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Infecção em Cirurgia
quinta-feira, 15 de março de 2018
16:40
 
Quantidade/virulência superam os mecanismos de defesa
 
Fatores bacterianos
Tipo e quantidade de bactérias
Produção de toxinas 
Superfície (gram -)
Exotoxinas (clostridium/Estreptococos)
Capacidade de resistir a fagocitose (klebsiella/strepto)
Incisoes limpas/traumáticas - tecido necrótico ou traumatizado
Abertura de uma víscera
Mais de 105 bactérias = infecção - ultraássa a capacidade do sistemaimune
 
Fatores locais da incisão - causas mais importantes para infecção
Inibição dos mecanismos de defesa
Mais importante causa de infecção
Corpos estranhos
Falha na aproximação dos tecidos
Estrangulamento dos tecidos
Tecido morto - nunca fechar ferida. Se há dúvida --> desbridar
Hematoma/seroma - sistema de defesa não chega aqui - não tem vascularização, não adianta ATB --> drenar
Técnica cirugica adequada
 
Fatores do paciente
Extremos de idade 
Diminuição do fluxo sanguíneo para ferida - DPOC, IAPC, DM
Diminuição da pressão tecidual do O2 - impede transporte de O2, exemplo: uremia, DCV, DPOC
Depressão da reatividade vascular - uremia - vaso não responde direito nem a vascularização, nem vasoconstrição
Ca, trauma (ativação do complemento/anergia)
 
A maior fonte de infecção é a endógena (pcte)
 
Prevenção de infecção
Evitar é mais pratico que tratar
Adesão aos cuidados dos ferimentos - incisão, profilaxia com atb, qual é a flora do local
Conhecimento relativo à patogenia
Vigilância da equipe cirurgica 
 
<1% de infecção é considerado cirurgia limpa 
30% das apendicectomias fazem infecção mesmo com ATB, 70% cicatriza com ATB
 
Prevenção de contaminação bacteriana
Via aérea (sala de operação)
Contato exógeno/endógena
Contaminação endógena = maior numero de infecções
Luz ultravioleta/fluxo de ventilação laminar
Pressão positiva
Limitação da atividade e conservação
Técnicas de esterilização 
Nas cirurgias limpas, o contato endógeno é o principal vilão 
 
Cirurgia de colon > 3h --> dobra qntdade de infecção --> 20%; até 3h --> 10% infecta
Quanto maior o tempo de cirurgia, maior a taxa de infecção
 
Preparação pré-operatória
Banho com sabao anti-séptico
Eliminação de infecções cutaneas e distantes do sitio cirurgico
Retirada de pelos
Preparação da pele
Degermação/antisepsia - com sabonete com iodo e clorexidina (efeito mais duradouro, fica uma película (miocrofilme)
Campo antimicrobiano para a incisão 
 
A equipe e disciplina
Roupas, gorros e mascaras
Limpezas das maos e antebraços (clorexidina/iodo)
Técnica de calçar luvas
Aventais 
Trocar as luvas mais ou menos em 1 a 2 horas de cirurgia 
 
Contaminação endógena
Transecção dos tratos gastrintestinal, respiratório e geniturinário
Contaminação em graus variados
Isolamento da área cirurgica
Conjunto diferente de instrumentos
Retirada dos materiais utilizados de campo cirurgico
Troca de aventais e luvas 
 
Importancia da técnica cirurgica
Cuidado com tecidos
Remoção dos tecidos desvitalizados e corpos estranhos
Escolha dos tipos de fios e próteses
Presença de hematomas/seromas/espaço morto
Escolha do sistema de drenagem - openhouse (é laminar, drena por continuidade e não por pressão negativa. Nunca usar em cirugias limpas, mais para área contaminada), a vácuo (isolar cavidade do meio externo)
Tipo de fechamento
 
Potencialmente contaminada - víscera oca previamente preparada
Contaminada - colon não preparado com fezes
Infectada - com presença deinflamação
 
Fatores sistemicos
Resistencia ao hospedeiro natural 
Resistencia do hospedeiro anormal
Leucemia, dm, uremia, prematuridade, trauma, ca avançado 
Idade, obesidade, desnutrição, imunodeficiencia 
 
Considerações sociais 
Retorno para os cirurgioes - redução de 50% da incidencia
Observador imparcial - secreção purulenta
Determinação da taxa de infecção com 30 dias de PO
Maior carga cirurgica - cirurgias ambulatoriais
Todos os casos de infecção devem ser discutidas e avaliadas 
Evitavel ou inevitável 
Infecção cirurgica é até 30d no P.O.
Imunoterapia (Vacina) - ativa x passiva
Casos específicos - tétano e raiva
 
Quimioprofilaxia (ATB no pré operatório) 
Nunca fazer para cirurgia limpa, a não ser que tenha prótese, pq é potencialmente contaminada. 
Potencialmente contaminada e contaminada sempre dar ATB 
Aminoglicosídeos - só EV, pq não absove VO --> neomicina para G- um dia antes da cirurgia
Cefazolina - cefa de primeira geração para G+ (hérnias). É feita na indução da anestesia, para o pico de concentração ser na hora da cirurgia
 
Antibioticoprofilaxia
Introdução
Controverso (princípios básicos envolvidos)
Eficácia depende da compreensao desses princípios
Doses terapeuticas - prevenção de infecção
Bactérias sensíveis aos agentes administrados
Administração:
Possivel benefício e reações adversas
Uso indiscriminado deve ser desencorajado 
Uso inadequado pode mascarar sintomas de infecção 
Antibiótico profilático tem que ser feito na indução anestésica e corre durante toda a cirurgia. Não é um dia antes e nem depois 
Indicações: procedimentos gastroduodenais, vias biliares, procedimentos no intestino delgado e grosso, procedimentos cardíacos (tempo cirurgico é maior), procedimentos vasculares mmii e aorta abdominal,amputação de membros (area cruenta é muito grande), cirurgia ginecológica e obstétrica, craniotomia (ATB é adm no liquor, pq não tem circulação)
Adm
Primeria dose - indução anestésica ev
Doses repetidas com intervalos de 1-2 meia vidas
Quase nunca por mais de 12 horas, exceto cólon (é mantido até 24-48 horas)

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