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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 1

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................20
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................21
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INTRODUÇÃO
A finalidade do presente trabalho é responder as questões propostas, partindo da disciplina Teorias da Administração I. As pesquisas para elaboração do mesmo permitiu dar respostas sobre a Evolução da Teoria da Administração; Teorias do trabalhador, Concepção de homem na idade moderna e Níveis de linguagem
O trabalho apresentado tem a finalidade de responder as questões requeridas na produção textual do semestre, em Fundamentos em Administração I, quais sejam: Evolução da Teoria da Administração; Teorias do trabalhador; Concepção de homem na idade moderna e Níveis de linguagem, ao tempo em que foram feitas entrevistas com administrador e trabalhador, análise da pesquisa. Os resultados trazem a reflexão sobre os temas, sendo de grande importância para o aprendizado acadêmico, tendo em vista que tais conhecimentos farão a diferença quando do exercício da profissão.
deSENVOLVIMENTO
Evolução da Teoria da Administração com relação aos seguintes quesitos:
Habilidades do administrador: quais são? Elas se alteram durante o tempo?
A primeira fase da revolução industrial ocorreu na Inglaterra, em 1760 e consistiu na utilização de máquinas no sistema produtivo, e gerou a nova doutrina econômica do “laissez-faire”, livre fazer, precursor da livre empresa. Seus efeitos se fizeram notar na mecanização da indústria e da agricultura, na aplicação da força motriz à indústria, transporte, nas comunicações e no sistema fabril, principalmente.
A segunda fase da revolução industrial, que pode ser caracterizada entre os anos de 1860 a 1914, é também chamada a fase da revolução do aço, do petróleo e da eletricidade. Aparece o ferro substituindo o aço, a eletricidade (e depois o petróleo) substituindo o vapor, as máquinas se tornando automáticas, exigindo conhecimento especializado para o seu uso. A ciência invade a indústria e iniciam-se os primeiros estudos e teorias sobre a organização do trabalho.
A Revolução Industrial exerceu influência fundamental para o surgimento da ciência da administração. Ela possibilitou a transformação da economia, até então essencialmente agrária, para a economia industrial com sistemas operacionais mecanizados, refletindo em todas as áreas da vida humana, já que representou, também, o deslocamento do homem do campo para as cidades, para as indústrias. Seus conhecimentos se difundiram para os países da Europa continental, transformando a vida do homem ocidental e seu relacionamento com o resto do mundo. Assim, nas fábricas, havia, de um lado, o empregador, que fornecia o equipamento e supervisionava o seu uso, e, de outro, o trabalhador reduzido à condição de operário. Nasce, daí, a necessidade de disciplinar e organizar tanto a relação patrão x empregado, quanto os processos do trabalho.
Nesse contexto social, surgiu, em 1900, surgiu a Teoria da Administração Científica. Elaborada nos Estados Unidos, por Frederick Winslow Taylor, essa teoria visava melhorar a eficiência do trabalhador, através dos estudos de tempos e movimentos executados no trabalho, utilizando um sistema de pagamento por peça produzida. A TAC tinha como princípio que sempre haveria uma melhor forma, uma melhor ferramenta para se realizar o trabalho, com o menor esforço, menor disperdício e menor tempo. A TAC recebeu esse nome porque partia do princípio de que o trabalho era algo que podia ser organizado, racionalmente definido e aprendido.
 Na Europa do início do século XX (1916), surgiu a Teoria Clássica da Administração, a partir dos estudos de Henry Fayol. A TC, também conhecida como Teoria da Gestão Administrativa, tinha como maior preocupação a atuação do administrador e cuidou, na sua essência, de organizar as funções do administrador (planejamento, organização, direção e controle), e os princípios gerais e as funções de administração aplicáveis a todas as organizações. Por ter dirigido seu foco de estudo para a função do administrador, a Escola Fayolista é conhecida como a Escola de Chefes.
Na década de 20, o mundo assistiu às primeiras grandes modificações nas áreas social, econômica, política e tecnológica, provocadas, principalmente, pela Primeira Guerra Mundial. Os Estados Unidos firmaram-se como potência mundial, reafirmando os pressupostos democráticos, que eram a base principal da sociedade americana, enquanto em outros países, o liberalismo econômico foi sendo substituído por uma crescente interferência do Estado na economia. Na depressão de 1929, a preocupação com a eficiência das organizações aumentou e provocou uma reavaliação dos princípios da administração, até então, totalmente aceitos pelo seu caráter dogmático e prescritivo.
Nesse cenário político e social, surgiu, a partir da década de 30, a Abordagem Humanística da Administração, a partir das ideias de Elton Mayo. Mayo realizou várias experiências com os trabalhadores da fábrica de Hawthorne, Chicargo (cerca de 20.000 pessoas) e utilizou seus resultados para defender a influência de fatores psicológicos e sociais sobre a produtividade no trabalho. O homem produziria mais e melhor se tivesse atendidas suas necessidades sociais e psicológicas; o homem era mais do que apenas um instrumento, uma peça da engrenagem, como pregava a Administração Científica. Os estudos de Mayo abriram espaços para uma nova visão da participação do homem no trabalho. Suas idéias foram rapidamente difundidas no mundo inteiro e propiciaram a intensificação da interação de outras ciências com a administração (psicologia, sociologia, antropologia, entre outras).
A década de 40 foi encontrar as empresas em franco crescimento, tanto em número, como em tamanho e complexidade, carecendo de um modelo sólido e abrangente, que pudesse orientá-las para sobreviver nessa nova realidade. Estudiosos buscaram inspiração nos estudos de Max Weber (sociólogo alemão vivido entre 1864 e 1920) para a nova teoria que viria definir o funcionamento de todas as organizações da época e de épocas posteriores, a Teoria da Burocracia (bureaux + cracia -> governo da mesa, da racionalidade, da ordem, da lei). Para Weber, a empresa era um sistema social, e, como tal, funcionava como a sociedade, reproduzindo-lhe as mesmas características, mazelas e problemas. Assim, uma empresa somente seria eficiente e sobreviveria se fosse organizada segundo os aspectos atávicos da vida em sociedade; ou seja, deveria ser um organismo vivo, as tarefas deveriam ser racionalmente divididas, e a convivência deveria disciplinada por meio de papéis hierárquicos e normas de conduta e ação escritas e legais. Esses aspectos, segundo Weber, iriam garantir a sobrevivência das organizações e possibilitar que elas fossem eficientes, impessoais, justas e igualitárias, tanto para seus trabalhadores quanto para o público a que atendiam. 
Nos idos de 50, houve uma transformação no pensamento administrativo. A Teoria Neoclássica surgiu como uma adaptação da Teoria Clássica às necessidades das empresas da época. Surge a preocupação com as atividades fins da empresa, com os seus objetivos, antes focados na eficiência das atividades meio. A preocupação, antes no “como” administrar, passara, agora, para o “por que”, “para que” administrar.
Ao final da década de 50, a influência do estruturalismo no estudo das Ciências Sociais estendeu-se à Administração. O Movimento Estruturalista, que teve como seu maior expoente o sociólogo americanoAmitai Etzioni, caracterizou-se pelo estudo das teorias já existentes, nos seus aspectos globalizantes que compõem o todo organizacional. Grande contribuição para o campo da teoria administrativa, essa abordagem buscou conciliar e integrar os conceitos clássicos e humanísticos, criar uma visão crítica do modelo burocrático e estabelecer uma análise sobre tudo o que se tinha escrito, até então, sobre teorias da administração, principalmente fazendo um paralelo entre a Escola Clássica e a Escola de Relações Humanas. O movimento estruturalista não constituiu um corpo teórico de inovações conceituais; procurou, antes, enxergar e analisar os mesmos problemas já vistos e abordados por outros autores de forma integrada (antes feito de forma fragmentada).
Durante a Segunda Guerra Mundial, foram incentivados o estudo e a aplicação de técnicas matemáticas para a defesa e resolução de problemas logísticos. Assim, após a guerra, as empresas passaram a utilizar métodos quantitativos para solucionar questões complexas, envolvendo matemática, estatística, física e outras ciências. Surgiu a Teoria Matemática da Administração, ou Pesquisa Operacional, que enfatizava a aplicação da análise quantitativa aos problemas organizacionais e às decisões administrativas, que muito contribuíram para o administrador no processo de tomada de decisões na empresa.
À mesma época, durante a década de 50, a partir da evolução dos estudos da Teoria das Relações Humanas, nasce a Teoria Comportamental da Administração, que teve como objetos principais de estudos a motivação, o comportamento do indivíduo, a importância dos grupos de trabalho, o processo organizacional e os fatores de desempenho e produtividade no trabalho. Maslow, McGregor, Chris Arghyris, Likert, Kurt Lewin, Herzberg e outros representantes dessa teoria, defenderam a importância de se investir no desenvolvimento dos recursos humanos como forma de alcançar a produtividade. Nasce a idéia de que administrar é obter resultados através de pessoas. 
A partir da década de 60, ocorreu uma mudança radical na maneira de visualizar a organização. A Teoria Geral de Sistemas, cujo maior expoente foi o biólogo Ludwig Von Bertalanffy, pregava a importância da organização ser vista como um sistema, ou seja, um conjunto de partes interagentes e interdependentes, orientadas para um fim único, dinâmico e mutante, que não fazem sentido se tratadas isoladamente. Pela TGS, apenas compreendendo o todo pode-se explicar e entender suas partes. Essa visão veio direcionar o foco de atenção para o tratamento globalizante das empresa e para o ambiente externo e sua influência sobre elas. A empresa não pode ser mais entendida como um conjunto de departamentos ou setores isolados; mas como um corpo uno, um sistema no qual suas partes internas são interdependentes e mantêm contínua interação com o ambiente.
Em paralelo à TGS, surgiu a importância da Visão Holística nas empresas. A palavra “holismo”, de origem grega, significa todo, inteiro. Essa teoria, bastante análoga à TGS, defende que o homem é um ser indivisível, que não pode ser entendido através de uma análise separada de suas diferentes partes. Na administração, o holismo aparece como consequência e extensão dos conceitos da teoria sistêmica. Quanto ao indivíduo, a VH assume que há 3 corpos interagindo, com igual importância, no trabalhador: seu corpo físico (que deve ser treinado e orientado), seu corpo mental (que deve ser instruído e atualizado) e seu corpo espiritual ou emocional (que deve ser considerado e respeitado). O tratamento holístico do indivíduo na organização pressupõe que todos os corpos devam ser considerados para efeito do melhor desempenho do indivíduo na organização. A administração holística não é um modelo inovador de administração. Ela é fruto de uma mudança na forma de se encarar o mundo. Seus pressupostos vêm sendo difundidos e adotados em todas as áreas do conhecimento científico: na biologia, na medicina, nas engenharias, entre outras.
Ainda na década de 60, pesquisas conduzidas por Alfred Chandler demonstraram que algumas empresas sobreviveram à custa de contínuas mudanças e adaptações de seus objetivos e estratégias às novas realidades. Essas pesquisas apontaram para que a estrutura organizacional das empresas procura integrar e potencializar seus recursos financeiros, humanos e materiais para a estratégia do mercado e para fazer face às necessidades e mudanças impostas pelo meio ambiente. Assim, a estrutura das organizações não deve ser estável, fixa, única, universal, pois o mundo já não se comporta assim. Conhecida como Teoria Contingencial, essa teoria prega que não há modelos organizacionais, gerenciais, técnicas e processos de trabalho únicos e universais. Cada situação é única e deve ser tratada contingencialmente, separadamente, em função das suas características, seu ambiente externo e dos seus objetivos. Lawrence e Lorsch, seus maiores representantes, afirmaram que empresas com alto desempenho ajustavam sua estrutura às necessidades do ambiente. Alvin Toffler (1973), em seu livro O choque do futuro, contribuiu para as idéias de Lawrence e Lorsch, salientando que, sendo a sociedade dinâmica e mutável, as organizações, para poder acompanhar a turbulência ambiental, precisavam ser inovadoras e as estruturas organizacionais flexíveis e dinâmicas.
Mais recente abordagem (década de 80) refere-se às “organizações inteligentes” (Learning Organizations) e defende a ideia de que as empresas, assim como as pessoas, aprendem coisas novas permanentemente e, dessa forma, evitam a obsolescência e antecipam-se às mudanças. Esta abordagem, cujo grande representante foi Peter Senge, visa à evolução constante, através da filosofia da aceitação e discussão do erro como condição de aprendizagem. Não se trata de um novo modelo de gestão; apenas, a inserção de uma nova premissa: a aprendizagem pela experiência. Para isso, adotam um sistema de direção moderno, proporcionando aos empregados um ambiente que estimula a criatividade, a constante aceitação e discussão dos erros cometidos, promove oportunidades de crescimento e aprendizagem, gera desafios e competição inovadora. Esse tipo de organização permite novas idéias, estimula a geração de conhecimentos e a divulgação de informações, tão necessárias à administração contemporânea.
A partir da década de 80, o enfoque do planejamento estratégico ganhou amplitude, profundidade e complexidade, dando origem à Administração Estratégica. Estratégia pode ser definida como: “regras e diretrizes para decisão, que orientam o processo de desenvolvimento de uma organização” (Igor Ansoff). Esse modelo de administração tem como objetivo máximo o desenvolvimento dos valores da empresa, sua capacidade gerencial, suas responsabilidades como organismos inseridos na sociedade e seus sistemas administrativos que interligam o processo de tomada de decisão estratégica, tática e operacional, em todos os níveis hierárquicos. Sua premissa maior é de que o foco nos objetivos permite traçar ações que levem ao seu atingimento (estratégias). A AE é mais que um processo de análise de informações; ela procura capacitar as pessoas a pensar estrategicamente, mudando seu comportamento, sua visão do negócio, projetar o futuro, através do planejamento empresarial.
O Planejamento Estratégico é o processo de planejamento formalizado e de longo (relativo) alcance, empregado para se definir e atingir os objetivos e metas das organizações. Ele é de responsabilidade do nível estratégico da organização (geralmente a cúpula diretiva ou comitê da alta gerência), e tem o seu foco nos problemas globais da empresa, no monitoramento ambiental e na relação da empresa com o seu ambiente externo. Objetiva criar os princípios e nortear as atividades de planejamento dos demais níveis hierárquicos inferiores. O Planejamento Estratégico somente é atingido em empresas que praticam a administração estratégica. 
Já o Planejamento Empresarial não se resume ao PE; ele é o conjunto de atividades de planejamentoque se estendem a todos o níveis da empresa, a partir das políticas e princípios traçados no PE. A Administração Estratégica surge, então, como uma evolução das idéias iniciais do planejamento empresarial, buscando considerar a variabilidade de todos os elementos envolvidos no processo: a configuração interna da empresa, as condições ambientais e as relações que se estabelecem dentro da empresa e entre esta e o seu ambiente (econômico, social, político, etc).
A sociedade econômica pós-industrial - O final do século XX e o início do século XXI viram surgir uma nova proposta para a administração: a administração pela Gestão do Conhecimento. Este modelo vem, de certa forma e segundo alguns autores (CASTELLS, 1999), mudar os paradigmas da administração na sociedade industrial, na medida em que defende que a grande transformação ocorrida na transição século XIX para o século XX é a transformação da “cultura material” pelos mecanismos de um novo paradigma tecnológico, que se organiza em torno da tecnologia da informação. Deve-se esclarecer que, por tecnologia entende-se tanto os instrumentos quanto o uso de conhecimentos científicos necessários para especificar as formas de se fazerem as coisas de uma maneira “reproduzível”.
Visão do ser humano: como cada teoria via o indivíduo.
O indivíduo era visto na “Solidariedade mecânica” que é o princípio que preside a organização das sociedades ditas primitivas como as tribais, onde se observa realmente uma extraordinária homogenuidade econômica e cultural entre elas, famílias e os próprios indivíduos. O indivíduo não se pertence, ele é liberalmente uma coisa da qual a sociedade dispõe. Já na “Solidariedade orgânica” é a integração realizada a partir da diferenciação entre indivíduos e grupos no interior da sociedade.
Teoria do trabalhador
Demonstre e explique o conceito de trabalho e a visão da sociedade capitalista para Emile Durkhiem, Max Weber e Karl Marx.
Para o homem suprir suas necessidades materiais precisa trabalhar (trabalho alienado). As necessidades materiais devem ser asseguradas para que o ser humano possa realmente trabalhar.
Para Emile Durkhiem a divisão do trabalho é algo favorável porque ela propicia o advento da solidariedade entre as pessoas conforme os conceitos de solidariedade mecânica e orgânica contidos em sua teoria. A sociedade e as suas relações sociais formam a personalidade e a forma de agir dos indivíduos, ou seja, o indivíduo é formado de uma forma externa/sociedade, o indivíduo é um fantoche social dado que este depende apenas da influência social para formar seu caráter, seu jeito de pensar, tornando-se assim algo de previsível. Para “Max Weber” a divisão social do trabalho segue um arranjo de tal forma que sempre hajam classes dominantes e classes dominadas, essas classes estão em conflito entre si. Max entende que as instituições das sociedades são criadas e estabelecidas pelas classes dominantes, que se legitimam dessa formal. O indivíduo é transparente na sociedade, importante somente a que a Revolução Russa procurou demonstrar, ao subjugar os interesses dos indivíduos diante dos interesses da coletividade Max não se limitava apenas a análise científica mas se estendia a ação de modificação social, propõe que a classe subjugado (o proletariado) tomava a posição de destaque da sociedade. Seria fruto quando a divisão social do trabalho fosse modificada, não havendo a propriedade privada dos meios de produção. Esse arranjo burguês de divisão de trabalho o da propriedade privada seria o motivo da sobrevivência da classe trabalhadora de então. ‘‘Karl Marx” dizia que o trabalho é sempre uma atividade consciente e livre. Diferentemente dos animais que realizam uma atividade meramente instintiva, visando a manutenção de sua existência física garantida, ou seja,quando tem suas necessidades biológicas satisfeitas. Assim, por meio do trabalho, o ser humano objetifica (concretiza) sua consciência subjetiva. Para Marx, o trabalho humano não tem como objetivo a manutenção da vida física. O ser humano deve ter assegurada sua sobrevivência material para poder trabalhar livre e conscientemente.
Explique os conceitos de Anomia (Durkhiem), Racionalização (Weber) e Alienação (Marx), aplicados à categoria trabalho.
Anomia para Durkheim é um estado de falta de objetivos e perda de identidade, provocado pelas intensas transformações ocorrentes no mundo social moderno. A partir do surgimento do capitalismo, e da tomada da razão, como forma de explicar o mundo, há um brusco rompimento com valores tradicionais, fortemente ligados a concepção religiosa. A modernidade, com seus intensos processos de mudança, não fornece novos valores que preencham os anteriores demolidos, ocasionando uma espécie de vazio de significado no cotidiano de muitos indivíduos. Há um sentimento de se “estar a deriva” participando dos processos coletivos sociais, perda quase total da atuação consciente e da identidade. 
Emile Durkhiem em seu livro o Suicídio, Durkhiem emprega este termo para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma hormônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica ou anomicamente da sociedade moderna, exercem profunda influência sobre a vida dos indivíduos com comportamento suicida.
Racionalização para Weber é o processo da racionalização ocidental, orientando por uma crítica radical a qualquer noção evolucionista da história. Weber situa-se na tradição alemã do pensamento Kantiano e da Escola Histórica, que concebe um dualismo entre ciências naturais e sociais, negando o positivismo em sua forma tradicional, na analogia proposta entre os métodos de abordagem da sociedade e da realidade natural. Buscando construir um instrumento conceitual específico para a compreensão da sociedade. 
Weber investiga profundamente a trajetória do fundamento das ações humanas, das relações pessoais baseadas no tradicionalismo e no predomínio dos sentimentos ao princípio da calculabilidade e do racionalismo abstrato. Embora a racionalidade sempre tinha sido um traço de ação humana, for no ocidente capitalista que a calculabilidade passou a atuar como porém, ressaltar que embora o surgimento do capitalismo no ocidente esteja intrinsicamente relacionado a uma ética, fundamentada no ascelismo e na previsibilidade das alções, o histórico ou esquema de pensamento característico de um dado período na história da humanidade.
 Alienação para Marx é o fato de o trabalhador não se enxergar na mercadoria que ele mesmo produziu, ou seja, o trabalhador é separado do produto final de seu trabalho. O que mantém esse processo de alienação é primeiramente o fato de o capitalista possuir os meios de produção, a propriedade privada dos meios de produção, uns possuem e outros não. Como o trabalhador não possui seus próprios meios de produção, ele precisa vender a única propriedade que lhe pertence a força de trabalho, para assim poder sustentar a família. Dessa forma o trabalhador depende do capitalista para sobreviver, ele precisa que o capitalista compre a sua força de trabalho. No sistema capitalista, o trabalhador que produz a mercadoria não usufrui dela, quem faz isso é o capitalista, se apropria da produção social.
Demonstre como as teorias Marxistas, Weberianas e Positivistas interpretam o trabalho na atualidade.
A Teoria Marxista tem uma postura Marxicena Clássica, o ser humano não age apenas em função das necessidades imediatas nem se guia pelos instintos. É a partir do momento em que o homem começa a produzir para viver que ele produz também uma diferenciação entre os homens e os animais. O homem antecipa suas ações através da projeção em sua cabeça dos diversos caminhos possíveis para alcançar o seu objetivo, traduzindo em uma atividade propriamente humana de domínio da natureza: o trabalho. 
A dominação das forças naturais promove uma naturalização do homem e uma humanização da natureza, possibilitando ao homem criar as condições para sua existência material e seu modo de ser. O trabalho é, portanto, a única manifestaçãoda capacidade humana de criar. O trabalho é uma eterna necessidade natural da vida social humana, mediante o trabalho, tem lugar uma dupla transformação, ao passo que por meio dele o homem transforma a natureza, ao mesmo tempo transforma a sua própria natureza, o trabalho é a categoria central, na qual todas as outras determinações que compõem a estrutura necessária da realidade social humana já se apresentam naturalmente trabalho=transformação da realidade.
 A Teoria Weberiana diz que no final do século xx estamos a testemunhar imensas transformações, a queda do Muro de Berlim, na década de 1980, já antecipava mudanças que estaria por vir. O surgimento de liberalismo econômico e político, na Inglaterra e depois dos E.U.A. A última “onda” liberal recolocou o mercado e a estabilidade financeira acima da produção do trabalho e as seguridade social. Não são poucos os analistas e cientistas sociais que associam à “onda” a recente explosão do desemprego, pois postos de trabalho são simplesmente eliminados com a introdução de novas tecnologias e a reestruturação dos setores produtivos e organizacionais das empresas e a flexibilização das relações de trabalho. 
Assim o trabalho formal predominante no capitalismo industrial pode vir a ser apenas parte da história já na primeira metade do século XXI. Tais processos vêm ocorrendo em diversas esferas, não só nas áreas econômicas e política. O surgimento de computadores pessoais e da internet, vem mudando hábito os mais variados. O que antes parecia ser grande desafio, a obtenção de informações transformou-se em realidade, o desafio atual parece ser o de saber selecionar as informações necessárias sob o risco de não se ter o que fazer com elas, para obtê-las, basta ter acesso a rede mundial de computadores. 
As mudanças enfrentadas nas últimas duas décadas do século XX, já dão a dimensão dos desafios que os teóricos da mudança social estão a enfrentar. A própria sociologia surgiu em uma época de desarticulação social. Mas se não sabemos as respostas para as mudanças que estão a ocorrer, tanto no plano prático quanto no teórico, é relevante o debruçar sobre as teorias que procuraram dar conta das mudanças ocorridas nos dois últimos séculos, o conhecimento humano é cumulativo, embora nem sempre procuremos aprender com a história, sendo assim, o objetivo deste artigo é traçar, ainda que de forma sumária, um panorama das teorias de mudanças social, que tem predominado nas ciências sociais, sobretudo no século XX.
 Já na “Teoria Positivista” a consciência coletiva, que é essa visão de um todo social a complementação necessária e existente entre os humanos. Não existe indivíduo separado de uma noção coletiva e social, para se afirmar no mundo e sentir-se como um humano, ele precisa enxergar-se nos outros, ter contato com os que lhe são semelhantes. O conceito de indivíduo seria uma criação do modelo filosófico moderno, mas não se pode esquecer que foi criado pela própria sociedade, pelos seres que a formam. Isso comprova que a noção coletiva que seja, a organização social existia antes mesmo do conceito de indivíduo surgir.
Para determinar a função da divisão do trabalho, os indivíduos necessitam de relacionamentos sociais porque sozinhos, são incompletos. Não há humano que baste a si mesmo, sendo completo, ele cumpre uma determinada função na sociedade, mas necessita de outros humanos para complementar as funções que não exerce.
Dai a divisão do trabalho por ele analisada, a complementação de deveres sociais interliga e aproxima os indivíduos, faz com que constituam entre si relações de solidariedade bem como uma coesão social. Cada ser conhece seu papel e procura desempenhá-lo da melhor forma, para que depois possam compartilhar seus esforços, solidarizá-los. E isso se estende não só no campo do trabalho, mas para todas as esferas da vida social. Como diz no método, ‘‘os indivíduos são ligados uns aos outros, em vez de se desenvolverem separadamente, eles ajustam seus esforços, são solidários, por meio de uma solidariedade que não age somente nos curtos períodos em que trocam serviços, mas que se estende muito além”.
Faça uma busca sobre a concepção de homem inaugurada na idade moderna.
 Para a concepção clássica, a essência do homem define-se como razão e o centro do pensamento antigo é o cosmo que revela beleza e harmonia na obediência que deuses e homens devem a lei suprema, pois a razão se exerce de alto para baixo, dos deuses para os homens, é a concepção que tem origem em Platão e estende-se até a Idade Moderna.
 A concepção passa a ser teocêntrica e a fonte de explicação para tudo, para o conhecimento, situa fora do homem, não mais nas leis cósmicas como na Grécia, mas num Deus criador do qual o homem é dependente. Mesmo nas transformações ocorridas nas concepções de homem que se referem a diferentes períodos históricos, são as concepções da Modernidade que interessam para o entendimento dos fundamentos antropológicos da Psicologia Clínica. 
Não se pode, portanto, navegar pela Modernidade sem iniciar o percurso pelo Renascimento. Pode-se falar de uma concepção humanista de homem. A partir do Renascimento, surge um novo homem, marcado pelo individualismo, que lhe tuteia a possibilidade de ser o centro dos valores e o conhecimento, o individualismo, portanto, como pressuposto maior da Modernidade assegura ao homem a ideia e a crença de que ele é o dono do mundo e pode através do conhecimento, ser o senhor do objeto e controlar e dominar a natureza.
. A concepção de homem na Modernidade carrega marcas das concepções anteriores, por ter sido período de rupturas, porque via um par de ideias confusas e contraditoriais. De fato a Idade Moderna rompe como síntese anterior clássico-cristã, multiplicando-se em numerosas concepções de homens. O homem da Modernidade defronta-se com um mundo no qual não se sente plenamente em casa, que vive num planeta como outro qualquer no meio de universo, e de onde lhe surgem fenômenos estranhos. É próprio da Modernidade que o homem se descubra, não apenas de direito de todas as coisas, mas que também se reconheça como fonte primordial de seus próprios erros.
Apresente os níveis de linguagem e uso das diversas situações de comunicação e como elas interferem no trabalho do administrador ou gestor.
Existem dois tipos de língua: falada e escrita.
Língua culta é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece a gramática da língua-padrão. É mais restrita pois representa privilégio e conquista cultural de um número de falantes.
Língua coloquial é a língua espontânea, representada pelas formas de linguagem usadas na conservação diária, em situação de informalidade e descontração. Língua vulgar é própria das pessoas sem instrução, infringe as convenções gramaticais. Língua regional está diretamente ligada as regiões geográficas. Tem um patrimônio vocabular próprio, típico de cada região. 
Língua grupal é aquela própria de grupos fechados, pode ser de natureza social, ou etária, etc. 
Língua padrão é aquela que obedece a todos os parâmetros gramaticais. Língua literária é um instrumento usado pelos escritores. Cometem infrações gramaticais diferentes de erros cometidos por leigos.
 A língua escrita é menos econômica, mais precisa, o emissor faz referências mais precisas à situação.
 Há alguns recursos de expressividade na escrita, representação aproximada da forma como algo é pronunciado, emprego do estilo direto, uso de indicações suplementares, para marcar os interlocutores, por exemplo: disse ele, disse ela, respondeu ele, exclamou ela..., explicitação (ou descrição) dos acentos de intensidades, das pausas, das mímicas, dos gestos.
PESQUISA
Entrevista 1
GESTOR: Alfeu Ramos dos Santos
A quanto tempo é gestor da empresa?
Há 20 anos.
Você é graduado em administração. Se não, possui outra graduação? Qual?
R – Sim. Sou graduado em Ciências Contábeis.
No seu ponto de vista quais as habilidadessão importantes hoje para um gestor?
R – Todas, mas se destacando a Habilidade técnica e humana, uma complementando a outra.
Estas habilidades se alteraram desde que começou a trabalhar?
R - Sim. Houve muita mudança tanto na execução do trabalho técnico quanto no tratamento dispensado aos trabalhadores. Hoje o trabalhador participa da gestão.
Em sua opinião por que as pessoas trabalham?
R – Primeiro para garantir seu sustento e da sua família e segundo por ser uma necessidade física e psíquica.
O que, pra você, motivam as pessoas no trabalho?
R – A maior motivação é com certeza a remuneração, depois o clima de amizade dentro da empresa.
Qual a sua percepção sobre as mudanças na administração desde que começou a trabalhar?
R - No início era complicado manter bons funcionários. Eles trocavam muito de emprego. Hoje, com o aumento da clientela há uma maior perspectiva de crescimento empresarial sem mencionar na criação de metas para serem alcançadas.
Como essas mudanças refletiram para os trabalhadores?
R - Melhoria no salário e Plano de Saúde e Odontológico.
Você muda o modo de falar (de maneira formal ou informal) conforme a pessoas e a situação dentro da empresa?
R – Sim. A depender de quem está dentro da empresa, o modo de falar muda, porque nessa empresa o tratamento mais utilizado é o informal.
Entrevista 2
TRABALHADOR: Cristiana Jesus Santos
EMPRESA: Contasplan Contabilidade
Como o gestor da empresa conversa com você. Com linguagem técnica, popular ou formal?
R – Depende da situação e de quem esteja na empresa. 
R - O normal é linguagem informal.
Quais foram as mudanças nas condições de trabalho desde que começou a trabalhar?
R - Recebemos vale transporte que antes não recebíamos, o plano de saúde e odontológico.
Como essas condições de trabalho refletiram na sua vida?
R - Me deixou mais satisfeita em trabalhar, por que era muito ruim pagar para trabalhar.
Por que as pessoas trabalham?
R - Eu trabalho por que preciso ter dinheiro para pagar minhas contas. E me sinto útil fazendo o que gosto.
O que te motiva a realizar seu trabalho?
R - Muitas coisas. O salário, os benefícios, os colegas, o patrão.
Em sua opinião, pra ser um bom chefe, quais as habilidades as pessoa deve ter?
R - Deve saber falar ao chamar a atenção por algum erro, e elogiar quando o trabalho estiver bem feito.
Que habilidades são necessárias para manter um bom relacionamento com as pessoas que trabalham com você.   
R- Honestidade e Responsabilidade
O gestor entrevistado demonstrou conhecimento acerca das mudanças ocorridas nas habilidades do administrador. Mudanças estas que, segundo o trabalhador entrevistado, foram grandes desde quando foi admitido na empresa, até os dias atuais. Tendo o trabalhador demonstrado satisfação com as mudanças que ocorreram.
Ficou claro que o gestor norteia suas ações através da teoria sociológica de Durkheim, onde ver o que na sociedade cada indivíduo deve exercer uma função específica, seguindo direitos e deveres, em busca da solidariedade social ao tempo em que busca sua realização pessoal.
A reflexão que podemos fazer a partir da pesquisa realizada e considerando a atividade exercida pelo gestor entrevistado, é que o mesmo busca para si e para sua equipe, a aquisição do conhecimento, constrói novas atitudes para tornar viável o desenvolvimento das habilidades dos seus liderados, de forma a desenvolver o pensamento crítico, ao tempo em que administra as diversidades. 
CONCLUSÃO
Diversas foram as mudanças ocorridas nos modelos de gestão ao longo do tempo. As tendências mostram que elas continuarão ocorrendo e em velocidade cada vez maior. Dessa forma, e importante que o gestor esteja em contínuo aprendizado para conseguir se manter no mercado de trabalho.
A extensa pesquisa realizada para elaboração do trabalho apresentado foi fundamental no aprendizado da administração como um todo, fator altamente relevante para o futuro exercício da função a que se propõe o graduando.
7 REFERÊNCIAS
KOETZ, Luciane de Paula Soutello.   Teorias da administração I: curso de graduação em Administração - bacharelado 1.   São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. 165p.
SILVA, Ana Maria Augusta.   Sociologia: curso de graduação em Administração - bacharelado 1.   São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 182p.
STRECKER, Heidi.   Comunicação e linguagem: curso de graduação em Administração - bacharelado 1.   São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 181p.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO
NOME DO ALUNO
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Eunápolis/BA
2013
NOME DO ALUNO
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Trabalho apresentado às disciplinas de Teorias da Administração I, Comunicação e Linguagem, Sociologia e Filosofia da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Prof. Fabiano Galão, Elisa Nantes, Wilson Sanches e Márcia Bastos.
Eunápolis/BA
2013

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