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rElatorio de imunologia 2

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - FACEMA
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANA PAULA DA CRUZ FERREIRA
ERYKA CRISTINA MILHOMEM DE CASTRO
FRANCIARA DA SILVA COSTA SOUSA
HELAINE KARINE DA SILVA VENTURA
IVANILDE DA CRUZ SEVERO NASCIMENTO
JACKELINE DA SILVA AGUIAR
RELATÓRIO DE IMUNOLOGIA
DETERMINAÇÃO DA PROTEÍNA C REATIVA (PCR)
CAXIAS - MA
2018
ANA PAULA DA CRUZ FERREIRA
ERYKA CRISTINA MILHOMEM DE CASTRO
FRANCIARA DA SILVA COSTA SOUSA
HELAINE KARINE DA SILVA VENTURA
IVANILDE DA CRUZ SEVERO NASCIMENTO
JACKELINE DA SILVA AGUIAR
RELATÓRIO DE IMUNOLOGIA
DETERMINAÇÃO DA PROTEÍNA C REATIVA (PCR)
Relatório apresentado a Disciplina de Imunologia do curso bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão – FACEMA para fins de aprovação na disciplina.
 Orientador: Prof. Msc.Hálmisson Dárley Santos Siqueira
CAXIA - MA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................4
OBJETIVO...............................................................................................5
MATERIAL...............................................................................................6
METODOLOGIA......................................................................................7
PROCEDIMENTO TÉCNICO..................................................................8
RESULTADO/DISCUSSÃO.....................................................................9
CONCLUSÃO........................................................................................10
REFERÊNCIAS........................................................................................
ANEXOS..................................................................................................
INTRODUÇÃO
O fundamento básico das técnicas de aglutinação é similar ao princípio das técnicas que se utilizam do conceito de precipitação. No entanto, a reação de aglutinação baseia-se na capacidade do anticorpo se ligar ao antígeno presente em uma superfície de grande partícula de tal forma que leva a uma alteração do estado fisco do antígeno que é denominada interação secundária.
A interação secundária pode ser identificada de diferentes maneiras como, por exemplo, quando o antígeno está presente em uma superfície de uma partícula grande como uma bactéria, fungos, látex ou um eritrócito; os anticorpos, uma vez ligados, levam estas partículas se agruparem de modo visível num fenômeno conhecido como aglutinação.
A Proteína C-Reativa (PCR) foi demonstrado por Tillet e Francis em 1930 após análises do sangue de pacientes com pneumonia. Naquela época, os investigadores notaram que a PCR encontrava-se muito elevada durante a fase ativa da pneumonia, mas desaparecia do sangue quando o paciente ficava curado. Quimicamente a PCR é uma globulina pentamérica com mobilidade eletroforética na zona gama. A PCR é considerada uma proteína de fase aguda encontrada no soro em estados inflamatórios específicos ou não. Não demorou muito para que se descobrisse que esse fenômeno não ocorria somente nos casos de pneumonia, mas sim em qualquer infecção relevante no organismo, principalmente aquelas de origem bacteriana.
 O fígado é o órgão responsável pela Síntese das Proteínas que circulam na corrente sanguínea. Em estados de estresse para o organismo, como nos casos de infecções ou lesões de órgãos e tecidos, o fígado aumenta a produção das chamadas proteínas de fase aguda. Essas proteínas possuem atividade anti-inflamatória e ajudam o sistema imunológico a combater invasores. Dentre as várias proteínas de fase aguda existentes, a Proteína C Reativa (PCR) é uma das que mais se destaca.
Mas a PCR não se limita a detectar infecções. Qualquer doença que provoque uma reação inflamatória por parte do organismo pode cursar com níveis elevados de proteína C reativa. Entre as condições não infecciosas que podem provocar elevação da PCR, podemos citar: Apendicite Aguda, Pancreatite Aguda, Doença Inflamatória Intestinal, Linfomas, Mieloma Múltiplo, Traumatismos, Infarto do Miocárdio, AVC, Febre Reumática e etc.
A proteína C reativa é muito usada para ajudar no diagnóstico de doenças inflamatório-infecciosas e para o acompanhamento da eficácia do seu tratamento. Como já referido, a PCR é um exame inespecífico. Ela nos diz que existe uma inflamação em curso, mas não ajuda muito na hora de identificar qual é o agente causador. Para identificar a origem da infecção são necessários outros dados, como uma correta interpretação da história clínica, dos sinais e sintomas do paciente e a utilização de outros exames complementares, como a radiografia de tórax, análises de urina, ultrassonografia, dentre outros.
OBJETIVO
Determinar a Proteína C Reativa (PCR) mediante aglutinação de partículas de látex, sem diluição prévia da amostra.
MATERIAL
Kit para PCR;
Soro sanguíneo;
Placa de látex;
Bastões misturadores;
Pipetas;
Luvas.
METODOLOGIA
Pingar uma gota do controle + (positivo) e do controle – (negativo) na partícula;
Pingar uma gota de soro a ser testado;
Adicionar uma gota de reagente látex homogeneizado e misturar com as amostras;
Fazer movimentos rotatórios com a placa e observar se há aglutinação.
A finalidade do teste é a aglutinação passiva para detecção da proteína C Reativa no soro humano. A proteína c-reativa (PCR) em altas concentrações está associada à infecções agudas, situações necróticas e a uma variedade de estados inflamatórios. A monitorizarão dos níveis de PCR nos permite avaliar a eficácia do tratamento e a recuperação do paciente.
As partículas de látex são sensibilizadas com anticorpos humanos anti-PCR. Quando se mistura a suspensão de látex contendo elevados níveis de PCR, irá produzir-se uma aglutinação nítida em um período máximo de 2 minutos.
PROCEDIMENTO TÉCNICO
Os reagentes e amostras foram ambientados antes da realização do teste. A sensibilidade do reagente do reagente diminuiu em temperaturas baixas.
Pipetar ao primeiro círculo da lâmina 25ul de soro, ao segundo 25ul do controle positivo e ao terceiro 25ul do controle negativo;
Foi homogeneizado o PCR látex e adicionado 25ul do mesmo em cada círculo;
Foram homogeneizadas duas gotas, com a haste plástica. Utilizamos uma haste para cada teste;
Foram feitos movimentos rotatórios com a lâmina durante 2 minutos;
Foi feito a leitura com a seguinte interpretação: Teste positivo – nítida aglutinação. Teste negativo – suspensão homogênea.
A presente técnica utiliza uma reação de aglutinação de partículas de látex em lâmina que fornece resultados em 2 minutos.
O soro em análise é colocado em contato com um reagente que contém c- Resultado: o título é considerado como a recíproca da maior diluição que partículas de látex revestidas com anticorpo anti-PCR . A PCR se presente, apresentar reação positiva (aglutinação visível a olho nu). provoca a aglutinação visível a olho nu das partículas do látex A reação pode ser qualitativa ou quantitativa (através da diluição da amostra).
RESULTADO/DISCUSSÃO
Os resultados do experimento foram parcialmente satisfatórios, pois indicam que as médias de todas as variáveis estudadas foram classificadas como normais de acordo com seus respectivos valores de referência. Excetua-se a PCR, que apresentou sensível elevação, possivelmente pela existência de um processo inflamatório, que apresentaram valores de PCR acima de 6 mg/L, nossa amostra teve resultado positivo ou amostra realizada reagente porque ocorreu aglutinação. 
CONCLUSÃO
A PCR tem se mostrado o melhor método para avaliação das reações de fase aguda e o acompanhamento temporal de sua concentração sérica é recomendado em diversas situações clínicas.Pode-se concluir que o teste da proteína C reativa látex baseia-se na reação imunológica entre a proteína C reativa humana de amostras de pacientes ou soros controle e seu anticorpo anti-PCR correspondente ligados a partículas de látex. A reação positiva é indicada pela nítida aglutinação das partículas de látex. A nossa amostra teve resultado positivo ou amostra analisada reagente por que ocorreu aglutinação.
ANEXOS
 FIGURA 1 FIGURA 2
 
 FIGURA 3 FIGURA 4
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
Maat MPM, Kluft C. Determinants of C-reactive protein concentration in blood. Ital Heart J 2001; 2: 189-95.
Abbas, KA, Imunologia Celular e Molecular. Editora Revinter Ltda. 4ª Edição. RJ. 2003, 544p.
Abbas, KA, Imunologia Celular e Molecular. Editora Revinter Ltda. 4ª Edição. RJ. 2003, 544p.
 HENRY, J.B. et al.: Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais, 16a. Ed., Ed. Manole, 1983.

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