. Diz-se, 
então, que o pedido é genérico.” (in Curso de Direito Processual do Trabalho, 
p. 179) 
 
REFORMA TRABALHISTA – DO ÔNUS DA PROVA 
 
 
REDAÇÃO REVOGADA: 
 
Art. 818 – A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. 
 
NOVA REDAÇÃO: 
 
Art. 818. O ônus da prova incumbe: 
 
I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; (DEFESA DE MÉRITO 
DIRETA) 
 
II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo 
do direito do reclamante. (DEFESA DE MÉRITO INDIRETA) 
 
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à 
impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste 
artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo 
atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão 
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir 
do ônus que lhe foi atribuído. 
 
§ 2º A decisão referida no § 1º deste artigo deverá ser proferida antes da abertura 
da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e 
possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido. 
 
§ 3º A decisão referida no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a 
desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. 
 
A CONTESTAÇÃO DE MÉRITO PODERÁ SER DIRETA OU INDIRETA 
 
Será contestação de Mérito Direta quando o empregador NEGAR o fato constitutivo do 
direito do empregado, ou seja, aquele que foi narrado na exordial para sustentar o 
pedido. 
 
Fato Constitutivo é o fato capaz de produzir o direito que a parte pleiteia. 
 
Aqui o ônus da prova é do empegado, conforme art. 818 da CLT – O ônus da prova 
incumbe: 
 
I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 
 
PETIÇÃO INICIAL 
 
Os fatos narrados na inicial são os que constituem o direito pretendido do Reclamante. 
Fatos Constitutivos. 
 
CONTESTAÇÃO 
(CONTESTAÇÃO DE MÉRITO DIRETA) 
Quando a Reclamada Negar o Fato Constitutivo do direito do Reclamante. O fato 
constitutivo neste caso, é o controvertido e, portanto, 
o ônus da prova é do Reclamante. 
 
 
 
Exemplo: 
 
PETIÇÃO INICIAL 
Trabalhou na Reclamada Sem Registro. 
 
CONTESTAÇÃO 
NUNCA trabalhou na Reclamada. 
 
A contestação simplesmente NEGA o fato CONSTITUTIVO da inicial. Portanto o ônus da 
prova é do Reclamante. 
 
Jurisprudência: 
 
PEDIDO DE CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO SEGUNDO RÉU. CONTESTAÇÃO QUE 
NEGA QUE A AUTORA TENHA PRESTADO SERVIÇOS EM FACE DO SEGUNDO 
RECLAMADO. ÔNUS DA PROVA DA RECLAMANTE DE QUE SE ATIVOU EM FAVOR 
DO TOMADOR DE SERVIÇOS. Em contestação, foi negada a prestação de serviços 
da autora em face do segundo demandado. Considerando a defesa direta de mérito 
(negativa do fato constitutivo), cabia à autora a prova do fato constitutivo, mas 
desse ônus não se desincumbiu. Recurso a que se dá provimento para julgar 
improcedentes os pedidos em face do segundo réu, excluindo-o da condenação. 
TRT-1 – RECURSO ORDINÁRIO RO 00117205720145010571 RJ (TRT-1) 
 
Será contestação de Mérito Indireta quando a Reclamada NEGAR o fato constitutivo do 
direito do autor e apresentar na contestação um fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do Reclamante. 
 
Aqui o ônus da prova é do empregador, conforme artigo 818, II da CLT – O ônus da prova 
incumbe: 
 
II – ao reclamado, quanto a existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor; 
 
A contestaçãoapresenta um fato IMPEDITIVO de direito do autor. Portanto o ônus da 
prova é da Reclamada, pois o fato do empregado e paradigma trabalharem na empresa é 
fato incontroverso. 
 
INICIAL 
Fazia as mesmas funções que o paradgma e recebia menos 
 
 
CONTESTAÇÃO 
Quando o autor foi contratado o paradgima contava com mais de dois anos de função. 
 
Jurisprudência: 
 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL ALEGAÇÃO DE FATO IMPEDITIVO. ÔNUS PROBATÓRIO 
DA RECLAMADA. Consoante prescrevem as regras de distribuição do ônus da 
prova, em arguindo a reclamada fato impeditivo do direito postulado pelo 
reclamante, seu é o encargo de demonstrar a veracidade dos fatos, sob pena de, 
dele não se desincumbindo, ver julgada procedente a ação. (TRT-7 – RO: 
15651220105070007 CE 0001565-1220105070007, Relator: ANTONIO MARQUES CAVALCANTE 
FILHO, DEJT) 
 
Quando a contestação apresentar um fato MODIFICATIVO de direito do autor. Portanto 
o ônus da prova é da Reclamada porque o fato ficou incontroverso, pois houve trabalho 
sim e o empregador CHAMOU a obrigação de comprovar a relação de trabalho. O ônus 
da prova inicialmente era do empregado e agora é do empregador. 
 
INICIAL 
Trabalhou na Reclamada sem Registro (R.E.) 
 
CONTESTAÇÃO 
Trabalhou na Reclamada como autônomo (R.T.) 
 
Jurisprudência: 
 
VÍNCULO DE EMPREGO. ÔNUS DA PROVA. Ao admitir a prestação de serviços e 
negar a relação de emprego, a ré apresenta contestação de mérito indireta, ou 
seja, aceita o fato constitutivo (trabalho executado) e alega fato modificativo (mas 
não na forma de relação de emprego), cabendo-lhe, portanto, o ônus da prova (Art. 
818 da CLT cc Art. 333, I do CPC). (TRT-2 – RO: 00016294620115020065 SP 
00016294620115020065 A28, Relator: ANTERO ARANTES MARTINS, 6ª TURMA) 
 
Quando a contestação apresentar um fato EXTINTIVO de direito do autor. Portanto o 
ônus da prova é da Reclamada porque o fato ficou incontroverso, o empregador 
CHAMOU a obrigação de comprovar o pagamento. O ônus da prova inicialmente era do 
empregado e agora é do empregador. 
 
INICIAL 
Fez horas extras e não recebeu 
 
CONTESTAÇÃO 
As horas extras foram pagas 
Jurisprudência: 
 
HORAS EXTRAS. DEFESA COM ALEGAÇÃO DE FATO EXTINTIVO. DEMONSTRAÇÃO 
ARITMÉTICA DA QUITAÇÃO OU COMPENSAÇÃO. ÔNUS DA RECLAMADA. Alegado 
em defesa, fato extintivo, ou seja, de que as horas extras eram integralmente 
quitadas ou compensadas, o ônus da prova se direciona à reclamada (artigo 818 da 
CLT c/c artigo 333, II do CPC), a quem incumbe, assim, demonstrar e justificar 
aritmeticamente, ainda que por amostragem, que as horas extras do período de 
 
vigência do contrato de trabalho, tal como alegado, foram quitadas (fato extintivo). 
Recurso patronal improvido. (TRT-2 – RO: 6393920125020 SP 00006393920125020447 A28, 
Relator: RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS, 4ª TURMA) 
 
A Contestação determina de quem é o Ônus da Prova: 
 
CONTESTAÇÃO Ônus da Prova 
de Mérito Direta do Reclamante 
 
CONTESTAÇÃO Ônus da Prova 
de Mérito Indireta da Reclamada

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