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Índice 1. Introdução ........................................................................................................................... 3 2. Objectivos ........................................................................................................................... 3 2.1. Geral ............................................................................................................................ 3 2.2. Específicos .................................................................................................................. 3 3. Metodologia ........................................................................................................................ 3 4. Regulação de formação e crescimento dos ossos ............................................................... 4 4.1. Regulação do crescimento do osso.............................................................................. 4 4.2. Factores da Regulação do crescimento e manutenção dos ossos ................................ 4 4.2.1. Minerais ............................................................................................................... 4 4.2.2. Vitaminas A, C e D .............................................................................................. 5 4.2.3. Hormónios............................................................................................................ 5 4.2.4. O Exercício .......................................................................................................... 6 5. Ossos envelhecimento ........................................................................................................ 7 6. Fractura dos ossos ............................................................................................................... 7 6.1. Tipos de fartura ........................................................................................................... 7 6.1.1. Classificação da fractura quanto ao local ............................................................. 8 6.1.2. Classificação da fractura quanto a forma de traço ............................................... 8 7. Fases do processo de consolidação ou reparo das farturas ósseas ...................................... 9 8. Conclusão ......................................................................................................................... 11 9. Bibliografia ....................................................................................................................... 12 3 1. Introdução O presente trabalho pretende abordar aspectos relacionados na cadeira de anatomia e fisiologia animal e humana, tem como tema Regulação do processo de formação dos ossos. A remodelação óssea consiste num mecanismo de substituição, ou reconstrução, de áreas de tecido ósseo de modo a preservar a sua integridade, optimizar a sua função e prevenir a sua degradação (TORTORA, 2006, P: 104). O objectivo da remodelação parece incluir, duas perspectivas diferentes: Uma perspectiva mecânica dirigida para a reparação e adaptação da estrutura óssea ao meio e uma perspectiva metabólica, relacionada com a homeostasia do cálcio plasmático. Depois que o osso atinge seu tamanho e forma adultos, o tecido ósseo antigo é constantemente destruído e um novo tecido é formado em seu lugar, em um processo conhecido como remodelação. 2. Objectivos 2.1. Geral Compreender os processos de regulação e crescimento do osso. 2.2. Específicos Identificar os factores da regulação e crescimento dos ossos; Caracterizar os tipos de fracturas óssea; Descreve as fases da consolidação ou reparo das farturas ósseas. 3. Metodologia Para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta bibliográficas em livros físicos e formatos electrónicos, com auxílio de artigos e uso de Internet para compilar algumas informações necessárias para o desenvolvimento de trabalho. 4 4. Regulação de formação e crescimento dos ossos 4.1. Regulação do crescimento do osso O remodelamento é a substituição do tecido ósseo velho por um novo. O osso compacto é formado pela transformação do osso esponjoso. O diâmetro de um osso longo é aumentado pela destruição interna do osso, e a construção externa de osso novo. Mesmo após os ossos terem atingido suas formas e tamanhos adultos, o osso velho é continuamente destruído e o osso novo é formado em seu lugar. O osso nunca está metabolicamente em repouso, ele remodela-se constantemente. O remodelamento remove o osso gasto e lesado, substituindo-o por tecido novo. Ele também permite ao osso servir corno área de armazenamento para o cálcio corporal (será discutido a seguir). Muitos outros tecidos no corpo necessitam de cálcio para realizar suas funções. Os osteoclastos são responsáveis pela reabsorção (destruição da matriz) do tecido ósseo. Uma homeostase delicada é mantida entre a acção dos osteoclastos, ao remover cálcio e colágeno, e a acção dos osteoblastos, construtores de osso ao depositar cálcio e colágeno (TORTORA, 2006, P: 104). 4.2. Factores da Regulação do crescimento e manutenção dos ossos O crescimento ósseo normal no jovem, o remodelamento ósseo no adulto e o reparo do osso fracturado dependem de: 4.2.1. Minerais Minerais adequados, sendo os mais importantes cálcio, fósforo (Endurecem a matriz óssea) e magnésio (a deficiência inibe os osteoblastos). Os ossos contêm mais cálcio do que quaisquer outros órgãos, mas o cálcio também é necessário para a função muscular e nervosa para a coagulação do sangue. Níveis adequados de cálcio são necessários no sangue, mas quantidades excessivas também podem ser nocivas, e os ossos servem como locais úteis de armazenamento quando o cálcio sanguíneo aumenta além do seu nível homeostático normal. A falta de cálcio leva a deformação dos ossos dos membros inferiores, este problema conhecido como raquitismo. Os ossos também armazenam mais fosfato (fósforo) do que qualquer outro órgão. Níveis apropriados de fosfato são requeridos para a produção de ácidos nucleicos (DNA e RNA) e ATP (TORTORA, 2006. P: 104). 5 4.2.2. Vitaminas A, C e D Vitamina A Controla a actividade, a distribuição e a coordenação dos osteoblastos e dos osteoclastos: tóxica em altas doses. Vitamina C Auxilia a manter a matriz óssea; a deficiência leva à produção diminuída de colágeno, que inibe o crescimento ósseo e retarda o reparo de fracturas. Vitamina D A forma activa é formada na pele e nos rins por um precursor da dieta; auxilia a construir o osso por aumentar a absorção de cálcio do intestino ao sangue; pode reduzir o risco de osteoporose, mas é tóxica em altas doses. Nos adultos, a deficiência de cálcio ou de vitamina D pode levar à doença conhecida por osteomalacia, que se caracteriza pela fragilidade dos ossos e maior sensibilidade a fracturas (AMABIS & AMABIS, 2006, P: 298). 4.2.3. Hormónios Vários hormónios, sendo os mais importantes o hormónio de crescimento humano, hormónios sexuais (estrógenos e testosterona), insulina, factores de crescimento semelhantes à insulina, hormónios tireóideos, calcitonina e hormónio paratireóideo. Hormónios de crescimento humano (somatotrofina) Sintetizado pela parte anterior da hipófise (adeno-hipófise), na base do cérebro; promove o crescimento geral de todos os tecidos do corpo, incluindo o osso. Gigantismo: grande quantidade do harmónio do crescimento na infância e na adolescência. O gigantismo é um transtorno que ocorre quando a hipófise, glândula de secreção interna, passa a produzir excessivamente o harmónio do crescimento (GH). É um quadro de crescimentodesordenado, principalmente nos braços e nas pernas, sendo acompanhado de crescimento correspondente na estatura (JUNQUEIRA, 2008, p: 148). Idem A acromegalia: é um transtorno relacionado ao gigantismo, que ocorre devido à produção excessiva do harmónio de crescimento já na fase adulta (fase na qual as cartilagens de crescimento já se encontram fechadas). Neste caso, ocorre crescimento exagerado nas mãos, pés e queixo. 6 Idem Nanismo: pequena quantidade do harmónio do crescimento na infância e na adolescência. Hormónio sexuais (Estrógenos e testosterona) Estrógenos sintetizado pelos ovários e testosterona sintetizada pelos testículos, aumentam a actividade construtora de ossos dos osteoblastos, para promover o crescimento ósseo; responsáveis pelas diferenças esqueléticas características feminina e masculina (TORTORA, 2006. P: 104). Hormónios tireóideos Idem Produzidas pela glândula tireóide, logo abaixo da laringe; promovem o crescimento ósseo e maturidade normais. Calcitonina Idem Produzidas pela glândula tireóide; promove a formação óssea por inibir a actividade dos osteoclastos, acelero a absorção de Ca2+ do sangue e acelera a deposição de Ca2+ nos ossos. Hormónio paratireóideo ( Paratormônio) Idem Sintetizados pelas glândulas paratireóides, aderidas à superfície posterior da glândula tireóide; promove a reabsorção óssea por aumentar o número e actividade dos osteoclastos; aumenta a recuperação do Ca2+ da urina; promove a produção da forma activa da vitamina D. 4.2.4. O Exercício O exercício, que expõe os ossos ao estrese (actividades de suporte de peso). Dentro de limites, o osso tem a capacidade de alterar sua força resposta ao estrese mecânico. Quando colocado sob estrese mecânico, o tecido ósseo torna-se mais forte, através da deposição aumentada de sais minerais e produção de fibras colágenas. Outo efeito do estrese é o aumento da produção de calcitonina, que inibe a reabsorção óssea. Sem o estrese mecânico, o osso não se reremodela normalmente, pois a reabsorção supera a formação óssea. A remoção do estrese mecânico enfraquece o osso através desmineralização (perda dos minerais ósseos) e redução colágeno. Os principais estreses mecânicos sobre o osso são aqueles que resultam de uma tracção dos músculos esqueléticos, causa da pela sustentação de peso, exercício e força da gravidade. Se pessoa está restrita ao leito ou tem um osso fracturado imobilizam pelo gesso, a força do osso não-stressado diminui. Os astronautas sujeitos à ausência de peso no 7 espaço também perdem massa óssea. Ossos de atletas, que são repetitivas e altamente stressados, tomam-se bem mais espessos que os dos não-atletas. As actividades com sustentação de peso, como a caminhada ou o levantamento de peso moderado, auxiliam a construir e a mante a massa óssea (TORTORA, 2006. P: 106). 5. Ossos envelhecimento Com o envelhecimento, ocorre uma perda de cálcio pelos ossos Nas mulheres, ele inicia-se após os 30 anos, acelera-se intensamente em torno dos 40 a 45 anos, à medida que se reduzem níveis de estrógenos, e continua até que cerca dc 30% do cálcio ósseo seja perdido, em torno dos 70 anos. Em homens, a perda de cálcio geralmente ocorre depois dos 60 anos, a perda de cálcio dos ossos causa osteoporose. O segundo efeito principal do envelhecimento sobre o sistema esquelético é uma redução na velocidade de formação de proteínas, que resulta em uma capacidade diminuída de produzir porção orgânica da matriz óssea. Consequentemente, o osso acumula menos matriz orgânica e mais matriz inorgânica. Em alguns indivíduos idosos, este processo faz seus ossos tornarem-se quebradiços e mais susceptíveis a fracturas (TORTORA, 2006. P: 106). 6. Fractura dos ossos É uma interrupção da continuidade do osso que leva à incapacidade de transmissão de carga devido à perda da sua integridade estrutural (REIS, 2003). 6.1. Tipos de fartura Fractura Intrarticulare: é quando ocorrem no espaço articular. Levam à hemartrose, ou seja, hemorragia intra-articular Fractura exposta: é quando o foco de fractura está em contacto com o meio externo, ou seja, a pele sofre solução de continuidade Fractura fechada: é quando o foco de fractura não se comunica com o meio exterior, ou seja, a pele permanece íntegra 8 Figura: A figura acima representa as diferentes formas de fracturas do ósseo Fonte: http://pt.nextews.com/7fc725e5/ 6.1.1. Classificação da fractura quanto ao local Fractura Intrarticulares: ocorre no local da articula Fractura Diafisárias: ocorre no local da diáfise Fractura Epifisárias: ocorre no local da epífise Figura: A figura acima reprenda os diferentes locais fracturada do osso Fonte: http://www.vidalsaude.com.br/patologias/quadril/fratura-femur/ 6.1.2. Classificação da fractura quanto a forma de traço Fractura Transversa: corre perpendicular ao osso Fractura Oblíqua: atravessa o osso em um ângulo de 45° a 60° Fractura Espiral: pode, às vezes, ser equivocadamente diagnosticada como oblíqua; contudo, em um exame mais atento, é notada uma aparência de “saca-rolhas” da fractura Fractura Cominutiva é aquela com mais de dois fragmentos Fractura Impactada: é aquela em que as extremidades fracturadas estão comprimidas entre si. Estas fracturas são habitualmente muito estáveis. 9 Figura: A figura acima representa formas de traços das fracturas ósseas Fonte: http://www.enfermagemnovidade.com.br/2014/10/fratura-ossea-e-os-cuidados-de.html 7. Fases do processo de consolidação ou reparo das farturas ósseas O processo de consolidação ou reparo das farturas ósseas ocorre em seguintes fases: 1 a Fase: inflamatória Caracteriza-se pela presença de exsudato serofibroso. Ocorre a infiltração de leucócitos, monócitos, macrófagos e mastócitos; com objectivo de remoção do coágulo e dos restos celulares ou, ocorre a remoção de células mortas e de restos de matriz óssea por fagocitose (JUNQUEIRA, 2008, p: 147). 2 a Fase do calo fibroso ou mole Idem Ocorre intensa actividade dos osteoblastos e condroblastos. Os osteoblastos depositam componente orgânico não mineralizado (tecido osteóide) no foco da fartura. Ao mesmo tempo há formação de tecido cartilaginoso que se prolifera, ou ocorre a proliferação do periósteo. 3 a Fase do calo ósseo ou duro Idem Ocorre a mineralização do tecido osteóide. O tecido ósseo já formado ainda é imaturo, a disposição das fibras conjuntivas é irregular e aleatória, ou ocorre a ossificação do tecido regenerativo. 4 a Fase de remodelagem Idem Substituição do tecido ósseo imaturo por tecido ósseo madura. Neste estágio, ocorre regularidade na distribuição das fibras da matriz, seguindo as orientações das linhas de 10 força. Caracteriza-se pela intensa actividade osteoblástica e osteoclástica, ou ocorre a formação de calo ósseo como tecido primário. Figura: A figura acima mostra as fases que ocorrem na consolidação ou reparo das farturas ósseas Fonte: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao2.php 11 8. Conclusão Durante a realização deste trabalho o grupo chegou a conclusão de que o processo de formação de osso influencia os seguintes factores: Minerais adequados, sendo os mais importantes cálcio, fósforo e magnésio; Vitaminas A, C e D; Vários hormónios, sendo mais importantes o hormónio de crescimento humano, hormónios sexuais (estrógenos e testosterona), insulina, factores de crescimento semelhantes à insulina, hormónios tireóideos, calcitonina e hormônio paranreóideo; e O exercício, que expõe os ossos aoestrese (actividades de suporte de peso). As fracturas podem ocorrer em diferentes tipos: Fractura Intrarticulare (que é caracterizada pela ocorrência no espaço articular), Fractura exposta (que é caracterizado pelo foco de fractura encontra se em contacto com o meio externo, ou seja, a pele rompe-se) e a Fractura fechada (que é caracterizado pelo foco de fractura não se comunicar com o meio exterior, ou seja, a pele não se rompe). Portanto, o processo de consolidação ou reparo das farturas ósseas ocorre em 4 (quatro) fases: primeira o corre a remoção de células mortas e de restos de matriz óssea por fagocitose, segunda ocorre a proliferação do periósteo, terceira ocorre a ossificação do tecido regenerativo e a quarta ocorre a formação de calo ósseo como tecido primário. 12 9. Bibliografia AMABIS, José Mariano & MARTHO Gilberto Rodrigues., Biologias das Células volume 1., 2 a Edição., São Paulo., 2006. JUNQUEIRA, Luiz. C & CARNEIRO, José., Histologia Básica., 11ª Edição, Rio Janeiro 2008. REIS, Marcelo Bragança dos, Princípios Ortopédicos e Reumatológicas, São Paulo 2003 TORTORA, Gerard J., Corpo Humano Fundamentos da Anatomia e Fisiologia. 3 a Ed. São Paulo 2006. Reparo dos ossos. Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sustentacao2.php>. Brazil. Acesso no dia 24 de Março de 2018 1. Introdução 2. Objectivos 2.1. Geral 2.2. Específicos 3. Metodologia 4. Regulação de formação e crescimento dos ossos 4.1. Regulação do crescimento do osso 4.2. Factores da Regulação do crescimento e manutenção dos ossos 4.2.1. Minerais 4.2.2. Vitaminas A, C e D 4.2.3. Hormónios 4.2.4. O Exercício 5. Ossos envelhecimento 6. Fractura dos ossos 6.1. Tipos de fartura 6.1.1. Classificação da fractura quanto ao local 6.1.2. Classificação da fractura quanto a forma de traço 7. Fases do processo de consolidação ou reparo das farturas ósseas 8. Conclusão 9. Bibliografia
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