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PÓS- GRADUAÇÃO 
LUZIA BISPO DE JESUS
Rita de cássia araújo silva
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Salvador
2017
LUZIA BISPO DE JESUS
Rita de cássia araújo silva
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Trabalho apresentado ao Curso de Pós-Graduação da FAIARA – Facudade Integrada de Araguatins.
Prof. João Luís Oliveira.
Salvador
2017
EDUCAÇÃO INCLUSIVA[1: Artigo elaborado ao curso de Pós- Graduação, Na faculdade FAIARA.]
 Luzia Bispo de Jesus[2: Graduada no curso de Licenciatura em Pedagogia pela UNOPAR; Pós-Graduada em Psicopedagogia pelo UNIP. E-mail luziabispo@hotmail.com]
Rita de Cássia Araújo Silva[3: Graduada em Licenciatura em pedagogia pela faculdade e Centro de Ensino a Distância OPET. ]
João Luís Oliveira [4: Orientador do curso.]
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre a Educação inclusiva no ensino regular. A pesquisa é de caráter qualitativo, teve inicio com o estudo bibliográfico a respeito da temática. Educação inclusiva é um processo que amplia a participação de todos os estudantes – sem distinção de condições físicas, mentais, sociais, de raça, cor ou credo – nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
Palavras chaves: Educação Inclusiva – Ensino Regular -Participação de todos .
Abstract
The present work aims to reflect on inclusive education in regular education. The research is qualitative in nature, started with a bibliographical study about the subject. Inclusive education is a process that extends the participation of all students - without distinction of physical, mental, social, race, color or creed - in regular schools. It is a restructuring of the culture, practice and policies experienced in schools so that they respond to the diversity of students. It is a humanistic, democratic approach that perceives the subject and its singularities, aiming at growth, personal satisfaction and social inclusion of all.
Keywords: Inclusive Education - Regular Education - Participation of all
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva requer, basicamente, uma convivência passiva de todos os sujeitos que dela participam, na realidade que vivenciam, e que seja reafirmada nos projetos educativos que a sustenta em contextos onde ela é requerida, buscamos, pela pesquisa bibliográfica e em campo, observar algumas questões. Essa escolha
deve-se porque lecionei em escola com crianças especiais e vi a necessidade de desenvolver um estudo para contribuir ao tratamento do portador de necessidade especial, de maneira que possa estimular uma aprendizagem que não somente garanta seu lugar na sala de aula, mas também capacite aos professores para recebê-los. Sendo assim, pretende-se investigar as reais possibilidades de aprendizagem oferecidas aos estudantes portadores de necessidades especiais, presumindo-se que a educação seja um direito efetivo de todos os cidadãos.
O que é, de fato, educação inclusiva? Como vêm sendo discutidos e elaborados projetos educativos inclusivos por meio da participação democrática dos envolvidos na escola? Como se efetivam a teoria e prática pedagógica em um sistema redutor de exclusão?
Foram as questões norteadoras levantadas no estudo para orientar melhor o próprio trabalho. Para responder a essas questões esse estudo elencou:
 Objetivo geral:
- Analisar a evolução do acolhimento escolar no que tange aos alunos especiais.
Objetivos específicos:
Analisar a evolução da legislação brasileira em relação aos direitos dos portadores de Necessidades Especiais. 
Investigar como os professores das escolas públicas estão lhe dando com o acesso escolar aos portadores de Necessidades Especiais. 
METODOLOGIA 
Esta pesquisa de caráter qualitativa de natureza bibliográfica, prevê-se a realização de pesquisa de natureza bibliográfica, investigando através de literaturas relacionadas com o tema a realidade dos professores do ensino fundamental com o os professores estão adaptando-se a esta nova realidade, devido à expressiva concentração de alunos com Necessidades especiais nesta fase. A análise dos resultados será desenvolvida de forma qualitativa, sendo que as constatações obtidas no desenvolver do projeto serão apresentadas de maneira descritiva.
Oliveira (2007) afirma que, nas décadas de 1970 e 1980, o professor tinha a função de transmitir informações para o aluno. Com o desenvolvimento da tecnologia e as necessidades de um profissional qualificado para o mercado de trabalho, o professor ganhou outras tarefas. Formar o aluno crítico, criativo, polivalente, com competências necessárias para competir em um mercado futuro. A referida autora complementa que o professor perdeu sua ideologia sobre o próprio trabalho, sabia os saberes a ensinar, todavia não sabia mais como ensinar. 
E, ainda, segundo a autora como não desenvolveram outra forma de ensinar, formam novos professores que “[...] reproduzem práticas introjetadas a partir dos modelos de seus professores e experiências enquanto alunos, é porque a formação de professores tem sido realizada de forma muito precária e insuficiente” (p. 45). 
Mudanças tornam-se necessárias quando se pretende alcançar a conscientização, com uma visão de homem e de mundo atraída pelo desejo de ser um profissional com compromisso e respeito pelos alunos. O professor que não busca inovar, continua dependente de sua prática reprodutivista (OLIVEIRA, 2007). Desse modo, a metodologia de projeto de trabalho apresenta-se como uma nova prática de ensino, com o objetivo de capacitar o professor com uma metodologia diversificada que pode fazer com que ele supere a prática tradicional de ensino e aprendizagem. 
A prática pedagógica de projeto de trabalho para ser compreendida, primeiramente necessita a descrição de como é a organização e a estrutura dos componentes curriculares nas escolas da atualidade. Nelas, existe uma sequência de disciplinas que organizam os conteúdos de cada disciplina. Cada disciplina, geralmente, apoia-se em um livro didático, o qual corresponde ao conteúdo curricular desejado para o 
curso. As disciplinas, então, são ministradas por professores que atuam na área respectiva de cada uma das disciplinas, “aplicando” o conteúdo proposto. O aluno, no seu dia de aula, participa da aula de: história, geografia, matemática, língua portuguesa, ciências e outras mais. Está forma fragmentada de trabalhar os conteúdos tem seu representante: cada professor atua na sua área de formação, o professor formado em história atua na disciplina de história, o formado em geografia atua na disciplina de geografia e assim por diante. 
Araújo (2003) destaca que cada um tem sua função específica, definida pela sua formação. E, ainda, contribui da seguinte forma “o reflexo dessa maneira reducionista de pensar está presente em diversos outros modos de analisar o cotidiano escolar” (p. 13). A prática pedagógica é simplificada e o aluno recebe os conteúdos prontos apenas para serem memorizados, sem conexão ou relação com outras disciplinas. 
A proposta de trabalho com projetos sugere uma unificação entre os conteúdos das disciplinas. Pode-se elaborar um projeto em que o aluno, para atender aos objetivos, necessite de conteúdos diversificados. Essa prática pedagógica visa a trans e a interdisplinaridade. 
Esse conceito, de prática interdisciplinar faz com que se utilizem, no mesmo projeto, os conteúdos de diversas disciplinas, oferecendo aos alunos a possibilidade de busca e de contextualização das informações, que o ajudarão a desenvolver o tema em estudo. O aluno constrói seu conhecimento, faz conexões, relações entre osconteúdos de forma não fragmentada. A forma dinâmica e criativa de se trabalhar com a metodologia de projeto de trabalho é poder iniciar com qualquer tema e este pode ser indicado pelo aluno por fazer parte de seu cotidiano (BEHRENS, 2006). Esta abordagem propicia ao aluno interesse, criatividade, criticidade, saber mais sobre o tema proposto. Favorece seu desenvolvimento pessoal, como o coletivo onde está inserido. 
A metodologia de projeto de trabalho não permite atividades desconexas e sem objetivo. Permite que os objetivos sejam propostos em coletividade, em grupos de alunos e de professores, havendo sempre uma finalidade, a qual, necessariamente, não se encontra estagnada, podendo a partir dela definir outros objetivos e um outro projeto. 
Desenvolvimento
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Inclusive, o capítulo 5 da LDB 9.394/96 trata somente de aspectos referentes à Educação Especial. Entre os pontos especificados, o art. 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais. Por exemplo, em uma classe regular com inclusão pode haver um aluno surdo que necessite de um professor de apoio que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para auxiliá-lo em todas as disciplinas.
Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. Isso é importante para que, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, BENITE, PEREIRA, 2011, p. 48).
Isso com certeza é um avanço em relação ao passado, quando um jovem portador de necessidades especiais era excluído da sociedade, sendo mantido somente dentro de sua casa; além de não receber nenhum tipo de educação e de não participar de contatos ou atividades sociais, muitas vezes sendo até mesmo maltratado.
Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas 
Por isso, torna-se urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação esse preparo. É necessário que todos fiquem “atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 37).
Os professores enfrentam dificuldades não só em transmitir para esses alunos as disciplinas específicas em suas áreas de formação, mas falta também o próprio conhecimento “para lidar com a língua brasileira de sinais (libras) e com a presença de intérpretes em suas aulas” (SILVEIRA e SOUZA, 2011, p. 38). Isso se torna ainda mais complicado quando se trata de professores de ciências, como a Química, pois enfrentam grandes dificuldades em lidar com a construção do conhecimento científico voltado para esse grupo específico. Por exemplo, os alunos surdos sofrem muito com essa questão, porque a Química contém uma linguagem específica, que muitas vezes não tem como ser traduzida para LIBRAS, dificultando, assim, a construção do conhecimento.
Segundo Silveira e Souza (2011, p.38), o resultado é que mesmo estando em sala de aula, muitos alunos com necessidades especiais acabam sendo apartados ou excluídos – ocorre um distanciamento deles, que não conseguem dar continuidade aos estudos. 
Além dos professores que não são bem preparados, as próprias instituições de ensino não contam com recursos físicos e didáticos que visam atender às necessidades desses alunos. Por exemplo, alunos cegos necessitam de todos os livros didáticos em Braile, cadeirantes precisam que a estrutura física da escola esteja preparada para recebê-los, tendo, por exemplo, rampas, corrimãos, banheiros adaptados, entre outros aspectos. Infelizmente, não é isso que se vê em muitas escolas da rede pública, principalmente em escolas mais afastadas do centro urbano, que carecem de condições mínimas para continuarem funcionando.
Focalizando, porém, no educador, existem cada vez mais pesquisas pautadas nessa formação dos professores voltada para a educação inclusiva. Uma atividade que pode ajudar durante essa formação é “estabelecer uma via de comunicação com instituições e escolas que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais” (SILVA e RETONDO, 2008, p. 28). A elaboração de vários projetos pode ser de auxílio nesse sentido, bem como a inclusão da disciplina Aspectos éticos-políticos-educacionais da normalização e integração da pessoa portadora de necessidades especiais, nos cursos de graduação citados, conforme a indicação do  Ministério da Educação,  portaria 1.793/94 (Brasil, 1994).
A educação inclusiva no Brasil ainda está em seu estado embrionário, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, esperamos que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação, como na formação continuada de professores, com o tempo sane ou pelo menos minimize os pontos decadentes do atendimento aos portadores de necessidades especiais. 
A efetivação de uma educação inclusiva implica em uma mudança de postura de todos os envolvidos no processo educacional, abordando práticas corajosas, refletidas e apoiadas, uma vez que se trata de uma abordagem inclusiva. 
Marques e Marques (2003) ressaltam que não há receitas prontas, por isso não há caminho a trilhar, mas a abrir. O único instrumento que temos hoje para iniciar essa caminhada é a certeza de que é preciso romper definitivamente com a ideia do absoluto, do padrão homogeneizante de conduta e de corpos. Assumir a diversidade. 
Nesse contexto e diante dessas circunstâncias, ser educador é um desafio, mas, sobretudo, um privilégio. Educar em períodos de turbulência e revolução na sociedade exige muitas habilidades do educador, como sensibilidade, flexibilidade, visão contemporânea, interação, além da capacidade e disponibilidade para o trabalho coletivo. 
Assim sendo, é fundamental que o trabalho em sala de aula seja respaldado por uma enorme gama de conhecimentos acerca do comportamento, limitações e necessidades dessas crianças. 
É necessário que o professor busque novas alternativas para se fortalecer dentro desse novo quadro, de forma que ele possa constituir e interpretar sua prática, não de maneira ingênua, mas “comprometida” com a direção do desenvolvimento do processo de inclusão, entendendo a palavra comprometida como implicada, ou seja, que a atuação do professor influencia positivamente nas possibilidades de cada aluno se este respeita as singularidades existentes dentro de sua sala de aula.
Dentro deste contexto, ao tomar decisões e optar por determinados caminhos e procedimentos para resolver conflitos, o professor faz mais do que escolher uma forma de ação. Ele considera e avalia as diferentes hipóteses, estabelecendo critérios para a melhor opção, pensando sempre de modo flexível a prática pedagógica. 
Para tanto, é imprescindível que o professor esteja preparado para enfrentar as diversas situações que irão surgir durante o processo educacional, pensando e analisando suas crenças, valores e teorias a respeito do processo ensino e aprendizagem, principalmente junto às crianças com deficiências, o que lhe 
possibilitará reestruturar seu pensamento,alicerçado numa base sólida de conhecimentos. Dessa forma, é preciso que os professores reflitam sobre sua própria prática e, dentro dessa reflexão, possam discutir o motivo pelo qual as diferenças têm sido pouco valorizadas no espaço escolar. 
É necessário acreditar na escola inclusiva, ter uma visão de que a inclusão não só aceita, mas valoriza a diferença, porque entende que é na diferença que as crianças crescem, se afirmam e se constituem.
Considerações finais 
Considerando que a atenção dada à Educação Inclusiva ainda tem sido pouco vivenciada nas escolas atuais, buscamos apontar soluções para que essa proposta possa ser vivenciada, e para que isso aconteça precisa-se que haja interesse, novas maneiras de conhecer e assimilar técnicas educacionais dentro da escola, para que reflita na sociedade de forma positiva, pois, devemos ser sujeitos de ocorrência e não apenas de constatações.
As principais análises marcaram que a educação inclusiva ainda é vista pelos profissionais sob diferentes aspectos. Evidencia-se uma posição favorável à inclusão dos alunos com necessidades na educação comum, talvez pelo fato de esse tema estar sendo até observado e discutido no momento, parece valorizado.
A educação inclusiva é uma proposta viável, mas que, para ser efetivada, necessita de profundas transformações na política e no sistema de ensino vigente. Os resultados mostraram que os professores estão cientes de não estarem preparados para a inclusão, não aprenderam as práticas educacionais essenciais à promoção da inclusão e precisariam do apoio de especialistas.
Reconhece-se a importância de uma educação democrática, que atenda à totalidade dos educandos; no entanto, apontaram que os órgãos administrativos competentes devem tomar as providências necessárias, incluindo a participação ativa de educadores, dos pais e da sociedade para proporcionar aos indivíduos com deficiências um ensino adequado às suas necessidades específicas.
Referências
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