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Cestoides alunos

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Cestóides parasitos do 
homem 
OS CESTÓIDES 
Subclasse Cestodaria 
 
Animais com o corpo achatado e em 
forma de fita. 
estróbilo - que é segmentado (os 
segmentos são as proglotes). 
escólex (a), provido de orgãos de fixação 
variados. 
 
Zona de crescimento (b), as proglotes 
jovens (c), as maduras (d) e as grávidas (e). 
 
São hermafroditas, cada proglote tendo 
um conjunto completo de órgãos 
reprodutores, e seus ovos contêm larvas 
(oncosferas) dotadas de 6 acúleos. 
 
Duas ordens têm interesse médico: 
Cyclophyllidea e Pseudophyllidea. 
 
OS CESTÓIDES 
O estróbilo compreende toda a parte 
do corpo que se segue ao escólex e à 
região de crescimento (colo) do 
cestóide. 
 
Nele estão demarcados os anéis ou 
proglotes, que crescem e se diferen-
ciam à medida que se afastam do colo. 
 
Escólex de um cestóide 
provido de 4 ventosas e de 
uma coroa de acúleos. 
 
OS CESTÓIDES 
Os órgãos masculinos: 
testículos (c), canais 
eferentes e um deferente 
(d), que termina no cirro, 
envolvido pela bolsa do 
cirro (e) e se abre no átrio 
genital (f). 
 
Os femininos: 
um ovário simples ou 
bilobado (h), oviduto e 
oótipo (i), de onde partem o 
tubo uterino (b), o canal das 
glândulas vitelinas (j) e a 
vagina (g), que também se 
abre no poro genital. 
 
Estrutura de uma proglote 
madura 
5 
Os cestóides como parasitos 
CICLO BIOLÓGICO 
 
O que se denomina ovo, no caso dos 
Cyclophyllidea, é um embrião hexacanto 
- oncosfera - protegido por envoltórios 
ovulares, até que possa eclodir no 
interior de seu hospedeiro. 
 
 
Na mucosa torna-se um cisticercóide 
que, após algum tempo, abandona a 
mucosa e se transforma em verme 
adulto, na luz do intestino. 
Hymenolepis nana 
 Hymenolepis diminuta 
Taenia solium 
6 
Os cestóides como parasitos 
São heteroxenos. 
 
Os Cyclophyllidea, como as 
tênias, exigem um só 
hospedeiro intermediário, 
mas possuem cada qual seu 
tipo de larva: 
Dentre os Pseudophyllidea, os 
difilobótrios, utilizam pequenos 
crustáceos como 1º hospedeiro, 
para a larva procercóide; e 
peixes como hospedeiros da 
larva plerocercóide. Esta pode 
passar de um peixe a outro, sem 
alteração, quando um come o 
outro. 
Taenia saginata e 
Taenia solium 
9 
As tênias do homem 
Taenia saginata (= Taeniarrhyncus saginatus), ou 
tênia do boi. 
 
Taenia solium, ou tênia do porco, são parasitos que 
na fase adulta têm o homem como único hospedeiro 
normal. 
Estróbilo de Taenia saginata. 
O estróbilo inicia-se com um 
pequeno escólex (E) provido de 4 
ventosas, seguido de uma região 
de crescimento (o colo) e das 
regiões de proglotes jovens, de 
proglotes maduras e de proglotes 
grávidas. 
Escólex da 
T. saginata 
As proglotes (ou „anéis da tênia‟) vão se destacando uma 
a uma, na T. saginata (fenômeno dito apólise), ou em 
pequenas cadeias, na T. solium. Elas são eliminadas com 
as fezes do paciente. 
A Taenia saginata 
Suas proglotes saem ativamente pelo 
ânus, graças a uma eficiente 
musculatura, ou são eliminadas com as 
fezes do paciente (A), em número de 8 a 9 
proglotes por dia. 
 
Podem liberar 40 a 80 mil ovos por 
proglote (B). 
 
Esses ovos disseminados pelo solo, são 
ingeridos, com o pasto, por bovinos. 
 
Invadem a mucosa e vão, pela 
circulação, para a musculatura ou para 
outros lugares, onde se transformam em 
cisticercos (C). Isso constitui a 
cisticercose animal. 
Quando as pessoas comem a carne de gado crua ou mal cozida, 
os cisticercos (D) são liberados no tubo digestivo, desenvaginam os 
escólex, fixam-se à mucosa e crescem como tênias adultas. 
Ciclo de 
T. saginata 
Taenia solium 
Os formas adultas de T. solium só foram 
encontradas, até agora, no organismo 
humano e suas larvas vivem normalmente na 
musculatura de suínos. 
O estróbilo pode medir de 1,5 a 5 metros. 
 
O escólex (A) implanta-se no início do 
jejuno por meio de suas 4 ventosas e de seu 
rostro armado com dupla coroa de acúleos 
em forma de foice (B). 
 
Diariamente pequenos segmentos da 
cadeia, formados em média por 5 proglotes 
maduras, desprendem-se e são eliminados 
com as fezes. Cada proglote contém de 30 a 
50 mil ovos (C). 
 
Elas diferem das de T. saginata por serem 
menores, mais curtas e terem poucas ramifi-
cações uterinas, com aspecto dendrítico (D). 
 
A, escólex; B, acúleos do 
círculo superior e do infe-
rior; C, ovo; D, proglote 
madura com o aspecto 
dendrítico característico 
da T. solium. 
Ciclo da Taenia solium 
Devido a seus hábitos coprófilos, os porcos 
costumam infectar-se maciçamente ao ingerir as 
proglotes desta tênia. 
Os cisticercos podem manter-se viáveis, no porco, 
por muitos anos. 
As teníases humanas 
A teníase costuma ser assintomática. 
 
 
O paciente dá-se conta dela ao notar a expulsão ativa 
de proglotes (da T. saginata) que encontra na cama ou 
na roupa íntima, fora das evacuações. 
 
 
 
T. saginata causa sobre-tudo distúrbios da motri-
cidade e das secreções digestivas, que ficam diminuídas 
em 70% dos casos. 
 
Diagnóstico das teníases 
A 
 
Para o diagnóstico de espécie, as proglotes serão 
comprimidas entre 2 lâminas de vidro grosso; o 
conjunto posto a clarear no ácido acético e, depois, 
examinado com lupa para ver as estruturas uterinas: 
 
 
- se com 15 a 30 ramos uterinos em cada lado da 
haste e aspecto dicotômico, é T. saginata (A). 
 
 
 
 
 
 
- se com 7 a 16 ramificações de cada lado e 
aspecto dendrítico, é T. solium (B). 
Diagnóstico das teníases 
Nos 3 primeiros meses da infecção não 
se encontram proglotes nem ovos. 
 
ovos 
 
A fita gomada, montada sobre uma 
lâmina de microscopia (A) com a parte 
colante para fora (a) deve ser aplicada 
contra o ânus (B); e as nádegas 
comprimidas contra ela, para que os ovos 
situados na pele adiram. 
 
Colar depois a fita na lâmina (C) e 
examinar ao microscópio. 
 
O método só permite o diagnóstico de 
teníase, sem revelar a espécie e o risco, 
eventual, de cisticercose. 
 Ovos de tênia aderidos à fita 
gomada, vistos ao microscópio. 
Tratamento das teníases 
Várias drogas tenicidas, são 
usadas no tratamento : 
 
Niclosamida – 
 
Praziquantel – 
 
 
Mebendazol 
 
As sementes de abóbora (200 a 
400 gramas, sob a forma de 
decocto ou trituradas com mel, 
constituem um tratamento tenífu-
go recomendado para crianças. 
 
 
 
Nenhum tratamento é ovicida. 
 Ciclos vitais das tênias: T. solium (a) e T. saginata (b), passando das fontes de 
infecção humana (A) para os hospedeiros intermediários (B) e vice-versa. 
O cisticerco da Taenia solium 
A cisticercose humana é o 
resultado da infecção de certos 
indivíduos pelas formas 
larvárias da tênia do porco ou 
Taenia solium. 
As proglotes grávidas dessa 
tênia (1) contêm, cada uma, 30 
a 50 mil ovos já embrionados 
(2), isto é, com oncosferas 
formadas. 
 
Os pacientes parasitados 
eliminam quase todos os dias 
pequenos segmentos do 
estróbilo com 3 a 6 proglotes, 
por ocasião das evacua-ções. 
A oncosfera liberada e 
ativada invade a mucosa 
intestinal e penetra na circu-
lação, indo localizar-se em 
algum tecido do organismo. 
Ela se transforma então em 
cisticerco. 
2 1 
Outras teníases humanas 
Hymenolepis nana 
Hymenolepis diminuta 
Dipylidium caninum 
Diphyllobothriumlatum 
Hymenolepis nana 
Os cestóides da família 
Hymenolepididae são tênias de 
tamanho pequeno ou médio, 
cujo escólex apresenta um 
rostro armado de acúleos ou 
não (B, C, D) e as proglotes 
têm 3 ou 4 testículos. 
 As larvas são cisticercói-
des. 
Hymenolepis nana (ou tênia 
anã) é parasito do intestino 
humano. Mede 2 a 10 cm de 
comprimento (A) e o escólex 
(B) possui uma coroa de 
pequenos acúleos no rostro. 
As numerosas proglotes (D) 
são mais largas do que longas, 
com o poro genital sempre do 
mesmo lado. 
 
 
Hymenolepis nana: 
 
 A, um estróbilo; B, 
escólex; C, ovo. 
 D. uma proglote: a, 
ovário; b, glândula 
vitelina; c, testículo; 
d, canal deferente; e, 
bolsa do cirro; h, 
receptáculo seminal; 
f, poro genital; g, 
vagina. 
 
C 
D 
Hymenolepis nana 
Os ovos são abundantes nas fezes, têm 
forma oval, 2 membranas separadas por 
um espaço ocupado por filamentos 
polares; dentro está a oncosfera (seta). 
 
O ciclo é monoxeno: os ovos passam de 
uma pessoa a outra, ou dá-se uma auto-
infecção. 
Hymenolepis nana 
 
Os distúrbios gastrintes-
tinais só aparecem quando 
os parasitos são muitos e, 
em geral, nas crianças 
menores de 10 anos. 
Anorexia, emagrecimen-
to, inquietação e prurido, 
são as manifestações mais 
freqüentes. 
Nas formas graves, há 
congestão e ulcerações da 
mucosa, diarréia, dor ab-
dominal, náuseas e vômitos 
e, até mesmo, um quadro 
toxêmico. 
 
O diagnóstico é feito 
pelo exame de fezes, a 
repetir se negativo. 
Tratamento 
praziquantel, 
 
niclosamida, 
 
 
os cisticercóides não são 
afetados por essas drogas, 
há que repetir o tratamento 
mais 1 ou 2 vezes com 2 
semanas de intervalo. 
Hymenolepis nana 
Epidemiologia e controle 
 
É doença cosmopolita, preva-
lente em regiões temperadas ou 
subtropicais. 
 
No Brasil, os estados sulinos 
são os mais atingidos, e as 
zonas urbanas mais que as 
rurais. 
 
Crianças entre 2 e 8 anos são 
em geral as mais parasitadas. 
 
Os ovos têm vida curta no 
exterior, sendo esta uma doença 
das mãos sujas. 
A auto-infecção externa ou in-
terna contribui para as altas 
cargas parasitárias observadas. 
 
 
 
 
Pequenos coleópteros do gêne-
ro Tribolium que vivem na farinha, 
podem servir de hospedeiros in-
termediários albergando os cisti-
cercóides. 
Hymenolepis diminuta 
H. diminuta ou “tênia do rato” é parasito 
heteroxeno de ratos e camundongos, com um 
ciclo vital que inclui como hospedeiros 
intermediários insetos e miriápodes. 
 
 
 
Sua importância médica é mínima, mas conta 
com abundante literatura científica por ser um 
modelo experimental para o estudo dos 
cestóides e das cestoidíases. 
 
 
Prevenção: proteger os alimentos do contato com ratos e 
insetos; ou cozê-los bem. Combater os ratos. 
Dipylidium caninum (1) 
É a tênia parasita de cães, gatos e outros 
canídeos e felídeos selvagens. 
 Dipylidium caninum: 
A, escólex; B proglote 
madura; C, um de seus 
sacos ovígeros. 
C 
B 
 
A 
 
As proglotes são eliminadas em geral 
inteiras (lembram sementes de melão). Saem 
com as fezes ou ativamente e, no exterior, 
decompõem-se liberando os ovos. 
Diphyllobothrium latum (1) 
Diphyllobothrium 
latum 
O gênero Diphyllobothrium 
reúne cestóides habituais ou 
ocasionais do homem e de outros 
animais. 
Deles, o mais importante é 
Diphyllobothrium latum, conhe-
cido também por botriocéfalo ou 
tênia do peixe. A doença é a 
difilobotríase. 
Ele é originário das regiões 
européias ao norte dos Alpes, 
tendo-se propagado para a Ásia e 
América do Norte e, depois, para 
as regiões andinas do Chile e da 
Argentina. 
No Chile e no Peru ocorrem 
casos devidos a Diphyllobothrium 
pacificum, cestóide que na fase 
adulta parasita focas e otárias. 
29 
Diphyllobothrium latum (3) 
Quando um peixe ingere o crustáceo, a larva 
procercóide transforma-se, em 3 meses, em larva 
plerocercóide ou espargano (e, B), um organismo 
vermiforme, com escólex invaginado, que se instala 
nos tecidos do peixe e se manterá como tal toda vez 
que um peixe comer outro infectado. 
Os peixes carnívoros maiores vão, assim, acu-
mulando as larvas dos menores. A longevidade das 
larvas é medida em anos. 
Ciclo vital de D. latum 
Os ovos (b) são operculados e 
embrionam se chegarem a águas 
bem arejadas de rios e lagos, em 
climas frios ou temperados, 
formando uma larva ciliada ou 
coracídio (c), com 3 pares de 
acúleos. 
Este nada até ser ingerido por 
um pequeno crustáceo (Cyclops 
ou Diaptomus) onde se torna uma 
larva procercóide (d, A) em 10-20 
dias. 
Diphyllobothrium latum (4) 
Só quando o peixe com espar-
ganos for comido cru por uma 
pessoa ou por um mamífero que 
se alimente de peixes, a larva (já 
com 3-5 cm) evolui para verme 
adulto. 
No homem, o verme adulto se 
localiza de preferência no jejuno. 
O crescimento é rápido, sendo 
estimado em 30 proglotes novas 
por dia, até alcançar a maturi-
dade ao fim de 3 semanas. 
Depois de um mês, já mede 1,5 
metro de comprimento. Ele pode 
viver 10 a 30 anos. 
Diphyllobothrium latum (5) 
O diagnóstico é feito pelo en- 
contro de ovos de tamanho médio, 
operculados e não embrionados, 
que aparecem nas fezes dos 
pacientes em grande quantidade. 
 
O tratamento: 
 
prazi-quantel 
niclosamida, 
 
 
 
A intodução de peixes euro-
peus (salmão, truta etc.) nos lagos 
andinos trouxe os parasitos para a 
América do Sul. 
Ovo não embrionado da tênia do peixe, 
com opérculo em um dos pólos. Mede 
cerca de 60 x 45 µm. 
Echinococcus granulosus 
O Parasito 
 
O ecossistema típico onde Echinococcus granulosus cir-cula 
entre ovelhas e cães, é constituído pelos campos de gramíneas 
(pastagens), das regiões temperadas do hemisfé-rio norte: 
Canadá, EUA, Europa, Ásia, África do Norte e Oriental. 
Também do hemisfério sul: Chile, Argentina, Uruguai, sul da 
África e da Austrália etc. 
No Brasil, ocorre nos campos do Rio Grande do Sul, junto à 
fronteira com o Uruguai. 
Epidemiologia (2) 
A hidatidose é doença 
das mãos sujas, pois é 
como as oncosferas 
chegam à boca e ao tubo 
digestivo das pessoas, 
diretamente ou através de 
alimentos contaminados. 
A inspeção sanitária em 
matadouros encontra 5 a 
40% dos ovinos infectados. 
Onde a criação do gado 
é feita em campos cerca-
dos e sem a participação 
dos cães, a doença torna-
se rara ou não existe. 
Aí, são os porcos (copró-
fagos) os mais parasita-
dos, mas a população 
humana sofre pouco risco. 
Os profissionais, como 
trabalhadores de estâncias 
e matadouros, os açou-
gueiros etc., correm maior 
risco que os outros. 
A, Hospedeiro definitivo: cão parasitado; 1a, 
verme adulto; 1b, ovo. B, Hospedeiro 
intermediário: 2, carneiro infectado; 3, um 
escólex invaginado; 4, excólex evaginado. 
(Segundo Piekarski). 
Controle da hidatidose 
Basta impedir que os cães se 
alimentem de vísceras cruas do 
gado para cessar a transmissão, 
como foi demonstrado na Islândia. 
Lá, a hidatidose era encon- 
trada em 25% das autópsias 
humanas (em 1900). A infecção 
dos cães era de 28%, mas caiu 
para zero depois de 1960. 
Além de decisão de alto nível, 
de recursos suficientes e de 
educação sanitária (para evitar 
toda intimidade com animais 
possivelmente infectados) as 
medidas eficazes são: 
─ Interdição do abateclandes-
tino. 
─ Matadouros que não permi-
tam acesso aos cães e onde as 
vísceras condenadas são destru-
ídas. 
─ Controle sanitário do gado 
abatido e estudo epidemiológico 
que identifique áreas endêmicas 
necessitando atenção. 
─ Tratamento anti-helmíntico 
dos cães domésticos parasita-
dos, com praziquantel, mebenda-
zol micronizado, nitroscanato ou 
fospirato, feito periodicamente 
(evitando-se a dispersão das 
fezes desses animais durante a 
operação). 
─ Adoção de técnicas de cria-
ção do gado que dispensem o 
emprego de cães (como as 
pastagens cercadas, p. ex.). 
─ Redução da população cani-
na, em particular a de cães 
vadios e abandonados, a serem 
eliminados. 
36 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
ACHA, P.N. & SZYFRES, B. – Zoonosis y enfermedades transmi-
sibles comunes al hombre y a los animales. 2
a
 edição. 
Washington, Organización Panamericana de la Salud, 1997. 
OPAS/OMS - Relatório de uma Reunião de Consulta da 
OPAS/OMS sobre o Complexo Teníase/Cisticercose (Brasília, 
1995). Washington, DC, OPAS, 1997. 
REY, L. – Bases da Parasitologia. 2a edição. Rio de Janeiro, 
Editora Guanabara, 2002 [380 páginas]. 
REY, L. – Parasitologia. 3a edição. Rio de Janeiro, Editora 
Guanabara, 2001 [856 páginas]. 
SMYTH, J.D. – The physiology of Cestodes. Edinburg, Oliver & 
Boyd, 1969.

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