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Precipitação hidrologia

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Universidade Veiga de Almeida
Hidrologia.
Precipitação
Prof. Luiz Teixeira
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CHUVAS
Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. 
Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho e geada. Sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na superfície terrestre.
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Elementos necessários à precipitação.
umidade atmosférica: devido à evapotranspiração;
mecanismo de resfriamento do ar : (ascensão do ar úmido): quanto mais frio o ar, menor sua capacidade de suportar água em forma de vapor, o que culmina com a sua condensação. Pode-se dizer que o ar se resfria na razão de 1° C por 100 m, até atingir a condição de saturação;
- presença de núcleos higroscópicos;
mecanismo de crescimento das gotas:
 1) coalescência: processo de crescimento devido ao choque de gotas pequenas originando outra maior;
- 2) difusão de vapor: condensação do vapor d’água sobre a superfície de uma gota pequena.
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Para que ocorra o resfriamento do ar úmido, há necessidade de sua ascensão, que pode ser devida aos seguintes fatores: 
ação frontal de massas de ar; 
convecção térmica; 
e relevo.
A maneira com que o ar úmido ascende caracteriza o tipo de precipitação.
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Chuvas
Existem três principais tipos de chuvas, que estão relacionados com fatores que a originaram. 
As chuvas podem ser: 
Orográficas, 
Ciclônicas ou frontais
Convectivas.
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Orográficas 
É originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens. 
Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração. 
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Ciclonicas
Estão associadas com o movimento de massas de ar de regiões de alta pressão para regiões de baixa pressão. Essas diferenças de pressões são causadas por aquecimento desigual da superfície terrestre.
São caracterizadas por serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área. 
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Ciclônicas
Podem ser classificadas como:
Frontal 
não frontal.
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Frontais
Tipo mais comum, resulta da ascensão do ar quente sobre o ar frio na zona de contato entre duas massas de ar de características diferentes. 
Se a massa de ar se move de tal forma que o ar frio é substituído por ar mais quente, a frente é conhecida como frente quente, e se por outro lado, o ar quente é substituído por ar frio, a frente é fria. 
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Frontais
A intensidade dos fenômenos (chuvas, ventos, raios), depende da intensidade dos elementos envolvidos (velocidade dos deslocamentos, umidade e temperatura das massas de ar).
Frentes frias ocorrem comumente a cada 6 a 8 dias, e poderão ou não provocar chuva.
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Não frontal
É resultado de uma baixa barométrica, neste caso o ar é elevado em conseqüência de uma convergência horizontal em áreas de baixa pressão.
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Convectivas
São típicas das regiões tropicais. O aquecimento desigual da superfície terrestre provoca o aparecimento de camadas de ar com densidades diferentes, o que gera uma estratificação térmica da atmosfera em equilíbrio instável. 
Se esse equilíbrio, por qualquer motivo (vento, superaquecimento), for quebrado, provoca uma ascensão brusca e violenta do ar menos denso, capaz de atingir grandes altitudes.
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Convectivas
típica chuva de verão, com grande intensidade e curta duração (é menos comum no inverno). 
Pode produzir ventos locais e muitos raios.  Ocorre pela formação de "corredores" verticais de ar, provocados pela elevação de massas de ar quente. 
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Convectivas 
quando o sol aquece a terra, formam-se células convectivas. Estas células são imensas massas de ar aquecido na superfície da terra, que iniciam uma subida em algum local. 
Esta subida tende a puxar para cima mais ar aquecido da superfície da terra. O ar aquecido que está subindo empurra para cima e para os lados o ar que está acima dele.  
Acelera-se o processo como numa ampla e gigantesca chaminé.
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Convectivas 
Por isto, estas nuvens tem um formato típico de cogumelo. São muito grandes, podendo ter dezenas de quilômetros de diâmetro, e vários quilômetros de altura. 
 Podem ocorrer isoladas (com céu azul em volta), o que é facilmente observado por pessoa que não esteja sob a imensa nuvem. Quando o processo produz nuvens muito altas e de grande energia cinética, criam ambiente ideal para formação de granizo.
Apresentam grande atividade elétrica interna, com infinidades de raios e violentos ventos verticais e turbulências diversas. 
São um enorme perigo para aeronaves. 
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